Cool Covers: Kátia Pereira, a gatinha carioca

Imagine se a Katy Perry tivesse nascido no Brasil. Ela ia se chamar Kátia Pereira. E se fosse do Rio de Janeiro moraria na Barra da Tijuca, viajaria para o exterior nas férias e seria a musa de Maximiliano Lewis, o Max, menino de 12 anos que ficou famoso e até apareceu no Fantástico depois de gravar covers de sucessos da cantora americana.

Agora Max é o novo Menino do Rio (também apontado como o novo Nissim Ourfali) e Katy Perry é a nova garota de Ipanema – ops, quer dizer, da Barra. O primeiro hit de Max foi “Carioca Girls”, uma paródia de “California Girls”. Aceita:

 “Eu já fui pra Londres. Eu te falo,
rapaz, são brancas demais!”

“Eu já fui pra Disney. Mas praia
não tem, são gordinhas também.”

 

f1ba7557c5e6439e95131a16227063cd (1)Com um sotaque puxadíssimo, Max exalta a beleza das garotas e da natureza cariocas, da praia, do sol, do biquíni – e mostra a superioridade das tchutchucas do Leblon e da Barra da Tijuca frente às londrinas e frequentadoras da Disneylândia. Tudo isso usando como pano de fundo paisagens luxuosas do Rio, uma generosa franja à la Justin Bieber (as mina da 5ª série piram) e roupas de marca. Sensacional!

O vídeo foi publicado em junho. Na entrevista para o Fantástico, o menino contou que o cover era originalmente um projeto para a escola, cuja tarefa consistia em criar versões de músicas, inventando as letras. A ideia de expor o resultado no Youtube teria sido incentivada pelo pai, Quentin (cara, de onde vêm os nomes dessa família? Eles são gringos?!).

Mas o melhor de tudo é que agora Max tem um novo hit, cover de Hot’n’Cold:

O cover de “Hot and Cold” é puxado no auto tune e tem Max de topete em um vídeo mais produzido, com uma modelo contratada (que o pessoal comentarista do Youtube insiste em dizer que é a irmã do cara quebrando um galho).

O menino continua cantando em paisagens bonitas do Rio, mas também passeia com a namoradinha (que parece ser pelo menos uns 5 anos mais velha do que ele) e até aparece no carro com a mãe dirigindo e a menina  no banco de trás.

Dessa vez, ao invés de falar da beleza da garota, o pobre Max canta sobre as dores de um pé na bunda. Mas aprende a lição: “Eu mergulhei lá no mar sem chorar. E eu vi lá no céu que o amor é cruel”.

Nasce uma “web celebridade”. Só não ganha do Lídio Mateus. Ainda.