NTR Convida #50 The Madrugas

Hoje o NTR recebe a banda indie-rock The Madrugas, conhecida da comunidade universitária de São Carlos, interior de São Paulo. Conheça um pouco da história dos caras e a seleção que eles fizeram para o NTR para agitar a sexta-feira pós-carnaval!

Primeiros passos e integrantes

A banda foi formada em meados de 2011, na cidade de São Carlos, onde os membros do grupo estudavam na época. Augusto, então estudante de Engenharia da Computação na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), procurava integrantes para montar uma banda quando encontrou Fábio (Fabinho) e Caio, baterista, via Orkut (sente a nostalgia!). Para completar a banda, juntou-se aos meninos o baixista Thomás, que dividia apartamento com o Augusto.

Formação original da banda (2011)

Formação original da banda,  ainda com Thomás (2011)

A proposta era simples: tocar Strokes, Arctic Monkeys, Kings of Leon, Franz Ferdinand e afins, um indie-rock de primeira para o público universitário de São Carlos. “Sempre que íamos a eventos universitários de rock, percebíamos que as bandas tocavam heavy metal e hard rock, mas, mesmo gostando desses estilos também, sempre tivemos preferência pelo indie. Por sentirmos falta de bandas que tocavam esse estilo, resolvemos abraçar a causa”, conta Augusto.

No mesmo ano, a banda já ingressou no circuito universitário da região, tocando em festas organizadas pelos centros acadêmicos de todos os cursos dos campi da USP e UFSCar. Em 2012, Caio saiu da banda, deixando o lugar para Victor Ferrari (vulgo Vitão ou Odalisca).

Com ele, a banda retomou os ensaios e a rotina de shows pelos pubs, bares e festas, mas, com a mudança de outro integrante para o exterior (dessa vez, Thomás),  a banda voltou à ativa com um novo baixista, Guerra.

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Formação atual, com Fabinho, Vitão, Augusto e Guerra (2013)

The Madrugas?

O nome da banda foi escolhido no apuro, quando os caras foram chamados para fazer o primeiro show. Sem nome e com a pressão dos organizadores do evento, cogitaram batizar a banda de “Pelicanos” ou “Vizinhos”, mas o nome que vingou foi “The Madrugas”. “Foi um nome que pegou, tipo amor à primeira vista; e caiu na simpatia do público rapidamente! Fora que eu sou mega fã de Chaves (risos)”, conta Augusto. “Nas apresentações, levamos alguns bonecos do Seu Madruga para prendermos nos pedestais dos microfones. São sempre um sucesso!”, completa.

No momento, a banda prepara seu novo repertório para iniciar a temporada de shows de 2014, que começará agora, após o carnaval.

Você confere a playlist ali, no topo do post. Abaixo, as músicas escolhidas pelos nossos convidados:

Victor Ferrari – “Vitão” (bateria e vocal):
1) Arctic Monkeys – Settle for a Draw
Influências: The Beatles, The Libertines, The Velvet Underground, Neil Young e Wilco.

Vitor Guerra – “Guerra” (baixo):
2) Fora Mônica (Vivendo do ócio)

Influência: Blink 182.

Fábio Alexandrino – Fabinho (guitarra e vocal):
3) Spaceman – The Killers
Influências: The Strokes

Augusto Knijnik (guitarra e vocal):
4) Jake Bugg – Kingpin
Influências: Arctic Monkeys, Kings of Leon, Jake Bugg, Beatles, Blink 182, Green Day e Franz Ferdinand

Escolha da Banda:
5) Under the Cover of Darkness (The Strokes)

Gostou da banda? Anote aí os contatos 🙂
www.facebook.com/themadrugas

Katy Perry | Prism

Há pouco mais de um mês, Katy Perry lançou “Prism”, seu quinto CD depois que assumiu o novo sobrenome. Mas, e aí, vale a pena mesmo ouvir?

Lançado no final do mês passado, Prism vazou na internet, teve clipe polêmico, ganhou disco de platina no Brasil e os singles “Roar” e “Unconditionally” (que ganhou um vídeo lindo!) já estouraram de vez.

Juntando tudo isso aí de cima, acho que vale a pena espiar o que ela andou fazendo, né?

Katy Perry | Prism

Capitol Records / 22 de outubro de 2013 / Pop

Katy Perry | Prism

Faixas:

1. Roar
2. Legendary Lovers
3. Birthday
4. Walking On Air
5. Unconditionally
6. Dark Horse
7. This Is How We Do
8. International Smile
9. Ghost
10. Love Me
11. Double Rainbow
12. By The Grace Of God

 

4,0/5

“Resumão da história: em um ano sem muita movimentação das cantoras pop, Katy aproveitou e fez um CD bacana com singles-chiclete-bons-de-karaokê e que agrada os fãs. Em “Roar” manteve uma pegada cômica e lúdica, enquanto “Unconditionally” é sentimental e forte, o que reflete em ambos os vídeos da cantora.”

É pra quem gosta de:

Rihanna, Lady Gaga e Demi Lovato

Tem que ouvir:

Roar – Unconditionally

Pode pular:

Legendary Lovers – Birthday – This Is How We Do

Será que o John Mayer também gostou do resultado? 😉

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Cool covers: We Can’t Stop

Dando aquela passadinha pelo blog Petiscos, encontrei um cover que vale a pena dividir com vocês!

Scott-Bradlee-Postmodern-Jukebox-800x542Conhecidos por repaginar música pop em versões em jazz, ragtime, vintage e “old Hollywood”, a banda Scott Bradlee & Postmodern Jukebox, craques em covers bacanas, lapidou uma das músicas do momento da rebelde da vez, Miley Cyrus, We Can’t Stop. O resultado é uma música bem feita, com bom arranjo e voz, provando que nem sempre torcer o nariz para o artista é torcer também para a música. Daquelas que sua avó colocaria na jukebox e dançaria quando mocinha.

Vale super a pena conferir outras versões da banda aqui, como “Get Lucky” em estilo vintage irlandês! Já gostei de tudo.

Conheça a inglesa Gabrielle Aplin

Gabrielle-AplinUma preciosidade chegou às lojas no meio do mês passado, o disco English Rain (2013), da inglesa de 20 anos Gabrielle Aplin. Ouvi falar dos covers que ela já fazia na internet (tem até um de Teenage Dream ao piano, meus caros!) e li uma crítica super bacana do The Telegraph sobre a cantora e resolvi conferir o trabalho dela. Sorte minha.

Gabrielle tem uma voz singela, bem gostosa de escutar mesmo, doce, sabe? Ao ouvir “English Rain”, às vezes soava como Taylor Swift e, em pontos mais agudos e fortes, Florence Welch. Foi bem positiva minha impressão no geral, fora a voz que já caiu no meu gosto, os arranjos têm pianos constantes e um violão caprichado.

Antes do lançamento de seu primeiro CD, a mocinha já tinha atingido mais de 30 milhões de visualizações no Youtube com suas gravações caseiras, até ser garimpada pela gravadora Parlophone. O sucesso também começou a bater na porta de Gabrielle depois de ser escolhida para gravar o hit da banda antiguinha Frankie goes to Hollywood, “The power of love”, para um comercial de natal (com bonecos de neve fofinhos, por sinal) da rede John Lewis. “Outro dia fui reconhecida no Mc Donald´s”, comenta Gabrielle, que já começa a se acostumar com a fama.

gabrielle-aplin-photo-3Dentre as músicas que valem o play, “Panic cord”, além de “Home” (com vídeo quentinho, lançado agora em junho) e “Please don´t say you love me”. Se quiser um pouquinho de agito (um pouco só, não se empolgue!), ouça Human e Keep on walking.

Se você gostou, pode acompanhar algumas coisinhas dela aqui, ó:

Youtube/Vevo: https://www.youtube.com/user/GabrielleAplinVEVO
Facebook: https://www.facebook.com/gabrielleaplin

Eu já virei fã!

Backstreet’s back, alright!

Todas chora de alegria nesse momento!

Para completar 20 anos (isso, vinte!) de carreira, os meninos, não mais tão meninos, da banda Backstreet Boys reuniram-se para gravar um CD inédito comemorativo!

De novidade nessa história toda, só que Kevin voltou! Da última vez que a banda ensaiou seu retorno, ele recusou o convite. As músicas estão com os elementos que a gente já conhece, aquela batidinha, letra catchy e aquelas brechas sonoras para as coreografias.

É Rouge voltando, BSB… Quem será o próximo a ressurgir das cinzas pop?

*Lembrando que tem os ex-cabeludinhos irmãos, Hanson, em julho no Brasil!

Cool Covers: Beck canta David Bowie

 
Tá aí um cover criativo! Em plena semana na qual David Bowie apresenta o segundo single – o primeiro você pode ver aqui – do CD  “The next day”, temos a sorte de conferir o americano Beck (Beck Hansen, o nome artístico completo) em uma releitura da gostosa de ouvir “Sound and Vision” de Bowie.

A apresentação aconteceu em um evento da Lincoln, marca de automóveis, parte do projeto “Hello Again”.Para conferir a performance do rapaz e mais uma orquestra bacana, só dar o play logo abaixo:

Te deu saudade do David Bowie? Dá um play no trailer de “Labirinto”, aquele filme estranho (ah vá), depois do cover. 😉

 

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NTR Convida #18 Nata de Lima Santos (Manger Cadavre?)

Toda sexta-feira (toda MESMO, dessa vez é sério) o NTR traz a seção “NTR Convida”, onde músicos convidados vão ditar o som para você começar o final de semana na pegada.

Hoje quem nos recebe é a Nata de Lima Santos, vocalista da Manger Cadavre? e minha amiga pessoal. Conheci a Nata na faculdade e logo de cara nossos santos bateram. Admiro muito essa moça de São José dos Campos, muito mesmo. Tem ideais fortes, tem coragem em ser verdadeiramente ela, várias tattos bacanas e um lado inconformado com o sistema – como eu, que aflorava nas aulas de Sociologia.

manger-cadavreEla entrou no meio musical independente em 2005, quando começou a organizar shows com um amigo (que é o baterista do Manger Cadavre?). “Sempre tive vontade de ter banda, mas sempre fui um fracasso para instrumentos musicais. Então no final de 2011 meus amigos me convidaram para tentar fazer um vocal para a banda que estavam montando… até então nunca tinha berrado na vida, mas aos poucos fui desenvolvendo um vocal gutural”, diz.

Ano passado, ela e os caras da Manger Cadavre? fizeram uma mini-tour pelo estado de São Paulo com a banda holandesa Stoma e a nacional Le Mars.


As músicas escolhidas pelo Alan estão no player acima. É só clicar para ouvir todas na sequência. 

A playlist:

1) Napalm Death – When All is Said and Done
“Gosto muito do misto de grindcore e death metal que o Napalm apresenta, mas o que me chama a atenção mesmo é o teor político das músicas. A forma como o Barney canta, para mim é referência tanto em relação a potência, quanto a métrica. Essa música, em específico, tem um clima pesado e o clipe é um dos meus favoritos.”

2) Catharsis – Deserts Without Mirages
“O Catharsis é uma banda de hardcore ativista mesmo! Tanto que os integrantes já foram presos diversas vezes, sendo o vocalista Brian D, preso na maior Occupy nos EUA. O que me chama a atenção na banda e é influência direta tanto nas letras que eu escrevo, como no meu modo de enxergar as coisas, é o niilismo quase que mórbido, mas que ao mesmo tempo te convida para pensar na forma em que você utiliza da própria existência. Deserts Without Mirages é uma fuga do padrão das melodias. É uma espécie de reggaezinho macabro! Indicadíssimo para dias de reflexão!”

3) Atari Teenage Riot – Revolution Action
“O Atari é uma banda alemã de hardcore techno formada em 1992. É muito difícil escolher uma música apenas do Atari. Todas te dão ânimo para sair para as ruas e atirar molotovs! (rs)… mas indico a clássica Revolution Action, que é meio que um hino para revoltas! Aliás, tem um vídeo no youtube muito interessante, em que eles se apresentavam em meio a uma manifestação no dia do trabalhador em Berlin, e literalmente fizeram a massa ferver contra policiais que estavam agredindo a manifestantes!”

4) Confronto – Santuário das Almas
“Adentrando às bandas nacionais (que são muitas as de ótima qualidade), destaco a carioca Confronto, que possui um metalcore engajado, tratando, em suas letras, de temas relacionados ao dia-a-dia dos excluídos pelo capital. A princípio foi a minha maior inspiração para vocal. É uma daquelas bandas que quando você vê um show, parece que voltou para a adolescência e quando se dá conta, está no meio de um mosh pit!”

5) Desalmado – Todos Vão Morrer
“Conheci a banda há cerca de 1 ano e meio, e digo com toda a propriedade que o Desalmado é um dos 5 maiores nomes dentre o grindcore brasileiro. As letras são extremamente inteligentes, em um contexto político sem utopias. É apenas realidade jogada na nossa cara, ai cabe nos cabe escolher se ignoraremos a informação ou refletiremos. Indico a banda sem querer puxar a sardinha para o meu lado (já que acabei caindo de amores pelo vocalista), pois antes mesmo de conversar com qualquer integrante da banda, já falava muito bem dos caras!”

Quer mais Nata o Manger Cadavre? Confira os links abaixo

mangr-cadavre

 

Twitter da Manger Cadavre?
Fanpage da Manger Cadavre?
Trama Virtual da Manger Cadavre?

 

 

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Lianne La Havas, pra começar 2013

 
Sempre brinco que sou da cota “pop music” do NTR, mas, vez ou outra, meu coração bate mais forte por outros gêneros, sim.  Me considero, por exemplo, uma grande admiradora de soul e R&B, ritmos que, geralmente, nos  presenteiam com vozes poderosas, aquelas que arrepiam. Nesse ano que passou, conheci uma dessas que me chamaram a atenção. Pode parecer heresia, mas já que a Adele está de licença-maternidade e só nos deu um gostinho de novidade com Skyfall, Lianne La Havas tem estado nos meus fones de ouvido como cantora britânica da vez.

Seja lá a simpatia que a cantora fez na virada do ano passado, funcionou. Em 2012, lançou seu álbum de estreia “Is your love big enough?”, considerado o “The iTunes Album of the Year”, foi indicada ao BBC´s Sound of 2012 e entrou para a lista da Rolling Stone em “Bands to watch”. Com roupas e sapatos que eu adoraria ter, um vozeirão e instrumentos de verdade, Lianne ganhou uma fã  – eu aqui! Aos 23 anos, a ex-backing vocal de Paloma Faith (que, aliás, já indiquei aqui no NTR, lembra?), tem canções fortes, muito bem interpretadas vocal e instrumentalmente.

Um dos destaques é o single que dá nome ao álbum, “Is your love big enough?”, com uma pegada animada, que contagia e dá vontade de dar uma dançadinha e cantar o refrão. Com linhas de guitarra e um baixo bem marcantes, é uma das minhas preferidas.

Outra que vale a pena prestar atenção é “Lost and Found”, um pouco mais calma e melancólica, mas muito bonita! Se eu fosse sonoplasta da novela das oito, colocaria facilmente como tema dos protagonistas naquelas cenas de choro. Essa música saiu de um EP e tornou-se hit no CD de estreia.

Enfim, mas minha favorita é “Forget”. Diferente, alta, cheia de vida, sei lá, ou o “Forgeeeeeeeeet” bacana que ela canta. Impõe respeito, sabe? Eu curti.

Ah, feliz 2013! 🙂

 
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Duas dicas para animar (ou não) o seu descanso prolongado

 
Neste post, resolvi ser democrática para ajudar alguém a escolher um sonzinho para o feriado. Sempre tem aquela galera animada, que vai para a praia, casa de campo com piscina, é bronzeada e que vai postar muitas fotos no Instagram sobre a viagem. Mas, também, tem aqueles que estão numa pegada de economia, ficar em casa, de curtir um livro na varanda com protetor solar fator 60 e um par de wayfarer da hora. Por isso, pensei: acho justo apresentar duas londrinas hype e que poderão estar no seu iPod desses dois perfis.

A primeira cantora que descobri chama-se Cher Lloyd, de 19 anos. Ela é uma típica receita de cantora pop: maquiagem à la Katy Perry (momento muherzinha: é tudo lindo!), uma voz bacaninha, estilosa e um sotaque britânico que não some na música. Gostei, confesso, muito mais do pacote estilo do que a voz e as letras. A primeira aparição de Cher foi no “The X Factor”, reality-show -modinha, em 2010, quando foi elogiada. De lá pra cá, a mocinha cresceu (mas não muito – 1,57m rá!) e chamou as amigas para encenarem clipes bonitinhos, cor de rosa e com refrão chiclete. É divertido e dá para copiar umas partes para dar um upgrade no seu Instagram – fica a dica!

O oposto de toda essa alegria tem nome e sobrenome: Paloma Faith. Inglesa, de 28 anos, a cantora também é atriz (participou do filme com o saudoso Heath Ledger, O Mundo Imaginário de Dr. Parnassus) e compositora. Dona de uma voz bem bacana e figurinos exuberantes, Paloma é dramática e me fez ter medo no clipe de sua música mais conhecida, “Picking up your Pieces”. Ela é daquele tipo exótico, não estilo Lady Gaga, mas Florence Welch.

Animar seu feriado ela não irá, mas, pode deixá-lo mais interessante e você, com um novo repertório.

Ah!, essa última música é do INXS, banda que quem foi criado a leite com pêra precisa muito conhecer

Animou?

Tá, então… bom feriado!

Ps.: Perceberam o filtro Instagram na imagem de destaque do post, lá em cima? Agora ninguém vai poder dizer que não me diverti no feriado \o/

 
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Som do interior: Alabama Shakes

 
Não toco nenhum instrumento (nem mesmo ralador de cozinha, como o caro Jonas, amigo em comum dos NTR aqui) e, por esse motivo, quando ouço alguma música, meu foco para julgar se caio de amores é o estilo do intérprete, que às vezes é mais legal que a voz em si, e o poder vocal. E minha recém-descoberta é Brittany Howard, vocalista da banda Alabama Shakes, que se encaixa na segunda opção. Se ela passasse na rua, você provalvelmente poderia confundi-la com uma de suas amigas que, sei lá, fazem Ciências Sociais numa faculdade federal, nada girlie como Katy Perry ou glam-classic da Adele, mas sua voz faz com que essa norte americana se destaque.

A hora em que Amy Winehouse encontra o Kings of Leon.
– Revista Elle

A primeira vez que ouvi “Hold on”, single de estreia do álbum “Boys and Girls” foi para conferir se tudo o que eu tinha lido dela, como o apelido “The Voice”, por exemplo, conferia. Check, check, check. O estilo desprentencioso da banda é cativante. A voz da dita cuja é maravilhosa, poderosa e muito forte, marcante. Como se não bastasse, eles tem maturidade e sabem muito bem o que estão fazendo.

A Alabama Shakes foi formada em 2009, em um intervalo ou outro das aulas de Psicologia no ensino médio. Brittany Howard, que tinha aprendido a tocar violão anos atrás, perguntou a Zac Cockrell, baixista, se gostaria de tentar montar uma banda. “Eu só sabia que ele tocava baixo e que usava camisetas com estampas de bandas cool e que ninguém tinha ouvido falar”, explica Brittany.

Os demais integrantes juntaram-se naturalmente: Steve Johnson trabalhava na única loja de música da cidade e tocava bateria e Heath Fogg, guitarrista da “melhor banda da escola”, segundo Brittany, havia convidado o até então trio para abrir um show. Eles aceitaram, na condição de que ele próprio fosse o baterista. Depois desse show, não desgrudaram-se mais.

Hoje, a banda que gravou suas primeiras músicas em um estúdio pequeno em Nashville, tem shows marcados por toda Europa e já estão escalados para tocar no Bestival, festival anual criado em 2004 que acontece em setembro, na  Ilha de Wight, Reino Unido. Já passaram por ele Björk, Mika, a saudosa Amy e MGMT, para citar alguns. Dentre seus fãs mais ilustres, a Alabama Shakes conta com Jack White e o ator Russell Crowe.

Vale a pena ficar de olho, a banda promete.

 

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