16 motivos porque a Mc Mayara é melhor que Anitta

A funkeira Anitta sempre teve uma posição ~polêmica em relação ao seu suposto discurso feminista. Em “O show das poderosas” ela traz para os holofotes o empoderamento feminino, mas também reforça a rivalidade entre as mulheres quando fala DAZINIMIGAS. Ela trouxe o funk pro mainstream, mas está longe de ser porta voz da periferia e o que ela atualmente produz tá muito mais pra um funk “domesticado”, que pode ser provocativo, mas não ofende a moral da família brasileira (sdds Mama). Essa semana Anitta fez todas as mulheres shorarem sangue quando, no programa Altas Horas, defendeu um discurso machista e conservador sobre feminilidade e liberdade sexual dizendo que as mulheres de hoje provocam os homens a pensar mal delas entre outras falas lamentáveis. Assim não dá pra te defender amiga. Depois dessa fica difícil acreditar no discurso “feminista” da funkeira: o que tem de real e o que é assessoria de seus produtores pra usar o movimento como moeda de troca e vender mais discos? Pra combater o ~feminismo de boutique~ e mostrar que tem sim mulheres fazendo funk com uma postura bacana e dando a cara a tapa a gente montou uma lista mostrando porque a paranaense Mc Mayara vence essa disputa contra o patriarcado por flawless victory:

1) Primeiramente porque a Mc Mayra segue sempre a máxima: “Ela não sofre, ela curte a vida, ela é feliz, ela é bandida”.

 

2) Ela é fora dos padrões funkeira-mulher-fruta-toda-trabalhada-no-whey-protein, mas arrasa na pixxxta porque sabe que é gostosa do seu jeitinho.

 

3) Ela é conhecida como “novinha do eletrofunk” e já teve que comprovar sua maioridade ao Ministério Público para continuar se apresentando publicamente como cantora.

4) Ela também já foi denunciada para o Conselho Tutelar por conta de suas letras de duplo sentido.

 

5) Ela vai contra a sociedade machista que acha errado mulher sair sem o namorado:

 

6) Mc Mayra se identifica com as ideias feministas e faz questão de apoiar o movimento.

 

7) Ela vai no SBT cantar “Teoria da Branca de Neve, porque eu vou ter um se eu posso ter sete?” acompanhada desses ~anões:

 

8) E no Programa da Eliana ela bate o pé quando o sertanejo Daniel é babaca e levanta a bandeira feminista em canal aberto: “TEMOS OS MESMOS DIREITOS QUE OS HOMENS, NÃO É MENINAS?”.

 

9) Ela tem “As Teorias da Mc Mayara”:

 

10) Ela homenageia as nossas eternas divas Spice Girls e ainda esculacha os boy que não deram bola pra ela no passado:

 

11) Ela defende a liberdade sexual da mulher sair com quantos caras ela quiser:

 

12) Ela é mãe da Manu e posta fotos fofinhas da filha na sua fanpage.

 

13) Aliás, ela causou ~polêmica quando, aos 18 anos, gravou o clipe “Ela sabe rebolar” gravidinha e mandou a real pros moralistas: “Gravidez não é doença”.

 

14) Ela vai lançar um novo clipe com referência a estética do filme Sin City, do quadrinista Frank Miller e dos cineastas Robert Rodriguez e Quentin Tarantino.

 

15) Detalhe pra sinopse: “Mc Mayara surge no papel de femme fatale, uma vilã sensual e perigosa que, com ajuda de suas capangas, sequestra os homens que ela quer para usar e abusar em seu esconderijo!”.

 

16) É Anitta… Hoje não deu pra você: Mc Mayra >>> Anitta.

Wilson Sideral: “groove e rock sempre andam juntos”

Continuando o papo iniciado no NTR Convida #31, Wilson Sideral falou um pouco sobre o novo disco. Confesso que, como fã, fiquei ainda mais na expectativa de seu lançamento após a conversa. Sideral sempre teve o feeling para balancear seus discos com hits românticos e pops sem esquecer do lado mais funk e mais rock, dançante e suingado.

Os últimos projetos já mostravam uma evolução nas composições e na variação das fórmulas, tanto de gravação quanto na distribuição e venda. Seu último trabalho, o Projeto #SINGLES, foi uma edição limitada lançada exclusivamente em pendrive. Com 5 músicas inéditas e mais um kit, com os respectivos videoclipes, bastidores das gravações, letras, cifras e fotos. Confira “Quase Um”, que foi o carro-chefe do projeto e, logo após, a entrevista.

sideral

NTR – Bem Sideral, “Foi preciso você”, esse é o primeiro single do seu novo álbum, certo?
Sideral –  Isso, o disco tem 15 faixas, e uma coisa bem legal sobre ele é que ele vai contar com 15 clipes, onde vou explorar várias técnicas de gravação, vai ficar muito bacana, vários amigos, cada um produzindo, dirigindo um dos clipes, tem muita gente boa nesse projeto.

NTR – Sobre o “Canções de Computador”, você já tem uma data de lançamento?
Sideral – Ainda não, a ideia inicial era lançar de forma independente, porém surgiu uma oportunidade e estamos negociando a distribuição. Ainda não posso dar muitos detalhes sobre.

NTR – Esse novo disco vai ter uma pegada mais Rock, ou algo mais dançante. E quanto as baladas?
Sideral – O disco vai ter um pouco de tudo. Pra mim, o Groove e o Rock sempre andam juntos. E vão ter sim algumas baladas. Não tem jeito rapaz, sempre quando você vai ver depois quais as mais pedidas, as mais tocadas e baixadas, são sempre as baladas, aconteceu assim com “Fugindo de mim” e “Maria”, bons exemplos disso.

NTR – Algo novo para o disco? Conta com participações?
Sideral – Nesse disco tem 2 pontos diferentes pra mim. Primeiro, é o “ousar mais”. Fiz como ainda não havia feito. Várias experimentações e faixas “malucas”. Segundo, a utilização de metais. Já havia utilizado metais na banda em outras oportunidades, mas agora eles estarão presentes em 6 faixas. Todas com arranjos maravilhosos dos maestros Otávio de Morais e Ed Costa. O disco também vai contar com participações do Rap n’ Hood, num rap/ska, do Max de Castro e do Galdino, que também é violinista do Teatro Mágico.

NTR – Bem, vamos aguardar o disco ansiosamente, eu principalmente, pelo uso dos metais. Muito Obrigado pelo tempo e atenção e boa sorte para o seu Galo Mineiro!
Sideral – (Risos), valeu! Agora todo o Brasil tem que estar junto com o Galo. O time está jogando muito, se não for campeão esse ano, não sei não! Um abraço forte para você e para a equipe do Não Toco Raul. Muita paz e muita música!

Fotos: Ricardo Muniz

Cool Covers: 16 toneladas

 
Provavelmente, se você já foi a algum show de qualquer artista que tenha uma pitada de samba-rock no repertório, já deve ter ouvido “16 toneladas”, popularizada na versão alvi-negra-paulistana do Funk Como Le Gusta. A versão faz parte do disco Roda de Funk (1999), e é tiro certo em qualquer repertório.

Quem compôs a versão brasileira foi o carioca Noriel Vilela. O homem da voz grave era integrante do grupo vocal de samba Cantores de Ébano, nos anos 50. Noriel criou uma letra despretensiosa, difícil de esquecer e que se transformou em um hino com o passar dos anos.

A versão original, um country composto por Merle Travis, foi difundido principalmente por Tennessee Ernie Ford, que a levou ao topo da parada na Billboard. Depois dele, até Johnny Cash chegou a gravar a música. A letra, fala basicamente sobre o trabalho escravo e foi inspirada pelo pai de Travis, que constantemente utilizava a frase: “another day older and deeper in debt” do mais famoso trecho:

[biglines]You load sixteen tons, what do you get?
Another day older and deeper in debt.
Saint Peter, don’t you call me, ’cause I can’t go;
I owe my soul to the company store…

[/biglines]
 
Fiquem então com a versão de Tennessee Ernie Ford:

 
 
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Playlist: a influência de James Brown



 Essa playlist vai homenagear o “Godfather of Soul”, que hoje, dia 03/05 completaria 79 anos. James Brown faz parte de um seleto grupo de artistas que geraram imensa influência sobre todos os outros estilos. Aqui, selecionamos 10 músicas de diferentes artistas que ouviram, cantaram e dançaram muito I feel good, Sex machine e Super Bad.

 

Azwethinkweiz –  Incubus

01 – Azwethinkweiz – Incubus

 

Where Do We Go From Here – Jamiroquai


02 – Where Do We Go From Here – Jamiroquai

 

S.O.S – Funk como le gusta


03 – S.O.S – Funk como le gusta

 

Fallin’ – Alicia Keys

Um sample de It’s A Man’s Man’s Man’s World, Fallin’ foi o primeiro sucesso de Alicia Keys.

I miss you – Rolling Stone


05 – I miss you – Rolling Stone

 

Maria fumaça – Black Rio


06 – Maria – Black Rio

 

Tightrope (feat. Big Boi) – Janelle Monáe

If You Have To Ask – Red Hot Chili Peppers


08 – If You Have To Ask – Red Hot Chili Peppers

 

O Caminho Do Bem – Tim Maia

O Caminho Do Bem – Tim Maia

 

Blame it on the boogie – Jackson Five

Presença de palco e playback junto com os típicos croma key e efeitos de dar dor de cabeça dos anos 80.

 

Por fim, algumas lições de dança e todas as músicas para ouvir em sequência.

NTR Playlist #03 – Influenciados por James Brown by Naotocoraul on Mixcloud

 

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