A banda Scalene deu um jeito no nosso enjoo da música do Gotye e mandou muito bem, aprontando um mashup finíssimo com “Rosemary”, do Foo Fighters.
A Scalene tem músicas próprias e um CD independente lançado, o Cromático (que você pode baixar aqui, se quiser), palmas para a capa do disco. A banda se define como “um duelo amigável entre o Rock pesado e a música Pop” e define bem, é um som bem feito que merece ser ouvido.
Este post foi uma descarada e sem vergonha chupinhada da nossa parceira Ana Unplugged. Olha lá o blog, que é muito legal. Claro, senão ela não seria nossa amiga.
[pullquote_right]”Descobri um barzinho sensacional”, “esse seriado é a sua cara”, “ouça esse som aqui, você vai curtir”.[/pullquote_right]Todo mundo gosta de fazer indicações especiais aos mais chegados. Melhor ainda quando a indicação – seja qual for – ainda não atingiu o status de popular e mantém aquele “quê” de vip, seleto e roots. É muito bacana ouvir “sabe aquilo que você me indicou, gostei bastante!”. É um sentimento de orgulho e posse, típico de um fã.
Thiago Corrêa entra nessa casta de indicações. O publicitário e compositor nascido em Santo André acaba de lançar seu novo trabalho. O disco “Mashup”, está disponível grátis para download em seu site oficial e mostra o que Thiago faz de melhor.
Rude Boy, Rihanna vs Chega no Swing, Seu Jorge
Produzir um mashup, misturar músicas de artistas diferentes e tocar o refrão de uma música em outra não é novidade. O mérito aqui está exatamente na escolha de músicas que nunca se complementariam aplicadas na levada do samba-rock. Parece até uma equação, mas é puro feeling.
Há os mais puristas que não gostam nem aprovam essa mistureba, mas é difícil não curtir Love Game (Lady Gaga) em meio a São Gonça (Farofa Carioca) pela voz de Thiago Corrêa. Essa estrutura “sucesso gringo + sucesso nacional na voz de Thiago” se repete também em outras músicas como Rihanna vs Seu Jorge, Kate Perry vs Sandra de Sá, e Robbie Williams vs Killie Minogue, onde Thiago canta os versos de Hey Joe (O Rappa).
Em outras músicas como o mashup Coldplay vs Alicia Keys & Jay-Z, Thiago canta em inglês o sucesso Paradise em meio de Empire State of Mind. O mesmo se repete em Bruno Mars vs Black Eyed Peas, onde canta Billionaire, de Bruno Mars. Todas sempre com a cozinha – baixo, percussão e bateria – bem resolvida, guitarras limpas, e alguns adicionais que deixam a versão ainda mais com “cara de Brasil”, no melhor sentido do termo.
Nesse disco, Thiago Corrêa vai além de seus outros mashups produzidos durante o Projeto Outra Música, realizado no ano de 2009. O projeto consistia em um programa online semanal, onde sempre era lançado uma versão samba-rock de uma música internacionalmente conhecida.
Os mais de 50 mashups produzidos durante o Projeto Outra Música podem ser ouvidos facilmente em uma busca por “versão samba-rock” no Youtube. Versões de Beat it, Crazy Little Thing Called Love e Superstition foram alguns dos destaques do projeto juntos com Knock’em out da inglesa Lily Allen. Essa última, rendeu a Thiago o primeiro lugar em um concurso de versões promovido pela própria cantora.
A versão caiu nas graças do diretor de Marketing da Sony/UK, David Lenon, o que rendeu a Thiago um contrato para lançar primeiro disco “A Grande Preocupação”, em uma turnê pela Europa.
Em “A Grande Preocupação” (2007), Thiago faz algumas versões de músicas como “Charme” e “Cara casado” do grande Bebeto e também mostra que é um compositor de mão cheia, com letras bem-humoradas e maduras, sem deixar o espírito jovem de lado. Já em “The beauty of summer/Africa” (2010), Thiago confirma sua habilidade com o papel e a caneta, com composições temáticas sobre a relação de semelhanças e diferenças entre Brasil e África.
Fora do estúdio e dos palcos, o sambarocker mostra que “entende do jogo” e sempre libera o download de seus discos em seu próprio site. Basta entrar em thiagocorrea.com, baixar o álbum, abrir uma cerveja, dar play e ser feliz.
E você, gostou do que ouviu até agora? Abaixo mais alguns sons que brilham muito nas playlists do pessoal aqui do NTR.
Hoje, para felicidade geral do reino da nação, estreia na HBO a segunda temporada da série Game of Thrones. A temporada é baseada no livro #2 do best-seller Crônicas de Gelo e Fogo, de George R.R. Martin.
Quando os milhares de fãs estiverem em frente às suas TVs ou monitores assistindo a estreia, eles ouvirão logo nos primeiros minutos, a trilha abaixo:
O responsável pela trilha sonora da série é Ramin Djawadi. O compositor alemão já produziu trilhas para filmes como Batman Begins (2005) e Piratas do Caribe –A maldição do pérola negra (2003). Recebeu também uma indicação ao Emmy por melhor música tema, pela série Prison Break (2005).
Mesmo não recebendo nenhuma indicação pela trilha de Game of Thones, não demorou muito para que surgissem versões do tema principal. A primeira a ganhar muitos views foi a versão do compositor brasileiro Roger Lima, que fez tudo com guitarras, baixo e bateria. Dois meses depois, a versão com violinos de Jason Yang se tornou a mais famosa. Mesmo sem percussão, não ficou devendo nada a original.
Por fim, o diretor de cinema Paolo Dy’s fez um mashup com as duas versões, ficando dessa forma:
Salvo raras exceções, as séries costumam manter os temas principais das abeturas durante todas as temporadas. Espero não ser surpreendido com um novo tema hoje, e espero também que a série consiga somar músicas de artistas “mais populares” como Florence and the machine, que já esteve presente no trailer Seven Devils.
Separamos mais algumas versões legais e paródias. Confiram ai: