A volta dos Racionais MC’s

Os Racionais MC’s são considerados como o grupo mais importante de rap do Brasil. Em 2014, eles comemoram 25 anos de carreira e, em dezembro, lançam um disco novo, que será seu sexto álbum de estúdio – e o primeiro disco cheio de inéditas em 12 anos. Com tudo isso, não é de espantar o quanto a volta dos Racionais é ansiosamente aguardada pelos fãs.

Ontem, foi divulgado o primeiro single do disco novo, “Quanto Vale O Show”:


A nova música foi produzida pelo DJ Cia, do RZO, em parceria com o próprio Mano Brown, dos Racionais. O tema do clássico filme “Rocky Balboa” foi usado como sample em alguns trechos da canção, que traz Mano Brown rimando sobre sua adolescência na periferia de São Paulo nos anos 80.

O disco novo do Racionais foi mixado e masterizado no Quad Recording Studios, em Nova Iorque, onde também já gravaram artistas como Jay-Z, Lil Wayne, Coldplay, Whitney Houston, Busta Rhymes e Alicia Keys. O álbum ainda não tem nome divulgado, mas a expectativa é que esteja disponível a partir do dia 25 de novembro (semana que vem) com exclusividade na loja digital Google Play.

O show oficial de lançamento do novo disco está marcado para o dia 20 de dezembro no Espaço das Américas, em São Paulo. Dá pra comprar ingresso aqui.

Yes, nós temos Michael Jackson!!!

Sim, caros leitores, é verdade! Foi lançado um álbum de inéditas da lenda Michael Jackson. O disco póstumo do saudoso rei do pop, que nos deixou há quase cinco anos, se chama “Xscape” e traz 9 canções novinhas em folha – além de faixas bônus na edição deluxe e um cover do clássico “Horse With No Name”, do America – que, na versão de Michael, se chama “Place With No Name”. Aliás, dá pra dar uma espiadinha no disco no site da gravadora Sony, com streaming de um pedacinho de cada música (clique aqui para ouvir!).

O disco foi produzido por gente de peso como Timbaland, Rodney Jerkins, Stargate e John McClain, além de L.A. Reid. E, entre as faixas inéditas do Rei do Pop, há uma música em parceria com Justin Timberlake, provavelmente o maior representante da influência de Michael na música atual. É a “Love Never Felt So Good”, que ganhou esse clipe bem bacana – uma linda homenagem a Michael:

Aqui em Londres, onde estou morando agora, o disco novo do Michael Jackson está recebendo toneladas de publicidade, com muitos cartazes espalhados pela cidade e em todas as linhas de metrô. Já dá para comprar o disco novo, Xscape, na Amazon e na iTunes Store. Acho que os Irmãos Jackson devem estar muito felizes 🙂

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As capas de disco mais feias de 2012

Com o fim do ano chegou uma enxurrada de listas dos melhores e piores discos de 2012, mas percebi um fenômeno bastante curioso: muitos discos lançados este ano têm capas horrorosas! Mesmo entre os eleitos como os melhores lançamentos e mesmo entre artistas já muito consagrados. Eu simplesmente não entendo… se a ideia é que as pessoas gostem da sua música e queiram comprar o seu disco, para que raios você vai fazer uma capa tão repugnante? O pior de tudo é que, em muitos casos de embalagem zoada, o conteúdo musical é lindo. Confira a seguir as capas de disco mais feias de 2012:

Graham Coxon, A+E

Pra mim, é a pior de todas. Me dá muita aflição ver o sangue e o joelho estrupiado da menina. Me dá uma vontade louca de sair correndo pra pegar uns band-aids e merthiolate. E que perna feia, hein, minha filha?! Toda torta e mais branquela que pão de queijo cru congelado. Isso sem falar do fundo, com cor de vômito; e do texto, com a pior fonte possível e as cores mais erradas. Nada se salva!

Spiritualized, Sweet Heart Sweet Light


Parece um layout pronto de power point tosqueira ou então uma imitação simplista de marca de remédio. “Preguiça” define. É a capa mais chata e sem graça do ano.

Actress, R.I.P.


Pode mandar seu designer descansar em paz mesmo, viu…parece um stencil mal feito do logo das Olimpíadas de Londres.

Animal Collective, Centipede Hz


Nem sei por onde começar. Se eu olho pra essa capa por muito tempo, me dá dor de cabeça. Exagero é apelido pra isso aí.

How to Dress Well, Total Loss


“Perda total” deveria se referir à noção e ao bom senso de quem fez essa arte; e não ao nome do disco. Uma cabeça de estátua que já é muito feia é colocada deitada, de perfil, olhando pro nada em cima de uma tábua de madeira – como se um menino pestinha tivesse acabado de quebrar um enfeite brega da mãe na sala. Se fosse meu disco, definitivamente não era isso que eu ia querer mostrar na capa.

Bobby Womack, The Bravest Man in the Universe


Essa capa me dá ainda mais aflição do que a do Graham Coxon. Parece que só de olhar já dá para ouvir os dedos estalando e o dedão a ponto de quebrar. As veias saltadas e as unhas sujas não ajudam.

Santigold, Master of my Make-Believe


Estupidamente brega. Pressinto uma louca necessidade de se afirmar como muito rico e poderoso, encarnar o Napoleão Bonaparte ou ter morado no castelo de Versailles nos tempos áureos.

Mika, The Origin of Love


Tirando o que parece ser mostarda derramada acidentalmente bem na cabeça do Mika, a capa se salvaria e seria facilmente uma das mais bonitas do ano.

Gaby Amarantos, Treme


Esse disco chegou a receber prêmio de “melhor capa do ano”. Aham, Cláudia… adoro a Gaby Amarantos, mas não dá. A floresta, que era provavelmente pra exaltar as belezas de sua terra natal paraense, não convence de jeito nenhum e só me lembra um monte de plantas de plástico mal feitas compradas na rua 25 de março. A cobra e a pantera até enganam, mas essa coleira de luzinhas de natal e os peitões pra fora da roupa com jatos de laser foram o limite para mim. Podiam ter escolhido mil outras formas melhores para fazer referência ao Pará e às festas de aparelhagem.

Pulled Apart By Horses, Tough Love


Eu gosto das letras enormes em branco por cima do fundo vermelho. Mas…um bibelô feioso de louça em forma de gatinho?! Sério mesmo? Sendo martelado na cabeça, ainda por cima?! Vocês juram? É a pior foto do ano.

Gossip, A Joyful Noise


Parece um filme de terror! A Beth Ditto tá a cara do demônio com esse olho verde de gato e a sobrancelha limitada a dois risquinhos finos. Pior ainda é que aparece só a cabeça dela voando, com os cabelos esvoaçantes, como se tivesse acabado de ser decaptada e jogada ao chão. Pra arruinar ainda mais a capa, por cima de tudo vem uma mão gigantee bem gordinha, com unhas de Zé do Caixão pintadas com o esmalte rosa cintilante que a minha avó usa e uma pulseira exagerada. Eu, hein. 

Cee-Lo Green, Cee Lo’s Magic Moment


O cara pirou que era o Papai Noel gangsta-rap, né? Um carro vermelho conversível voador, puxado por cavalos brancos também voadores e cheio de presentes, dirigido pelo Cee Lo num exuberante casaco de pele. Tudo com muito brilho, num fundo rosa e roxo. Minha nossa senhora da falta de noção.

Die Antwoord, Ten$ion


Essa é uma das piores, hein…um anjo branco com cara de mau, uma testa gigante e um cabelo-que-tá-na-cara-que-é-peruca todo estranho, à la cacatua/Neymar albino, olho que é só pupila, asas abertas e um bocão vermelho – mas não é de batom, é de sangue! E esse coração gigante que o anjo/anja tá comendo? É de boi? Eca! E o nome do disco escrito com um cifrão no lugar do “S” e quase sumindo no fundo da mesma cor? Afe.

Thee Oh Sees, Putrifiers II EP


Um cachorro com cara de homem. Sem mais.

Ariel Pink & R. Stevie Moore, Ku Klux Glam


Essa capa é tão, mas tão errada que eu nem sei por onde começar. Por que raios uma mulher estaria só de tanguinha num cemitério?! E a imagem toda em negativo? E o nome dos artistas em Times New Roman com um Yin-Yang no meio? E o vermelho super apagado no meio dessa foto horrenda? Cruzes!

Twoo Door Cinema Club, Beacon


O lustre é a bunda de uma garota. Com belas pernas e um salto alto. Ou então a menina estava no apartamento de cima, o chão/teto quebrou, abriu um buraco, ela caiu pro apartamento de baixo e, do nada, fez-se luz?! É feio e é muito non-sense.

Bob Dylan, Tempest


Poderia ser um caso de “simples e bonito”. Mas acabou que é simples e feio. Sem graça, sem sal – e qual é a da estátua?

Cidade Negra, Hei, Afro!


O que é esse fundo? Uma aldeia colorida? E por que TANTA coisa por cima de tudo? Sombras de pessoas nas laterais, sombreado laranja e cinza geral,um leão de Judá (?) e o trio que aparece esquisitíssimo. É feio. Sem mais.

Chelpa Ferro, Chelpa Ferro 3


Parece que tiveram apenas 5 minutos para fazer a capa do disco. Aí pegaram uma folha de sulfite e as canetas BIC que tinham na mesa e desenharam isso aí. A banda é do Brasil, aliás. 

Tratak, Agora Eu Sou o Silêncio


Que raios de capa é essa?  O cara me bota um bonsai (!!!) na frente da porta, em cima de uma pilastra de concreto toscamente pintada que ele arrancou da varanda. Ainda por cima tem a fechadura, a tomada e o interruptor ali. E acha que é uma bela capa de disco? Que pobreza.

Bemônio, Serenata


Essa capa até que é legal, mas a máscara de Fofão (da Augusta) me dá medo, ainda mais quebrada. E a parede de azulejo é muito feia.

Jair Naves, E Você Se Sente Numa Cela Escura, Planejando A Sua Fuga, Cavando O Chão Com As Próprias Unhas


Esse álbum compete com o novo da Fiona Apple como “o disco com o nome mais comprido do mundo”. Mas a capa é fraquinha, hein? Tá no pique da do Bob Dylan.Uma cabeça sem rosto toda vermelha, num fundo também todo vermelho, ficou muito apagada. Gosto do título e do nome dele na capa. Mas ficou sem graça.

Muse, The 2nd Law

O que é essa coisa colorida? Um brócoli mutante? Um buquê de fibra ótica? Afe.


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