Green Day | ¡Uno!

 

Green Day | ¡Uno!

Warner / 25 de setembro de 2012 / Punk, Rock
Green Day - ¡Uno! (2012)

Faixas do álbum:
1. Nuclear Family
2. Stay The Night 
3. Carpe Diem
4. Let Yourself Go
5. Kill The Dj
6. Fell for you
7. Loss Of Control
8. Troublemaker
9. Angel Blue
10. Sweet 16
11. Rusty James
12. Oh Love

3,0/5

“O Green Day deixou de lado a ideia de repetir um American Idiot e voltou às origens. ¡Uno! tem a cara da adolescência dos anos 90.”

É pra quem gosta de:

Blink 182 – Fall Out Boy – Offspring

Tem que ouvir:

Kill The Dj – Troublemaker – Oh Love

Pode pular:

Carpe Diem – Fell For You – Sweet 16

 

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Esse é o país que vai sediar a Copa, Pt.2

 
Para quem não viu, semana passada tivemos a primeira parte do casting para a Copa do Mundo de 2014. A brincadeira surgiu da questão: quem seriam os artistas nacionais a tocar em uma cerimônia de encerramento?

Diferente do trio #1, que foi escolhido a partir dos critérios popularidade, estilo e conveniência, o de hoje deixa de lado a popularidade e dá lugar a um trio um menos arrasa-quarteirão e menos “tira o pé do chão”, mas que não deve nada ao anterior. Vamos ao trio de hoje.

Trio #2: Custo-benefício

>> Seu Jorge
>> Maria Rita
>> Marcelo D2

O ator, compositor e cantor Jorge Mário da Silva é um dos artistas mais bem quistos no país. Desde quando fazia parte do Farofa Carioca até o excelente Músicas para churrasco vol.1 (2011), Seu Jorge colecionou prêmios e fãs. O fato de ser ter participado de diferentes tipos projetos – de Cidade de Deus até o Seu Jorge & Aumaz (2010) – e de ter representado o Brasil na cerimônia das Olimpíadas de Londres faz dele um tiro certo para um evento desse porte. Fora do país, Seu Jorge tem uma vasta bagagem: gravou seu segundo disco CRU (2003) com o produtor francês Jerome Pigeon, teve hollyoodianos como Bill Murray e Willen Dafoe participando do clipe de “Tive Razão” gravado em Roma. Também tocou ao vivo em vários programas de TV, como o Jools Holland (BBC).

Já a colecionadora de Grammys Latinos Maria Rita seria também uma ótima aposta. Apesar de ter passado praticamente 4 anos longe dos estúdios, voltou ano passado com o Elo (2011), onde canta composições de Caetano Veloso a Marcelo Camelo. Em todos os seus discos, a intérprete mostra que entende também de samba, o que deixa um caminho livre para uma versão de Cartola ou Adoniram Barbosa. Até o mais hipster ou fã de Latino ficaria sem graça ao reclamar.

Para fechar o trio, Marcelo D2. Não o Marcelo D2 do Planet Hemp, de Legalize Já, Mantenha o respeito e Raprockandrollpsicodeliahardcoreragga. Mas sim o Marcelo D2 de A procura da batida perfeita, Maldição do samba e de Qual é? Esse MD2 que “traiu o movimento”, misturou Hip Hop com Samba como nunca ninguém havia feito, e de quebra mostra a famosa “mistura” que todo mundo quer ver. Poderia rolar até uma participação do B. Negão e do Will.I.Am.

Em breve, ou não, um novo trio.

 

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Esse é o país que vai sediar a Copa, Pt. 1

 
Bem, amigos, como já é sabido, o Brasil é o próximo país a sediar os maiores eventos esportivos do planeta: a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Além das centenas de profissionais que atuam dentro e fora dos campos, quadras e ginásios, milhares de pessoas trabalham para que a abertura e o encerramento desses eventos sejam um verdadeiro espetáculo.

Além dos dançarinos, alegorias, fogos e papel picado, temos as esperadas apresentações musicais. Mais recentemente tivemos a oportunidade de assistir Rihanna, Jay Z e Coldplay no encerramento dos Jogos Paraolímpicos, um p*ta show.

Nessa onda dos shows de encerramento, surgiu uma dúvida: quem seriam os possíveis artistas nacionais a tocar em uma cerimônia de encerramento da Copa do Mundo de 14? Pegando o gancho dos Jogos Paraolímpicos, resolvemos dividir os artistas em trios, e a cada semana iremos apresentar um deles a vocês. Quem sabe alguns dos trios não acaba mesmo participando da cerimônia. 🙂

E para começar vamos com o trio mais óbvio:

Trio #1: O óbvio

>> Michel Teló
>> Ivete Sangalo
>> Gilberto Gil

Para compor um trio óbvio, pensei em 3 critérios que seriam indispensáveis: popularidade (1), o que dá vantagem para artistas conhecidos internacionalmente. Estilo (2), que dá vantagem a ritmos mais característicos, leia-se “estereotipados”. E, por último, a conveniência (3), que tira do páreo artistas que gostam de letras mais politizadas, que tenham algum tom de protesto e que não falem sobre as maravilhas do país.

Nos 3 critérios, Teló, Ivete e Gil levam vantagem sobre outros artistas. Provavelmente você não morre de amores por qualquer um dos 3, mas vamos às explicações: Michel Teló simplesmente tem uma das músicas mais executadas dentro e fora do país. Mesmo se ele parar de tocar hoje, o mundo ainda vai cantar e dançar “Ai se eu pego” em 2014.

Ivete é uma unanimidade para o público e entre os próprios músicos; e há muito tempo não se pode dizer que ela simplesmente canta axé. Basta assistir qualquer vídeo do seu Live at Madison Square Garden, que contou com participações como Juanes e Nelly Furtado.

Gilberto Gil, uma unanimidade assim como Ivete, tem o extra de ser uma figura pública que vai além da música. Ícone do tropicalismo, ex-ministro da Cultura e pai da Preta Gil (!). Provavelmente um dos ápices do show seriam “Aquele abraço” e “Vamos Fugir”.

Discorda? Então comente e nos deixe sugestões para os próximos trios.

 

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Todos menos eu: Kimbra

 
Conheci Kimbra há mais de um ano, quando o clipe de seu 2° single, “Cameo Lover” acabava de ser lançado. O clipe bem produzido chamou a atenção não só pela qualidade da música e belezura da cantora, mas principalmente porque ela vinha na contramão do eletrônico, hip-hop, indie e principalmente na contramão de Adele.

Kimbra começou a cantar aos 10 anos, quando entrou para o coral da escola. Lá, ela conheceu o som de Ella Fitzgerald e começou a compor suas próprias canções no violão. Aos 14, participou do SmokeFree Rockquest, ficando em segundo lugar. Poucos anos depois, recebeu um prêmio de melhor clipe por “Simply On My Lips”, chamando a atenção de produtoras Australianas. Nessa época, ainda conhecida por Kimbra Johnson, fazia um som mais tradicional e comum aos nossos ouvidos.

Aos 17, Kimbra mudou-se para Melbourne e percorreu um caminho longo com a ajuda de Mark Richardson e François Tétaz – também produtor de Gotye – e culminou no seu álbum de estreia, Vows, lançado em 29 de agosto de 2011. O álbum demorou longos anos para sair do forno, pois para os produtores, Kimbra ainda não estava preparada e precisava de “um bom número de canções realmente sólidas”. A espera valeu tanto a pena que rendeu um contrato com a Warner Music.

Os ares da Austrália fizeram bem a Kimbra, que misturou jazz, soul, black music, música eletrônica e o peso de big bands em Vows. Os até então 4 singles, “Seetle Down” (faixa 1), “Cameo lover” (faixa 2), “Two way street” (faixa 3), e a sexy “Good Intent” (faixa 5), renderam clipes impecáveis. Mais um mérito para esse disco que ainda conta com as ótimas “Call me” (faixa 7), e “Wandering Limbs” (faixa 8). Além das 11 faixas, a versão americana do disco, que saiu do forno apenas em maio desse ano, contou com mais 5 faixas. Dentre as novas, destaque para a frenética “Come into my head” (faixa 9).

Ao vivo, Kimbra é a rainha das caras e bocas, mas nada é fake em suas apresentações. Sua expressão corporal é natural, o jeito com que ela movimenta os braços e entorta a cabeça lembra a nossa brazuca Maria Rita. Em parte das músicas com sua banda completa, ela sempre faz questão de ter uma meia-lua nas mãos.
Todas esses trejeitos não são um mero disfarce para sua voz, como normalmente acontece com outros artistas. O potencial e alcance de sua voz ao vivo é realmente muito grande. Qualquer outra vocalista colocaria 2 pessoas para dar aquela migué uma ajuda durante os shows, mas Kimbra prefere fazer tudo sozinha, e faz muito bem feito.
Em algumas de suas últimas apresentações, Kimbra resolveu inovar e se apresentou usando um Loop Station – nesse caso um aplicativo no Ipad – onde ela grava várias trilhas com a voz. A novidade não fica por conta do Loop Station e sim por ela preferir se apresentar em programas fazendo uma versão de sua própria música sua utilizando a ferramenta.

[pullquote_right]“Kimbra é uma artista de verdade, e prevejo que ela tenha uma carreira de 15 a 20 anos. Ela tem potencial para ser como o Prince. É o quanto sua musicalidade é forte” – Rob Cavallo, presidente da WM.[/pullquote_right]

Kimbra também é muito bem quista entre os colegas de trabalho. Sua primeira participação foi em “I Look To You” do Miami Horror. A sua segunda e mais famosa parceria foi com o Gotye, na bacana e pegajosa “Somebody that I use to know”, que dispensa apresentações. Por último, Kimbra formou um trio com Mark Foster (Forter the People) e o dj A-Trak, numa ação bancada pela Converse All Star para gravar “Warrior”, que entrou na versão americana do disco.

Sua parceria com Gotye a levou aos 4 cantos do mundo, porém, até agora ela é apenas uma sombra frente ao belga. Kimbra foi vencedora do último ARIA Awards – uma espécie de Grammy Australiano – na categoria Melhor Cantora, o que a deixou ainda mais paparicada pela gravadora e bem perto de deixar o grupo das grandes promessas.

 

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Cool Covers: 16 toneladas

 
Provavelmente, se você já foi a algum show de qualquer artista que tenha uma pitada de samba-rock no repertório, já deve ter ouvido “16 toneladas”, popularizada na versão alvi-negra-paulistana do Funk Como Le Gusta. A versão faz parte do disco Roda de Funk (1999), e é tiro certo em qualquer repertório.

Quem compôs a versão brasileira foi o carioca Noriel Vilela. O homem da voz grave era integrante do grupo vocal de samba Cantores de Ébano, nos anos 50. Noriel criou uma letra despretensiosa, difícil de esquecer e que se transformou em um hino com o passar dos anos.

A versão original, um country composto por Merle Travis, foi difundido principalmente por Tennessee Ernie Ford, que a levou ao topo da parada na Billboard. Depois dele, até Johnny Cash chegou a gravar a música. A letra, fala basicamente sobre o trabalho escravo e foi inspirada pelo pai de Travis, que constantemente utilizava a frase: “another day older and deeper in debt” do mais famoso trecho:

[biglines]You load sixteen tons, what do you get?
Another day older and deeper in debt.
Saint Peter, don’t you call me, ’cause I can’t go;
I owe my soul to the company store…

[/biglines]
 
Fiquem então com a versão de Tennessee Ernie Ford:

 
 
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Rahma Projekt

 
Design também é uma das paixões dos autores do NTR, tá aí a nossa seção Right Track que não nos deixa mentir. Quando se une qualquer tipo de arte visual com música, somos apresentados a projetos como os bem-humorados Logomúsica e Exaltumblr. E também aos minimalistas Music Philosophy e Rahma Projekt, do catarinense Rafael Hoffmann, que é o assunto de hoje.

Rafael Hoffmann, morador de Criciúma e torcedor do time que usa o nome da cidade, é designer há mais de 10 anos e professor de design há 5. No Rahma Projekt, Hoffmann diz que “cria simplesmente pelo prazer de criar, sem briefing e sem pressão e opinião de clientes”. A marca principal de seu trabalho é a simplicidade das composições: um trecho curto da música escolhida seguida de dois ou três ícones pra representá-la.

Entre as bandas que mais aparecem entre os mais de 100 posters, temos Coldplay, U2, Aerosmith e Red Hot Chili Peppers.

Não consegui escolher apenas um entre os do U2

Os posters do Rahma Projekt podem ser facilmente adquiridos pelo site Urban Arts. Também rolam outros produtos estampados por Hoffman no site Uzinga. Vale dar aquela conferida e seguir o Rahma Projekt para ver de perto cada peça nova.

 

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Cool Covers: Valerie

 

Hoje, dia 23 de julho de 2012, completa-se 1 ano da morte de Amy Winehouse. E o cover de hoje é uma homenagem a ela, que regravou a canção “Valerie”, da  banda The Zutons. A canção original é parte do disco Tired of Hanging Around (2006), o segundo da banda, que nunca chegou a ter muitos fãs brazucas.
Amy gravou 2 versões de “Valerie”. A primeira, fez parte do Back to Black – Deluxe Edition (2007), e a segunda, que se tornou a mais conhecida, gravou para o álbum Versions (2007), do DJ e produtor Mark Ronson.
Esse que vos fala só chegou a conhecer The Zutons por causa da Amy, que mesmo com uma versão mais popular e um clipe muito legal, nunca chegou a tocar por aqui, aquela velha história de sempre. Abaixo, você pode conferir a primeira versão, seguida pela versão com Mark Ronson e por fim a versão com os Zutons.

 

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Top 7,5: Clipes de porrada

 
Enquanto você está aí esperando o Anderson Silva descer a porrada no Chael Sonnen no UFC 148, selecionamos alguns clipes onde a porrada come solta. Tem alguns com uma pegada mais leve/cômica e também os agressivos/desleais, todos são bastante  legais. Esqueça aquela parada de “Keep Calm and…” por hoje e grite bastante quando a luta começar.

 

7. Misery – Maroon 5

 

6. Zica, vai lá – Emicida


Clipe com participações de Neymar, Gabi Amarantos e Sandro Dias.
 

5. Trouble – Pink

 

4. Tighten up – The Black Keys

 

3. Warrior – Mark Foster, A-Trak, and Kimbra

 

2. Fluorescent Adolescent – Arctic Monkeys

 

1. Vem quente que eu estou fervendo – Sabonetes


Versão da banda curitibana do sucesso de Erasmo Carlos para o projeto mudarock.
 

1/2. Beat it – Michael Jackson

A quase-luta mais famosa do mundo da música. No fim as gangues só queriam dançar. ¯\_(ツ)_/¯

 
 
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Top 7,5: Versões de Michael Jackson

 

Hoje, dia 25/6/12, faz exatos 3 anos da morte de Michael Jackson.
Ídolo incontestável de mais de uma geração, o Rei do Pop teve
inúmeras versões de todos os seus sucessos tocados por famosos e
anônimos. A lista abaixo, como manda o nosso “Top 7,5”, traz as
7 melhores versões, covers, interpretações (chame do que quiser)
e mais um bônus. Se você conhece outra versão muito boa, deixe
nos comentários, nos envie um tweet ou uma mensagem em nossa
fanpage.

 

7. You rock my world – JB Craipeau

 

 

6. The way you make me feel – Bruno Mars

 

 

5. Smooth Criminal – 2Cellos


Essa versão foi gravada especialmente para a série Glee.

 

4. I want you back – KT Tunstall

 

 

3. Bad (Fat) – Weird Al Yankovic


Yankovic é famoso por fazer paródias de vários artistas, “Fat” é um dos seus sucessos.

 

2. Billie Jean – Jazz All Stars


Marcus Miller, Bluey Maunick,  Billy Cobham, Enrico Rava e Stefano Bollani. Só gente ruim.

 

1. Remember the time – Duwende’s


Peço para que entrem no canal desse grupo. Parece que gostam pouco de Michael Jackson.

 

1/2. Thriller – Golimar


Golimar é genial e a Índia vai dominar o mundo da cultura pop. Em breve.

 
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Luiz Beleza: Chegou a Hora

O estudante de engenharia Luiz Beleza, conhecido como Tupi entre os amigos, começou sua vida musical aos 14 anos, com sua banda de rock “Inércia 42”. Natural de Santos, morou em Manaus até os 18 anos e atualmente reside em Bauru, onde intercala aulas de eletromagnetismo com cervejadas e shows.

“Chegou a Hora”, lançado em 2011, foi produzido por Cesar Bottinha e contou com grandes nomes como por exemplo, o baixista Robinho Tavares, que já tocou com nomes como Ed Motta, Wilson Simoninha, Max de Castro, Simoninha e Jair Oliveira. No disco, nota-se grande influência de Tim Maia, Ed Motta, Djavan e Seu Jorge nas composições de Luiz, que também gravou alguns clássicos e músicas de autoria de amigos compositores.

Presente do próprio Luiz Beleza para o NTR, deixamos aqui o disco para você ouvir na íntegra.

Eu quero sol (faixa 1), tem pinta de tema de abertura de novela das oito. Faz lembrar àquelas cenas da mocinha correndo com o vestido esvoaçante contra o mar. A letra simples te faz cantar ao ouvir já pela primeira vez.

Mundo cruel (faixa 2), que não por acaso é a música de trabalho de Luiz Beleza, fala sobre dramas dos recém-chegados à vida adulta. O instrumental dessa música é simplesmente um chute nas partes baixas. Está tudo lá, em seu devido lugar: bateria, baixo, guitarra, teclados e os sopros – aaaah, os sopros! O refrão, que diz apenas “ÔÔÔÔ, mundo cruel”, não precisa de mais nada, graças aos sopros.

Capitães da areia (faixa 3), uma balada baseada no romance de Jorge Amado, mostra o lado mais “tranquilo” de Luiz, assim como Andarilho das estrelas (faixa 8).

Em Segredo (faixa 4) ele retoma o groove e coloca um pouco de romantismo, nada exagerado. A fórmula é mantida em Hey menina (faixa 7), e aqui, com certeza, lembramos um pouco de Claudio Zoli, o que troca de biquini sem parar.
Diz que fui por ai (faixa 5), samba composto por Hortênsio Rocha  e Zé Keti, começa só com voz e a caixinha-de-fósforo. A música já foi gravada pelo xará Luiz Melodia, Nara Leão e também por Fernanda Takai. Nessa versão, assim como em Geraldinos e arquibaldos (faixa 10), de Gonzaguinha, Luiz não inventa, faz o feijão-com-arroz e aproveita para mostrar sua versatilidade. Fechando o disco, temos a festiva Direção (faixa 9) e o samba-rock Já rolou (faixa 11), que com certeza bota o pessoal pra dançar nos shows.

Chegou a hora nos apresenta um cantor com muita personalidade, boas referências e uma boa mão para compor. O time que participou do disco, desde as composições, passando pelos músicos e produção, é de primeira classe, e merece também os parabéns pelo excelente trabalho. O disco vai melhor quando corre pelo Pop, Samba e Soul do que quando cai para as baladas, o que nem de longe faz com que ele deixe de ser um ótimo disco de estreia.

Só pra reforçar a brincadeira sobre a novela das oito: (1) dê um play no vídeo abaixo, (2) pause, (3) tire o som do player do youtube e (4) Dê play em “Eu quero sol”, primeira faixa do disco e em sequência, o vídeo abaixo.

Está até sincronizado. Curioso, não?