NTR Convida #7 Bruno Guerra (Strange Music)

 

Toda sexta-feira (toda MESMO, dessa vez é sério), o NTR te traz a seção “NTR Convida”, onde músicos convidados vão ditar o som para você começar o final de semana na pegada.

 
O convidado da semana é Bruno Guerra, frontman da banda Strange Music. Strange Music é um projeto de música experimental que surgiu de misturas de instrumentos variados, como guitarras de rock alternativo e batidas eletrônicas feitas em PCs antigos. Com influência de Sonic Youth e Daft Punk, o grupo (até então uma dupla) gravou em 2006 seu disco de estreia “For Ordinary People”.

O duo ganhou seu terceiro integrante em 2007, lançou mais um disco independente com composições próprias e se apresentou em diversas casas em SP e até em eventos com Frejat e Lulu Santos. O som da banda é tranquilizador e ao mesmo tempo instigante, prendendo a atenção com seus arranjos e melodias sempre bem construídas. Vale conferir as “músicas estranhas” do grupo, assim como a playlist fantástica que o Bruno fez para o NTR, a seguir.

As músicas escolhidas pelo Bruno estão no player acima. É só clicar  para ouvir todas na sequência!

A playlist:

1. Kaki King – Gay Sons of Lesbian Mothers
“Essa aí me inspira muito como guitarrista, além de fazer músicas muito boas pra relaxar. Tem disco novo dela na praça (Glow, 2012).”
2. Alt-J – Breezeblocks
“Banda nova que faz um som bem diferente daquilo que ouvi este ano. Fora o clipe, que é sensacional.”
3. Criolo – Subirusdoistiozin
“Demorei pra gostar do Criolo, mas agora ando ouvindo bastante. Praticamente a única coisa nacional bacana que escutei ultimamente. A voz dele é muito agradável e as construções melódicas são bem interessantes.”
4. Cemeteries – Summer Smoke
“Esse aí é um moleque de Buffalo (NY, EUA) que faz um som meio fantasmagórico e bonito. Ele grava tudo sozinho. Tem disco novo dele saindo logo mais (com essa música aí).”
5. The Internet – Cocaine
“Esse projeto é cria do Odd Future (coletivo do Tyler The Creator e comparsas). Fazem um trip-hop contemporâneo e contagiante (ainda que estranho, como tudo o que vem dessa turma).”

Por onde anda a banda do Bruno:
www.strangemusic.com.br
Facebook, Twitter, Youtube, SoundCloud
Trama Virtual – Aqui você pode ouvir e baixar de graça os discos e EPs da banda, na íntegra.

 
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Cool Covers: Creep

 
Dá pra ver por este, e pelo meu último post, que estou ouvindo pouco Radiohead. É uma das bandas na minha lista “Bandas favoritas de todos os tempos que nunca me canso de ouvir”, ainda faço um Top 7,5.

A música Creep foi a estreia do Radiohead, primeiro single e maior sucesso do álbum Pablo Honey, de 1993. Platéias dos primeiros shows da banda apresentavam pouco interesse nas outras músicas da banda, fato que fez com que Creep começasse a ser renegada pelo Radiohead, até ser excluída de vez do repertório da metade para o final dos anos 90, só sendo tocada ao vivo novamente em 2001. Quase uma Anna Julia, não é verdade? Mas só quase.

Assim como o clássico-amado-e-odiado Anna Julia, centenas de milhares de versões da música circulam por aí desde os primórdios da internet, sempre carregadas de muita emoção dos intérpretes. Nenhuma das versões ganha da original, na minha opinião, mas mesmo assim selecionei as minhas preferidas.


 
A cantora Daniela Andrade tem o dom de fazer covers que muitas vezes deixam as canções originais no chinelinho, só com a voz doce e viciante e um violão. Lindo!

Eliza Doolittle faz cover de qualquer coisa, em qualquer lugar. Yellow (Coldplay) na van, Fuck You (Cee-Lo Green) no camarim e tantas outras. Belo cover de Creep no Hyde Park em Londres.

O vocalista Lukas Rossi participou do reality show Rock Star: Supernova, de 2007, que tinha como objetivo escolher um lead singer para o super grupo de mesmo nome formado por Tommy Lee (Mötley Crüe), Jason Newsted (ex-Metallica) e Gilby Clarke (ex-Guns N’ Roses). A apresentação de Creep ficou reduzida, devido ao formato das músicas no programa, mas ainda assim é uma das minhas preferidas. Ah, o Lukas venceu o reality e gravou um disco bacaninha com o Supernova.

Esta não é a melhor versão, não tem o melhor vídeo, está meio desencontrada e confusa, mas adorei o esforço coletivo junto da banda Weezer para gravar esse cover. Weezer, que fez um cover fantástico de Paranoid Android também.

O vídeo a seguir não se encaixa na categoria em questão no post, mas eu tinha que colocá-lo aqui. Trata-se de uma homenagem da fantástica série de desenhos depressivos Low Morale, utilizando uma versão acústica de Creep, pelo próprio Radiohead (ou Thom Yorke sozinho). O vídeo capta muito bem a agonia e tristeza presentes na música. Um dos melhores clipes-que-não-são que eu já vi.

 
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Toda a discografia dos Beatles em vinil

 
Hoje em dia, o vinil já voltou à moda e virou objeto de desejo entre os amantes da música. E olha que custa caro, hein… tirando grandes achados usados em sebos, um disco novo custa em média R$ 80 nas grandes livrarias e megastores brasileiras.

Então, se você adora vinil e ainda por cima é beatlemaníaco, recomendo que pare de ler esse texto por aqui, em prol do bem estar do seu décimo terceiro salário. É sério!

Abaixo, uma foto do Ringo comendo uma maçã, para provar que eu estou falando sério.

Ok, eu tentei… foi lançada uma caixa especial com a discografia completa dos Beatles em vinil de alta qualidade 180 gramas. A discografia completa já havia sido relançada em CDs com áudio remasterizado em 2009 e, agora, chega em discos.

O box especial de vinis inclui os 12 álbuns originais britânicos, mais o norte-americano Magical Mistery Tour e os lados B e raridades da coletânea Past Masters (volumes 1 e 2). A caixa com a discografia completa em vinil tem tiragem limitada, com apenas 50 mil cópias em todo o mundo. As capas e encartes são reproduções fiéis dos originais, a embalagem é linda e, ainda por cima, vem com um livro especial de capa dura, ilustrado com muitas fotos legais da banda, que conta detalhes da criação e da gravação dos discos.

Dá uma espiadinha e vai babando com essa belezura:

Já dá para comprar o box pela Amazon dos EUA e da Inglaterra. A versão norte-americana custa 319 dólares (cerca de R$ 680) e a inglesa, 300 libras (cerca de R$ 930). Aproveite se tiver um amigo ou parente viajando pela gringa para encomendar, porque, se resolver comprar pela internet, ainda vai ter de arcar com custos de frete e impostos de importação. Sim, amigos, é uma pequena fortuna. Nos EUA, os discos também poderão ser comprados separadamente. Um presente de natal dos sonhos para qualquer fã de Beatles ou colecionador de vinis.

Ah, e tem mais uma coisa super legal: lançaram um site com a coleção toda para você “testar”. O site é lindo e funciona como uma vitrola de verdade, você escolhe o disco na prateleira, manda tocar e pode ver o vinil girando sob a agulha. Demais! Tem todos os discos do box na íntegra para conferir. Infelizmente, as músicas não tocam inteiras – só o comecinho de cada uma, como se fosse uma “amostra”. Mas já vale a pena para lembrar dos clássicos sucessos do Fab Four e, escutando os discos na sequência, de acordo com sua data de lançamento, é muito interessante perceber a evolução da banda – que é, provavelmente, a mais importante e influente do mundo.

Sinceramente, o site me chamou mais a atenção do que o próprio box. Passei horas brincando com isso aqui:

Acesse e divirta-se: http://beatles.com/vinyl/

 
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Right Track #7 Radiohead vs. Scarface

 

Nesta seção vamos disponibilizar wallpapers bacanudos de clássicos do cinema revisitados por clássicos da música. Sempre uma bela sacada (ou não). Veja o que preparamos, baixe, use e, se tiver uma bela ideia, não deixe de enviar nos comentários!

 

Nesta edição: Paranoid Android, Radiohead

 

Um dos maiores clássicos filmes sobre mafiosos, com um dos mais conhecidos mafiosos da história. O remake (sim, esta versão com Al Pacino é um remake) de Scarface é perturbador e angustiante, assim como o clássico Paranoid Android, uma das melhores músicas do Radiohead – e de todas as outras bandas também.

NTR Convida #6 Noel Rouco (Rock Rocket)

 

Toda sexta-feira (toda MESMO, dessa vez é sério), o NTR vai trazer a seção “NTR Convida”, onde músicos convidados vão ditar o som para você começar o final de semana na pegada.

 
O sexto convidado do NTR é Noel Rouco, voz e guitarra de uma das mais expressivas bandas de rock’n’roll do Brasil, o power trio Rock Rocket. A banda, que se formou em 2002 com a formação Alan, bateria e voz; Pesky, baixo (que em 2009 sairia da banda, dando lugar para o baixista Jun Santos) e Noel, voz e guitarra, além de abrir show do Guns’n’Roses no estádio Palestra Itália em 2010, participou de diversos grandes festivais Brasil afora, como Maquinária Festival (SP), Porão do Rock (DF) entre outros.

Com a primeira formação, o trio lançou um EP independente e dois discos: “Por um rock’n’roll mais alcoólatra e inconsequente” (que saiu inicialmente em 2005 pela 13 Records e depois pela gravadora Trama em 2006) e o auto intitulado “Rock Rocket” (ThurboMusic) que foi lançado em outubro de 2008, dentro do projeto “Plataforma”, na Chopperia do Sesc Pompéia.

As músicas escolhidas pelo Noel estão no player acima. É só clicar  para ouvir todas na sequência!

A playlist:

1. Dr. Feelgood – Roxette
“O que mais me chamou a atenção no Dr. Feelgood, além da energia da banda, foi o estilo da guitarra, tem uma pegada diferente das outras bandas.”
2. MC5 – Rambling Rose
“MC5 é uma das bandas preferidas da minha vida inteira, escolhi esse vídeo por causa da dancinha que o Wayne Kramer faz nela.”
3. General Johnson & Joey Ramone – Rockaway Beach
“Versão Soul de ‘Rockaway Beach’, clássico dos Ramones. Melhor, impossível.””
4. Tina & Ike Turner – Proud Mary
“A Tina Turner é uma das minhas cantoras prediletas, nessa fase, com o Ike, gravaram sons sensacionais! As garotas do coro cantando e dançando juntas também passam uma energia muito forte.””
5. Doctor MC’s – Tik Tak
“Doctor MC’s foi a trilha sonora da última viagem do Rock Rocket. Em 4 dias, escutamos o mesmo disco deles umas 15 vezes, muito bom!”

Atualmente, a banda prepara o lançamento do terceiro álbum de estúdio, o “Rock Rocket III”, e já tem até single com clipe bacanudo liberado.

Por onde anda a banda do Noel:
www.rockrocket.com.br
Facebook, Twitter, Youtube
Trama Virtual – Aqui você pode ouvir e baixar de graça os discos e EPs da banda, na íntegra.

 
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Black Drawing Chalks | No Dust Stuck On You

 

Black Drawing Chalks | No Dust Stuck On You

Crânio / 10 de Outubro de 2012 / Stoner Rock, Rock’n’Roll, Garagem
Black Drawing Chalks | No Dust Stuck On You

Faixas:
1. Famous
2. Cut Myself In Two 
3. Street Rider 
4. Walking By
5. No Anchor
6. Disco Ghosts
7. I’ve Got Your Flavor 
8. Simmer Down
9. Swallow
10. Immature Toy
11. Black Lines
12. Little Crazy
13. The Stalker 
14. Denis’ Dream
15. Cheat, Love and Lies

 

4,5/5

“O Black Drawing Chalks manteve o melhor dos dois primeiros discos, mas arriscou e acertou na mosca com canções menos pesadas, dançantes e muito sensuais. Em 7 anos de estrada, acharam seu caminho com rock’n’roll (e fuck music) de primeira qualidade e, hoje, se consolidam como uma das melhores bandas do Brasil.”

É pra quem gosta de:

Queens Of The Stone Age – Datsuns

Tem que ouvir:

Cut Myself In Two – Street Rider – I’ve Got Your Flavor

Pode pular:

Immature Toy – Black Lines

 

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Todos menos eu: Madrid

Em “Todos menos eu eu” vamos falar daquele artista/banda que é hype e está em todos os blogs, na programação da MTV, Multishow e na Rolling Stone. Vamos fazer o trabalho sujo para você não ficar sem assunto com seus amigos hipsters.

 
Foi de uma desilusão musico-amorosa que surgiu o Madrid. O timing do encontro entre Adriano Cintra (ex-Cansei de Ser Sexy) e Marina Vello (ex-Bonde do Rolê) foi certeiro. Ambos saíram de suas bandas badaladas no indie internacional de um jeito nada amigável, e o Madrid foi o “ombro amigo” que deu certo. Desse encontro, eles conseguiram criar uma sonoridade nada parecida ainda bem! com a de seus trabalhos anteriores. Toda a melancolia, obscuridade,  solidão e tensão entre a dualidade de amor-e-ódio refletem bastante na sonoridade, clima e tom de seu trabalho de estreia.

A dupla, cujo título vem da junção dos dois nomes: MArina e ADRIano, abusa da tríade violão-piano-voz e apresenta um trabalho mais comprometido com a composição e a performance musical. Ambos parecem mais amadurecidos e mais focados na produção do primeiro álbum homônimo, gravado em julho desse ano no home studio do Cintra e também lançado pelo seu próprio selo.

Tive a oportunidade de conferir uma apresentação do duo no Planeta Terra deste ano e posso dizer que eles não ficaram devendo em nada. Adorei o tom intimista da performance, que seria ainda melhor aproveitada em um ambiente fechado. Gosto muito do clima de suas canções e de como usam o piano e sax para criar um som sexy e ao mesmo tempo sombrio.

Marina apareceu no palco toda maquiada em uma vibe Halloween e parecia uma diva ensanguentada saindo direto de um horror movie dos anos 40. Sua belíssima voz (que não tem nada a ver com o que ela fazia no Bonde do Rolê) continua bela ao vivo e, apesar do Adriano também dividir o vocal com a sua parceira em algumas canções, fica bem clara a superioridade da voz feminina predominando no duo. Adriano, por sua vez, que inclusive voltou a tocar piano para se apresentar com o Madrid, alia sua experiência e sensibilidade para dar o tom e nível da banda.

O duo acaba de lançar um novo clipe (acima) para a faixa “Bride Dress in a Frame”, presente no disco de estreia dos paulistanos. O vídeo, que conta com Heitor Dhalia na produção e Brenno Costa na direção, foi filmado na rua Augusta e aborda temas polêmicos como religião, violência e sexo na vida de um cobrador de ônibus. E tudo isso tendo como plano de fundo o reduto indie de SP, no qual o duo brinca com a ambivalência do ambiente, já que Adriano interpreta um pastor e Marina uma das putas mulheres da Augusta.
 

Minhas favoritas do álbum:

Pra quem quiser conhecer mais sobre o Madrid, tem um vídeo bem legal da passagem deles pelo Estúdio Showlivre.

 
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O fenômeno da Exaltarepetição

Desde a primeira música do primeiro CD até a última gravada em um DVD em São Paulo, 25 anos depois, o Exaltasamba fez uso de uma fórmula musical específica: terminar as canções da mesma forma como começou – seja por uma frase, uma palavra, uma estrofe ou só uma vocalização. Essa característica esteve presente em quase todos os álbuns da banda, especialmente na reta final, quando o grupo fez menos inéditas, lançou mais sucessos e registrou diversos álbuns ao vivo. Pode ser que os Exaltamaníacos não tenham percebido, mas a Exaltarepetição é um fenômeno consolidado.

No DVD de comemoração gravado em 2010, por exemplo, oito das 20 músicas começam e terminam com as mesmas palavras. No DVD anterior, Ao vivo na Ilha da Magia (2009), são outras oito em meio às 22 do álbum. Para entender melhor como a banda fez uso dessa fórmula, o Não Toco Raul analisou a carreira discográfica do Exaltasamba, chegando à conclusão: 21% das canções do grupo começam e terminam com o mesmo verso/frase/palavra/vocalização.

Ao todo, foram analisadas 237 músicas presentes em 15 álbuns, dentre as quais 50 apresentam tal característica. O último sucesso, “Tá vendo aquela lua”, é um bom exemplo: “Te filmando tava quieto no meu canto” é o primeiro e último verso. É claro que essa tática não é exclusividade do Exaltasamba – em 2001, Cássia Eller gravou o Acústico MTV com o marcante verso “Quem sabe eu ainda sou uma garotinha”, que abre e fecha o hit “Malandragem”, por exemplo.

O Exaltasamba faz uso dessa tática em todas as fases, mas muito menos nos primeiros álbuns. Há uma explicação para isso: os primeiros sete CDs foram gravados em estúdio, e a grande maioria das músicas termina com fade out (quando a canção vai perdendo volume até seu final). Na verdade, 100 das 237 músicas analisadas terminam em fade out, totalizando 42,1% da obra da banda. O primeiro ao vivo só veio em 2002, ainda com Chrigor nos vocais.

Aliás, como tinha classe o Exaltasamba nessa época: era tempo de sucessos como “Cartão Postal”, “Me apaixonei pela pessoa errada” e “Megastar”. Chrigor saiu ainda em 2002, com depressão após a morte do pai. No mesmo ano, Thiaguinho participou do reality show “Fama”, da Rede Globo, e apesar de não vencer chamou a atenção. Em 2003 ele entrou para o Exalta para dividir os vocais com Péricles. “Estrela” foi sua primeira composição gravada – ela começa e termina com a palavra-título. As músicas ficaram mais jovens, mais sacanas e quentes, e o Exaltasamba alcançou o auge assim.

Em junho de 2011, o grupo anunciou recesso por tempo indeterminado, e agora Thiaguinho e Péricles seguem carreira solo. Os 25 anos de carreira e os inúmeros sucessos ficarão marcados para sempre na música brasileira. E para os fãs, fica a fórmula musical: se você sabe como começa, há boas chances de saber como termina a canção; e vice-versa.

Para entender os critérios

Foram analisados os álbuns: Eterno amanhecer (1992); Encanto (1994); Luz do Desejo (1996); Desliga e vem (1997); Cartão Postal (1998); Mais uma vez (2000); Bons Momentos (2001); Ao vivo (2002); Alegrando a massa (2003); Esquema novo (2005); Todos os sambas ao vivo (2006); Pagode do Exalta (2007); Ao vivo na Ilha da Magia (2009); Roda de Samba do Exalta (2010); e 25 anos ao vivo (2010). Os álbuns Livre pra voar (2007) e Tá vendo aquela lua (2011) não foram computados por não terem unidade entre as músicas apresentadas – são coletâneas que contêm inclusive versões já presentes em outros CDs.

Vocalizações, muito constantes no samba, foram consideradas na contagem por fazerem parte efetivamente da letra e, tantas vezes, serem inclusive a parte mais marcante. Músicas que fazem parte de pout-pourris entraram na contagem – afinal de contas, é relevante o fato de a banda, apesar de emendar diversas canções, manter o final igual ao início da música referente. Canções que aparecem em mais de um álbum também foram computadas, já que foi opção do Exaltasamba manter a estrutura nas diferentes gravações.

Para ver a lista com todas as músicas, clique aqui.

NTR Convida #5 Titi Morelli (Libre)

 

Toda sexta-feira (toda MESMO, dessa vez é sério), o NTR vai trazer a seção “NTR Convida”, onde músicos convidados vão ditar o som para você começar o final de semana na pegada.

 
O convidado dessa semana é Tiago Morelli, mais conhecido como Titi. Ele é vocalista, guitarrista e compositor da banda Libre – que, apesar de ter apenas um ano, possui um currículo invejável.

Titi é o segundo da esquerda para a direita, de camisa xadrez

O grupo paulistano, que hoje conta com uma formação clássica de banda de rock (com vocal, baixo, bateria e duas guitarras), começou como um projeto solo caseiro do Titi – que gravava músicas próprias em seu quarto. Com a parceria do amigo e também guitarrista Luan Duarte, a Libre virou dupla e lançou um EP com 5 músicas em 2011, intitulado “No quarto”. Hoje, tem dois novos integrantes (o baixista Felipe Bedani e o baterista Rafael Cruz), mais um EP (Tribo) e anda fazendo vários shows por São Paulo (incluindo apresentações na Livraria Cultura, no CEU Feitiço da Vila, no parque Villa Lobos e em casas tradicionais da Rua Augusta), além de já ter tocado com o Móveis Coloniais de Acajú e A Banda Mais Bonita da Cidade e lançado dois clipes (para as canções “Bem-Vindo” e “E Agora?”). Eles também fizeram um vídeo ao vivo da canção “Carta para os idiotas”, um protesto contra os políticos na época das eleições, que conta com a participação de Teco Martins, vocalista da banda Rancore.

As músicas escolhidas pelo Titi estão no player acima. É só clicar  para ouvir todas na sequência!

A playlist:

1. Laid Back – People
“Putz, isso é lindo!”
2. Bessie Smith – St. Louis Blues
“Escuto todas desse álbum (que se chama “Martin Scorsese Presents The Blues: Bessie Smith”) quase todos os dias, são muito boas.”
3. Jelly Roll Morton – Jungle Blues
“Gosto de todas desse álbum também, “Jazz King New Orleans””
4. Manu Chao – Me Gustas Tu
5. Arcade Fire – The Suburbs
“Quando escuto essa música, me sinto caminhando por aí.”

As últimas novidades da Libre são a gravação de músicas novas para um terceiro EP, um destaque no site da MTV Brasil e a participação na final do São Judas Music Festival, competição realizada pela rádio Metropolitana, de São Paulo, e patrocinada pela Universidade São Judas. Quem vencer a final vai tocar com o Capital Inicial e ganhar a gravação do show produzida em CD.

Por onde ele anda:
Facebook, Twitter, Youtube
Trama Virtual – Confira uma faixa bônus do segundo EP, Tribo, chamada “Irreal”.
Soundcloud – Aqui você pode ouvir e baixar de graça os dois EPs da banda, na íntegra. Aproveite!

 
 
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