Todos menos eu: ASAP Rocky

Em “Todos menos eu eu” vamos falar daquele artista/banda que é hype e está em todos os blogs, na programação da MTV, Multishow e na Rolling Stone. Vamos fazer o trabalho sujo para você não ficar sem assunto com seus amigos hipsters.

 

A nova cara do rap novaiorquino prefere não se apegar à estilos regionais e faz uma viagem por várias vertentes do hip-hop norteamericano.

Rakim Mayers, ou A$AP Rocky, tem apenas 23 anos e parece estar ligado a tudo que aconteceu musicalmente desde o seu nascimento. Influenciado por vários ícones do gangsta rap dos anos 90 como Bone Thugs N`Harmony, Three 6 Mafia e Wu-Tang Clan, Rocky decidiu ainda jovem que seria rapper. Com 12 anos de idade, seu pai foi preso por envolvimento com drogas e, um ano depois, seu irmão foi assassinado. A vontade de rimar já existia e ele também já tinha assunto pra colocar nas letras.

Em agosto de 2011 foi lançado o primeiro single do cara. “Peso” se espalhou rapidamente pela internet e, em questão de semanas, já era um dos mais pedidos nas rádios de NY. Em menos de um ano garantiu um acordo milionário com a Sony (3 milhões de dólares). Em outubro do ano passado saiu a primeira mixtape “LiveLoveA$AP” e, como já se imaginava, muito bem recebida por público e crítica. Mesmo tendo começado em NY, Rocky exalta o rap de Houston e usa instrumentais totalmente inspirados no que é feito por lá.

As diferenças entre Rocky e os rappers de NY vão além das melodias. O conteúdo das letras do cara retratam a ostentação típica do rap feito no sul dos EUA, o que não é comum entre os conterrâneos de Rocky. Mesmo assim, ele apostou num estilo menos urbano e mais classudo, como no seu último vídeo “Wassup”.

Além de rapper, Rocky também é diretor de vídeoclipes. A frente do seu próprio negócio, o cara também dirigiu o vídeo de alguns parceiros que fazem parte da panela dele. A$AP significa Always Strive and Prosper. Todo esse burburinho em torno re Rocky já lhe rendeu participação na última mixtape de Lloyd Banks e uma aposta da BBC como o nome da música em 2012. Veremos!

 

Post escrito pela equipe da página Originais e Samples. O Originais e Samples é um canal aberto para o debate e conhecimento de alguns exemplos de samples e a influência que exercem no meio musical. Entre e sinta-se em casa!

 

 

 

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Todos menos eu: Bon Iver

Em “Todos menos eu eu” vamos falar daquele artista/banda que é hype e está em todos os blogs, na programação da MTV, Multishow e na Rolling Stone. Vamos fazer o trabalho sujo para você não ficar sem assunto com seus amigos hipsters.

 

Bon Iver é uma banda indie de música folk, tem dois discos, já teve músicas utilizadas em séries renomadas de TV e seu vocalista e líder é hoje reconhecido como compositor e músico de nível 999, mas você não conhece. Ok, vamos lá.
Este ano, os caras ganharam 2 Grammys das 4 indicações que receberam. Levaram para casa os prêmios de “Artista revelação” e “Disco de música alternativa“, pelo álbum Bon Iver.

Bon Iver Grammy

As outras duas indicações, para Música e Gravação do Ano, se dedicavam à canção “Holocene” que você confere abaixo.

O nome da banda é uma derivação da frase em Francês “bon hiver”, que significa “bom inverno” ou “tenha um bom inverno”.

[pullquote_right]Importante: não saia por aí dizendo Bon “AIVER”: vão rir, corrigir você, bater as cinzas do charuto na sua cara e continuar a conversa. Lê-se como se escreve mesmo =)[/pullquote_right]

Justin Vernon, líder da banda, é um músico extraordinário e compôs, gravou todos os instrumentos e produziu todas as músicas do primeiro álbum da banda “For Emma, Forever Ago“, de 2008. O disco foi muito aclamado pela crítica, em diversas publicações foi classificado com um dos melhores álbuns dos anos 2000 e teve faixas utilizadas em alguns seriados famosos, tais como House e Grey’s Anatomy, o que não é pouca coisa.

O álbum de 2011 chamou a atenção internacional para a banda, já com uma produção maior. Antes, formada por Justin mais três músicos, hoje conta com dez pessoas na lista.
Eu gosto mais do primeiro CD, que tem todo ele uma levada quase que completamente acústica. Os arranjos vocais impecáveis fazem parte de todas as músicas, tanto antigas como novas, e sem dúvida nenhuma são um dos pontos altos do grupo.

A música que eu mais gosto no momento, “Skinny Love”, do primeiro disco, num show quase particular:
A primeira pessoa a dizer que parece um bando de maconheiros de algum instituto de artes de universidade pública é mulher do Michel Teló =)

Os clipes que coloco abaixo são para conquistar de vez seu gosto pela banda, mas existem condições: você precisa assistir em tela cheia, com os fones de ouvido e o volume alto.
Qualquer música dos caras é uma bela viagem.

Atéapróxima.

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Todos menos eu: Lana Del Rey

Em “Todos menos eu eu” vamos falar daquele artista/banda que é hype e está em todos os blogs,  na programação da MTV, Multishow e na Rolling Stone. Vamos fazer o trabalho sujo para você não ficar sem assunto com seus amigos hipsters.

De cara, vamos falar de Lana Del Rey, que recentemente lançou o disco “Born to die”, que é até o momento o disco mais vendido em 2012.

Lana Del Rey chama-se na verdade Elizabeth Grant, é filha do milionário Rob Grant e se mudou do Estados Unidos para Londres em 2010, afim de iniciar sua transformação após ter seu trabalho rejeitada por várias gravadoras. Queria ser vocalista de uma banda mas acabou “sendo forçada” a escolher a carreira solo.

A moça começou a fazer sucesso em meados de 2011, com clipes “caseiros” dos singles “Video Games”, “Blue Jeans”  e  algumas apresentações ao vivo (clique para ver aqui, aqui e aqui). Com  o anúncio do lançamento de seu álbum para 27 de janeiro de 2012, e o lançamento de mais um clipe (Born to die), seus fãs cresceram ainda mais e ficaram malucos esperando os sons da nova Diva.

Com o álbum prestes a ser lançado,  as oportunidades em programas de TV começaram a surgir. Aí criou-se a primeira polêmica: Lana fez uma apresentação aquém do esperado no Saturday Night Live. Como você pode ver abaixo:

[atualização: todos os vídeos da apresentação da cantora foram removidos do Youtube]

A crítica não perdoou, até a atriz-roqueira Juliette Lewis chegou a dizer no Twitter que Lana Del Rey “parecia uma menina de 12 anos cantando”, mas apagou o post em seguida. Até surgiram rumores de um suposto cancelamento da turnê de estreia, desmentidos depois pela própria Lana.

Como todo hype, está acontecendo tudo muito rápido com Lana, e até mesmo seu fracasso no SNL lhe rendeu mais textos e referências do que se tivesse feito uma apresentação normal, rendendo até paródias e sketches em programas de humor.

Ao que parece, a tal apresentação foi realmente atípica. Duas semanas depois Lana já se apresentou no David Letterman Show e se mostrou bem melhor. Essa apresentação deixou bem claro que não devemos esperar que ela seja uma  Lady Gaga nas performances.

Muitos estão falando que esse ano será dela. A aposta está feita, mais ainda é muito cedo e temos muito pela frente. Acredito que ela passe longe das rádios aqui no Brasil. Seu som é diferente, não é fácil apreciar logo de cara. A maior parte as pessoas não acha nada demais na primeira vez que ouve.

Os fãs declarados dizem que “sua voz vicia”. Exagero ou não,  é inegável a sua qualidade e seu potencial. Se não gostaram do som, vão curtir ao menos as suas fotos:

 

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