NTR Convida #33 André Ache (Fire Department Club)

Toda sexta-feira (toda MESMO, dessa vez é sério) o NTR traz a seção “NTR Convida”, onde músicos convidados vão ditar o som para você começar o final de semana na pegada.

 

O convidado de hoje é André Ache, vocalista e baixista da banda gaúcha Fire Department Club. A banda foi formada em 2009 e seu som trás elementos disco, dance e indie rock com composições em inglês. O single Merry-Go-Round, recentemente lançado, mostra o grande potencial e a cara da banda: arranjos com riffs e levada marcantes, além ótimas melodias para bater o pezinho no chão na dancefloor.

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O primeiro trabalho da banda foi o EP “Colourise”, que culminou em uma parceria com o produtor Luc Silveira e a Soma Records. Merry-Go-Round será distribuído pela britânica Ditto Music, o que vai espalhar a música do FDC em 130 países, através de lojas virtuais como iTunes, Spotify, Amazon, Deezer e eMusic.

Junto com André Ache, no baixo e vocais, a banda conta com Gabriel Gottardo, na guitarra/synth, Meinel Waldow, também na guitarra, e Gui Schwertner, na bateria. As referências do Fire Department Club estão aí e todo mundo já pode sacar: The Strokes, Incubus, Two Door Cinema Club e Foals. Mas André foi muito além disso na playlist que mandou aqui pro NTR.

As músicas escolhidas pelo André estão no player acima. É só clicar para ouvir todas na sequência.

A playlist:

1) The Stills – Lola Stars and Stripes
“Foram esses canadenses que despertaram um outro lado musical meu, quando tinha uns 15 anos. Me apaixonei pelo primeiro disco, que abriu minha mente pra mais um monte de bandas ‘indie’ da época: Metric, Phantom Planet,The Thrills e We Are Scientists, por exemplo.”

2) Raconteurs – Many Shades Of Black
Jack White = Gênio. “Jack White + Brendan Benson? Meu deus! E nessa faixa é o Benson liderando, pena que perdi o show dele em São Paulo esse ano.”

 3) Paul McCartney – Another Day
“Minha época favorita do Sir.”

4) Kaki King – Pull Me Out Alive
“Essa mulher é talento puro, suas canções me levam pra outro planeta. E ainda por cima esse clipe é demais.”

5) Miike Snow – Black & Blue
O Miike Snow é uma banda que mistura com magnitude os elementos de música eletrônica com uma pegada de rock clássico. É uma baita influência pro Fire Dept. Club.

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Mais Fire Department Club:

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NTR Convida #16 Rafael Rocha (Wannabe Jalva)

Toda sexta-feira (toda MESMO, dessa vez é sério) o NTR traz a seção “NTR Convida”, onde músicos convidados vão ditar o som para você começar o final de semana na pegada.

 
wannabe-jalvaO convidado de hoje é o Rafael Rocha, que se divide – assim como os outros membros da banda – entre o baixo, a guitarra e os vocais da Wannabe Jalva.

Com musicas que “tanto podem lembrar o indie contemporâneo quanto o funk ou o post-hardcore”, eles tocam no Lollapalooza, dia 31/03 (domingo), que tem como headliner o Pearl Jam. A banda já tinha feito a abertura do último show do PJ aqui no Brasil, arrancando elogios de Eddie Vedder.

Deixando os rótulos de lado, ouvi pela primeira vez a Wannabe Jalva através do canal Oi Novo Som. Na época fiquei impressionado por ouvir diversas vezes guitarras limpas e levadas funkeadas, uma raridade nas bandas de rock brazucas. Se você, como muitos, não é muito de carnaval e vai passar longe de marchinha, samba-enredo e axé, baixe o disco Welcome to Jalva, disponível for free no site oficial, e faça a sua festa.


As músicas escolhidas pelo Rafa estão no player acima. É só clicar para ouvir todas na sequência. 

A playlist:

1) Bill Whiters – Harlem
“Um dos melhores do soul 70’s, tem uma pegada muito característica e um som que se diferenciou bastante de outros da sua época. Gosto muito como ele utiliza o violão nas composições, sem falar na voz de Bill que é algo inacreditável.”

2) Jack White – Freedom at 21
“O que dizer de Jack White? Ele simplesmente é o artista de rock mais interessante que surgiu na década passada. Seu disco solo veio para coroar essa grande quantidades de trabalhos que ele fez, todos com muita qualidade.”

3) Dr. John – Revolution
“Dr. John é um desses “puta velha” do rock/blues americano, tendo uma historia muito bacana desde os anos 60. Porém, em seu útlimo trabalho, que teve a produção de Dan Auerbach (nada mais nada menos que o guitarrista e vocalista do Black Keys) ele veio com peso. Uniu toda essa atual estética blueseira vintage, que bandas como o próprio black keys bebem direto na fonte, e fez um dos melhores discos de 2012. Se nunca escutou vale o play.”

4) Gorillaz – Feel Good Inc.
“Eu considero Damon Albarn um dos maiores gênios que nós conhecemos nessa tal de “música contemporânea”. A habilidade que ele tem de produzir e compor canções incríveis e orginais me fascina. Nesse som do Gorillaz ele une groove com rap, soul e muita originalidade.”

5) The Doors – Love Me Two Times
“Os Doors foram a primeira banda que eu realmente fui fã na vida. Desde então eles nunca sairam de rotação no meu som. Escolhi um clássico, que representa a banda de forma geral, mas para quem não é muito familiarizado, vale muito a pena ir atrás da carreira completa dos caras.”

 

Mais sobre Rafael Rocha e Wannabe Jalva:

Wannabe Jalva

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Twitter da Wannabe Jalva
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Fanpage da Wannabe Jalva
Site oficial da Wannabe Jalva (Faça o download do disco)

 

 

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Rival Sons | Head Down

 
Estreando hoje, o NTR vai fazer toda semana uma mini-análise de álbuns novos e velhos, bons e ruins, bonitos e feios, para você que é apressadinho. Em 3 minutos, você já conhece um disco novo e, mesmo sem ouví-lo por inteiro, pode sair por aí com uma super frase de efeito.

Começamos com um ROCKÃO BOM, mêu! \m/

Rival Sons, Head Down

Earache Records / 17 de setembro de 2012 / Rock, Blues
Rival Sons - Head Down (2012)

Faixas:
1. Keep On Swinging
2. Wild Animal
3. You Want To
4. Until The Sun Comes
5. Run From Revelation
6. Jordan
7. All The War
8. The Heist
9. Three Fingers
10. Nava
11. Manifest Destiny (Pt. 1)
12. Manifest Destiny (Pt. 2)
13. True

4,5/5

“O Rival Sons joga pela janela o estigma de ser uma cópia de Led Zeppelin e estabelece um novo marco zero para o rock. Nossa geração já tem do que se orgulhar.”

É pra quem gosta de:

Led Zeppelin – The Doors – Jack White

Tem que ouvir:

Keep On Swinging – Run From Revelation – Manifest Destiny (Pt. 1)

Pode pular:

Until The Sun Comes – The Heist

 

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Loroza Records | Karen Elson, moda de viola

No Google, a busca “Ator e Cantor” traz como primeiro link o site de Serjão Loroza. É ex-vocalista do Monobloco e hoje tem banda própria, mas você deve se lembrar dele em alguma novela ou minissérie da Rede Globo. Boa praça, carismático e talentoso, ele é o ícone a representar esta seção, onde vamos apresentar alguns atores, atrizes e celebs que também são músicos.

Desculpem a expressão ingrata ali em cima, mas não consegui pensar em outro título que juntasse de modo sucinto as duas ocupações da moçoila de quem vou falar hoje: Karen Elson.

Modelo de grande sucesso e queridinha dos estilistas das marcas mais famosas do planeta, Karen também tornou-se uma estrela reconhecida no cenário musical. Ex-esposa de Jack White, do The White Stripes, Karen tomou gosto pela música e aventurou-se sem prever muita coisa. E deu certo.

Em 2010, Karen lançou seu primeiro álbum, “The Ghost Who Walks”, que foi bem recebido pela crítica especializada. Com um estilo folk e meio celta, Karen passeia entre as músicas com uma pegada que lembra um pouco a também ruiva (e também inglesa) Florence Welch, da banda Florence + the Machine, com um som meio indie.

 

Prendada, Karen não ficou presa ao rótulo de modelete e botou a mão na massa. Além de cantar, também compôs algumas das canções, como a faixa-título do disco. A produção ficou a cargo de Jack White (até então seu marido), que tem influência notada na melodia de “The Truth Is in the Dirt”.

Focada na carreira musical, Karen parece estar no caminho certo. Elogiada pelo combo talento + estilo + beleza, tem tudo para continuar angariando fãs e boas críticas. A inglesa, que já participou da The Citizens Band, fez dueto com Cat Power em 2006, na versão inglesa da música  “Je t’aime mois non plus” em homenagem ao francês Serge Gainsbourg.

Começar a carreira com o pé direito calçando Louboutin foi tarefa fácil para Karen. Vamos ver se ela consegue se equilibrar no alto de seus sapatos de grife, mantendo e carão e a voz que a destacou.

Maaas, caso não dê certo, Karen não se abalará. Pelo seu histórico, ela poderá dar uma festa, assim como a que ela e Jack patrocinaram para comemorar o divórcio (modernos, né?).

 

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