Miles Fisher é um ator e músico norte-americano, mais ator do que músico, mas ainda assim muito talentoso. Em 2009, este clipe do cover de This Must Be The Place, da banda Talking Heads, aí embaixo foi “viral”, com 200 mil acessos nas primeiras 24h no ar (há 3 anos, duzentinhos estava bom demais, né?).
No vídeo, Fisher faz uma homenagem ao filme Psicopata Americano e uma paródia incrível do personagem originalmente interpretado por Christian Bale. Esta “mistura” também rola na nossa seção Right Track. \o/
A versão original por Talking Heads – This Must Be The Place (Naive Melody).
Rolou também um cover da canção pela banda Arcade Fire.
Bônus
O nome da música dá título a um filme de 2011 estrelado por Sean Penn como uma estrela do rock dos anos 80 que, aposentado e entediado, resolve ir atrás do criminoso nazista que foi algoz de seu pai durante o holocausto. David Byrne, do Talking Heads, participa do filme atuando e escrevendo a música original. Muito recomendado.
[pullquote_right]”Descobri um barzinho sensacional”, “esse seriado é a sua cara”, “ouça esse som aqui, você vai curtir”.[/pullquote_right]Todo mundo gosta de fazer indicações especiais aos mais chegados. Melhor ainda quando a indicação – seja qual for – ainda não atingiu o status de popular e mantém aquele “quê” de vip, seleto e roots. É muito bacana ouvir “sabe aquilo que você me indicou, gostei bastante!”. É um sentimento de orgulho e posse, típico de um fã.
Thiago Corrêa entra nessa casta de indicações. O publicitário e compositor nascido em Santo André acaba de lançar seu novo trabalho. O disco “Mashup”, está disponível grátis para download em seu site oficial e mostra o que Thiago faz de melhor.
Rude Boy, Rihanna vs Chega no Swing, Seu Jorge
Produzir um mashup, misturar músicas de artistas diferentes e tocar o refrão de uma música em outra não é novidade. O mérito aqui está exatamente na escolha de músicas que nunca se complementariam aplicadas na levada do samba-rock. Parece até uma equação, mas é puro feeling.
Há os mais puristas que não gostam nem aprovam essa mistureba, mas é difícil não curtir Love Game (Lady Gaga) em meio a São Gonça (Farofa Carioca) pela voz de Thiago Corrêa. Essa estrutura “sucesso gringo + sucesso nacional na voz de Thiago” se repete também em outras músicas como Rihanna vs Seu Jorge, Kate Perry vs Sandra de Sá, e Robbie Williams vs Killie Minogue, onde Thiago canta os versos de Hey Joe (O Rappa).
Em outras músicas como o mashup Coldplay vs Alicia Keys & Jay-Z, Thiago canta em inglês o sucesso Paradise em meio de Empire State of Mind. O mesmo se repete em Bruno Mars vs Black Eyed Peas, onde canta Billionaire, de Bruno Mars. Todas sempre com a cozinha – baixo, percussão e bateria – bem resolvida, guitarras limpas, e alguns adicionais que deixam a versão ainda mais com “cara de Brasil”, no melhor sentido do termo.
Nesse disco, Thiago Corrêa vai além de seus outros mashups produzidos durante o Projeto Outra Música, realizado no ano de 2009. O projeto consistia em um programa online semanal, onde sempre era lançado uma versão samba-rock de uma música internacionalmente conhecida.
Os mais de 50 mashups produzidos durante o Projeto Outra Música podem ser ouvidos facilmente em uma busca por “versão samba-rock” no Youtube. Versões de Beat it, Crazy Little Thing Called Love e Superstition foram alguns dos destaques do projeto juntos com Knock’em out da inglesa Lily Allen. Essa última, rendeu a Thiago o primeiro lugar em um concurso de versões promovido pela própria cantora.
A versão caiu nas graças do diretor de Marketing da Sony/UK, David Lenon, o que rendeu a Thiago um contrato para lançar primeiro disco “A Grande Preocupação”, em uma turnê pela Europa.
Em “A Grande Preocupação” (2007), Thiago faz algumas versões de músicas como “Charme” e “Cara casado” do grande Bebeto e também mostra que é um compositor de mão cheia, com letras bem-humoradas e maduras, sem deixar o espírito jovem de lado. Já em “The beauty of summer/Africa” (2010), Thiago confirma sua habilidade com o papel e a caneta, com composições temáticas sobre a relação de semelhanças e diferenças entre Brasil e África.
Fora do estúdio e dos palcos, o sambarocker mostra que “entende do jogo” e sempre libera o download de seus discos em seu próprio site. Basta entrar em thiagocorrea.com, baixar o álbum, abrir uma cerveja, dar play e ser feliz.
E você, gostou do que ouviu até agora? Abaixo mais alguns sons que brilham muito nas playlists do pessoal aqui do NTR.
No Google, a busca “Ator e Cantor” traz como primeiro link o site de Serjão Loroza. É ex-vocalista do Monobloco e hoje tem banda própria, mas você deve se lembrar dele em alguma novela ou minissérie da Rede Globo. Boa praça, carismático e talentoso, ele é o ícone a representar esta seção, onde vamos apresentar alguns atores, atrizes e celebs que também são músicos.
Além de mancar, ficar em eterno estado de mau humor e descobrir milagrosamente cura para todas as doenças (não Lupus), o ator inglês Hugh Laurie, vulgo Dr. House, também é músico dos bons.
A música está bastante presente no seriado. Lá, nosso valente protagonista também é um amante da música e em diversos episódios aparece junto ao piano ou com uma de suas guitarras destrinchando belas canções, geralmente Blues.
Laurie teve aulas de piano aos 6 anos de idade e toca guitarra, bateria, gaita e saxofone. Foi capa da revista Guitar Aficionado, faz parte como vocalista e tecladista na banda de caridade formada por atores norte-americanos Band from TV e em 2011 colocou na praça o álbum em que reproduz clássicos do Blues “Let Them Talk”.
O CD tem 15 músicas e mais 3 em uma edição especial e é definido pelo músico com uma celebração ao Blues de Nova Orleans.
Veja um teaser com partes da gravação do álbum e depoimento do próprio Laurie, explicando seu amor pelo Blues e como foi que o CD “aconteceu”.
Nesta seção vamos disponibilizar wallpapers bacanudos de clássicos do cinema revisitados por clássicos da música. Sempre uma bela sacada (ou não). Veja o que preparamos, baixe, use e, se tiver uma bela ideia, não deixe de enviar nos comentários!
Nessa seção, trataremos de composições simples que possuem grandes histórias, e outras que são uma completa viagem, parecem ter tanto significado e na verdade nada significam.
Para Butch Vig, ex-produtor do Nirvana, “Something in the Way” foi a música mais difícil de ser gravada do Nevermind, álbum clássico que catapultou o Nirvana para o sucesso sem volta em 1991. Trata-se da faixa mais sensível do disco, um triste sussurrar de Kurt Cobain com uma letra um tanto quanto perturbada e um só mantra: “Algo no caminho. Hmmmm. Yeah. Algo no caminho”.
A saga de “Puteiro em João Pessoa”, o sufoco de “Eu Quero Ver o Oco”, a sujeira de “Andar na Pedra” e os arrotos de “Só no Forevis” – junto com a poesia de “Mulher de Fases” – arrebataram a geração roqueira dos anos 90, uma molecada que se inspirava pela atitude dos caras que cantavam rápido em português, falando besteira, usando dread lock e assumindo o lado louco.
Toda banda muda, no entanto – essa é uma verdade necessária para a evolução dos músicos. Então, é de se pensar: não seria legal ver Rodolfo Abrantes voltar ao Raimundos, mesmo que sem saga, sufoco, sujeira e arrotos – quem sabe pelo menos poesia – de antes? Vamos lá, já se passaram onze anos desde que ele deixou o grupo, em 2001. Será que vale?
1. Reconciliação
Faz parte da fé cristã perdoar e ser perdoado, e eu duvido que seja diferente na Bola de Neve Church, Igreja protestante neopentecostal à qual Rodolfo Abrantes é ligado. Não há dúvida de que existe mágoa entre ele e os atuais integrantes do Raimundos, apesar de terem postado foto juntos recentemente, em encontro em um aeroporto. Está na hora de exercitar um dos maiores dons que Deus deu ao homem: perdoar. Não acham? Grandes amigos desde sempre, Rodolfo, Canisso, Fred e Digão merecem um final feliz.
2. Repertório
A temática de loucura, das drogas, da porra-louquice e da sexualização que ajudou o Raimundos poderia servir de empecilho para a volta do convertido Rodolfo Abrantes. Mas a banda tem muitas músicas que vão além da putaria e da sacanagem. Com a volta do vocalista, o grupo poderia enveredar pela temática social e política. “Baile Funky”, “Deixa eu Falar” e até “Reggae do Manêro” são canções assim. E, pô, falar palavrão não é pecado.
3. Fãs
Eles continuam malucos, seja no festival SWU ou nas festas universitárias da USP. E aposto que seguem carinhosos, à espera dessa reconciliação e do retorno daquela banda que marcou a adolescência. Quando o Raimundos surgiu, no início da década de 1990, não havia banda de rock no Brasil com tamanha identidade – misturando baião e rock, com letras gritadas à velocidade da luz e riffs poderosos. Ah, como os fãs sentem saudades dessa banda…
4. Lema e História
Está na música “Marujo”, gravada no primeiro álbum, Raimundos (1994) , uma frase que tem sido usada como lema da banda por fãs e até pelos músicos: “é por isso que o Raimundos nunca vai se acabar”. Digão continua exaltando essa espécie de promessa como vocalista, mas não vejo motivo para Rodolfo Abrantes não se lembrar do verso também. Essa frase honra a história da banda. Seria legal Rodolfo fazer isso também.
5. Mercado
Não tenho dúvida de que haveria muito interesse na volta de Rodolfo ao Raimundos – interesse de mercado, mais especificamente, ainda que isso esteja muito aquém do que qualquer membro ou ex-membro da banda já tenha comentado. Com certeza, eles ganhariam muito dinheiro. Mas há também o fator do desafio – refazer uma das maiores bandas da história do rock brasileiro – e da relevância disso para a carreira de cada um. Vale a pena ou não vale?
Mas…
Rodolfo morreu
“O Rodolfo do Raimundos morreu”, disse Abrantes, em declaração à revista Rolling Stone em outubro de 2011. A entrevista também tem frases como “não voltaria por valor algum” e “parecia que eu era aquilo (“Rodolfo do Raimundos”). Só que eu não era aquilo. Tinha me tornado aquilo”. Oras, então a questão está resolvida. Não volte Rodolfo, ou quem quer que seja agora.
Salve pessoal! Ontem o NTR completou seu 1º mês na labuta. Foram 24 posts onde buscamos apresentar um pouco do que pretendemos postar pela frente. Não esqueçam também de dar uma passada na nossa Fanpage, Twitter e sempre dar um play na nossa playlist aqui, na barra lateral >>
Para facilitar a vida de vocês, abaixo os link de todos os posts:
Nesta seção vamos disponibilizar wallpapers bacanudos de clássicos do cinema revisitados por clássicos da música. Sempre uma bela sacada (ou não). Veja o que preparamos, baixe, use e, se tiver uma bela ideia, não deixe de enviar nos comentários!
Não é “tóptêin” nem “tópfaive”, optamos pelo meio termo. Sete “tops” e mais um bônus, o nosso 1/2. O tema sempre varia, o número nunca muda.
7. Eye of the tiger (Glen), Survivor | Starbucks
Essa campanha do Starbucks foi ao ar apenas nos EUA. O filme é um banho de motivação matinal, com uma excelente versão de Eye of the tiger, do Survivor, que também já levou Rocky Balboa ao topo do mundo.
“….. superviiiiiiiiisor”
6. Segurança, Engenheiros do Havaí | Chevrolet
Música dos Engenheiros do Havaí que caiu como uma luva nesse filme da Chevrolet. Eu também não sabia que essa música era deles.
5. Abra a Felicidade/Open Happiness | Coca Cola
Última campanha global da Coca Cola, contou com Cee-lo Green, Patrick Stump (Fall Out Boy), Brendon Urie (Panic at the disco), Travis McCoy (Gym Class Heroes) e Janelle Monae. Na versão brazuca, quem cantou foi Di Ferreiro, Pitty e MV Bill.
4. All these things that I’ve done, The Killers | Nike
Um dos hinos dos anos 2000, All these things that I’ve done do The Killers, foi utilizada como trilha desse filme curto, mais emocionante da Nike.
Tá ai uma música que o Bono Vox gostaria de ter composto.
3. Descobridor dos 7 mares, Lulu Santos | Ryder
Clássico da propaganda brasileira, da época que era mais legal usar Ryder do que Havaianas, culpa da W/Brasil.
2. Golden Age, The Asteroids Galaxy Tour | Heineken
Os últimos comerciais da Heineken sempre mostram personagens incríveis fazendo coisas impressionantes. O mais famoso teve como trilha a música Golden Age da banda The Asteroids Galaxy Tour.
Viu Brasil? Não precisa de gostosas pra vender cerveja.
1. Fake plastic trees, Radiohead | Síndrome de Down (DM9)
Primeiro lugar mais que justo, Fake plastic trees, ou simplesmente a “música do comercial do Carlinhos”, é um dos sons mais conhecidos no Radiohead no Brasil. Uma curiosidade é que na época do comercial, a EMI chegou até a colocar adesivos na capa do disco “The Bends” com a inscrição “Incluindo Fake Plastic Trees, a música do comercial do Carlinhos”, ou algo equivalente. O filme foi criado pela DM9 para falar de síndrome de down e preconceito. A música foi doada pela banda.
É daí que surgiu a expressão: “Um tapa na cara da sociedade”.
1/2. Sabor e emoção de viver | Comédia MTV
Pegue a melodia, a letra e encaixe qualquer coisa, vai dar certo.
A música “Feeling Good” foi escrita para um musical de 1965 e gravada no mesmo ano pela jazzista e cantora Nina Simone (sensacional, diga-se de passagem).
É esta versão que você ouve aqui, ó:
Em 2001 a música foi gravada pela banda Muse, num tom muito mais, digamos “desconfortável”. A música continuou de altíssimo nível, mas pegou esse climão mais tenso – tanto que foi trilha de um dos filmes mais agoniantes conhecidos pelo homem, Sete Vidas:
A minha preferida é a versão de 2005, do Michael Bublé. Não há muito o que dizer, sente aí o drama:
Bora curtir esse feriadão maroto.
Ps.: Já está tarde e a imagem do post foi a primeira que apareceu no Google. Ficou boa, né?