Nesta seção vamos disponibilizar wallpapers bacanudos de clássicos do cinema revisitados por clássicos da música. Sempre uma bela sacada (ou não). Veja o que preparamos, baixe, use e, se tiver uma bela ideia, não deixe de enviar nos comentários!
Nesta seção vamos disponibilizar wallpapers bacanudos de clássicos do cinema revisitados por clássicos da música. Sempre uma bela sacada (ou não). Veja o que preparamos, baixe, use e, se tiver uma bela ideia, não deixe de enviar nos comentários!
A música “Feeling Good” foi escrita para um musical de 1965 e gravada no mesmo ano pela jazzista e cantora Nina Simone (sensacional, diga-se de passagem).
É esta versão que você ouve aqui, ó:
Em 2001 a música foi gravada pela banda Muse, num tom muito mais, digamos “desconfortável”. A música continuou de altíssimo nível, mas pegou esse climão mais tenso – tanto que foi trilha de um dos filmes mais agoniantes conhecidos pelo homem, Sete Vidas:
A minha preferida é a versão de 2005, do Michael Bublé. Não há muito o que dizer, sente aí o drama:
Bora curtir esse feriadão maroto.
Ps.: Já está tarde e a imagem do post foi a primeira que apareceu no Google. Ficou boa, né?
O pai dos burros conectados, o Wikipedia, define “Soundtrack” como sendo “todo o conjunto sonoro de um filme, incluindo além da música, os efeitos sonoros e os diálogos, também peças para um programa de televisão ou jogo eletrônico”. A trilha sonora é extremamente importante para mim e pode tanto fazer um filme ruim ficar melhor como arruinar um filme potencialmente bom.
A ideia para esta seção surgiu da observação de que algumas músicas tem temática e letras que caem como luvas na história de alguns filmes e/ou personagens do cinema. O propósito é juntar esses dois elementos que nunca antes apareceram juntos ou se fizeram relacionar. Uma bela sacada! ou não.
Não é “tóptêin” nem “tópfaive”, optamos pelo meio termo justo. Sete “tops” e mais um bônus, o nosso 1/2. O tema sempre varia, o número nunca muda. Bem-vindo.
Na descrição do autor, lá embaixo, estão escritas as palavras “música” e “seriados”, seguidas da frase “nem sempre nessa ordem”. Bom, esta é uma ocasião em que a ordem não importa nem um pouco. Adoro as aberturas e dedico tanta atenção para a trilha sonora de tudo que assisto quanto para o seriado em si. Curtam aí (ou não) meus preferidos no gênero “aberturas de seriados“.
7. Smallville
A última posição da lista (apesar de aparecer primeiro, rá!) é um seriado que na minha opinião sempre foi desnecessário, uma versão super-poderosa de Malhação, talvez. Confesso, assisti uma ou duas temporadas de Smallville quando passava na TV aberta – SBT, se não me engano – e era uma forçada de amizade atrás da outra, qualquer um que aprecie o Homem de Aço não suporta por muito tempo. A música tema “Save Me” é bem legal, da banda Remy Zero, uma daquelas bandas-de-uma-música-só por aqui.
Ganha alguns pontos pelo vocalista ser tão a cara do Lex Luthor.
6. Married With Children
Married With Children deixou de ser exibida em 1997 e teve, durante suas 10 temporadas, como tema a música “Love and Marriage”, do mestre Yoda do garbo e da elegância, Frank Sinatra. A série é a grande precursora de toda e qualquer sitcom familiar – ou achava que “Modern Family” veio assim, do nada? – e até hoje é exibida em reprises. É tipo o Chaves dos EUA.
Meu pai fazia a mesma cara antes de me dar algum QUALQUER dinheiro.
5. The Big Bang Theory
O tema de The Big Bang Theory, escrito e gravado pela banda Barenaked Ladies (numa tradução tosca: Senhoritas Nuas em Pêlo), canta a evolução da vida na Terra desde a grande explosão. Não costumo gostar de músicas com os temas explícitos assim para seriados, mas essa casou bem. Duvido que alguém aqui não conheça a série, que hoje está em sua quinta temporada, mas caso eu esteja enganado podem imaginar Friends numa versão estrelada por NERDS. É bem por aí.
O vídeo da direita é uma chamada com a versão integral da música tema, “desenharam” pra gente entender.
4. The Office UK
Um clássico dos anos 60 é usado na abertura da série original criada pelo humorista Ricky Gervais – um dos meus preferidos de todos os tempos. A música Handbags & Gladrags ficou famosa no início dos anos 70 na voz de Rod Stewart. O seriado foi, pelo que sei, um dos primeiros do gênero “todos sabem que estão filmando” e apesar do tema deste bendito blog ser a música, não tem trilha sonora nenhuma. Mas ele nem precisa.
Esta versão garantiu Stereophonics nas minhas playlists por bastante tempo.
3. True Blood
True Blood não está na minha lista de séries favoritas, nem das que eu me importo em ver se estiver passando na TV e eu estiver de bobeira, mas tem uma das aberturas mais legais que eu já vi. A música tema é do cantor country Jace Everett, chamada “Bad Things“, e dá um climão muito legal e promissor, buuut… música boa e abertura bem feita não fazem seriado.
Para ajudar você, o pessoal de Family Guy tem opinião formada a respeido da série: aqui, aqui e aqui.
2. Dexter
Dexter é um serial killer, (aparentemente) sem emoções e sentimentos por ninguém, que trabalha como analista de sangue no departamento de polícia e mata bandidos nas horas vagas. Como transportar esse complicado personagem para a abertura do seriado? Em um café da manhã nutritivo e cheio de duplo sentido, com um belo arranjo instrumental, claro! A música é perfeita.
Cover instrumental absurdo, tem mais no canal do cidadão.
1. Seinfeld
Seinfeld é foda. Seinfeld é MUITO foda.
A série criada e escrita pelo humorista Jerry Seinfeld (ele fica logo acima do Ricky Gervais, no topo da minha lista de preferidos), foi o primeiro show a autodefinir-se como sendo “sobre nada”. Durante as 9 sensacionais temporadas, a linha de baixo utilizada como tema principal e nas transições de cenas é reutilizada, reestilizada e adaptada, sempre de maneira impecável. Por exemplo, no episódio “The Betrayal”, que se passa na Índia, pode-se ouvir o tema tocado em uma cítara. Não consigo imaginar Seinfeld sem o baixo, nem o baixo sem o Seinfeld.
Queria muito ser baixista das trilhas do Seinfeld.
1/2. Lost
O bônus da lista não é uma abertura, mas como é bônus tá valendo (a série mesmo quase não tinha abertura, mas era de arrepiar). A música é o clássico instantâneo da banda (fictícia) do baixista Charlie, de Lost. Com vocês, Drive Shaft!
A banda que o Oasis gostaria de ter sido =) You All Everybody!
Em “Todos menos eu eu” vamos falar daquele artista/banda que é hype e está em todos os blogs, na programação da MTV, Multishow e na Rolling Stone. Vamos fazer o trabalho sujo para você não ficar sem assunto com seus amigos hipsters.
Bon Iver é uma banda indie de música folk, tem dois discos, já teve músicas utilizadas em séries renomadas de TV e seu vocalista e líder é hoje reconhecido como compositor e músico de nível 999, mas você não conhece. Ok, vamos lá.
Este ano, os caras ganharam 2 Grammys das 4 indicações que receberam. Levaram para casa os prêmios de “Artista revelação” e “Disco de música alternativa“, pelo álbum Bon Iver.
As outras duas indicações, para Música e Gravação do Ano, se dedicavam à canção “Holocene” que você confere abaixo.
O nome da banda é uma derivação da frase em Francês “bon hiver”, que significa “bom inverno” ou “tenha um bom inverno”.
[pullquote_right]Importante: não saia por aí dizendo Bon “AIVER”: vão rir, corrigir você, bater as cinzas do charuto na sua cara e continuar a conversa. Lê-se como se escreve mesmo =)[/pullquote_right]
Justin Vernon, líder da banda, é um músico extraordinário e compôs, gravou todos os instrumentos e produziu todas as músicas do primeiro álbum da banda “For Emma, Forever Ago“, de 2008. O disco foi muito aclamado pela crítica, em diversas publicações foi classificado com um dos melhores álbuns dos anos 2000 e teve faixas utilizadas em alguns seriados famosos, tais como House e Grey’s Anatomy, o que não é pouca coisa.
O álbum de 2011 chamou a atenção internacional para a banda, já com uma produção maior. Antes, formada por Justin mais três músicos, hoje conta com dez pessoas na lista.
Eu gosto mais do primeiro CD, que tem todo ele uma levada quase que completamente acústica. Os arranjos vocais impecáveis fazem parte de todas as músicas, tanto antigas como novas, e sem dúvida nenhuma são um dos pontos altos do grupo.
A música que eu mais gosto no momento, “Skinny Love”, do primeiro disco, num show quase particular: A primeira pessoa a dizer que parece um bando de maconheiros de algum instituto de artes de universidade pública é mulher do Michel Teló =)
Os clipes que coloco abaixo são para conquistar de vez seu gosto pela banda, mas existem condições: você precisa assistir em tela cheia, com os fones de ouvido e o volume alto.
Qualquer música dos caras é uma bela viagem.
No Google, a busca “Ator e Cantor” traz como primeiro link o site de Serjão Loroza. É ex-vocalista do Monobloco e hoje tem banda própria, mas você deve se lembrar dele em alguma novela ou minissérie da Rede Globo. Boa praça, carismático e talentoso, ele é o ícone a representar esta seção, onde vamos apresentar alguns atores, atrizes e celebs que também são músicos.
Como quero trazer boa sorte pra cá, vou começar com o sonho de consumo de milhões de marmanjos nerds e hipsters mundo afora: Zooey Deschanel.
“She” é mais conhecida por aqui pelas comédias românticas 500 Dias Com Ela (500 Days of Summer) e Sim Senhor (Yes Man), onde atua ao lado de Joseph Gordon-Levitt e Jim Carrey, respectivamente. Seu papel clássico é de mulher-perfeita-que-eu-quero-pra-mim, mas ela é bem mais do que a bela atriz que eu gostaria de namorar.
O guitarrista e produtor M. Ward (“Him”) ouviu algumas demos de composições próprias da atriz e sugeriu que juntos eles gravassem a coisa de acordo e este foi, basicamente, o modo como nasceu a dupla de música indie/folk She & Him.
Se vocês são espertalhões como eu sei que são, deram play no vídeo acima e já estão familiarizados com o som da dupla. Essa é a principal atividade musical da atriz e eles tem até agora dois álbuns de inéditas, na maioria compostas pela Zooey e produzidas pelo Matt. Os álbuns se chamam Volume One (2008) e Volume Two (2010), simples assim, como deve ser.
Além da She & Him, a Zooey (ah… Zooey) já soltou o vozeirão em alguns filmes (procure por “Elf” e “O Assassinato de Jesse James blablabla…“) e também faz vídeos aleatórios desejando feliz ano novo com o amigo Joseph, que aliás é também um excelente músico. Assunto para um outro post.