Não Pod Raul #05 – Silverchair

Salve Raulzeiros! O primeiro episódio do ano do Não Pod Raul, traz um mix de pós grunge, adolescência e um tiquinho-assim-destamainho-assim-ó… de carimbó: Silverchair. O Power Trio liderado por Daniel Johns, que está em um “hiato indefinido” desde 2011, possui 5 discos de estúdio e um ao vivo. O Silverchair passou por uma grande transformação ao longo dos anos e as composições, apesar da evolução, deixaram os australianos mais distantes do grande público. Sorte dos verdadeiros fãs, que puderam ouvir a banda de uma forma mais crua e sem nenhum grande apelo pop.

Esse é o Não Pod Raul, o podcast semanal do blog Não Toco Raul. Nele, Eder, Tadeu e convidados farão uma playlist de um artista, banda ou tema, composta por 10 músicas. Simples, não?

A intenção é formar a playlist definitiva – daquele momento, de todos os tempos, da última semana – do artista, banda ou tema. Mande sua sugestão de tema pra nós, a sua playlist preferida e onde erramos e acertamos nas escolhas das músicas.

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> 00:00:00 – Tema
> 00:07:31 – Playlist
> 00:55:50 – Comentário e P.Diddys
> Duração do episódio: 01:08:16

 

Gostou da playlist? Odiou? Tem alguma sugestão de playlist bacanuda?
Manda pra gente nas xoxó media ou envia um email para contato@naotocoraul.com.br

 

Músicas neste episódio:

  1. Freak
  2. Straight Lines
  3. Insomnia
  4. Those Thieving Birds (Part 1)
  5. Tuna In The Brine
  6. If You Keep Losing Sleep
  7. Without You
  8. Emotion Sickness
  9. Ana’s Song (Open Fire)
  10. Tomorrow

 

Comentado no episódio:

Silverchair no Rock in Rio III

The Dissociatives (outra banda do Daniel Johns)

Fãs do Kanye West vs. Paul McCartney

Silverchair na Malhação

Silverchair na novela das 9 (Império)

Trilha sonora de Guardiões da Galáxia com Jackson 5

Entenda a Treta: Tim Maia, Roberto Carlos e especial da Globo

 

Posts relacionados

Ana’s Song (Open Fire), a origem

Não Pod Raul #04 – Michael Jackson

Salve Raulzeiros! O clima de Natal chegou ao Não Pod Raul e para fechar o ano com chave de ouro, decidimos também fazer uma homenagem ao R-E-I. Porém, escolhemos um Rei diferente, escolhemos o Rei do Pop. Então trate de esconder esse CD da Simone ou de Músicas Natalinas no Cavaquinho e coloque essa linda playlist que preparamos pra tocar no dia 25. 🙂

Esse é o terceiro episódio do Não Pod Raul, o podcast do blog Não Toco Raul. Nele, Eder, Tadeu e convidados farão semanalmente uma playlist de um artista, banda ou tema, composta por 10 músicas. Simples, não?

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Boas festas Raulzeiros! O Não Pod Raul volta só dia 14 de Janeiro!

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> 00:00:00 – Tema
> 00:06:45 – Playlist
> 00:54:55 – Comentário e P.Diddys
> Duração do episódio: 01:00:25

 

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Músicas neste episódio:

  1. Don’t stop ’til get enough
  2. Thriller
  3. Man in the mirror
  4. Bad
  5. Beat it
  6. The way you make me feel
  7. Smooth Criminal
  8. Billie Jean
  9. Black or white
  10. Love never felt so good

Não Pod Raul #03 – Rival Sons

Olá!

Essa semana o Não Pod Raul traz uma das bandas favoritas de todos os tempos dos últimos anos dos editores desse podcast: Rival Sons. Nossa paixão por esses mancebos começaram há pouco mais de 2 anos, depois de um fortuito clique em um player de youtube em um post no Update or Die. O Rival Sons possui um público muito fiel e mesmo longe do mainstream, pode pintar é nome certo aqui no Brasil no festival Monsters of Rock.   Se você ainda não conhece, está aqui uma boa oportunidade de descobrir uma banda nova com essa playlist.

Esse é o segundo episódio do Não Pod Raul, o podcast do blog Não Toco Raul. Nele, Eder, Tadeu e convidados farão semanalmente uma playlist de um artista, banda ou tema, composta por 10 músicas. Simples, não?

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Até a próxima quarta-feira!

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> 00:00:00 – Tema
> 00:06:15 – Playlist
> 00:53:57 – Comentário e P.Diddys
> Duração do episódio: 01:02:05

 

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Músicas neste episódio:

  1. Face of Light
  2. Soul
  3. Destination On Course
  4. Pressure And Time
  5. Memphis Sun
  6. Where I’ve Been
  7. You Want To
  8. Only One
  9. Get What’s Coming
  10. Keep On Swinging

 

A busca pelos tickets!

 

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Não Pod Raul #02 – Foo Fighters

Olá!

Esse é o episódio piloto do Não Pod Raul, o podcast do blog Não Toco Raul. Nele, Eder, Tadeu e convidados farão semanalmente uma playlist de um artista, banda ou tema, composta por 10 músicas. Simples, não?

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Ah, o Não Pod Raul sai toda quarta-feira.

Então sejam bem-vindos e sentem o dedo no Play logo abaixo 🙂

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> 00:00:20- Tema
> 00:05:47 – Playlist
> 00:46:56 – Comentário e P.Diddys
> Duração do episódio: 00:49:50

 

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Links:

Dave Grohl: Talento ou Carisma
Right Track #6 Foo Fighters vs. Drive

 

NTR Convida #42 Alexander de Almeida

alexander-rei-camaroteBrasil: país do futebol, do samba e do Carnaval, da Amazônia e do Cristo Redentor, de Luciano Huck e de Eike Batista e, agora, de Alexander de Almeida, o Rei do Camarote.

Fomos atrás da celebridade mais badalada (trocadilho intencional) do Brasil esta semana, e conseguimos* que o dono da Ferrari e das melhores roupas das melhores marcas nos enviasse as 5 músicas que não podem faltar nos melhores camarotes e nas melhores baladas. É uma playlist de apenas 5 músicas, mas, segundo o Rei, poderia facilmente ir até o infinito.

 

1) Frank Ocean – Super Rich Kids
“Bem, eu nem sei direito quem é esse rapper. Me parece uma espécie de novo Jay Z ou Eminem. Anyway, sempre que o DJ solta “Super Rich Kids” nas baladinhas topíssimas de Hip Hop/Black não tem como não se identificar.”

2) Corona – Rhythm of The Night
“Clássico das minhas mais memoráveis Flash Nights. Adoro baladas flashbacks. Essa Corona tem um quê de Rihanna, não tem? Meus seguranças também adoram.”

3)  Zé Ricardo e Thiago – Sinal Disfarçado
“Olha, não é o meu forte, essa coisa de se vestir de Cowboy e até acho a letra meio pesada, mas é o que está em evidência não é mesmo? Dizem que eu tenho um gosto eclético demais, chega a ser estranho. Mas eu acho isso uma IN-VE-JA.”

4) Bonnie Tyler – Total Eclipse of the Heart
“Para os momentos a dois, não há nada melhor que as coletâneas Love Songs. Gosto muito dessa canção, agrega muito durante o meu amorzinho.”

5) SunStroke Project – Run Away (Epic Guy Sax Remix)
“Se eu fosse um instrumento, seria um Sax. Ou melhor, se tocasse algum instrumento eu seria como esse saxofonista. Poderia tocar de 5 minutos até o infinito: 1 hora, cinco ou dez.”

Mais Alexander de Almeida

agrega

Vídeo Original
Dura vida após a Fama
Verdade ou mito -Braincast


*Disclaimer: Lista e depoimentos fictícios, Alexander não criou uma lista para o NTR (ainda).

Dave Grohl: Talento ou Carisma?

Não houve ninguém no mundo do rock que tenha sido mais badalado nos últimos anos do que Dave Grohl. Com o Foo Fighters, Dave foi headliner de todos os festivais possíveis após o lançamento de Wasting Light (2011). Todo esse hype se extendeu e foi além dos palcos, com lançamentos de biografias, documentários e uma super exposição em toda mídia. Mas resolvemos cutucar esse vespeiro de caras, bocas, riffs e berros para fazer a seguinte pergunta: Dave Grohl, talento ou simplesmente carisma?

Para a discussão, contamos com a participação do ilustríssimo jornalista Bruno Guerra, que escreve o blog O musicólogo e fará o contraponto ao êne-tê–érrer Danilo Vital. Cada um ficou com a responsabilidade de defender o seu ponto de vista e ambos não tiveram contato com o texto do outro.

Promoção RIP Rock’ n’ Roll

PROMOÇÃO ENCERRADA

CONHEÇA OS VENCEDORES


Sim, caros leitores, hoje é O Dia Mundial do ROCK. Nós do Não Toco Raul achamos que deveria ser feriado. E não, para nós o rock não morreu e nem vai morrer (chupa, MTV!), mas em parceria com a loja virtual bacanérrima Canequeria organizamos uma promoção com os maiores  ídolos deste grande gênero musical – que, veja bem, infelizmente, estão todos…mortos. Pois é. Daí o nome “RIP Rock’n’Roll”, entende? </pelémodeon>

Então, para agradar nossos queridos leitores e celebrar esta data ilustre, vamos sortear 5 canecas especiais: cada uma ilustrada com um dos grandes ídolos do rock: Janis Joplin, Jim Morrison, Jimi Hendrix, Elvis Presley e John Lennon.

Participar da promoção é fácil: é só curtir as páginas do Não Toco Raul e da Canequeria no Facebook, escolher sua caneca preferida entre as 5, clicar na aba “Promo” e por fim em “Participe”. Tudo isso na fan page do NTR. O resultado será divulgado no dia 27 de julho (sábado). E aí? Tá esperando o quê? Hey, Ho, Let’s Go! VALENDOOO!!!

 
Se liga nas garbosidades que podem fazer a alegria de todos os seus bons drink:

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Confira o regulamento da promoção:

Regulamento

1. A Promoção “RIP Rock n’ Roll” é constituída de um sorteio promovido pelo site Não Toco Raul em parceria com a loja virtual Canequeria.
2. A  promoção compreende o período de 13/07/2013 até as 23h59 do dia 26/07/2013.
3. Os participantes serão captados através da ferramenta “The Fan Machine”; e serão sorteados através do site “random.org”.
4. Para participar, o usuário deve: (1) curtir as fan pages Não Toco Raul (https://www.facebook.com/naotocoraul) e Canequeria (https://www.facebook.com/Canequeria.loja) e (2) clicar em “Participe” na aba “Promo”, na fan page Não Toco Raul.
5. O Não Toco Raul se dá o direito de refazer o sorteio, caso seja identificado algum tipo de fraude ou um dos sorteados não tenha cumprido todas as etapas descritas acima.
6. Serão sorteadas 5 pessoas. Cada uma poderá escolher 1 (um) entre os 5 diferentes modelos de canecas utilizados na divulgação.
7. Os sorteados serão divulgados no dia 27/07/2013 e os resultados serão divulgados  no site Não Toco Raul e na Fan Page (https://www.facebook.com/naotocoraul).
8. Os sorteados terão até o dia 31/07/2013 para enviar, via mensagem do Facebook ou e-mail (contato@naotocoraul.com.br), seu endereço e o modelo de caneca escolhido – para envio do prêmio.
9. O prêmios serão enviados via PAC. Serão postados em até 7 dias após o recebimento dos dados de envio, e cada sorteado será infomado via inbox ou e-mail sobre a data aproximada de entrega.

 

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Playlist: dia dos namorados – vol.2

Sim, caros leitores, chega enfim o famigerado “Dia dos Namorados”. Data adorada por uns e odiada por outros, emocionalmente marcante e ao mesmo tempo taxada de “golpe comercial capitalista que só serve para vender coisas”.

Aqui no NTR a democracia impera e vamos tentar ser imparciais quanto ao dia de hoje, mas sempre pendendo para nossa maior paixão de todas, que é a música – que nos desculpem os(as) digníssimos(as) da equipe, mas inserir aqui as frases “music is my hot, hot sex” ou “music is my boyfriend/girlfriend” fazem completo sentido. Até porque estar ou não estar em um relacionamento não faz de você uma pessoa melhor ou pior e passar o Dia dos Namorados sozinho(a) ou acompanhado(a) não deveria ser motivo de grandes preocupações. Afinal de contas, como pregam os sábios da internet, no Dia do Índio você não fica fazendo declaração de amor e tirando foto com um indígena e no Dia de Finados não sai para jantar com um cadáver, certo?

Então desencana e vem com a gente curtir uma playlist especial que serve tanto para solteiros quanto para comprometidos, a trilha sonora perfeita para “aqueles” momentos de intimidade a dois (ou mais, vai saber), quando a temperatura vai subindo, subindo… Da malemolência do olhar e da paquera ao chega mais do beijo e, finalmente, o êxtase, eis a nossa trilha sonora do “amor”.

Assim como no ano passado, a playlist conta com 3 “níveis”. Aproveite e seja feliz, comprometido ou não, com homem, mulher ou os dois, como quiser.

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Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais

Imagine o peso de ser filha da maior intérprete do Brasil e de um dos músicos mais completos que a música brasileira já viu? A pressão, as expectativas, as opiniões e principalmente, as críticas. Foi por isso que Maria Rita Camargo Mariano, filha de Elis Regina, só começou a cantar profissionalmente depois dos 24 anos. Maria Rita morava nos Estados Unidos, estudava Comunicação Social e Estudos Latino-Americanos e, mesmo longe da música e dos brasileiros, não conseguiu fugir desse peso.

Ela conta que uma vez um garoto veio correndo e chorando pra ela e disse que a Elis era tudo pra ele. E que outra vez, cantou em um evento na faculdade (inscrita à força pelos amigos) e que viu pessoas chorando quando soltou a voz, pela lembrança da Pimentinha, apelido de Elis – como já havia acontecido com conhecidos em outras ocasiões. Todos pareciam lembrar mais de sua mãe do que ela mesma, que tinha nem 3 anos quando Elis morreu após overdose de cocaína.

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Sua primeira aparição por nossos palcos foi junto a Milton Nascimento, seu padrinho musical, no Credicard Hall. Desde então, a indústria musical ficou alvoroçada porque a filha da Elis estava cantando. A Warner foi na frente e lançou Maria Rita como “a cantora que todo mundo estava esperando”. Seu primeiro disco, “Maria Rita” (2003) vendeu mais de 1 milhão de cópias em todo mundo. As comparações foram fortes.

Muito se dizia que as músicas desse álbum eram lembranças de Elis, que os arranjos se pareciam e até que a imagem dela era igual. “Ela foi cantora, um mito, eu sou filha mulher. Lido com isso numa boa. A única coisa que não curto é quando dizem ‘ela vai tomar o lugar da mãe’, ‘é a nova Elis’, pois isso é desrespeitoso”, disse Maria Rita na entrevista coletiva de lançamento do álbum.

No trabalho seguinte, Maria Rita saiu um pouco dos ritmos do primeiro e lançou “Segundo” (2005), produzido por Lenine. Todo o disco tem o balanço característico de seu produtor e mostrou um pouco mais a personalidade dessa cantora que estava amadurecendo. Ainda assim, as comparações não pararam. Então ela jogou tudo pro alto e resolveu fazer um disco em homenagem ao samba, “Samba Meu” (2007). Colocou o umbigo de fora, trocou os pés descalços por sandália de salto alto e começou a sambar no palco. O show era lindo, colorido, alto astral. Era Maria Rita feliz. E mesmo assim, ainda teve quem quisesse comparar, lembrando que a Elis também havia lançado um disco em prol do samba, o seu 5º de carreira, “Samba – Eu canto assim” (1965).

Com o clima de “Samba Meu”, Maria Rita ficou quase três anos na estrada. Apresentou-se mundo afora, ganhou mais alguns prêmios e começou a reconhecer seus verdadeiros fãs: aqueles que não viveram Elis Regina ou que souberam distinguir uma da outra. Lançou “Elo” (2011) e as comparações foram diminuindo, uma vez que estava bem mais claro quem era Maria Rita e não quem era a “filha da Elis”.

968811_10151660055910336_1689817000_nSe ela permanecesse seguindo essa linha, provavelmente não haveria mais essas comparações. Acontece que, embalada por um projeto patrocinado pela Nívea e que contou com verbas da Lei de Incentivo à cultura, Maria Rita se uniu a João Marcello, seu irmão, e relembrou Elis Regina no show “Viva Elis”. Em entrevistas, disse que foi o momento certo, que se preparou muito, tanto tecnicamente quanto psicologicamente. As apresentações foram um sucesso e ela resolveu lançar o álbum e a turnê “Redescobrir”, cantando sucessos de sua mãe. Logo, as comparações voltaram, algumas pesadas, como a do cantor Jair Rodrigues – foram elas que geraram o #prontofalei de Maria Rita no Twitter.

Uma coisa que não podemos negar, desde o começo de sua carreira, é que quando Maria Rita realmente libera a voz, a lembrança de Elis fica evidente. Não é cópia. É gene. Tá lá, você vê que ela não está forçando nada. Muito pelo contrário. Sempre tive a impressão de que ela segurava um pouco o tom para não se fazer lembrar, mas durante as emoções de um show, às vezes escapava – e os fãs achavam lindo. Acontece que justamente quando as comparações e críticas estavam diminuindo, Maria Rita trouxe a Elis novamente pro palco. E se você tem a voz parecida, cantando as mesmas músicas, claro que vão falar que é imitação.

Claro que vão ter os que vão apontar o dedo na cara e dizer que ela estuda Elis e que imita a mãe de cabo a rabo. Contudo, pelo histórico de Maria Rita, logo percebemos que não há imitação e estudo algum. Realmente deve ser doloroso ver vídeos de sua mãe que morreu antes mesmo que você tivesse a oportunidade de conhecê-la. E deve ser um saco ouvir opinião de tanta gente que a conheceu muito mais do que você, a própria filha da cantora.

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Acredito que o momento para a homenagem à Elis foi inoportuno. Maria Rita poderia ter esperado um pouco mais para trazer a maior cantora do Brasil para o seu lado. A música brasileira é órfã de Elis Regina e como tal, também sente ciúme de sua imagem e de sua lembrança. Maria Rita sempre disse que o que mais odeia é quando falam que ela veio substituir Elis. “Ela é insubstituível”, e como todos os apaixonados pela Pimentinha também concordam com isso, as comparações sempre serão brutais. Mas se a cantora souber, novamente, se colocar a parte disso tudo, logo retorna seu caminho longe da sombra de sua mãe.


A expressão facial/corporal da Maria Rita cantando “Como Nossos Pais” diz tudo. É de arrepiar.
 

A própria biologia diz que todo mundo é 50% pai e 50% mãe. Logo, Maria Rita tem Elis, assim como tem César Camargo Mariano, e nunca vai conseguir fugir disso. Neste momento, ela está enfrentando tudo o que qualquer pessoa que se propõe a cantar Elis Regina sofre, tanto em karaokê como profissionalmente: um julgamento pesado. O fato é que tem que ter peito pra cantar qualquer música de Elis e receber aplausos. Isso, Maria Rita está conseguindo, independente de ter os genes ou não.

Texto por Regina Colon.

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NTR Convida #27 Felipe Canário (Radar Quatro)

Toda sexta-feira (toda MESMO, dessa vez é sério) o NTR traz a seção “NTR Convida”, onde músicos convidados vão ditar o som para você começar o final de semana na pegada.

O NTR Convida hoje está debutando em um campo ainda não muito explorado aqui. Banda de axé nascida no interior de São Paulo (Mogi Mirim), a banda Radar Quatro mistura em seus sons vários estilos que vão do poprock ao reggae, passando inclusive pelo tão tocado e popular sertanejo universitário. A base do repertório abrange do axé tradicional ao que há de mais atual nas micaretas mais agitadas do país.

O Radar Quatro participa das principais festas no estado de São Paulo e no sul de Minas Gerais, onde a cena do Axé sempre foi forte. Sendo responsável também por diversas aberturas de bandas como Jammil e Uma Noites, Banda Eva, Chiclete com Banana, Inimigos da HP e Cheiro de Amor. Recebeu também o convite para agitar a arena do Carnalfenas e para gravar seu show no Rodeio de Americana, dois eventos de grande porte no cenário nacional.

Felipe Canário, vocalista da banda e convidado de hoje é uma pessoa com muita história pra contar: já cantou em bandas de Pop Rock, fez versões de “Play that funky music”, “Isn’t she lovely”, praticou muito a exaltarepetição em frente à faculdade e ajudou playba-cowboys a laçarem garotas em festas universitárias. Se você estava esperando uma playlist com os últimos sucessos do carnaval, não é isso que vai acontecer. Confira a playlist:

As músicas escolhidas pelo Canário estão no player acima. É só clicar para ouvir todas na sequência.

A playlist:

1) Michael Bublé – Lost
“Vocalmente falando, meu ídolo! Técnica e classe, sempre.”

2) Queen – Innuendo
“Primeiro LP que ganhei na minha vida foi o Greatest Hits II e esse som é genial! Uma viagem da música clássica a solos flamencos!”

 3) U2 – Ultraviolet
“U2 não poderia faltar! A sensação ao ouvir este som ao vivo em 2011, em meio a todos os efeitos psicodélicos do palco em 360º, foi simplesmente mágica… lembro de viajar alto com “Ultraviolet” e cair ao som da clássica “With or Without You”…inesquecível!”

4) Wilson Sideral – Hollywood Star
“Uma das melhores letras que já ouvi, por representar tudo que tenho vontade cada vez que subo no palco… afinal de contas, quem náo quer “trabalhar e se dar bem em Hollywood”??”

5) Carlinhos Brown – Tantinho
“E é claro que teria que fechar com um Axé! E nada melhor do que ser uma do mestre Carlinhos Brown! Rítmica perfeita, letra sensacional… amor e swing! Recentemente gravada pelo cantor Daniel. (Porque faz isso Daniel!? kkkkkkk)”

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