The Avett Brothers | The Carpenter

 

The Avett Brothers, The Carpenter

Universal Republic / 11 de setembro de 2012 / Folk, Rock, Pop
The Avett Brothers - The Carpenter

Faixas:
1. The Once and Future Carpenter
2. Live And Die
3. Winter in My Heart
4. Pretty Girl from Michigan
5. I Never Knew You
6. February Seven
7. Through My Prayers
8. Down With the Shine
9. A Father’s First Spring
10. Geraldine
11. Paul Newman vs. The Demons
12. Life

 

4,0/5

“É como se jovens Beatles, nascidos na Carolina do Norte, formassem uma banda de Folk Rock inspirados pela genialidade de Bob Dylan e com a energia dos Ramones.”

É pra quem gosta de:

Bob Dylan – Mumford And Sons – The Beatles

Tem que ouvir:

Live and Die – Pretty Girl From Michigan – Down With the Shine

Pode pular:

Through My Prayers – Geraldine

 

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Green Day | ¡Uno!

 

Green Day | ¡Uno!

Warner / 25 de setembro de 2012 / Punk, Rock
Green Day - ¡Uno! (2012)

Faixas do álbum:
1. Nuclear Family
2. Stay The Night 
3. Carpe Diem
4. Let Yourself Go
5. Kill The Dj
6. Fell for you
7. Loss Of Control
8. Troublemaker
9. Angel Blue
10. Sweet 16
11. Rusty James
12. Oh Love

3,0/5

“O Green Day deixou de lado a ideia de repetir um American Idiot e voltou às origens. ¡Uno! tem a cara da adolescência dos anos 90.”

É pra quem gosta de:

Blink 182 – Fall Out Boy – Offspring

Tem que ouvir:

Kill The Dj – Troublemaker – Oh Love

Pode pular:

Carpe Diem – Fell For You – Sweet 16

 

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Esse é o país que vai sediar a Copa, Pt.2

 
Para quem não viu, semana passada tivemos a primeira parte do casting para a Copa do Mundo de 2014. A brincadeira surgiu da questão: quem seriam os artistas nacionais a tocar em uma cerimônia de encerramento?

Diferente do trio #1, que foi escolhido a partir dos critérios popularidade, estilo e conveniência, o de hoje deixa de lado a popularidade e dá lugar a um trio um menos arrasa-quarteirão e menos “tira o pé do chão”, mas que não deve nada ao anterior. Vamos ao trio de hoje.

Trio #2: Custo-benefício

>> Seu Jorge
>> Maria Rita
>> Marcelo D2

O ator, compositor e cantor Jorge Mário da Silva é um dos artistas mais bem quistos no país. Desde quando fazia parte do Farofa Carioca até o excelente Músicas para churrasco vol.1 (2011), Seu Jorge colecionou prêmios e fãs. O fato de ser ter participado de diferentes tipos projetos – de Cidade de Deus até o Seu Jorge & Aumaz (2010) – e de ter representado o Brasil na cerimônia das Olimpíadas de Londres faz dele um tiro certo para um evento desse porte. Fora do país, Seu Jorge tem uma vasta bagagem: gravou seu segundo disco CRU (2003) com o produtor francês Jerome Pigeon, teve hollyoodianos como Bill Murray e Willen Dafoe participando do clipe de “Tive Razão” gravado em Roma. Também tocou ao vivo em vários programas de TV, como o Jools Holland (BBC).

Já a colecionadora de Grammys Latinos Maria Rita seria também uma ótima aposta. Apesar de ter passado praticamente 4 anos longe dos estúdios, voltou ano passado com o Elo (2011), onde canta composições de Caetano Veloso a Marcelo Camelo. Em todos os seus discos, a intérprete mostra que entende também de samba, o que deixa um caminho livre para uma versão de Cartola ou Adoniram Barbosa. Até o mais hipster ou fã de Latino ficaria sem graça ao reclamar.

Para fechar o trio, Marcelo D2. Não o Marcelo D2 do Planet Hemp, de Legalize Já, Mantenha o respeito e Raprockandrollpsicodeliahardcoreragga. Mas sim o Marcelo D2 de A procura da batida perfeita, Maldição do samba e de Qual é? Esse MD2 que “traiu o movimento”, misturou Hip Hop com Samba como nunca ninguém havia feito, e de quebra mostra a famosa “mistura” que todo mundo quer ver. Poderia rolar até uma participação do B. Negão e do Will.I.Am.

Em breve, ou não, um novo trio.

 

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A maioridade de “Nevermind”

 
É muito irônico que um dos discos mais importantes da história se chame “Não Importa“. Pois hoje o álbum “Nevermind“, maior sucesso do Nirvana, completa 21 anos de lançamento. E chega à maioridade sendo considerado como um clássico absoluto, divisor de águas. O disco que levou a música alternativa e independente pra televisão. Que fez jovens roqueiros mulambentos, os esquisitões da escola, de repente se tornarem os mais descolados. Que fez camisa xadrez e jeans rasgado virarem moda. Que beleza, minha gente!

Chegar aos 21 anos significa que você pode beber legalmente em qualquer país do mundo, entrar em todos os cassinos e clubes noturnos que existem. Significa que você pode festejar bebendo seus bons drink nos EUA sem ninguém te encher o saco. Significa virar adulto de vez. E, para um disco, chegar aos 21 anos e ainda se manter atual, original, interessante e atraente para os jovens de duas gerações depois não é pouca coisa. Por isso é tão irônico que “o” Nevermind se chame justamente “nevermind”. Assim como é irônico que o maior sucesso de Kurt Cobain e cia. tenha significado ao mesmo tempo o auge e a decadência do Nirvana e de seu líder – e que os mais chatonildos de plantão reclamem pro resto da vida que a música alternativa jamais deveria ser apreciada pelas massas. Fato é que, depois daquele fatídico dia 24 de setembro de 1991, o Nirvana e o rock nunca mais seriam os mesmos (assim como as rádios, a moda, a juventude e a MTV).

Apesar de o som do Nirvana não ter rendido boas expectativas comerciais, “Nevermind” ganhou disco de diamante nos EUA, vendendo mais de 11 milhões e meio de cópias só em seu país de origem. No mundo todo, foram mais de 30 milhões. Aparece em um monte de listas dos melhores discos de todos os tempos, incluindo o ranking da revista Rolling Stone e o Rock’n’Roll Hall of Fame. A música mais famosa do Nirvana, “Smells Like Teen Spirit“, foi o primeiro single desse disco e estourou bonito no mundo todo, principalmente no começinho de 1992. O sucesso foi tanto que essa canção desbancou ninguém menos que Michael Jackson (que na época estava no auge) do primeiro lugar no ranking da Billboard.

[pullquote_right]Depois daquele fatídico dia 24 de setembro de 1991, o Nirvana e o rock nunca mais seriam os mesmos (assim como as rádios, a moda, a juventude e a MTV).[/pullquote_right]

Isso sim foi um tremendo tapa na cara da sociedade, já que nem a própria gravadora do Nirvana acreditava no potencial da coisa. A Geffen Records achava que, se tudo desse muito certo, o máximo que Nevermind ia conseguir vender seriam umas 250 mil cópias, assim como o sexto disco do Sonic Youth, “Goo”, que eles tinham lançado em 1990 (e que tem a pérola “Kool Thing”). Aliás, foi por causa da Kim Gordon, baixista, vocalista e musa do Sonic Youth, que o Nirvana assinou com essa gravadora. E o “Goo” foi o primeiro disco do Sonic Youth lançado por uma grande gravadora, depois de cinco álbuns mais independentes ou de pequenos selos.

“Nevermind” ainda tem muitos outros hits, como “Come As You Are”, que até o Caetano Veloso regravou, “Lithium” e “In Bloom” – sem contar as músicas que marcaram o rock e o estilo grunge como verdadeiros clássicos, do tipo que todo moleque espinhento de 14 anos aprende nas aulinhas de violão e guitarra até hoje: “Drain You”, “Territorial Pissings”, “Polly”…e já foi quase o disco inteiro! Olha só:

Contracapa do Nevermind e setlist do álbum. Além das 12 faixas listadas, algumas cópias ainda
contavam com a faixa escondida “Endless Nameless” no fim do disco

Essa pérola foi gravada em Los Angeles, no Sound City Studios; e produzida pelo mito Butch Vig, o cara que inventou a banda Garbage, da qual era baterista; além de ter muita culpa no cartório pela qualidade e sucesso do Nevermind, além de ter produzido outros discos excelentes de outras bandas muito boas, como Subways, Smashing Pumpkins, L7, Sonic Youth, Helmet, Green Day, Muse e Foo Fighters (ele que produziu o último disco deles, “Wasting Light”, que trouxe a banda de volta pro sucesso – e é a melhor coisa que a banda fez em anos).

Spencer com dez anos, recriando a capa pela primeira vez

Até a capa do Nevermind foi um sucesso e uma ironia. O bebê mergulhando na piscina atrás de um anzol com uma nota de um dólar como isca criticava a sociedade consumista que, logo depois, foi responsável pelo sucesso do Nirvana no mundo todo – e por ter deixado Kurt Cobain, Krist Novoselic e Dave Grohl milionários e famosos da noite pro dia. Na época, Dave Grohl ainda era novo na banda e só tinha 22 anos! Imagina o que foi para eles três virarem celebridades ricas em tão pouco tempo. O bebê da capa, aliás, é o Spencer Elden. Na época da capa, ele tinha 4 meses e sua família fez a foto de graça. Pelo menos, alguns anos depois, o próprio Kurt Cobain presenteou o garoto com um dos discos de platina conquistados pelo Nevermind. Hoje, o Spencer tem curiosamente 21 anos – assim como o disco – e deve se sentir um pouco constrangido por mais de 30 milhões de pessoas terem uma foto sua pelado e terem visto as suas “partes”. Em 2001 e em 2008 ele refez a pose da foto clássica da capa, mas usando um calção de banho.

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Rival Sons | Head Down

 
Estreando hoje, o NTR vai fazer toda semana uma mini-análise de álbuns novos e velhos, bons e ruins, bonitos e feios, para você que é apressadinho. Em 3 minutos, você já conhece um disco novo e, mesmo sem ouví-lo por inteiro, pode sair por aí com uma super frase de efeito.

Começamos com um ROCKÃO BOM, mêu! \m/

Rival Sons, Head Down

Earache Records / 17 de setembro de 2012 / Rock, Blues
Rival Sons - Head Down (2012)

Faixas:
1. Keep On Swinging
2. Wild Animal
3. You Want To
4. Until The Sun Comes
5. Run From Revelation
6. Jordan
7. All The War
8. The Heist
9. Three Fingers
10. Nava
11. Manifest Destiny (Pt. 1)
12. Manifest Destiny (Pt. 2)
13. True

4,5/5

“O Rival Sons joga pela janela o estigma de ser uma cópia de Led Zeppelin e estabelece um novo marco zero para o rock. Nossa geração já tem do que se orgulhar.”

É pra quem gosta de:

Led Zeppelin – The Doors – Jack White

Tem que ouvir:

Keep On Swinging – Run From Revelation – Manifest Destiny (Pt. 1)

Pode pular:

Until The Sun Comes – The Heist

 

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Esse é o país que vai sediar a Copa, Pt. 1

 
Bem, amigos, como já é sabido, o Brasil é o próximo país a sediar os maiores eventos esportivos do planeta: a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Além das centenas de profissionais que atuam dentro e fora dos campos, quadras e ginásios, milhares de pessoas trabalham para que a abertura e o encerramento desses eventos sejam um verdadeiro espetáculo.

Além dos dançarinos, alegorias, fogos e papel picado, temos as esperadas apresentações musicais. Mais recentemente tivemos a oportunidade de assistir Rihanna, Jay Z e Coldplay no encerramento dos Jogos Paraolímpicos, um p*ta show.

Nessa onda dos shows de encerramento, surgiu uma dúvida: quem seriam os possíveis artistas nacionais a tocar em uma cerimônia de encerramento da Copa do Mundo de 14? Pegando o gancho dos Jogos Paraolímpicos, resolvemos dividir os artistas em trios, e a cada semana iremos apresentar um deles a vocês. Quem sabe alguns dos trios não acaba mesmo participando da cerimônia. 🙂

E para começar vamos com o trio mais óbvio:

Trio #1: O óbvio

>> Michel Teló
>> Ivete Sangalo
>> Gilberto Gil

Para compor um trio óbvio, pensei em 3 critérios que seriam indispensáveis: popularidade (1), o que dá vantagem para artistas conhecidos internacionalmente. Estilo (2), que dá vantagem a ritmos mais característicos, leia-se “estereotipados”. E, por último, a conveniência (3), que tira do páreo artistas que gostam de letras mais politizadas, que tenham algum tom de protesto e que não falem sobre as maravilhas do país.

Nos 3 critérios, Teló, Ivete e Gil levam vantagem sobre outros artistas. Provavelmente você não morre de amores por qualquer um dos 3, mas vamos às explicações: Michel Teló simplesmente tem uma das músicas mais executadas dentro e fora do país. Mesmo se ele parar de tocar hoje, o mundo ainda vai cantar e dançar “Ai se eu pego” em 2014.

Ivete é uma unanimidade para o público e entre os próprios músicos; e há muito tempo não se pode dizer que ela simplesmente canta axé. Basta assistir qualquer vídeo do seu Live at Madison Square Garden, que contou com participações como Juanes e Nelly Furtado.

Gilberto Gil, uma unanimidade assim como Ivete, tem o extra de ser uma figura pública que vai além da música. Ícone do tropicalismo, ex-ministro da Cultura e pai da Preta Gil (!). Provavelmente um dos ápices do show seriam “Aquele abraço” e “Vamos Fugir”.

Discorda? Então comente e nos deixe sugestões para os próximos trios.

 

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