NTR Convida #54 – Dryca Ryzzo

Hoje o NTR tem a honra de receber a maravilhosa Dryca Ryzzo, cantora e compositora paulistana que começou a cantar em bandas de reggae e logo passou a se apresentar com grupos de hip-hop como backing vocal, tendo cantado com grandes nomes do gênero, como Mano Brown, Negra Li e Conexão do Morro; e tendo sido integrante do Rosana Bronks – grupo onde teve mais destaque e um clipe incrível para a música “Frenesi” – assista aqui.

Em 2012, Dryca lançou seu primeiro trabalho solo: um disco homônimo muito dançante que manteve referências ao hip-hop, mas que tem uma pegada forte de R&B e muito suingue. “Dryca Ryzzo”foi produzido por Dehco Wanlu (Jigaboo) e masterizado no estúdio Sterling Sound, em Nova Iorque, por Jay Franco. Além da gravação finíssima, a arte do CD é muito bacana – imitando uma vitrola e cheia de fotos lindas.

Do seu primeiro disco, Dryca tem dois clipes muito bem produzidos: “Não Me Diga Bye Bye”, com participação especial do rapper Rinea BV; e “Flerte”, que é simplesmente lindo e mostra a história da música e da arte pelas últimas décadas. A direção de arte e figurino dos dois vídeos foi feita por Ligia Morris, estilista americana que já trabalhou com estrelas como Lady Gaga.

Atualmente, Dryca tem feito muitos shows e está terminando seu segundo disco – que ainda não tem nome divulgado. Ela falou com o Não Toco Raul sobre o novo trabalho e nos indicou uma playlist bacana para agitar o feriado. “Selecionei músicas que curto e que ando ouvindo. Pena que são apenas cinco. Vou lembrar de mais 500 depois, mas espero que curtam!”, disse ela. Confira!

PLAYLIST
Clique no vídeo no topo do post para assistir.

1) Aloe Blacc – Soldiers In The City
“Adoro o disco todo dele – aliás, tudo o que ele faz! Sou fã e escolhi essa música pois, apesar de muitos citarem esse som como plágio de Tim Maia em ‘O Caminho do Bem’, acredito que foi uma homenagem. Ele conseguiu fazer uma versão muito boa.”

2) Beyoncé – Flawless
“O disco novo dela está incrível! Gosto de todas!”

3) Isley Brothers – Don’t Say Goodnight
“Música pra namorar (risos).”

4) “Bob Marley – Turn YourLights Down Low
“Música linda, a versão com a Lauryn hill é demais!”

5) Sabotage – Todas
“Qualquer som! Visionário e autêntico, à frente de seu tempo.”

dryca

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ENTREVISTA

1) Seu primeiro disco é R&B e dançante, bem de pista. Mas o disco novo é voltado para uma coisa mais roots e orgânica, com influências de reggae. E você começou cantando em bandas de reggae, certo? Fale um pouco sobre as influências desse novo trabalho.
Quando comecei o disco pensei muito sobre qual caminho seguir. Poderia seguir um caminho dançante, mais pop, mais conceito, mas no fim resolvi seguir meu coração. Foi realmente um resgate do que sempre escutei e sempre me influenciou. Componho muito mais neste disco, as letras que não são minhas eu mudei algumas frases e refrões. Podemos dizer que esse novo disco é realmente um reflexo do que estou vivendo hoje, uma evolução também, pois mudei muito nesses três anos que se passaram desde o meu primeiro lançamento e fiz questão de transmitir isso no disco, de colocar minhas vivências, romances, reflexões. Não teria sentido pra mim lançar algo parecido com que eu já fiz. Mas mantenho a essência do disco anterior, no conceito de misturar ritmos para fazer algo com a minha cara, sem segmentar; e fazer chegar a um resultado novo meio que na contramão.

2) Como vai se chamar o disco novo? Quantas faixas terá? Quando vai ser lançado?
Ainda não escolhi o nome e ainda não fechei as faixas, comecei querendo de 5 a 6 musicas, mas já tenho 9 prontas. Estou decidindo como vou lançar, se uma parte ou todas, acredito que sai em breve. Falta só uma música para por voz e não vejo a hora! Só posso dizer por enquanto que o lançamento será em breve, ainda nesse semestre.

3) Todas as músicas foram escritas por você? Quem produziu? O que podemos destacar desse novo trabalho?
De 9 músicas meu parceiro de longa data Rinea BV escreveu 2 e outras 2 fizemos juntos. O produtor do disco, Rick Dub, realmente foi a cereja do bolo pois eu estou amando esse trabalho. Esse novo trabalho eu posso dizer que é diferente, meio que biográfico, na verdade não quero dizer muito, prefiro que quando sair vocês me falem o que acharam e suas impressões. Só posso dizer que usamos muita alma e amor.

4) Tem alguma participação especial no disco novo?
Sim! Fiquei muito contente de poder contar com pessoas talentosas para somar neste trabalho. Já temos gravadas três participações especiais – entre elas Dom Franco, Sistah Mo Respect e Fernandinho Beat Box. Talvez role mais uma participação, mas por enquanto não posso divulgar pois não está fechado.

5) Você vai fazer show em Portugal. Como surgiu essa oportunidade e o que você espera da viagem?
Essa oportunidade surgiu da minha parceria musical com o Fernandinho Beat Box. Faremos um show juntos lá. Além de cantar as músicas novas, cantamos juntos eu e ele improvisando com músicas conhecidas brasileiras e internacionais. Estou muito feliz, quando começamos a cantar não temos dimensão de onde a música pode nos levar; e saber que vão ouvir meu som em outro país é incrível! O show será em abril e não vejo a hora!

6) Fala um pouco do seu passado, você cantou com vários artistas importantes do rap. Quais parcerias mais marcaram sua carreira? Nos últimos anos você participou de shows do Dexter e do Marcelo D2 e já fez parte do Rosana Bronks.
Ah, teve várias pessoas que marcaram pra mim, pois a maioria deles eu era fã, escutava em casa enquanto sonhava com os palcos. Sou muito honrada e grata a todos por me darem oportunidade. Cantar no mesmo palco que Mano Brown pra mim foi um grande aprendizado, toda a familia Racionais, Rosana Bronks, Conexão do Morro me ensinaram muito, como me portar, como encarar um público grande etc. O show que fiz com o Dexter no SESC Belenzinho também marcou. Conhecer e poder cantar com o Fernandinho Beat Box me abriu muito a mente também, sobre como ter seu próprio estilo mas ser ousado em transitar por outros sem se descaracterizar, ser versátil, ele faz isso muito bem, consegue colocar o estilo dele somando com artistas de estilo distintos, de Marisa Monte a Badhi Assadi.

7) Você vai retomar a parceria com a Ligia Morris? Como é trabalhar com ela?
Sim, vou! Sou uma grande admiradora do trabalho dela e gosto que a arte esteja em tudo o que faço, tanto pra se ouvir quanto pra se ver. Amo fazer clipes, se pudesse faria um de cada som. Ela é muito talentosa e temos muita sintonia quando trabalhamos juntas. É uma grande honra poder trabalhar com ela.

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Agenda:
06/03 – São Paulo – Fábrica de Cultura (Capão Redondo)
17/04 – Portugal
28/05 – São Paulo

NTR Convida #53 – Troublemaker

Os convidados desta sexta-feira são os paulistanos da Troublemaker, banda de rock grunge e sujo formada por Gui Maia (vocal e guitarra), Lucas Andrade (bacteria), Vitor Cunha (baixo e vocal) e Fabio Frank (guitarra e vocal). Eles acabaram de lançar seu primeiro EP, chamado “Sheep”, que traz cinco canções inéditas (Pulse, Drive Me Crazy, Suspicious, Guess Who e Stone Cold). O EP foi produzido pelo Gui Maia, da própria banda, que também é dono do Dinamite Studios, localizado na zona sul de São Paulo.

10466884_4409076281771_1213300717_n“Foi meio tenso. Na verdade acho até que foi legal, mas como eu estava emocionalmente envolvido no processo não sabia se estava julgando certo. No meio do caminho até cheguei a pensar em pegar o que já tinha gravado e ir no Costella (estúdio de Chuck Hipolitho) terminar o EP por lá, para ter uma pessoa de fora da banda atuando na produção. Mas no fim acabei desistindo, pois só faltavam as guitarras e vocais. Eu também produzi no Dinamite o álbum de estréia do Sleeping Sapiens e um EP do Veronica Kills (que se chama justamente Dinamite Days). Não gosto muito de produzir bandas que eu não curta o som, tenho que curtir pra caralho o trampo pra dar aquele tesão na hora que você ouve pronto, sabe? A gente grava bastante coisa no Dinamite que eu não assino como produtor, porque temos que pagar as contas! Mas quando eu curto, eu gravo de graça ou ‘quase de graça’ e assino!”, conta Gui. Além do Estúdio Dinamite, ele também é dono do selo Dinamite Records, criado para lançar suas bandas junto com o Adriano, do grupo Little Drop Joe.

10421170_250206301854525_3771280076238877379_nOs grupos Sleeping Sapiens e Veronica Kills são parceiros do Dinamite e alguns de seus integrantes, que também são designers, acabaram desenhando artes gráficas para a Troublemaker. Johann Vernizzi (vocalista e guitarrarista das duas primeiras bandas citadas) criou a capa do EP do Troublemaker, enquanto o baterista Giuliano Di Martino (da Veronica Kills) desenhou a camiseta da banda do Gui. Os caras também são amigos de longa data. “Conheço o Johann há séculos. Desde os 17 anos temos bandas horríveis que tocam juntas (risos)! Sempre curti o trampo dele como designer, quando ele tinha uma banda chamada Bulletproof ele fazia uns quadrinhos do grupo e eu achava os desenhos demais! Sabia que se alguém fosse fazer a capa do nosso EP, tinha que ser ele!”, conta Guilherme.

As influências da Troublemaker são muito diversas. Cada integrante gosta de um tipo de som, então a playlist que eles escolheram para o NTR ficou bem interessante – apesar de todas as musicas escolhidas puxarem para o lado do rock e da distorção pesada que eles tanto gostam. Guilherme explica: “Cada um ouve uma coisa completamente diferente do outro! O Lucas curte uma setentera, MC5! O Fabio curte Rainbow pra caralho e ouve umas paradas mais heavy metal. O Vitor é fã de Muse e QOTSA e eu sou da sujeira, ouço bastante Mudhoney, Stooges, Nirvana e derivados! O engraçado é que a unica coisa em comum que todo mundo pira é groove, que não tem nada a ver com o som que a gente faz; e o Black Sabbath, que é unânime!

Confira a seleção da banda abaixo (para ouvir as canções na sequência, aperte play no video do topo do post):

1) Queens Of The Stone Age – Go With The Flow (Vitor)
“Sujo, chute na cara e dois pés no peito. Boa música para fazer problemas enquanto se ouve. se”)! E não tenha vergonha nem medo das gravações garageiras! Grava suas paradas e só, vai.”

2) Grand Funk Railroad – Inside Looking Out (Lucas)
A minha escolha pro rock não poderia ser outra. O Grand Funk é Blues, Soul e Funk! É foda, uma marretada de maravilha na sua cuca, fora que as ideias deles eram só estuprar o amplificador de alguma forma genial, coisa que se assemelha muito com as ideias imbecis “troublemakeanas”! E o motivo de eu escolher essa música? Primeiro, é uma perfeita tradução de feeling musical em minha concepção – obviamente que também eram músicos dotados de técnica musical, mas é que era muito feeling, cara – e como não sou tão dotado de técnica tenho que me apegar ao feeling e nisso os caras dão aula. Nessa música ao mesmo tempo eles espancam e massageiam; é uma maravilha musical, mas poderia citar toda a discografia do Grand Funk e mesmo assim achar impecável! Um fato engraçado é que toda vez que posto uma foto da banda no Facebook, o site marca o Gui automaticamente na cara do vocalist (risos).”

3) Black Sabbath – Symptom Of The Universe (Fabio)
“Porque tem um dos riffs mais malvados do mundo e o Iommi é rei. Porque os berros do Ozzy não tem nem o que justificar. E também porque a bateria desse som é cabulosa e o final dele é lindo e inusitado.

4) Mudhoney – Touch Me I’m Sick (Gui)
“Eu não poderia escolher outra música, pois essa é a faixa de abertura do disco que mudou a minha vida! Não é a abertura do Superfuzz Bigmuff original, mas o que chegou na minha mão foi uma versão da Trama Virtual que era o Superfuzz Bigmuff plus early singles. Quando eu tinha uns 15 anos eu curtia um metalzão: Metallica, Megadeth, essas paradas! E curto até hoje…mas um dia entrei numa loja de disco e vi a seção só com CDs em promoção. Paguei R$ 7,90 nesse CD do Mudhoney sem nem saber do que se tratava, comprei pela capa mesmo! E, cara, quando eu botei pra tocar minha vida mudou pra sempre, fiquei doente e não tinha mais cura. Depois veio o Nirvana, o Soundgarden, o Queens Of The Stone Age e todo o resto. Mas, se não fosse pelo Mudhoney, talvez eu nem ouvisse essas coisas! Fui em todos os shows dos caras que rolaram aqui no Brasil e parece que toda vez que o Mudhoney volta pra minha vida, acontece alguma coisa. Tipo um “breaking point”. Os caras são fodas demais! Nessa última passagem deles pelo Brasil eu tive a oportunidade de conversar com eles e fiquei sabendo que todos têm empregos normais e ralam do mesmo jeito que as bandas daqui ralam pra poder tocar! Achei isso simplesmente do caralho! O dia do show não foi um dos melhores dias da minha vida, mas teria sido pior se não tivesse o Mudhoney pra salvar!”

A história de como a banda foi formada é bem engraçada. Guilherme conhecia o Fabio há anos, e eles tiveram juntos uma banda chamada “Baby Dinamite” – que deu origem ao nome do estúdio e do selo dos caras, hoje sócios.  Um dia, Gui deu uma festa no estúdio para comemorar seu aniversário e aí Vitor e Lucas apareceram de penetras, sem terem sido convidados. Mas no final todos ficaram amigos e acabaram fazendo jams juntos, começaram a compor músicas e aí oficializaram a banda.

Gui conta que o interesse do grupo sempre foi fazer música autoral e que o processo de composição funciona com improvisação e jams no estúdio, de forma instintiva: “No ensaio alguém puxa um riff, aí todo mundo vai tocando em cima, vamos acertando as partes e o negócio vai tomando forma. É bem esponâaneo e acho que se não tivesse todo mundo lá não rolaria. Tem vários riffs desse novo EP que eu tentei tocar com outra galera e não saiu nada”.

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Soundcloud (ouça o EP “Sheep” na íntegra)

Dinamite Studios

Dinamite Records

NTR Convida #52 – Gustavo Bertoni (Scalene)

O rock de Brasília ainda vive, e não somente de Capital Inicial (grazadeus). A banda Scalene vem fazendo cada vez mais bonito e entrou para as minhas bandas nacionais preferidas de todos os tempos com o álbum “Real/Surreal”, o mais recente da banda, lançado em 2013.

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Formada pelos irmãos Gustavo e Tomás Bertoni, Lucas Furtado e Philipe Nogueira, a banda nascida em 2009 já apareceu por aqui com um cover muito firmeza de “Somebody That I Used to Know” e “Rosemary” e, desde então, venho acompanhando o excelente trabalho deles.

Gustavo Bertoni é o frontman da banda, cantando e tocando guitarra e violão, e é ele o nosso convidado de hoje. O critério utilizado por ele para a playlist foi de grandes influências musicais de sua vida. Ouça a playlist de Gustavo e confira as dicas, o rapaz sabe o que está fazendo.

 

1) Thrice – Promises
“Thrice é do tipo de banda que se faz necessário conhecer toda a discografia para compreender a grandeza de seu trabalho. Versatilidade e originalidade os definem. A capacidade de soarem originais em cada vertente do rock que exploraram é extraordinária. Letras maravilhosas repletas de referências mitológicas, questionamentos universais, inconformismo…hora berradas com guitarras Drop A incendiando sua cara, hora cantadas suavemente com um mundo de texturas remetendo a um “Digital Sea”. Rock experimental com um pouco de indie rock, blues, grunge, post-rock, tocado por uma banda que começou hardcore melódico, revolucionou o post-hardcore e criou seu próprio estilo. Fonte inesgotável de inspiração. E o melhor de tudo, o som é completamente acessível, não perderam a mão nas composições mais experimentais. Ouço sempre, motivação diária.”

2) Matt Corby – Brother
“Ele é desses que são tão bons, que tornam quase tudo que você conhece um pouco menos impressionante. É muita musicalidade, controle e bom gosto pra um cara de 23 anos. Um vídeo ao vivo e pronto, te ganhou. Alguns o chamam de “Jeff Buckley da nossa geração” e apesar de não ser fã dessas comparações, é por aí. Sua virtuose vocal e seus trabalhos com loop são impressionantes, mas é sua sensibilidade genial como singer/songwriter que o coloca em outro nível – passa uma paz hipnotizante. Ouviremos muito dele ainda.”

3) City and Colour – Thirst
“Agora munido de uma banda com músicos consagrados, suas músicas estão melhores que nunca. O interessante do Dallas Green é que ele não é o melhor no que faz, mas é muito bom em tudo que se propõe a fazer. Suas composições possuem um grande equilíbrio, tudo acontece na medida certa e no momento certo. Isso traz uma elegância pro seu som que é rara de encontrar. Nos dias de hoje, um cara que critica a “pressa” e superficialidade em que vivemos, lembra a importância do amor e vive em busca de sabedoria é uma relíquia.”

4) O’Brother – Perilous Love
“Ensurdece e acalma. É sujo, porém agradável. É tosco e rebuscado. Só consigo pensar em antíteses para descrever a banda. Mas a maior delas é o tanto que eles são talentosos, e o tanto que são desconhecidos.”

5) The Beatles – Eleanor Rigby
“Não preciso falar nada, né?”

No último dia 11 de maio, Dia das Mães, a banda lançou o clipe da música “Amanheceu”, escrita por Gustavo para sua mãe, que teve a participação de vários fãs e este que vos escreve included. Assiste aí embaixo:


Mais Scalene:

Scalene-Capa-RealSurreal

 

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NTR Convida #42 Alexander de Almeida

alexander-rei-camaroteBrasil: país do futebol, do samba e do Carnaval, da Amazônia e do Cristo Redentor, de Luciano Huck e de Eike Batista e, agora, de Alexander de Almeida, o Rei do Camarote.

Fomos atrás da celebridade mais badalada (trocadilho intencional) do Brasil esta semana, e conseguimos* que o dono da Ferrari e das melhores roupas das melhores marcas nos enviasse as 5 músicas que não podem faltar nos melhores camarotes e nas melhores baladas. É uma playlist de apenas 5 músicas, mas, segundo o Rei, poderia facilmente ir até o infinito.

 

1) Frank Ocean – Super Rich Kids
“Bem, eu nem sei direito quem é esse rapper. Me parece uma espécie de novo Jay Z ou Eminem. Anyway, sempre que o DJ solta “Super Rich Kids” nas baladinhas topíssimas de Hip Hop/Black não tem como não se identificar.”

2) Corona – Rhythm of The Night
“Clássico das minhas mais memoráveis Flash Nights. Adoro baladas flashbacks. Essa Corona tem um quê de Rihanna, não tem? Meus seguranças também adoram.”

3)  Zé Ricardo e Thiago – Sinal Disfarçado
“Olha, não é o meu forte, essa coisa de se vestir de Cowboy e até acho a letra meio pesada, mas é o que está em evidência não é mesmo? Dizem que eu tenho um gosto eclético demais, chega a ser estranho. Mas eu acho isso uma IN-VE-JA.”

4) Bonnie Tyler – Total Eclipse of the Heart
“Para os momentos a dois, não há nada melhor que as coletâneas Love Songs. Gosto muito dessa canção, agrega muito durante o meu amorzinho.”

5) SunStroke Project – Run Away (Epic Guy Sax Remix)
“Se eu fosse um instrumento, seria um Sax. Ou melhor, se tocasse algum instrumento eu seria como esse saxofonista. Poderia tocar de 5 minutos até o infinito: 1 hora, cinco ou dez.”

Mais Alexander de Almeida

agrega

Vídeo Original
Dura vida após a Fama
Verdade ou mito -Braincast


*Disclaimer: Lista e depoimentos fictícios, Alexander não criou uma lista para o NTR (ainda).

NTR Convida #41 Gustavo da Mata (Índios Nativos Valvulados)

Às sextas-feiras o NTR traz a seção “Convida”, onde músicos convidados ditam o som para você começar o final de semana na pegada!

6833146880_9f2d1082f5_cA playlist da semana fica por conta do guitarrista Gustavo da Mata, da Índios Nativos Valvulados, banda que faz com maestria a mistura do samba, bossa nova, jazz e consegue até pincelar um pouco de punk na mescla.

Conheci a banda quando estava vendo as novas “curtidas” na fanpage do NTR, onde vi o perfil do Gustavo. Fiquei um dia inteiro repetindo as 4 músicas que compõem o primeiro EP da banda “Isso é tudo sobre ela”. A voz do vocalista Daniel Barreto parece que nunca cansa os ouvidos e as melodias são extremamente bem construídas. A única coisa ruim da banda é que eles não tem mais músicas pra gente ouvir.

Vamos à playlist do Gustavo. Aproveitem!

1) The Verve – Bitter Sweet Symphony

“Colossal! É essa sensação de grandiosidade que a Bitter Sweet Symphony me traz, sempre me vem uma ideia, um momento quando a ouço, uma ideia cinematográfica, soa como o som da “vitória” para mim, com certeza minhas conquistas estarão acompanhadas por essa sinfonia e tem um fato curioso que envolve o Rolling Stones, que a torna mais emblemática.”

2) Os Mutantes – El Justicero

“Difícil falar deles considerando sua importância, nessa música o que mais me impressionou na época, quando eu tinha uns 15 anos, foi a temática hispânica, ficava imaginando como foi o processo de criação e de onde havia surgido a idea, dai surgiu um aprofundamento no trabalho dos Mutantes. Com certeza uma banda atemporal.”

3) Vinícius de Moraes – Carta ao Tom 74

“Tenho uma admiração incondicional pelo Vinícius, e essa música em especial por ser uma carta ao Tom. Vejo todas as cenas, seguindo as estrofes da música, a boemia, os amores, Rio, copacanaba, e nela é falada a Rua Nascimento Silva 107 que quando eu fui ao Rio, pela primeira vez, passei por lá, da onde saiu uma década de canções e a Garota de Ipanema.”

4) Zaz – Je Veux

“Com certeza, é a melhor artista que vi nos últimos anos, tem uma pluralidade musical incrível e admirável, nos álbuns dela existe uma diversidade de estilo muito grande, algumas das músicas dela fico com a sensação de querer ter feito. A Zaz tem canções em francês, italiano, português, espanhol e talvez outra que eu não saiba.”

5) The Vines – Outtathaway

“Essa foi a banda que me fez querer ter banda, lembro bem da sensação de ouvir o primeiro álbum, era incrível mesmo, mas a banda foi perdendo a “mão” e vocalista se complicando na sua Síndrome de Asperger. Ainda hoje é presente na minha musicalidade influências do The Vines.”

 

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NTR Convida #40 Luiz Beleza

Às sextas-feiras o NTR traz a seção “Convida”, onde músicos convidados ditam o som para você começar o final de semana na pegada!

 

59764_3563873431823_162136129_nO responsável pela playlist de hoje é Luiz Beleza, que já passou por aqui há algum tempo. Natural da cidade de Santos, Beleza lançou recentemente o clipe de “Andarilho das estrelas”, faixa do disco “Chegou a Hora” (2011). A faixa é uma das baladas do disco que transita entre o pop, soul e samba-rock. Na playlist do Luiz podemos entender um pouco de onde vem toda essa mistura que resultou na qualidade de sua música. Curta a playlist e não deixe de ler a análise do disco.

 

Confira a seleção do Luiz playlist lá no topo do post. o/

1)  Ed Motta- Marta
“Essa música faz parte do último álbum do Ed Motta, o AOR. Sempre gostei muito das músicas do Ed, e essa canção traz os elementos de que mais gosto dele: Groove violento de bateria e de baixo(Robinho Tavares, que na minha opinião, é o melhor baixista do ramo), harmonia dos metais muito bem arquitetadas e com os elementos do jazz, incluindo um belíssimo solo de rhodes no meio da música. Recomendo.”

2) Paul McCartney- My Love
“Nunca tive um contato duradouro com os Beatles, mas as parcerias do meu ídolo Michael Jackson com o Paul McCartney me abriram os olhos para o legado deste artista. Quando eu escutei My Love pela primeira vez, fiquei impressionado com a capacidade de Paul de se declarar através de uma música com a melhor melodia possível para tal e percebi que ” menos é mais” analisando a simples e linda harmonia que ele compôs nessa canção. Simplismente um gênio.”

3) Michael Jackson- PYT (Pretty Young Thing) 
“Quando me perguntam qual o artista de que mais gosto, eu não hesito em falar Michael Jackson, o maior de todos. Essa música faz parte do disco ” Thriller”, que foi o mais vendido da história, além de ter uma qualidade musical imensurável. Disco este que trouxe o funk característico do disco anterior de MJ, o Off the Wall, mas com uma sonoridade bem moderna com a incrementação dos baixos sintetizados e minimoogs. Eu poderia escolher qualquer música deste disco para recomendar, mas sempre quando eu estou animado, ponho ela para tocar no carro. Demais!”
PS.: A música não está disponível no Youtube por direitos autorais. :/

4) Seu Jorge- Dois beijinhos
“Já deixei claro que gosto muito de música swuingada. E nessa música, o Seu Jorge conseguiu unir fundir o funk com o samba. Essa música está no disco ” Música para Churrasco vol 1″, onde o seu jorge faz crônicas de personagens do cotidiano de qualquer bairro. Tanto que têm as músicas ” A Doida”, ” Meu parceiro”, ” Amiga da minha mulher”, entre outras. Dá para curtir essa música tanto numa balada black quanto sambando a dois com a parceira. Só não dá para ficar parado.

5) Raul Midón- State of Mind
“Encontrei sem querer o video do Raul Midón pela internet. E fiquei me perguntando? Por que eu não o encontrei antes? Musicalidade impressionante, técnica vocal incrível, ótimo timbre, modo ímpar de tocar violão e o cara ainda faz um trompete com a boca de modo a deixar dúvida se é ele mesmo ou se háum trompetista por trás. Uma das maiores revelações para mim. Muito bom”.

 

Mais sobre Luiz Beleza
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Videoclipe “Andarilho das estrelas”
Análise do disco “Chegou a Hora”

NTR Convida #38 Luiz Felipe Santos (Sleeping Sapiens)

Às sextas-feiras o NTR traz a seção “Convida”, onde músicos convidados ditam o som para você começar o final de semana na pegada!

O convidado de hoje é um exemplo vivo do uso correto do adjetivo “eclético”: que gosta de vários tipos de música, por vezes bem diferentes entre si, mas que não engole qualquer coisa. Escuta de rap (como Terra Preta e Nas) a rock pesado (Helmet) e bandas “moderninhas hypes” (gosta muito do Phoenix). Por isso, eu estava curiosíssima para ver como ia ficar sua playlist. Com um repertório tão vasto e diversificado, é uma das pessoas que mais entende de música que eu já conheci. Sem contar sua barba ruiva, que faz dele um quase pirata. Ou seja: um cara legal!

Luiz é baterista, mas também toca violão, canta e compõe. Já teve umas trocentas bandas e hoje faz parte da dupla Sleeping Sapiens, ao lado do guitarrista Johann Vernizzi – que também toca no Veronica Kills e já participou do NTR Convida com um monte de “rocão”.

sleeping sapiensOs dois são amigos de infância e sempre fizeram música juntos. “O Sleeping Sapiens, na verdade, sempre existiu. Mas eu e o Johann nunca nos tocamos. Tivemos bandas juntos desde os 14 anos e sempre fizemos o que nos dava na telha. Em 90% das nossas bandas nós éramos os caras que faziam as composições e as melodias, sempre trocávamos informações sobre as bandas que faziam as nossas cabeças em determinado momento. Então, por isso tudo, eu diria que a gente sempre foi o Sleeping Sapiens. Mesmo antes de esse nosso projeto ter sido formado”, conta Luiz.

Depois de um tempo sem tocar, recebeu um inusitado convite de Johann: “Cara, vamos gravar um EP!” – “Topei na hora. O Johann já tinha boa parte das músicas prontas. Tanto é que, das cinco músicas próprias do nosso EP, apenas “Senseless” foi composta por mim. Daí em diante foi bastante fácil. Marcamos um ensaio numa quarta, passamos todas as músicas em umas duas horas, e no fim de semana seguinte, já gravamos o EP no Dinamite Studios. Passamos o instrumental num sábado e os vocais e outros detalhes no domingo. Rápido assim!”, diz ele.

O som do Sleeping Sapiens é um lo-fi muito sujo, cheio de reverb e fuzz e influenciado por Ty Segall, METZ, White Fence, Thee Oh Sees, The Mummies e The Psyched. Luiz toca bateria e faz backing vocal, enquanto Johann canta, grita e toca guitarra no EP de estreia do duo, que tem 6 faixas – sendo 5 autorais e um cover do clássico Suffragette City, de David Bowie. A arte do disquinho foi feita por Bruno Borges, o “Penabranca”, que já trabalhou com artistas como Brandon Boyd (do Incubus).

Segue a playlist:

1) Ty Segall – You’re the Doctor
“Esse guri é muito interessante. É uma das maiores influências no nosso EP. Ele está popularizando de novo o garage rock na gringa, faz um som direto e reto, mas, ainda assim, não tem medo de arriscar mudanças num disco pro outro.”

2) METZ – Get Off
“Quando fiz ‘Senseless’ estava ouvindo muito o som desses caras. Lançaram um disco pesadíssimo no ano passado. Batera muito marcada, riffs repetitivos, é muito bom.”

3) Sonic Youth – Mildred Pierce
“Não sei onde estava com a cabeça quando passei tanto tempo ignorando a obra desses caras.”

4) A Tribe Called Quest – Jazz (We’ve Got)
“Quem ouve o nosso EP nem deve imaginar, mas música negra é uma das minhas paixões. O The Low End Theory é meu disco de rap predileto de todos os tempos, junto do Illmatic do Nas.”

5) Jorge Ben – Charles Jr.
“É simplesmente o meu artista predileto entre todos. Faz parte da minha vida desde quando eu era pivete.”

 

capa
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NTR Convida #37 Fernando e Bruno (Brazilian Nude Girls)

Toda sexta-feira (toda MESMO, dessa vez é sério) o NTR traz a seção “NTR Convida”, onde músicos convidados vão ditar o som para você começar o final de semana na pegada.

Se você buscar pelo nome da banda, o Sr. Google provavelmente vai te chamar de pervertido e para todo o sempre você estará fadado a ver propaganda de sexshop em todo site que entrar. Tudo bem, vou lhe poupar a fadiga e colocar lá embaixo os links da banda.

Quem escolheu os sons de hoje foram Fernando Timossi e Bruno Silva, vocal/guitarra e baixo na banda, respectivamente, e que, junto do baterista Razem Abraao, apresentam na Brazilian Nude Girls uma inegável pegada de Red Hot Chili Peppers, com um tanto de Incubus e um pouco da nossa boa e velha bossa nova (eu, pensando neste jogo de palavras). Conheci os caras pelo clipe de “Own Nature”, mas o trio surgiu por volta de 2011, em Los Angeles, e seu primeiro EP “Bossadelic Porn” pode ser baixado na faixa no site.

 

Vamos à playlist:

1) Pearl Jam – Do The Evolution
“Um video animal feito pelo McFarlane e a música é um tapa na cara do modo de vida do ser humano.”

2) The White Stripes – Seven Nation Army
“Mais uma razão para você perceber que é castrado e dá os seus melhores anos e energia para o seu patrão enriquecer e sorrir, pois tem um iPhone e porcelana Schimidt, no maior pão e circo. Mas os nervos dentro de você não mentem.”

3) Elis Regina & Tom Jobim – Águas de Março
“Continuando o tema “vou empalar o meu patrão, o papa e o presidente na segunda-feira”, só que de com classe.”

4) Stan Getz feat. João Gilberto – Desafinado
“Literalmente uma das melhores coisas que a música pode oferecer.”

5) Brazilian Nude Girls – Own Nature
“Caso você tenha achado o mundo muito fofo depois da última, aqui vai uma nossa mesmo, pra você não esquecer de matar seu patrão, o presidente e o papa na segunda-feira.”

 

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NTR Convida #35 Vitor Tritto (Fat Divers)

Toda sexta-feira (toda MESMO, dessa vez é sério) o NTR traz a seção “NTR Convida”, onde músicos convidados vão ditar o som para você começar o final de semana na pegada.

 

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O convidado da semana é Vitor Tritto, vocalista da banda paulista Fat Divers. A autodefinição que o quarteto apresenta aos fãs é extremamente fiel ao tipo de som: Fast & Dirty Boozer’s Rock n’ Roll.

Além de Vitor, que também toca guitarra, a banda é formada por Pedro Canário (guitarra), Rafael Machtura (baixo) e André Sender (bateria). Os quatro cursaram jornalismo, o que torna impossível não ligar o nome da banda (Mergulhadores Gordos, em inglês) ao conceito francês Faits Divers – em uma definição simplista até demais, quando fatos inexplicáveis ou grotescos são noticiados; um exemplo seria “homem morde cachorro”, quando o comum seria o cachorro morder o homem.

O conceito não faz jus ao som do Fat Divers, músicas e letras sem frescuras e fórmula. O primeiro álbum, “Fat Sounds vol. I”, foi lançado em maio de 2013, produzido por Bernardo Pacheco e gravado de forma não-tradicional – as músicas são tocadas ao vivo, em vez de serem registradas instrumento por instrumento, faixa por faixa. Assim, mostra bem como a banda se comporta ao vivo. São dez músicas – 28 minutos de sujeira, peso e velocidade -, com letras sobre bebidas, drogas e a merda do cotidiano.

Vitor Tritto é o principal letrista, e as inspirações estão listadas em sua playlist. Nos shows, é comum fazerem covers de Motörhead, por exemplo.


As músicas escolhidas pela Vitor estão no player acima. É só clicar para ouvir todas na sequência.

A playlist:

1) ACDC – It’s a long way to the top 
“Pega o carro, vai para a estrada e põe isso pra tocar. É por isso.”

2) Motörhead – Killed by Death
“Me recuso a defender porquê Motörhead é foda.”

3) Fat Divers – Down the Road
“Essa foi a primeira música que eu escrevi. São dois minutos de orgulho idiota.”

4) Lynyrd Skynyrd- Tuesday’s Gone
“Cara, é uma baita viadagem falar isso mas lembro de voltar pro interior ouvindo essa música por horas. Skynyrd sempre vai lembrar a roça.”

5) Nashville Pussy – Lazy White Boy
“Essa é a melhor banda de rock da última década. Não tem nada que esses filhosdaputa façam que não fique pesado, rápido e engraçado. Taí uma música sobre como é bom ficar em casa bêbado e doidão pra provar.”

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NTR Convida #34 Rita Oliva (Cabana Café e Champu)

Toda sexta-feira (toda MESMO, dessa vez é sério) o NTR traz a seção “NTR Convida”, onde músicos convidados vão ditar o som para você começar o final de semana na pegada.

 

1002285_564116783651507_1590869459_nA convidada desta semana é Rita Oliva, dona de olhos verdes matadores que faz parte das bandas Cabana Café e Champu.

O primeiro grupo é um quinteto de São Paulo formado por ela e mais quatro rapazes (Gustavo Athayde, Mário Gascó, Taian Cavalca e Zelino Lanfranchi). Eles acabaram de lançar seu primeiro álbum, “Panari”, que foi produzido por Guilherme Ribeiro e pode ser ouvido na íntegra no novo (e bonitão) site da banda. O disco saiu pelo selo Balaclava Records, que pertence a integrantes da banda amiga Single Parents; e já tem seu primeiro single e videoclipe, uma bela produção em slowmotion para a canção “Vermelha Anã”:

O Cabana Café também fez um making off registrando as gravações do disco, que foram feitas ao vivo no Na Cena Studio, na zona sul de São Paulo, em 2012. Veja aqui.

Curiosamente, é com o baterista do Single Parents, Rafael Farah, que Rita forma sua segunda banda, a Champu – contando ainda com o músico e produtor Roger Paul Mason, de Nova Iorque; e mais alguns membros dos grupos Shed e A Caçamba De Dona Madalena. O nome da banda foi escolhido por Roger porque a palavra tem o mesmo significado e a mesma pronúncia em inglês e português.

Por enquanto, Rita segue na estrada. Está em turnê com o Cabana café pelo Brasil – eles começaram os shows no Sul e agora tocam no interior de São Paulo (este sábado, 13/07, em Gonçalves; e no dia 17 de agosto em São José dos Campos). E a viagem nçao acaba tão cedo: no fim de setembro, a moça embarca para os EUA, onde fará uma turnê com o Champu.


As músicas escolhidas pela Rita estão no player acima. É só clicar para ouvir todas na sequência.

A playlist:

1) Secos e Molhados – Primavera nos Dentes
“Sou fissurada nessa música. O instrumental cria o clima, a letra chega curta e super intensa. Me arrepia todas as vezes que eu ouço.”

2) Societés – Tão
“Clima bom, vocal gostoso. A banda é independente, de São Paulo; e está com um disco novo pra ser lançado, onde tive o prazer de gravar alguns vocais.”

3) Serge Gainsbourg – Cargo Culte
“Faz parte de um disco conceitual e fala do fim trágico da história de amor do Gainsbourg com uma lolita. Quando eu ouvi essa música pela primeira vez eu fiquei enfeitiçada. Alem da ser sexy, a guitarra tem pegada roqueira e um coro completamente épico. O tema da música e o contexto em que ela está inserida deixam tudo mais intenso.”

4) Joni Mitchell – The Dry Cleaner From Des Moines
“Sou fã absoluta do trabalho dela e amo o baixo grooveado do Jaco Pastorius nessa música.”

5) The Whitest Boy Alive – Gravity
“Adoro as melodias do vocal e os espaços do instrumental. É música pra ouvir correndo, no carro viajando, pra dançar. Acho que serve pra quase tudo (risos).”

Cabana Café - Panari
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