Cool Covers: I Will Survive

 
Não é apenas uma música sobre superar dificuldades. É um hino feminino (a la Girl Power e também da comunidade gay) sobre juntar os caquinhos depois do término de um relacionamento, erguer a cabeça e seguir em frente. É aliás um hino universal: já foi reproduzido em 20 línguas, inclusive árabe. Um hino premiado: ganhou em 1979 o Grammy de Best Disco Recording, e foi a primeira e última vez que o Grammy premiou essa categoria. É também uma das canções mais populares cantadas em Karaokê.

Apesar de toda a sua aura de canção-espanta-dor-de-cotovelo, I Will Survive originalmente não se tratava de um homem específico na vida Gloria Gaynor. Ela estava muito bem casada quando a gravou. Na verdade, os produtores de Gaynor, Freddie Perren e Dino Fekaris, escreveram a letra para a cantora depois que ela sofreu uma lesão nas costas e ficou seis meses no hospital. Gaynor havia passado por uma cirurgia e ainda usava colete ortopédico quando gravou a música. E é por isso que ela vê essa canção como uma lição de sobrevivência, independentemente do que você tenha que superar: “É uma letra atemporal que aborda uma preocupação atemporal”, disse.

Se você está cantando-a por causa de um coração ou de uma coluna partida, não importa, garanto que quando escuta o pianinho inicial e os primeiro versos At first I was afraid I was petrifiiied você também bate o pézinho, levanta a mão com o microfone imaginário e faz a diva dando a volta por cima no salão enquanto declama o hino – não importa se é a versão original de Gloria Gaynor:

 
A versão indie mais lenta e menos arrasa bee, do Cake:

 
Ou a versão pin up, fofinha, retrô, gal group com The Puppini Sisters:

 

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