Cool Cover: Don’t Let Me Be Misunderstood

Passadas algumas semanas do Dia dos Namorados, já é tempo de namorados começarem a fazer besteira de novo. Se esquecem a data da primeira vez em que ela bateu o dedinho do pé numa cadeira, esquecem o nome da mãe dela no almoço de família e esquecem de alimentar o Iguana das namoradas.
Não se desespere, pois ninguém é perfeito e todas essas coisas não passam de leves “misunderstoods“.
Cante para ela.

A música Don’t Let Me Be Misunderstood foi escrita originalmente em 1964 para a fantástica cantora Nina Simone, quem já foi citada por aqui.

Um ano mais tarde, a banda The Animals gravou a música, apesar de não ser lá muito comercial e a transformou num hit em 1965 aumentando um pouco a velocidade e adicionando o característico riff da introdução.

Nos anos 70, a banda Santa Esmeralda pegou a versão dos animais, colocou um pouco de disco, flamenco, salsa e uma pegada latina e transformou a música na versão mais famosa para a nossa geração, que fez parte da trilha do filme Kill Bill. Crássico!


Curiosidade: em Kill Bill é usada uma versão de 10 MINUTOS da canção.

 
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Dançar só porque é legal

 
Este post não é nada muito sobre música, é sobre dança (mais ou menos, na verdade).
Mas, como esse blog não tem nada a ver com música mesmo, então tá beleza!

Alguém aqui deve se lembrar do Matt, o cara que fez uma dança besta em vários países do mundo com pessoas daqueles lugares e ficou famoso na internet. Pois então, esse cara postou um novo vídeo na semana passada, com uma produção mais bacana, danças novas e novos lugares no mundo. Veja aí embaixo:

O vídeo mais famoso, de 2008, já tem mais de 43 milhões de visualizações

Você pode dizer que “nossa, que porcaria de coisa mais inútil… e nada a ver isso aqui”.
Eu digo que acho muito válido esse tipo de post – e me emociono (sério!) -, quando vejo tanta gente que não se conhece, de tantos lugares e culturas diferentes, fazendo algo tão bobo e inofensivo, só porque é muito legal. Eu faria.

Esse tipo de manifestação, espontânea ou não, é mais comum em shows e festivais de música (por motivos ÓBVIOS), mas não tão comum como se espera. Há uma certa timidez da multidão, um receio do julgamento de desconhecidos, que faz com que você não aproveite a música, não se divirta completamente fluindo com a batida e saindo do chão quantas vezes por segundo forem possíveis. Isto acontece principalmente quando/onde você não está totalmente familiarizado com a banda, a música ou as pessoas.

Uma bela demonstração disso, eu presenciei no Lollapalooza 2012, em São Paulo, durante o show da Gogol Bordello – um dos melhores do segundo dia do festival. Eu nunca tinha ouvido falar da banda e, seguindo o conselho deste blog que vos fala, fui no escuro, sem escutar o som das bandas que não conhecia.
A Gogol Bordello é uma banda de “punk cigano” que tem o show ao vivo mais contagiante que eu já vi. Em todo lugar se via pessoas pulando desordenadamente, felizes, arriscando seus melhores passos de dança cigana, abraçando quaisquer amigos ou desconhecidos transeuntes que estivessem mais próximos.

Você não tem nenhum bom motivo para não pular/dançar/gingar/balançar quando dá vontade e quando o ambiente permite. E fuck it, isso é legal pra caralho!

Curiosidade: caso você venha a se perguntar, neste vídeo o próprio Matt explica como consegue que tantas pessoas dancem com ele.

 
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SNL Brasil: Convidados musicais

No dia 27 de maio de 2012, às 20 horas e 30 minutos, estreou na RedeTV a versão brasileira de um dos mais famosos e antigos programas estadunidenses, o Saturday Night Live. Tá, todo mundo já sabe que é “saturday” mas passa de “sunday” e que não é assim tão “live“, mas nada disso importa.

O que realmente importa para mim são os quadros musicais do programa. O SNL norte-americano é famoso tanto por apresentações fenomenais – vide o episódio final desta última temporada, que contou com nada menos que Mick Jagger + Foo Fighters – como também por aparições extremamente escrotas, como esta da Ashlee Simpson, onde ela perde a entrada na dublagem, vergonhoso.

Mas o que esperar do SNL tupiniquim?

O programa parece ter tido algumas dificuldades para arrumar seu primeiro quadro musical, e foi com a Marina Lima que conseguiram resolveram começar. Foi uma apresentação que, depois de pensar um pouco no assunto, classifiquei como “estranha”. Na verdade, eu não realmente entendi o que aconteceu ali.

O som da banda convidada estava com “padrão RedeTV” de qualidade, assim como também o restante do programa, com um eco bizarro no microfone e instrumentos mal equalizados. Bem, confere aí embaixo:

Quem acompanha do SNL, sabe que o programa parece exercer uma força misteriosa sobre alguns convidados, fazendo com que se apresentem com uma fúria que não é comum em qualquer programa/show. Separei algumas das apresentações mais memoráveis (gosto pessoal) do programa e agora é só torcer para que aconteça o mesmo por aqui.

Faith No More, Epic

Quero ver a garota o vocalista do Restart doidão assim no programa, to torcendo pra chamarem eles.

AC/DC, Stiff Upper Lip

The Rock, apresentando o melhor do rock! haha…

The White Stripes, Dead Leaves And The Dirty Ground / We’re Going To Be Friends

FODA!!!Nada pra falar de Jack White.

Jason Mraz, I’m Yours

Música mais tocada em luaus e churrascos no Brasil na temporada 2009-2010.

Joe Cocker, You Are So Beautiful

Cara, isso é muito lindo. E não, Joe Cocker não é mais um mendigo feio e sujo.

Radiohead, Lotus Flower / Staircase

Idem ao comentário sobre o Jack White ali em cima.

Nirvana, Territorial Pissing

Derrota: quase consegui todos os vídeos que eu queria no Vimeo. Quebra tudo, Dave!

Agora nos resta a esperança de que, com a chegada da marca SNL ao Brasil, os artistas internacionais que visitam o país tenham oportunidade de se apresentarem onde não seja preciso fazer playback, dançar com ex-BBBs nem cortar pedaços da música para não estourar o tempo dos programas.

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Right Track #5 The Beatles vs. The Goonies

Nesta seção vamos disponibilizar wallpapers bacanudos de clássicos do cinema revisitados por clássicos da música. Sempre uma bela sacada (ou não). Veja o que preparamos, baixe, use e, se tiver uma bela ideia, não deixe de enviar nos comentários!

 

Em homenagem ao aniversário de 45 anos do lançamento do maior álbum de rock do planeta,

Nesta edição: With A Little Help From My Friends, The Beatles

Right Track #4 The Killers vs. Coração Valente

Nesta seção vamos disponibilizar wallpapers bacanudos de clássicos do cinema revisitados por clássicos da música. Sempre uma bela sacada (ou não). Veja o que preparamos, baixe, use e, se tiver uma bela ideia, não deixe de enviar nos comentários!

 

Nesta edição: All These Things That I’ve Done, The Killers

(e o meu filme preferido de todos os tempos)

Alive, a origem

A música “Alive” do Pearl Jam, a mais tocada por bandas cover do hemisfério sul e também a primeira escrita pela banda, é na verdade uma história real… ou quase. Eddie Vedder canta a história de um garoto que se depara com duas duras verdades e descobre através da mãe que: 1 – quem ele pensava ser seu pai, na verdade era seu padrasto, e 2 – seu verdadeiro pai havia morrido há pouco tempo. O adolescente tem então que lidar com a mentira que lhe foi contada pela mãe por toda a vida e toma como uma maldição o fato de ainda estar vivo.

O refrão que os fãs do Pearl Jam no mundo inteiro entoam com êxtase e euforia – Ohhh I… I’m still Alive! – é na verdade um grito de desespero para o garoto. O garoto é Eddie Vedder.

Veja e ouça a história que ele chama de “a maldição”, contada com emoção pelo próprio no vídeo abaixo:

No filme/documentário Pearl Jam Twenty (PJ20) – obrigatório pra qualquer fã -, Vedder diz que seu verdadeiro pai era um homem quem ele acreditava ser um amigo da família.

Em uma entrevista da banda para a Rolling Stone em 2006, Eddie conta que a música faz parte de uma trilogia sobre este garoto – só é verdade sobre o padrasto e a morte do pai, ok? – que, depois de uma perturbada e incestuosa relação com a mãe, cresce para se tornar um serial killer em Once e por final, acaba no corredor da morte em Footsteps. This is serious shit, man!

Já fizemos referência à música Alive em um Right Track.

Cool Covers: This Must Be The Place

 
Miles Fisher é um ator e músico norte-americano, mais ator do que músico, mas ainda assim muito talentoso. Em 2009, este clipe do cover de This Must Be The Place, da banda Talking Heads, aí embaixo foi “viral”, com 200 mil acessos nas primeiras 24h no ar (há 3 anos, duzentinhos estava bom demais, né?).

No vídeo, Fisher faz uma homenagem ao filme Psicopata Americano e uma paródia incrível do personagem originalmente interpretado por Christian Bale. Esta “mistura” também rola na nossa seção Right Track. \o/

A versão original por Talking Heads – This Must Be The Place (Naive Melody).

Rolou também um cover da canção pela banda Arcade Fire.

Bônus

O nome da música dá título a um filme de 2011 estrelado por Sean Penn como uma estrela do rock dos anos 80 que, aposentado e entediado, resolve ir atrás do criminoso nazista que foi algoz de seu pai durante o holocausto. David Byrne, do Talking Heads, participa do filme atuando e escrevendo a música original.
Muito recomendado.

 
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Loroza Records | Hugh Laurie

No Google, a busca “Ator e Cantor” traz como primeiro link o site de Serjão Loroza. É ex-vocalista do Monobloco e hoje tem banda própria, mas você deve se lembrar dele em alguma novela ou minissérie da Rede Globo. Boa praça, carismático e talentoso, ele é o ícone a representar esta seção, onde vamos apresentar alguns atores, atrizes e celebs que também são músicos.

Além de mancar, ficar em eterno estado de mau humor e descobrir milagrosamente cura para todas as doenças (não Lupus), o ator inglês Hugh Laurie, vulgo Dr. House, também é músico dos bons.

A música está bastante presente no seriado. Lá, nosso valente protagonista também é um amante da música e em diversos episódios aparece junto ao piano ou com uma de suas guitarras destrinchando belas canções, geralmente Blues.

Laurie teve aulas de piano aos 6 anos de idade e toca guitarra, bateria, gaita e saxofone. Foi capa da revista Guitar Aficionado, faz parte como vocalista e tecladista na banda de caridade formada por atores norte-americanos Band from TV e em 2011 colocou na praça o álbum em que reproduz clássicos do Blues “Let Them Talk”.

O CD tem 15 músicas e mais 3 em uma edição especial e é definido pelo músico com uma celebração ao Blues de Nova Orleans.
Veja um teaser com partes da gravação do álbum e depoimento do próprio Laurie, explicando seu amor pelo Blues e como foi que o CD “aconteceu”.

E aí, prefere o médico ou o músico?

Lista rápida: House Toca…

 

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