Gwen Stefani volta com novo trabalho solo

A cantora californiana Gwen Stefani, do No Doubt, mantém uma carreira solo em paralelo às atividades da banda desde 2004. Atualmente, ela está em alta e tem aparecido bastante na mídia – Gwen é uma das apresentadoras da versão americana do The Voice e o No Doubt andava em turnê com seu último disco Push and Shove, de 2012, que marcou a volta da banda. Aproveitando a boa fase, ela soltou um single novo. É a música “Baby Don’t Lie”:

A canção é o primeiro trabalho solo de Gwen a ser lançado desde 2006. Mesmo contente com sua volta depois de um hiato de oito anos, não gostei muito da música nova, apesar de o single estar sendo aparentemente bem recebido pelos fãs. Achei sem graça e meio chatinha, muito parecida com alguns trabalhos da Rihanna, mas sem potencial para virar um grande hit. A carreira solo da Gwen sempre foi muito mais focada em pop e dance, estilos que diferem bastante da pegada do No Doubt – que também sempre teve uma forte veia pop, mas sem deixar o rock, o ska e a música jamaicana de lado. Por isso, muita gente critica bastante a carreira solo dela. Eu sou fã da Gwen, tanto no No Doubt quanto em carreira solo. Mas confesso que esperava mais dela e fiquei decepcionada.

E você? O que achou?

Top 7,5: Last Things

A última vez, a última chance, o último adeus. Uma playlist para despedidas e os derradeiros acontecimentos da vida. Só não é a última playlist.

  1. Jeff Buckley – Last Goodbye
  2. Bon Jovi – Last Man Standing
  3. Rolling Stones – The Last Time
  4. Pearl Jam – Last Kiss
  5. Aerosmith – Last Child
  6. The Strokes – Last Nite
  7. Papa Roach – Last Resort

E para coroar a lista, um bônus nacional. Uma triste história de amor contada da forma poética que era de costume de uma das bandas que mais fazem falta no Brasil.

0,5. Los Hermanos – Último Romance

Top 7,5: Better Man

Olá amiguinhos. Nessa edição da categoria de Tops mais original das internets, vamos ensinar vocês, jovens gafanhotos, a serem pessoas melhores. Melhor dizendo, a serem “Better Men”. Rá!

  1. Pearl Jam – Better Man
  2. Paolo Nutini – Better Man
  3. Sivu – Better Man Than He
  4. Oasis – Better Man
  5. Marc Scibilia – Better Man
  6. Slow Leaves – Life Of A Better Man
  7. Frances Cone – Better Man
0,5. The Kinks – A Well Respected Man

E já que todas as músicas aqui anseiam pelo melhor nas pessoas, o bônus da vez vai para esta canção de 1965, da banda The Kinks. Um homem muito respeitado.

Cool Covers: Love On Top (Beyoncé)

Peguei este vídeo na minha timeline do Facebook, mas já não me lembro quem o postou, mas obrigado a você, pessoa. Obrigado também por me apresentar a The Walkervilles, banda canadense que mistura rock e soul de forma agradabilíssima.

Foi isso o que fizeram com o som da Beyoncé “Love On Top”, neste cover que acho que é o melhor desta música até agora.

E aqui você confere o clipe da música original. Eu nunca fui fã de Beyoncé e acho até que é bem chatinha, mas confesso que sempre que via este clipe passando na TV eu parava para assistir, pois a nossa amiga aí está… como dizer sem parecer machista… bem gostosa.

Trilha sonora digna de aplauso em “Guardiões da Galáxia”: Jackson 5, The Runaways, David Bowie e mais

Se você está por dentro dos lançamentos cinematográficos super-heróicos, está sabendo que está para sair o filme Guardiões Da Galáxia, da Marvel. O filme apresenta um grupo de anti-heróis não muito conhecidos do grande público e vem a ser uma grande aposta da Marvel, mas o que mais me chamou a atenção nesse filme foi a excepcional escolha de trilha sonora.

Sem contar com artistas populares (que, francamente, já estão dando no saco) como Pharrell Williams, Imagine Dragons e outros, a trilha do filme traz sucessos dos anos 80 e anteriores, uma orgia da nostalgia. É, sem dúvidas, a melhor trilha sonora em filmes do gênero desde Watchmen – que é assunto para outro post.

Lista de trilhas de “Guardiões Da Galáxia”
1. Blue Swede – Hooked on a Feeling
2. Raspberries – Go All the Way
3. Norman Greenbaum – Spirit in the Sky
4. David Bowie – Moonage Daydream
5. Elvin Bishop – Fooled Around and Fell in Love
6. 10Cc – I’m Not in Love
7. Jackson 5 – I Want You Back
8. Redbone – Come and Get Your Love
9. The Runaways – Cherry Bomb
10. Rupert Holmes – Escape (The Piña Colada Song)
11. The Five Stairsteps – O-O-H Child
12. Marvin Gaye/Tammi Terrell – Ain’t No Mountain High Enough

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NTR Convida #53 – Troublemaker

Os convidados desta sexta-feira são os paulistanos da Troublemaker, banda de rock grunge e sujo formada por Gui Maia (vocal e guitarra), Lucas Andrade (bacteria), Vitor Cunha (baixo e vocal) e Fabio Frank (guitarra e vocal). Eles acabaram de lançar seu primeiro EP, chamado “Sheep”, que traz cinco canções inéditas (Pulse, Drive Me Crazy, Suspicious, Guess Who e Stone Cold). O EP foi produzido pelo Gui Maia, da própria banda, que também é dono do Dinamite Studios, localizado na zona sul de São Paulo.

10466884_4409076281771_1213300717_n“Foi meio tenso. Na verdade acho até que foi legal, mas como eu estava emocionalmente envolvido no processo não sabia se estava julgando certo. No meio do caminho até cheguei a pensar em pegar o que já tinha gravado e ir no Costella (estúdio de Chuck Hipolitho) terminar o EP por lá, para ter uma pessoa de fora da banda atuando na produção. Mas no fim acabei desistindo, pois só faltavam as guitarras e vocais. Eu também produzi no Dinamite o álbum de estréia do Sleeping Sapiens e um EP do Veronica Kills (que se chama justamente Dinamite Days). Não gosto muito de produzir bandas que eu não curta o som, tenho que curtir pra caralho o trampo pra dar aquele tesão na hora que você ouve pronto, sabe? A gente grava bastante coisa no Dinamite que eu não assino como produtor, porque temos que pagar as contas! Mas quando eu curto, eu gravo de graça ou ‘quase de graça’ e assino!”, conta Gui. Além do Estúdio Dinamite, ele também é dono do selo Dinamite Records, criado para lançar suas bandas junto com o Adriano, do grupo Little Drop Joe.

10421170_250206301854525_3771280076238877379_nOs grupos Sleeping Sapiens e Veronica Kills são parceiros do Dinamite e alguns de seus integrantes, que também são designers, acabaram desenhando artes gráficas para a Troublemaker. Johann Vernizzi (vocalista e guitarrarista das duas primeiras bandas citadas) criou a capa do EP do Troublemaker, enquanto o baterista Giuliano Di Martino (da Veronica Kills) desenhou a camiseta da banda do Gui. Os caras também são amigos de longa data. “Conheço o Johann há séculos. Desde os 17 anos temos bandas horríveis que tocam juntas (risos)! Sempre curti o trampo dele como designer, quando ele tinha uma banda chamada Bulletproof ele fazia uns quadrinhos do grupo e eu achava os desenhos demais! Sabia que se alguém fosse fazer a capa do nosso EP, tinha que ser ele!”, conta Guilherme.

As influências da Troublemaker são muito diversas. Cada integrante gosta de um tipo de som, então a playlist que eles escolheram para o NTR ficou bem interessante – apesar de todas as musicas escolhidas puxarem para o lado do rock e da distorção pesada que eles tanto gostam. Guilherme explica: “Cada um ouve uma coisa completamente diferente do outro! O Lucas curte uma setentera, MC5! O Fabio curte Rainbow pra caralho e ouve umas paradas mais heavy metal. O Vitor é fã de Muse e QOTSA e eu sou da sujeira, ouço bastante Mudhoney, Stooges, Nirvana e derivados! O engraçado é que a unica coisa em comum que todo mundo pira é groove, que não tem nada a ver com o som que a gente faz; e o Black Sabbath, que é unânime!

Confira a seleção da banda abaixo (para ouvir as canções na sequência, aperte play no video do topo do post):

1) Queens Of The Stone Age – Go With The Flow (Vitor)
“Sujo, chute na cara e dois pés no peito. Boa música para fazer problemas enquanto se ouve. se”)! E não tenha vergonha nem medo das gravações garageiras! Grava suas paradas e só, vai.”

2) Grand Funk Railroad – Inside Looking Out (Lucas)
A minha escolha pro rock não poderia ser outra. O Grand Funk é Blues, Soul e Funk! É foda, uma marretada de maravilha na sua cuca, fora que as ideias deles eram só estuprar o amplificador de alguma forma genial, coisa que se assemelha muito com as ideias imbecis “troublemakeanas”! E o motivo de eu escolher essa música? Primeiro, é uma perfeita tradução de feeling musical em minha concepção – obviamente que também eram músicos dotados de técnica musical, mas é que era muito feeling, cara – e como não sou tão dotado de técnica tenho que me apegar ao feeling e nisso os caras dão aula. Nessa música ao mesmo tempo eles espancam e massageiam; é uma maravilha musical, mas poderia citar toda a discografia do Grand Funk e mesmo assim achar impecável! Um fato engraçado é que toda vez que posto uma foto da banda no Facebook, o site marca o Gui automaticamente na cara do vocalist (risos).”

3) Black Sabbath – Symptom Of The Universe (Fabio)
“Porque tem um dos riffs mais malvados do mundo e o Iommi é rei. Porque os berros do Ozzy não tem nem o que justificar. E também porque a bateria desse som é cabulosa e o final dele é lindo e inusitado.

4) Mudhoney – Touch Me I’m Sick (Gui)
“Eu não poderia escolher outra música, pois essa é a faixa de abertura do disco que mudou a minha vida! Não é a abertura do Superfuzz Bigmuff original, mas o que chegou na minha mão foi uma versão da Trama Virtual que era o Superfuzz Bigmuff plus early singles. Quando eu tinha uns 15 anos eu curtia um metalzão: Metallica, Megadeth, essas paradas! E curto até hoje…mas um dia entrei numa loja de disco e vi a seção só com CDs em promoção. Paguei R$ 7,90 nesse CD do Mudhoney sem nem saber do que se tratava, comprei pela capa mesmo! E, cara, quando eu botei pra tocar minha vida mudou pra sempre, fiquei doente e não tinha mais cura. Depois veio o Nirvana, o Soundgarden, o Queens Of The Stone Age e todo o resto. Mas, se não fosse pelo Mudhoney, talvez eu nem ouvisse essas coisas! Fui em todos os shows dos caras que rolaram aqui no Brasil e parece que toda vez que o Mudhoney volta pra minha vida, acontece alguma coisa. Tipo um “breaking point”. Os caras são fodas demais! Nessa última passagem deles pelo Brasil eu tive a oportunidade de conversar com eles e fiquei sabendo que todos têm empregos normais e ralam do mesmo jeito que as bandas daqui ralam pra poder tocar! Achei isso simplesmente do caralho! O dia do show não foi um dos melhores dias da minha vida, mas teria sido pior se não tivesse o Mudhoney pra salvar!”

A história de como a banda foi formada é bem engraçada. Guilherme conhecia o Fabio há anos, e eles tiveram juntos uma banda chamada “Baby Dinamite” – que deu origem ao nome do estúdio e do selo dos caras, hoje sócios.  Um dia, Gui deu uma festa no estúdio para comemorar seu aniversário e aí Vitor e Lucas apareceram de penetras, sem terem sido convidados. Mas no final todos ficaram amigos e acabaram fazendo jams juntos, começaram a compor músicas e aí oficializaram a banda.

Gui conta que o interesse do grupo sempre foi fazer música autoral e que o processo de composição funciona com improvisação e jams no estúdio, de forma instintiva: “No ensaio alguém puxa um riff, aí todo mundo vai tocando em cima, vamos acertando as partes e o negócio vai tomando forma. É bem esponâaneo e acho que se não tivesse todo mundo lá não rolaria. Tem vários riffs desse novo EP que eu tentei tocar com outra galera e não saiu nada”.

10418201_250206028521219_5083449419740794197_nMais troublemaker:

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Soundcloud (ouça o EP “Sheep” na íntegra)

Dinamite Studios

Dinamite Records

Playlist: dia dos namorados – vol.3

O dia dos namorados chegou, vai ter Playlist e vai ter Copa sim.

A data foi um tanto quanto injustiçada esse ano pelo Evento-Esportivo-que-reúne-32-seleções-mundiais, mas isso não foi motivo para deixar de publicar o Volume #3 de uma das playlist mais curtidas do blog. Com 3 níveis: Soft, Moderate  e Hard Ousadia a playlist é pau pra toda obra. Ou seja, não a descarte se você for comemorar o dia dos namorados na sexta-feira, sábado, ou mesmo se não estivem em um relacionamento e apenas quer viver a vida louca.

Chega de trocadilhos, vamos às playlist, e Feliz dia dos Namorados.

soft

moderate

hard


Cool Covers: clássicos da Disney

Mais legal do que o gingado que o Exaltasamba coloca nesse clássico da Disney é o fato de o cover feito pelo grupo de pagode ter Thiaguinho, com sua ousadia e alegria, no papel de Simba, justo em uma música em que ele inocentemente sonha com poder – se vocês viram o filme, sabem que pouco depois ele estaria “rindo do perigo”. Zazu, o conselheiro real, é encarnado por Péricles. Então é claro que a versão do Exaltasamba para “O que eu quero mais é ser Rei” é divertidíssima. Mas não é de graça, claro.

A música faz parte de uma coletânea lançada pela Disney em 2010 chamada “Disney Adventures in Samba”, que reúne os maiores nomes do samba brasileiro para recriar as músicas temas dos maiores filmes da empresa. E essa não é a única ação feita nesse sentido: há também Disney Adventures in Bluegrass, Jazz, Country, Reaggae e Bossa Nova – essa, com mais vários outros brasileiros. São muitos Cool Covers, alguns deles muito interessantes. O Não Toco Raul separa para vocês os melhores.

Quanto vale um ídolo?

unnamedHoje eu recebi um e-mail com uma oferta tentadora: conhecer o Ozzy Osbourne pessoalmente. Eu sempre fui fã do cara e é uma figura que eu adoraria ver de perto. Mas é claro que a oferta não é milagre – é um produto que estão tentando me vender. E, como todo produto no mercado, tem um preço. Que é bem alto, aliás: o “meet and greet” do Ozzy Osbourne sai pela bagatela de 250 libras esterlinas – o equivalente a R$ 1.000,00. Não, você não leu errado!

A oferta é válida para o show que o Black Sabbath vai fazer aqui em Londres no dia 04 de julho, em um festival no Hyde Park. Quem comprar o “meet and greet” tem o direito de encontrar com o Ozzy antes do show, pode tirar uma foto com ele, ganha uma camiseta do show e um brinde assinado. Detalhe: o preço do encontro (250 libras) não inclui o ingresso do show, que deve ser pago à parte. O bilhete mais barato para o festival custa 69 libras (o equivalente a R$ 276,00, mais a taxa de conveniência – pois é, tem isso aqui também, mas não em todo show).

Depois de receber esse e-mail fiquei um tempão pensando em como é meio triste pagar para conhecer um ídolo. Quem é muito, muito fã e pode pagar deve mesmo fazê-lo? Será que realmente vale a pena? Muitas vezes é capaz de a pessoa se decepcionar bastante com o seu ídolo. Pensei nos fãs brasileiros da Avril Lavigne, que desembolsaram R$ 800,00 para encontrar com a cantora e, na hora, não puderam nem chegar perto dela para tirar a tão desejada foto com sua grande ídola. Resultado: todas as fotos dos fãs tem um espaço enorme entre eles e a Avril e os dois aparecem sem graça, desconfortáveis e exibindo um sorriso amarelo. Triste. E tão ridículo que virou meme.

avril4Tudo bem que alguns artistas fazem parecer valer a pena pagar caro pelo encontro. As divas do pop Rihanna e Katy Perry sempre tiram fotos abraçadas com os fãs e parecem ser realmente atenciosas e simpáticas. Mas é certo vender esse tipo de coisa? É ético?

Alguns podem dizer que sim, é bacana, e que se fosse de graça seria impossível atender à demanda. E eu concordo com isso. Imagina a fila de groupies histérias se alguém tão famoso quanto o Paul McCartney (ou mesmo o Ozzy) tentasse atender a todos os fãs depois de um show. Mas acho que, se um artista se propõe a cobrar de um fã por um encontro, o mínimo que tem de fazer é ser extremamente simpático, aberto, carinhoso e atencioso – ainda mais pelos valores altíssimos que exigem.

E pensar que tantas vezes eu tive a oportunidade de conhecer artistas que realmente admiro depois de um show sem pagar nenhum centavo por isso (incluindo artistas gringos no pacote, que encontrei pessoalmente no Brasil, como o Mark Arm do Mudhoney, os australianos do Datsuns, o Blood Red Shoes e o MC5 – todos me deram autógrafos, conversaram e foram muito legais. Do MC5 eu ganhei até brinde e palheta, inesquecível). Acho que meus “ídolos” talvez não sejam tão famosos assim. Mas também devo ter sorte por admirar pessoas humildes e acessíveis.

O que você acha sobre pagar para conhecer um ídolo?

How much would you pay for an idol?

unnamedToday I received an e-mail with a very tempting offer: a chance to meet Ozzy Osbourne. I have always been a big fan of him and he’s someone I’d love to see in person. But of course the offer was not a miracle: it is in fact a product someone is trying to sell me. And, such as every product in the market, it has a price. Which is also pretty high: Ozzy’s “meet and greet” costs £ 250. Yes, you read that right!

This offer is avaiable for the Black Sabbath concert in British Summer Festival. The event will take place in Hyde Park, London, 4th of july. If you buy the “meet and greet” package, you get to know Ozzy before the gig starts, is allowed to take a picture with him and gets a special T-shirt of the event plus a signed gift. But the price does not include an entrance to the concert itself. To see Ozzy in action, you also have to pay for the festival ticket. The cheapest ticket costs £ 69 – plus the convenience fee!

After receiving this e-mail I spend a long time thinking about how it is a little sad to pay for meeting an idol. The ones who are really huge fans and can afford it should really do it? Does it really worth it? Chances are the person might get really disappointed with his idol. I remembered about the brazilian fans of Avril Lavigne, that payed as much as 200 pounds to meet the singer and, during the meet and greet, weren’t allowed to touch her or even get closer to take the so desired picture with their idol. The results? All the pictures of the event shows a huge gap between the fans and Avril, their faces show embarassement and a crooked smile. So sad. And so ridiculous that it has even turned out to be an internet meme.

avril4On the other hand, some artists make it look like the price is worth it. Pop divas Katy Perry and Rihanna, for example, are always holding the fans tight in the pictures and seem to be really considerate and nice to them. But, still, is it righ to sell this kind of thing? is it ethical?

Some might say it is ok, and that if an artist would do it for free it would be impossible to supply the demand. I agree. Just imagine the size of the queue if someone as famous as Paul McCartney (or even Ozzy) tried to attend all the fans after a concert. But I think that, if an artist decides to charge of a fan for a meeting, the least he has to do is being really nice, considerate and approachable – even more considering the high prices required.

And to think I had the chance to meet so many artists I admire whithout spending a single penny…including talking, hugs, signatures and sometimes even little gifts, like guitar picks from MC5. Plus, all of them were really nice to me. Maybe my “idols” are not so famous. Or maybe I’m lucky for admiring humble and approachable people.

What do you think about paying for meeting an idol?