NTR Convida #47 Benke Ferraz (Boogarins)
O convidado de hoje é o goiano Benke Ferraz, guitarrista da banda Boogarins (na foto, à esquerda). Benke formou a banda com Fernando (vocal e guitarra), seu amigo e músico parceiro desde os tempos do Ensino Médio.
Hoje, eles têm 20 e poucos anos e o Boogarins caiu nas graças da crítica no Brasil e nos EUA, já tem um disco lançado até em vinil por um selo americano (“As Plantas que Curam”, que pode ser comprado aqui e vale cada centavo) e se prepara para a sua primeira turnê internacional, de Goiás para o mundo, com datas confirmadas nos festivais South By Southwest – SXSW, no Texas; e Primavera Sound, em Barcelona, junto a artistas como Caetano Veloso, Queens of the Stone Age, Television e Pixies. Tá bom pra você?
Eles também lançaram um clipe muito lindo para uma das melhores canções do disco, na minha opinião: Lucifernandis:
Além de Benke e Fernando, o Boogarins hoje é um quarteto, formado por Hans (bateria) e Raphael (baixo). O Boogarins tem muitas referências. As maiores influências deles são a Tropicália (Mutantes é bastante evidente), rock sessentista e rock gaúcho. Mas também dá pra perceber semelhanças com Tame Impala, The Doors, Pink Floyd e Beatles, sem deixar de lado a originalidade da banda, que tem boas letras em português sobre viagens (nos dois sentidos da palavra), experimentações, jornada e crescimento pessoal e mudanças, com um tom psicodélico, vocais suaves e lindas melodias.
Descobri que, antes do Boogarins, o Benke e o Fernando tinham uma outra banda também muito boa, embora soe mais simples, com fortes referências de Jovem Guarda e rock de garagem ao estilo dos Sonics – eles realmente amam os anos 60. Era a banda Ultravespa, com letras de amor, romance e sexo e um rock mais acelerado e sujinho:
Confira as músicas que o Benke escolheu para o NTR! Para ouvir todas na sequência – com exceção da música 5, que não está disponível no Youtube, aperte o play no vídeo do topo do post:
1) Dumbo Gets Mad – Marmelade Kids
“Essa canção me ganha nas melodias de voz, que segue caminhos peculiares e ainda assim ‘confortantes’; e por como ela soa, em termos de gravação – especialmente as baterias. O fato do projeto ser baseado em torno de um casal deixa tudo mais bonito e romântico, né? Escutei muito ultimamente.”
2) Pinkshinyultrablast – Blaster
“Essa canção me desperta muitos sentimentos. Nostalgia é um deles, mas o principal com certeza é o de curiosidade. Essa banda (que acredito ser) russa não tem muito material disponível na internet. Há pouquíssima imprensa falando sobre eles e apenas um EP com 4 canções disponível. A voz feminina, tão delicada no meio das cascata de som, é apaixonante.”
3) The Strokes – Tap Out
“Pra falar a verdade, nem consegui chegar ao final desse disco, mas essa música de abertura do Comedown Machine é foda. Foda de um jeito que não consigo nem explicar porque gosto, já que eles usam um monte de referências ‘oitenteiras’ que não me agradam.”
4) Lô Borges – Como o Machado
“Acho que essa música retrata muito do que procuramos passar nas nossas letras, consciente e/ou inconscientemente. Emoção demais, parece que o Lô conversa com você nesse disco.”
5) Luziluzia – Monólogo do Velho Louco
“Essa canção está presente no primeiro EP do Luziluzia, registro no qual tive a oportunidade de participar, gravando parte das guitarras e produzindo uma das canções. Essa em específico foi gravada no meu quarto, como as que estão no primeiro disco do Boogarins. Desde então a escuto sempre em volume alto.
Mais Boogarins:

NTR história: hoje vamos ver algumas curiosidades do mundo da música! Você com certeza já ouviu o hit 
A letra critica as filas enormes na porta da balada, os clientes VIPs passando na frente de todo mundo, seguranças e hostess ignorantes – coisas que até hoje infelizmente vemos quando resolvemos sair à noite, seja em NY, seja na Rua Augusta. É engraçado como a música de 78 continua atual.
Um dos melhores covers que eu já vi são os Irmãos Jackson – um grupo de três garotos muito novos que imitam a dança de Michael com perfeição, além de dublarem suas músicas e imitarem seus trejeitos no palco. Eles são irmãos de verdade e começaram a gostar do Michael Jackson logo após a morte do cantor, quando tentavam consolar a mãe, que já era muito fã do artista.
1) Earth Song
1) Como é fazer show na rua?

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Mais Bubalina:
O grupo não tem nenhuma sueca e, além da Irina, também não tem mais nenhuma garota. A banda é formada pelos irmãos Nico e Tomaz Paoliello (bateria e vocal e guitarra e vocal, respectivamente), Fernando Freire, o “Perdido” (baixo e vocais) e Guilherme Saldanha (vocais). Pois é, todo mundo canta! E nenhum deles aguenta mais responder por que raios a banda se chama “Garotas Suecas”. Eu já ouvi várias versões, mas, em uma entrevista para a infelizmente já extinta revista Bravo!, o Tomaz disse: “o nome da banda é uma homenagem a um cantor gringo que conhecemos em Foz do Iguaçu, que compôs uma música para algumas garotas suecas que ele conheceu na cidade”. E isso faz muito sentido se você prestar atenção
O álbum, que pode ser baixado na íntegra de graça
Mais Garotas Suecas:



3) Times Like These



