Não Pod Raul #04 – Michael Jackson

Salve Raulzeiros! O clima de Natal chegou ao Não Pod Raul e para fechar o ano com chave de ouro, decidimos também fazer uma homenagem ao R-E-I. Porém, escolhemos um Rei diferente, escolhemos o Rei do Pop. Então trate de esconder esse CD da Simone ou de Músicas Natalinas no Cavaquinho e coloque essa linda playlist que preparamos pra tocar no dia 25. 🙂

Esse é o terceiro episódio do Não Pod Raul, o podcast do blog Não Toco Raul. Nele, Eder, Tadeu e convidados farão semanalmente uma playlist de um artista, banda ou tema, composta por 10 músicas. Simples, não?

A intenção é formar a playlist definitiva – daquele momento, de todos os tempos, da última semana – do artista, banda ou tema. Mande sua sugestão de tema pra nós, a sua playlist preferida e onde erramos e acertamos nas escolhas das músicas.

Boas festas Raulzeiros! O Não Pod Raul volta só dia 14 de Janeiro!

Clique aqui para fazer o download

> 00:00:00 – Tema
> 00:06:45 – Playlist
> 00:54:55 – Comentário e P.Diddys
> Duração do episódio: 01:00:25

 

Gostou da playlist? Odiou? Tem alguma sugestão de playlist bacanuda?
Manda pra gente nas xoxó media ou envia um email para contato@naotocoraul.com.br

 

Músicas neste episódio:

  1. Don’t stop ’til get enough
  2. Thriller
  3. Man in the mirror
  4. Bad
  5. Beat it
  6. The way you make me feel
  7. Smooth Criminal
  8. Billie Jean
  9. Black or white
  10. Love never felt so good

Yes, nós temos Michael Jackson!!!

Sim, caros leitores, é verdade! Foi lançado um álbum de inéditas da lenda Michael Jackson. O disco póstumo do saudoso rei do pop, que nos deixou há quase cinco anos, se chama “Xscape” e traz 9 canções novinhas em folha – além de faixas bônus na edição deluxe e um cover do clássico “Horse With No Name”, do America – que, na versão de Michael, se chama “Place With No Name”. Aliás, dá pra dar uma espiadinha no disco no site da gravadora Sony, com streaming de um pedacinho de cada música (clique aqui para ouvir!).

O disco foi produzido por gente de peso como Timbaland, Rodney Jerkins, Stargate e John McClain, além de L.A. Reid. E, entre as faixas inéditas do Rei do Pop, há uma música em parceria com Justin Timberlake, provavelmente o maior representante da influência de Michael na música atual. É a “Love Never Felt So Good”, que ganhou esse clipe bem bacana – uma linda homenagem a Michael:

Aqui em Londres, onde estou morando agora, o disco novo do Michael Jackson está recebendo toneladas de publicidade, com muitos cartazes espalhados pela cidade e em todas as linhas de metrô. Já dá para comprar o disco novo, Xscape, na Amazon e na iTunes Store. Acho que os Irmãos Jackson devem estar muito felizes 🙂

Mais Michael Jackson (canais oficiais):
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NTR Convida #46 Irmãos Jackson

 

Hoje o NTR Convida é especial! O tempo voa: no dia 25 de junho de 2014, a morte de Michael Jackson completa 5 anos! Mas os fãs continuam adorando o rei do pop e ainda existem inúmeros covers do astro por aí.

Um dos melhores covers que eu já vi são os Irmãos Jackson – um grupo de três garotos muito novos que imitam a dança de Michael com perfeição, além de dublarem suas músicas e imitarem seus trejeitos no palco. Eles são irmãos de verdade e começaram a gostar do Michael Jackson logo após a morte do cantor, quando tentavam consolar a mãe, que já era muito fã do artista.

Os Irmãos Jackson – Matheus (17 anos), Felipe (16) e Davi (9); costumam se apresentar aos sábados e domingos, a partir das 18h, na Avenida Paulista. Eles fazem seu show na calçada em frente ao shopping Center 3, perto da esquina com a Rua Augusta e da estação Consolação do metrô. Assisti à apresentação deles no último final de semana, achei incrível e bati um papo com o Felipe para fazermos um especial Michael Jackson aqui no NTR.

Olha só os meninos em ação:


Repara no figurino deles, nos cabelos, no Davizinho – que fofo – e no Matheus arrasando!

Confira as músicas preferidas do rei do pop pelos meninos:

1) Earth Song
“The best!!!”

2) Billie Jean
“É a música que ‘deu a luz’ ao famoso passo de dança ‘moonwalk’.”

3) You Are Not Alone
“Esta talvez seja a mais clássica e romântica do rei.”

4) Give Into Me
“Essa tem a participação do Slash, guitarrista do Guns’n’Roses, e é a  mais rock’n’roll do rei!”

5) They Don’t Care About Us
“Além de ter uma mensagem maravilhosa na letra, o Michael escolheu o Brasil para fazer o clipe dela, talvez por ser um dos países onde mais existe desigualdade social.”

Para ouvir as músicas escolhidas pelos Irmãos Jackson, aperte o play no vídeo do topo do post.

Entrevista com Felipe – o irmão do meio:

1) Como é fazer show na rua?
É sempre uma terapia , faz bem pro nosso corpo e pra nossa alma; e não só pra gente, mas pras pessoas que assistem também. A dificuldade de tocar na rua é a locomoção, pois vamos para a Paulista de metrô e ônibus carregando todo o equipamento. Logo, não temos como marcar a hora exata em que vamos chegar e com isso pode ocorrer de estar algum outro artista no nosso lugar!

2) Como é se apresentar com seus irmãos?
Às vezes brigamos, pois somos irmãos, mas é otimo por termos o contato constante e compartilhamos o amor ao rei Michael.

records

3) Vocês sempre foram fãs do Michael? Como começou a admiração de vocês por ele e o cover?
É uma história meio longa, mas vou tentar resumir. Minha mãe sempre foi fã do rei; e ele se foi um dia antes do aniversário dela. Para tentar consolá-la e alegrá-la, eu comprei um DVD do Michael e dei de presente para ela. A partir desse DVD, nós todos viramos fãs dele! Meu irmão mais velho, o Matheus, começou a dançar pra alegrar nossa mãe. Depois eu e o Davi também entramos literalmente “na dança”.

4) Por que vocês gostam tanto do Michael Jackson? O que ele representa pra vocês?
Simplesmente porque esse é o cara mais foda que existe! Ele é considerado o “Da Vinci da música”, pois, além de a lista de coisas que ele fazia e dominava ser gigante, como canto e dança, ele era o melhor quando o assunto é música! O hobby dele era bater recordes. Beatles e Elvis ficam nos pés dele! E NÃO SOU EU QUEM DIGO ISSO, E SIM O LIVRO DOS RECORDES!

5) O que a mãe de vocês acha de tudo isso?
Minha mãe não tem nada menos que orgulho! Quando o Davizinho se apresenta com a gente, ela vem junto. Se ela não vem, dançamos só eu e o Matheus.

6) Vocês já apareceram na televisão e chegaram a ganhar um prêmio. Como foi a experiência?
Já, sim! Disputamos ao vivo com mais dois artistas e ganhamos o premio de mil reais! Foi incrível! – No dia 16 de janeiro os meninos foram os vencedores do quadro “Em troca de um troco”, do Programa da Tarde, da TV Record. Assista aqui.

O Felipe também estava muito curioso para saber por que o Não Toco Raul tem esse nome. Expliquei para ele que era uma piada com as pessoas que costumam gritar “Toca Raul!” em tudo quanto é show, mas que nós não temos nada contra Raul nenhum – aliás, eu mesma sou muito fã do Raul Seixas. Aí ele comentou: “Ah, isso é muito interessante, o Zeca Baleiro também se irritou com isso, aí ele criou uma música em homenagem ao Raul e mandando o povo parar de gritar essa merda nos shows (risos)! Ele disse que, quando as pessoas gritassem isso, ele não ia tocar Raul, mas sim essa música dele”:

Felipe, um gênio de apenas 16 anos – e excelente cover de Michael Jackson. Olha como ele anima a plateia (a partir do 2:30 fica incrível):

Curta a página oficial dos Irmãos Jackson no Facebook.  Auh!

Cool Covers: PYT (Pretty Young Thing)

A primeira coisa a se dizer sobre esse cover de Michael Jackson é que, surpreendentemente, ele não foi feito muitas vezes. Quer dizer, é claro que foi, mas poucas pessoas tiveram sucesso em criar algo minimamente original para essa canção. O que se tem internet afora são versões de fórmulas batidas como a capella (alguém fazendo todos os instrumentos com a voz sem convencer de que não usou o auto-tune), bandas de um homem só (mais uma vez com recursos como stopmotion) ou o velho sistema banda cover, com uma cópia quase fiel da canção. Tori Kelly conseguiu fazer algo interessante.

PYT (Pretty Young Thing) foi o penúltimo single de Thriller (1982). Mesmo assim, foi a sexta música do álbum a atingir o Top 10 da Billboard nos Estados Unidos, um alto indicativo de sucesso nos anos 80. Há uma polêmica que indica que Michael Jackson nunca tocou-a ao vivo. PYT foi uma música feita por Michael em parceria com o tecladista Greg Phillinganes e que não passou pelo crivo de Quincy Jones, mas o produtor gostou do nome e, em parceria com James Ingram, escreveu uma nova versão. Talvez por isso seja colocada no lado menos genial de Thriller. Mas é uma baita música.

Uma das razões do sucesso de Tori Kelly é essa: ela ousou, fez algo que não seria necessariamente esperado. Americana de 20 anos, Tori é uma cantora que aos 11 venceu um programa de talentos infantis chamado America’s Most Talented Kids e aos 12 assinou contrato com a Geffen, mas não lançou uma só música. Aos 17, concorreu à 9ª temporada do American Idol, mas foi eliminada antes das fases finais, realizadas em Hollywood. Ela nunca desistiu. Atualmente, é uma das muitas celebridades do Youtube, fazendo covers e lançando singles esporádicos. Seu canal tem mais de 500 mil inscritos. O vídeo do cover de PYT soma 2,8 milhões de visualizações.

O fato de o cover de PYT ser interessante tem a ver com a forma como ela toca: com acordes com cordas soltas, usando toda a extensão do braço do violão de modo que, quando a melodia sobe, as notas também são mais agudas. O ritmo é ligeiramente mais lento, mas é swingado. Obviamente, Tori é uma excelente cantora. E nós do NTR, caro leitor, gostamos de música bem feita ao vivo. Por isso, fica também uma versão no palco, na qual ela tem ajuda para cantar os “nananas” do pós-refrão. Na gravação original, os backing vocals são feitos pelas irmãs de Michael, Janet e Latoya Jackson. Como Tori faz tudo na raça, não conta com esse recurso.

Top 7,5: Versões de Michael Jackson

 

Hoje, dia 25/6/12, faz exatos 3 anos da morte de Michael Jackson.
Ídolo incontestável de mais de uma geração, o Rei do Pop teve
inúmeras versões de todos os seus sucessos tocados por famosos e
anônimos. A lista abaixo, como manda o nosso “Top 7,5”, traz as
7 melhores versões, covers, interpretações (chame do que quiser)
e mais um bônus. Se você conhece outra versão muito boa, deixe
nos comentários, nos envie um tweet ou uma mensagem em nossa
fanpage.

 

7. You rock my world – JB Craipeau

 

 

6. The way you make me feel – Bruno Mars

 

 

5. Smooth Criminal – 2Cellos


Essa versão foi gravada especialmente para a série Glee.

 

4. I want you back – KT Tunstall

 

 

3. Bad (Fat) – Weird Al Yankovic


Yankovic é famoso por fazer paródias de vários artistas, “Fat” é um dos seus sucessos.

 

2. Billie Jean – Jazz All Stars


Marcus Miller, Bluey Maunick,  Billy Cobham, Enrico Rava e Stefano Bollani. Só gente ruim.

 

1. Remember the time – Duwende’s


Peço para que entrem no canal desse grupo. Parece que gostam pouco de Michael Jackson.

 

1/2. Thriller – Golimar


Golimar é genial e a Índia vai dominar o mundo da cultura pop. Em breve.

 
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Maldita indústria cultural: Glee

Indústria Cultural é um termo cunhado pelos filósofos alemães Adorno e Horkheimer para definir padrões que se repetem afim de criar uma consciência coletiva voltada ao consumismo. Foi um baita desafio tentar sintetizar em poucos caracteres uma definição sobre esse termo, que é muito profundo e extenso.
Pegamos o termo emprestado para dar o nome a seção que vai te apresentar de verdade a artistas que são injustiçados e sofrem algum tipo de preconceito.

Fiquei super feliz em poder inaugurar essa seção aqui no Não Toco Raul, afinal, tem muita gente boa injustiçada e rotulada por aí e desmistificar o que falam desses caras, é nossa missão por aqui.

Para começar os trabalhos, vamos falar um pouco do seriado musical Glee. Hoje, os fãs do gênero podem se deliciar com a quantidade de programas de tv sobre o assunto (o próprio Glee e a nova sensação da NBC, Smash – que tem produção do Spielberg, por exemplo) e várias peças da Broadway que chegam em terras tupiniquins, como Hair, Violinista no Telhado e Família Addams, para citar alguns.

Glee é, em tradução livre e minha, um grupo que canta tudo junto, um clube de coral. O seriado começou em setembro de 2009, criado por Ryan Murphy e, logo na primeira semana, conquistou os primeiros lugares no iTunes com o cover do hit “Don’t stop believing”. De lá pra cá, a cantoria dos estudantes tomou uma proporção cada vez maior e ganhou espaço na indústria fonográfica – o que rendeu muitos fãs e dinheiro.


O seriado trata, basicamente, de aceitação. E há coisa mais universal que a paixão pela música? O autor, homossexual assumido, inclui, em cada episódio, questões importantes e cheias de atitude para quebrar paradigmas. Todas as referências pop estão lá, claro, como Madonna, que ganhou um especial com suas músicas, Lady Gaga e Michael Jackson, cujo sucesso Smooth Criminal recebeu uma nova roupagem com violoncelos. Mas, também, há de se destacar a coragem de Murphy ao incluir no setlist do seriado covers de Lionel Ritchie, Queen, The Doors, R.E.M e Beatles. Apresentar música boa à juventude, nem que seja no meio de muito drama escolar, já é uma iniciativa válida.


Além deles, o autor incluiu na receita uma pitada de Broadway, com a paixão de Rachel Berry por Barbra Streisand (uma atriz e cantora premiadíssima que, acredite, já existia antes daquela musiquinha da dupla Duck Sauce) e pitadas de canções conhecidas em musicais como Cats e Les Miserables. Além da iniciativa bacanérrima (e meio freak) de recriar “The Rocky Horror Picture Show” no Halloween e repaginar “Time Warp”.

Ok, eles cantam com playback? Sim. Fica muito mais sonoro e visualmente bonito para a câmera – fora que sabemos o trabalho logístico de filmar tudo isso sem ser dessa forma. Mas o mais importante em Glee é a capacidade de transitar em vários gêneros (rock, pop, musicais da Broadway, surf music, eletrônico etc) e mostrar que a música é para todos e que preconceito a gente revida cantando – ou acabando com ele, conhecendo o que não se conhece.


 

Até a próxima! 😉

 

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