Como já é sabido, o disco “Sgt. Peppers” completa hoje 45 anos de seu lançamento. Considerado um dos principais discos de todos os tempos – o melhor, segundo a Rolling Stone – , não há argumentos capazes de rebaixá-lo a nada menos que excepcional.
Durante esses anos, muitos covers foram gravados, músicas sampleadas e “mashupeadas” pelos mais diversos artistas, e como bons fãs de interpretações, separamos algumas boas versões de algumas músicas do disco.
A música que dá nome ao disco é de longe a que teve mais execuções de outros artistas. Essa versão é a primeira música do Cássia Eller Acústico MTV e foi um dos discos mais tocados no velho aparelho de som e discman de muita gente.
Essa versão de Joe Cocker conta com a participação de Brian May (Queen) e Phil Collins (Phil Collins, pô) . Confiram também o nosso right track dessa música.
A música mais “óóóuuummm” do disco foi composta por Paul em homenagem ao pai. Aqui, o homem-banda Andrew Lubman garante que todas as performances do vídeo são realmente as que foram gravadas, algo não muito comum nesse tipo de vídeo. Mesmo sem inventar muito, a versão ficou realmente bacana.
Claro que o Oasis não poderia deixar de ser citado. No som abaixo, o DaftBeatles brincam com Wonderwall e a A Day In The Life. Acredito que não tiveram muita dificuldade aqui.
O termo “Alltype” – comum na publicidade – define anúncios e peças que não possuem outros elementos visuais senão o texto. Pela definição parece simples, mas traduzir com sucesso uma ideia, sem utilizar fotos e ilustrações em um pequeno espaço, exige muita habilidade.
Quando essa ideia sai do papel e vai para o vídeo, as possibilidades se multiplicam, se tornando uma ferramenta muito útil para artistas, principalmente quando a edição do clipe oficial atrasa. Mais conhecida como Kinetic Typography (experimente uma busca no Youtube), vídeos que utilizam essa técnica sempre ganham milhares de visualizações, seja ou não um vídeo oficial. Vamos então aos melhores:
7. Happy Pills – Norah Jones
Álbum: Little Broken Hearts (2012)
6. Tightrope – Janelle Monae
Álbum: The ArchAndroid (2010)
5. Mad World – Gary Jules
Álbum: Donnie Darko Soundtrack (2001)
Versão do clássico do Tears for fears, gravada para a trilha do filme Donnie Darko.
4. Let The Drummer Kick – Citizen Cope
Álbum: Citizen Cope (2002)
Trilha do filme Coach Carter (Treinando para vida), com Samuel L. Jackson.
3. Ya no sé qué hacer conmigo – El cuarteto de nos
Álbum: Raro (2006)
Uruguaios também sabem fazer pop rock.
2. Fuck you – Cee lo Green
Álbum: The Lady Killer (2010)
Essa versão foi lançada oficialmente por Cee-lo dias antes do clipe oficial, que também é muito bom.
1. Online songs – Blink 182
Álbum: Take Off Your Pants and Jacket bucks (2001)
Falar o quê desse vídeo? Dá vontade de lotar o mp3 com todos os discos do Blink.
1/2. Samuel L. Jackson – Pulp Fiction
Além de videoclipes, é muito fácil achar cenas de grandes filmes nesse estilo. A mais famosa é a cena de Samuel L. Jackson em Pulp Fiction.
Essa playlist vai homenagear o “Godfather of Soul”, que hoje, dia 03/05 completaria 79 anos. James Brown faz parte de um seleto grupo de artistas que geraram imensa influência sobre todos os outros estilos. Aqui, selecionamos 10 músicas de diferentes artistas que ouviram, cantaram e dançaram muito I feel good, Sex machine e Super Bad.
Em “Todos menos eu eu” vamos falar daquele artista/banda que é hype e está em todos os blogs, na programação da MTV, Multishow e na Rolling Stone. Vamos fazer o trabalho sujo para você não ficar sem assunto com seus amigos hipsters.
“Bem, a noite chegou ao fim. Eu me diverti também, mas, isso não precisa terminar aqui. Eu sei que a gente acabou de se conhecer, que não conhecemos um ao outro muito bem ainda. Mas eu não consigo evitar a sensação de que existe algo especial entre nós. Eu realmente quero te conhecer melhor”.
O trecho inicial da música “Get to know you”, a primeira faixa do álbum How Do You Do (2011), mostra toda a lábia aplicada por Mayer Hawthorne em suas letras, que segundo ele mesmo, tem muita inspiração de um dos mestres da Arte do Gratino: Barry White.
Mayer Hawthorne é um dos novos ícone do soul – ou new soul, se preferir – que nos últimos anos teve suas atenções voltadas para Amy Winehouse. Ele faz parte do time composto por Janele Monáe, Joss Stone, Duffy, Aloe Blacc e John Legend and The Roots.
Andrew Cohen (esse é o seu verdadeiro nome), tem um pai que é um grande baixista e uma mãe que canta e toca piano. Aos 6 anos, ele já estava aprendendo a tocar esses instrumentos e durante o colegial tocou em várias bandas. Mais tarde, ele passou a investir no hip-hop, atuando como como produtor dos coletivos Now On e Athletic Mic League, usando o nome de DJ Haircut.
Entre a gravação de um beat e outro, ele adotou o nome de Mayer Hawthorne afim de batizar seus experimentos caseiros onde tocava todos os instrumentos e fazia as gravações de forma totalmente analógica. Pouco tempo depois, seu EP com apenas 2 músicas já estava sendo deixado de lado em razão da gravação do seu primeiro disco.
Seu disco de estreia, Strange Arrangement (2009), conta com 14 faixas na qual relembra os clássicos da Motown, com letras e arranjos retrô somados a uma pegada contemporânea vinda de sua origem no hip-hop. Os destaques desse disco ficam para as ótimas “Maybe so, maybe no” (faixa 4), “Your Easy Lovin’ Ain’t Pleasin’ Nothin” (faixa 5),” I Wish It Would Rain” (faixa 6) e “Just ain’t gonna work out” (faixa 3), que teve uma versão em LP em formato de coração, que gerou uma boa repercussão na época.
Em How Do You do (2011), além do convite já feito no início desse post, em “Get To Know You” (faixa 1), os destaques ficam para a festeira “Long Time” (faixa 2), “Can’t Stop” (faixa 3), que conta com a participação de Snoop Dogg, que canta de verdade (!), e para o single “The Walk” (faixa 5), que que rendeu 2 clipes: uma versão “Sr. e Sr.a Smith” e uma versão com os Rizzle Kicks.
Um outro destaque do nerd-retrô-soulman-skatevibration-eu-vim-de-santos é a qualidade dos videoclipes. Sempre bem produzidos, eles costumam fugir do tradicional “banda tocando em algum lugar inóspito”. Mesmo quando ele se rende ao clichê, acaba fazendo com maestria.
Skatistas, Djs, Rappers e Hipsters, várias tribos de Mayer Hawthorne
“Your Easy Lovin’ Ain’t Pleasin’ Nothin”, filmado em plano sequência
Ao vivo, Hawthorne se mostra bem mais confiante em relação a sua voz hoje do que no início da carreira, onde recebeu críticas em função do seu pouco alcance. Em recente entrevista ao site Dcist , ele diz que chegou a aprender muito com Bruno Mars, com quem chegou fazer uma turnê inteira. Essa confiança já foi mostrada no Brasil em 2011 no Summer Soul Festival e também em fevereiro desse ano, no Rio de Janeiro e São Paulo. Sempre com sua banda impecável, nos instrumentos, vocais e vestimentas.
Hawthorne posta sempre em sua Fanpage uma foto de cada show. Sorte de quem fica na frente!
Mayer Hawthorne vem ganhando destaque a cada dia. Não é difícil encontrar uma matéria que crava “Esse é o artista que ocupará o lugar deixado por Amy Winehouse”, isso não vale só para ele, mas para todos os nomes do new soul. Por enquanto, ele passa longe disso, não pela sua qualidade, mas pelo seu bom-mocismo e discrição fora dos palcos, característica essa que muitas vezes é o ponto de ligação entre “Esse é o cara” e “Esse é só mais um cara”. Que continue bonzinho e prefira continuar levando seu Iphone ao palco do que uma garrafa de Whisky.
[pullquote_right]”Descobri um barzinho sensacional”, “esse seriado é a sua cara”, “ouça esse som aqui, você vai curtir”.[/pullquote_right]Todo mundo gosta de fazer indicações especiais aos mais chegados. Melhor ainda quando a indicação – seja qual for – ainda não atingiu o status de popular e mantém aquele “quê” de vip, seleto e roots. É muito bacana ouvir “sabe aquilo que você me indicou, gostei bastante!”. É um sentimento de orgulho e posse, típico de um fã.
Thiago Corrêa entra nessa casta de indicações. O publicitário e compositor nascido em Santo André acaba de lançar seu novo trabalho. O disco “Mashup”, está disponível grátis para download em seu site oficial e mostra o que Thiago faz de melhor.
Rude Boy, Rihanna vs Chega no Swing, Seu Jorge
Produzir um mashup, misturar músicas de artistas diferentes e tocar o refrão de uma música em outra não é novidade. O mérito aqui está exatamente na escolha de músicas que nunca se complementariam aplicadas na levada do samba-rock. Parece até uma equação, mas é puro feeling.
Há os mais puristas que não gostam nem aprovam essa mistureba, mas é difícil não curtir Love Game (Lady Gaga) em meio a São Gonça (Farofa Carioca) pela voz de Thiago Corrêa. Essa estrutura “sucesso gringo + sucesso nacional na voz de Thiago” se repete também em outras músicas como Rihanna vs Seu Jorge, Kate Perry vs Sandra de Sá, e Robbie Williams vs Killie Minogue, onde Thiago canta os versos de Hey Joe (O Rappa).
Em outras músicas como o mashup Coldplay vs Alicia Keys & Jay-Z, Thiago canta em inglês o sucesso Paradise em meio de Empire State of Mind. O mesmo se repete em Bruno Mars vs Black Eyed Peas, onde canta Billionaire, de Bruno Mars. Todas sempre com a cozinha – baixo, percussão e bateria – bem resolvida, guitarras limpas, e alguns adicionais que deixam a versão ainda mais com “cara de Brasil”, no melhor sentido do termo.
Nesse disco, Thiago Corrêa vai além de seus outros mashups produzidos durante o Projeto Outra Música, realizado no ano de 2009. O projeto consistia em um programa online semanal, onde sempre era lançado uma versão samba-rock de uma música internacionalmente conhecida.
Os mais de 50 mashups produzidos durante o Projeto Outra Música podem ser ouvidos facilmente em uma busca por “versão samba-rock” no Youtube. Versões de Beat it, Crazy Little Thing Called Love e Superstition foram alguns dos destaques do projeto juntos com Knock’em out da inglesa Lily Allen. Essa última, rendeu a Thiago o primeiro lugar em um concurso de versões promovido pela própria cantora.
A versão caiu nas graças do diretor de Marketing da Sony/UK, David Lenon, o que rendeu a Thiago um contrato para lançar primeiro disco “A Grande Preocupação”, em uma turnê pela Europa.
Em “A Grande Preocupação” (2007), Thiago faz algumas versões de músicas como “Charme” e “Cara casado” do grande Bebeto e também mostra que é um compositor de mão cheia, com letras bem-humoradas e maduras, sem deixar o espírito jovem de lado. Já em “The beauty of summer/Africa” (2010), Thiago confirma sua habilidade com o papel e a caneta, com composições temáticas sobre a relação de semelhanças e diferenças entre Brasil e África.
Fora do estúdio e dos palcos, o sambarocker mostra que “entende do jogo” e sempre libera o download de seus discos em seu próprio site. Basta entrar em thiagocorrea.com, baixar o álbum, abrir uma cerveja, dar play e ser feliz.
E você, gostou do que ouviu até agora? Abaixo mais alguns sons que brilham muito nas playlists do pessoal aqui do NTR.
Salve pessoal! Ontem o NTR completou seu 1º mês na labuta. Foram 24 posts onde buscamos apresentar um pouco do que pretendemos postar pela frente. Não esqueçam também de dar uma passada na nossa Fanpage, Twitter e sempre dar um play na nossa playlist aqui, na barra lateral >>
Para facilitar a vida de vocês, abaixo os link de todos os posts:
Não é “tóptêin” nem “tópfaive”, optamos pelo meio termo. Sete “tops” e mais um bônus, o nosso 1/2. O tema sempre varia, o número nunca muda.
7. Eye of the tiger (Glen), Survivor | Starbucks
Essa campanha do Starbucks foi ao ar apenas nos EUA. O filme é um banho de motivação matinal, com uma excelente versão de Eye of the tiger, do Survivor, que também já levou Rocky Balboa ao topo do mundo.
“….. superviiiiiiiiisor”
6. Segurança, Engenheiros do Havaí | Chevrolet
Música dos Engenheiros do Havaí que caiu como uma luva nesse filme da Chevrolet. Eu também não sabia que essa música era deles.
5. Abra a Felicidade/Open Happiness | Coca Cola
Última campanha global da Coca Cola, contou com Cee-lo Green, Patrick Stump (Fall Out Boy), Brendon Urie (Panic at the disco), Travis McCoy (Gym Class Heroes) e Janelle Monae. Na versão brazuca, quem cantou foi Di Ferreiro, Pitty e MV Bill.
4. All these things that I’ve done, The Killers | Nike
Um dos hinos dos anos 2000, All these things that I’ve done do The Killers, foi utilizada como trilha desse filme curto, mais emocionante da Nike.
Tá ai uma música que o Bono Vox gostaria de ter composto.
3. Descobridor dos 7 mares, Lulu Santos | Ryder
Clássico da propaganda brasileira, da época que era mais legal usar Ryder do que Havaianas, culpa da W/Brasil.
2. Golden Age, The Asteroids Galaxy Tour | Heineken
Os últimos comerciais da Heineken sempre mostram personagens incríveis fazendo coisas impressionantes. O mais famoso teve como trilha a música Golden Age da banda The Asteroids Galaxy Tour.
Viu Brasil? Não precisa de gostosas pra vender cerveja.
1. Fake plastic trees, Radiohead | Síndrome de Down (DM9)
Primeiro lugar mais que justo, Fake plastic trees, ou simplesmente a “música do comercial do Carlinhos”, é um dos sons mais conhecidos no Radiohead no Brasil. Uma curiosidade é que na época do comercial, a EMI chegou até a colocar adesivos na capa do disco “The Bends” com a inscrição “Incluindo Fake Plastic Trees, a música do comercial do Carlinhos”, ou algo equivalente. O filme foi criado pela DM9 para falar de síndrome de down e preconceito. A música foi doada pela banda.
É daí que surgiu a expressão: “Um tapa na cara da sociedade”.
1/2. Sabor e emoção de viver | Comédia MTV
Pegue a melodia, a letra e encaixe qualquer coisa, vai dar certo.
Mesmo com a previsão de um show com mais de 2 horas e meia, é inevitável que algumas músicas populares do Foo Fighters fiquem de fora do show de amanhã (07/04). O que é uma pena, pois algumas foram singles de seus álbuns e ganharam até videoclipes.
Dave Grohl prometeu um setlist digno de festival. Dando uma rápida busca nos últimos shows, dá pra imaginar o que vem e o que não vem por aí. Com certeza o critério para selecionar as músicas para o show pode ser explicado pela variável “tira o pé do chão e grite bem alto”. Não é a toa que a agitação causada pelo show deles já foi comparado a tremores vulcânicos.
Fiquem com a nossa playlist, baseada nos últimos grandes shows:
Big me – Foo Fighters (1995) “Big me to talk about it I could stand to prove”
A “música que ninguém gosta” segundo o próprio Dave, Wheels foi dúvida e quase ficou de fora da playlist, pois nos últimos shows ela vem sendo tocada após o break (ou bis), que é aquele charme que faz os fãs gritarem pela banda após ela sair do palco.
Confira as músicas em sequência abaixo, é só dar o play.
Hoje, para felicidade geral do reino da nação, estreia na HBO a segunda temporada da série Game of Thrones. A temporada é baseada no livro #2 do best-seller Crônicas de Gelo e Fogo, de George R.R. Martin.
Quando os milhares de fãs estiverem em frente às suas TVs ou monitores assistindo a estreia, eles ouvirão logo nos primeiros minutos, a trilha abaixo:
O responsável pela trilha sonora da série é Ramin Djawadi. O compositor alemão já produziu trilhas para filmes como Batman Begins (2005) e Piratas do Caribe –A maldição do pérola negra (2003). Recebeu também uma indicação ao Emmy por melhor música tema, pela série Prison Break (2005).
Mesmo não recebendo nenhuma indicação pela trilha de Game of Thones, não demorou muito para que surgissem versões do tema principal. A primeira a ganhar muitos views foi a versão do compositor brasileiro Roger Lima, que fez tudo com guitarras, baixo e bateria. Dois meses depois, a versão com violinos de Jason Yang se tornou a mais famosa. Mesmo sem percussão, não ficou devendo nada a original.
Por fim, o diretor de cinema Paolo Dy’s fez um mashup com as duas versões, ficando dessa forma:
Salvo raras exceções, as séries costumam manter os temas principais das abeturas durante todas as temporadas. Espero não ser surpreendido com um novo tema hoje, e espero também que a série consiga somar músicas de artistas “mais populares” como Florence and the machine, que já esteve presente no trailer Seven Devils.
Separamos mais algumas versões legais e paródias. Confiram ai:
“Fell in love with a boy” foi o primeiro single do disco de estreia de Joss Stone, o Soul Sessions (2004). Nessa época ela só tinha ouvidos e voz para o Soul. Bons tempos os anos 2000 viu.
A versão da Joss tem muita personalidade, nem conhecia a versão original quando a ouvi pela primeira vez. Fez parte da estratégia de lançamento do disco escolher como single uma música que foi sucesso dos White Stripes a poucos anos atrás.
“Fell in love with a girl” (a versão original) fez do White blood cells (2001) o melhor disco do White Stripes. E o clipe também é um destaque a parte.
Legal mesmo seria o Jack White e a Joss Stone tocando juntos não? Ai sim.