NTR Convida #41 Gustavo da Mata (Índios Nativos Valvulados)

Às sextas-feiras o NTR traz a seção “Convida”, onde músicos convidados ditam o som para você começar o final de semana na pegada!

6833146880_9f2d1082f5_cA playlist da semana fica por conta do guitarrista Gustavo da Mata, da Índios Nativos Valvulados, banda que faz com maestria a mistura do samba, bossa nova, jazz e consegue até pincelar um pouco de punk na mescla.

Conheci a banda quando estava vendo as novas “curtidas” na fanpage do NTR, onde vi o perfil do Gustavo. Fiquei um dia inteiro repetindo as 4 músicas que compõem o primeiro EP da banda “Isso é tudo sobre ela”. A voz do vocalista Daniel Barreto parece que nunca cansa os ouvidos e as melodias são extremamente bem construídas. A única coisa ruim da banda é que eles não tem mais músicas pra gente ouvir.

Vamos à playlist do Gustavo. Aproveitem!

1) The Verve – Bitter Sweet Symphony

“Colossal! É essa sensação de grandiosidade que a Bitter Sweet Symphony me traz, sempre me vem uma ideia, um momento quando a ouço, uma ideia cinematográfica, soa como o som da “vitória” para mim, com certeza minhas conquistas estarão acompanhadas por essa sinfonia e tem um fato curioso que envolve o Rolling Stones, que a torna mais emblemática.”

2) Os Mutantes – El Justicero

“Difícil falar deles considerando sua importância, nessa música o que mais me impressionou na época, quando eu tinha uns 15 anos, foi a temática hispânica, ficava imaginando como foi o processo de criação e de onde havia surgido a idea, dai surgiu um aprofundamento no trabalho dos Mutantes. Com certeza uma banda atemporal.”

3) Vinícius de Moraes – Carta ao Tom 74

“Tenho uma admiração incondicional pelo Vinícius, e essa música em especial por ser uma carta ao Tom. Vejo todas as cenas, seguindo as estrofes da música, a boemia, os amores, Rio, copacanaba, e nela é falada a Rua Nascimento Silva 107 que quando eu fui ao Rio, pela primeira vez, passei por lá, da onde saiu uma década de canções e a Garota de Ipanema.”

4) Zaz – Je Veux

“Com certeza, é a melhor artista que vi nos últimos anos, tem uma pluralidade musical incrível e admirável, nos álbuns dela existe uma diversidade de estilo muito grande, algumas das músicas dela fico com a sensação de querer ter feito. A Zaz tem canções em francês, italiano, português, espanhol e talvez outra que eu não saiba.”

5) The Vines – Outtathaway

“Essa foi a banda que me fez querer ter banda, lembro bem da sensação de ouvir o primeiro álbum, era incrível mesmo, mas a banda foi perdendo a “mão” e vocalista se complicando na sua Síndrome de Asperger. Ainda hoje é presente na minha musicalidade influências do The Vines.”

 

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NTR Convida #40 Luiz Beleza

Às sextas-feiras o NTR traz a seção “Convida”, onde músicos convidados ditam o som para você começar o final de semana na pegada!

 

59764_3563873431823_162136129_nO responsável pela playlist de hoje é Luiz Beleza, que já passou por aqui há algum tempo. Natural da cidade de Santos, Beleza lançou recentemente o clipe de “Andarilho das estrelas”, faixa do disco “Chegou a Hora” (2011). A faixa é uma das baladas do disco que transita entre o pop, soul e samba-rock. Na playlist do Luiz podemos entender um pouco de onde vem toda essa mistura que resultou na qualidade de sua música. Curta a playlist e não deixe de ler a análise do disco.

 

Confira a seleção do Luiz playlist lá no topo do post. o/

1)  Ed Motta- Marta
“Essa música faz parte do último álbum do Ed Motta, o AOR. Sempre gostei muito das músicas do Ed, e essa canção traz os elementos de que mais gosto dele: Groove violento de bateria e de baixo(Robinho Tavares, que na minha opinião, é o melhor baixista do ramo), harmonia dos metais muito bem arquitetadas e com os elementos do jazz, incluindo um belíssimo solo de rhodes no meio da música. Recomendo.”

2) Paul McCartney- My Love
“Nunca tive um contato duradouro com os Beatles, mas as parcerias do meu ídolo Michael Jackson com o Paul McCartney me abriram os olhos para o legado deste artista. Quando eu escutei My Love pela primeira vez, fiquei impressionado com a capacidade de Paul de se declarar através de uma música com a melhor melodia possível para tal e percebi que ” menos é mais” analisando a simples e linda harmonia que ele compôs nessa canção. Simplismente um gênio.”

3) Michael Jackson- PYT (Pretty Young Thing) 
“Quando me perguntam qual o artista de que mais gosto, eu não hesito em falar Michael Jackson, o maior de todos. Essa música faz parte do disco ” Thriller”, que foi o mais vendido da história, além de ter uma qualidade musical imensurável. Disco este que trouxe o funk característico do disco anterior de MJ, o Off the Wall, mas com uma sonoridade bem moderna com a incrementação dos baixos sintetizados e minimoogs. Eu poderia escolher qualquer música deste disco para recomendar, mas sempre quando eu estou animado, ponho ela para tocar no carro. Demais!”
PS.: A música não está disponível no Youtube por direitos autorais. :/

4) Seu Jorge- Dois beijinhos
“Já deixei claro que gosto muito de música swuingada. E nessa música, o Seu Jorge conseguiu unir fundir o funk com o samba. Essa música está no disco ” Música para Churrasco vol 1″, onde o seu jorge faz crônicas de personagens do cotidiano de qualquer bairro. Tanto que têm as músicas ” A Doida”, ” Meu parceiro”, ” Amiga da minha mulher”, entre outras. Dá para curtir essa música tanto numa balada black quanto sambando a dois com a parceira. Só não dá para ficar parado.

5) Raul Midón- State of Mind
“Encontrei sem querer o video do Raul Midón pela internet. E fiquei me perguntando? Por que eu não o encontrei antes? Musicalidade impressionante, técnica vocal incrível, ótimo timbre, modo ímpar de tocar violão e o cara ainda faz um trompete com a boca de modo a deixar dúvida se é ele mesmo ou se háum trompetista por trás. Uma das maiores revelações para mim. Muito bom”.

 

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Videoclipe “Andarilho das estrelas”
Análise do disco “Chegou a Hora”

NTR Convida #39 Victor Meira (Bratislava e Godasadog)

Às sextas-feiras o NTR traz a seção “Convida”, onde músicos convidados ditam o som para você começar o final de semana na pegada!

victorO convidado de hoje é o músico Victor Meira, baixista e vocalista da banda Bratislava que também tem um projeto de música eletrônica chamado Godasadog (repare que o nome é um palíndromo. Achei genial!). Victor é soteropolitano e montou a Bratislava com seu irmão, Alexandre, que também canta e toca guitarra. A banda foi formada em São Paulo, cidade onde moram, no começo de 2010. A atual formação ainda conta com os paulistanos Edu Barreto (guitarra) e Lucas Felipe Franco (bateria).

Depois de lançar o EP “Longe do Sono”, o grupo gravou seu primeiro álbum, “Carne”. O disco saiu no ano passado e é surpreendente, unindo de forma muito rica diversos estilos musicais (forró, rock, baião, jazz, reggae…) a letras em português que parecem literatura e contam a história de um personagem sem nome e sua trajetória em um mundo que mistura fantasia e realidade. Eu adorei!

godasadog-2992Já o Godasadog é uma dupla, formada por Victor e Matschulat (produtor, compositor e engenheiro de som) em 2012, também em São Paulo. Eles tocam música eletrônica alternativa e acabaram de lançar seu primeiro disco, que se chama “Hoje”. Matschulat mora em Londres e, por isso, parte do álbum foi feita à distãncia. Ainda bem que existe internet, né? O disco contou com participações especiais dos músicos Matéria Prima (Zimun, Quinto-andar, Subsolo) e Bruno Kayapy (Macaco Bong) na faixa Centrifuga e do poeta mineiro Heyk Pimenta na faixa Agora – cuja letra é um poema de sua autoria. A dupla também tem um EP chamado “Casulo”.

Confira a seleção do Victor – playlist lá no topo do post.  o/

1) Silverchair – Tuna in the Brine
“Silverchair foi a minha primeira banda preferida. Aliás, foi com Silverchair que eu descobri o lance de ‘ter uma banda preferida’. Isso foi no fim da sexta série, quando eu morava em Curitiba, na época em que Anthem for the year 2000 tava rolando na MTV. Tuna in the Brine é um dos ápices musicais da banda, dentro do melhor álbum deles na minha opinião, o Diorama. Esse álbum é, de longe, o mais ambicioso deles, cheio de construções harmônicas lindas, passagens inusitadas e delicadas, mesmo com drive e peso. Ouço esse disco com certa frequência desde que ele foi lançado, em 2002; e ainda é um dos meus preferidos.”

2) Omar Rodríguez López – Mundo de Ciegos
“Comecei a mergulhar no The Mars Volta na faculdade, enfeitiçado pelas construções complexas, harmonias tortas e o paradoxo de fazerem som melancólico e enérgico ao mesmo tempo. Depois de zerar a discografia da banda no repeat, fui buscar mais e encontrei a fabulosa fábrica bizarra de música doida do Omar Rodríguez-López. Mundo de Ciegos é a segunda faixa do Xenophanes, um puta álbum dentro da discografia profusa dele. Acho legal o fato de que ele encara os lead vocals desse disco, assim como no Un Escorpión Perfumado e em poucos outros. Ele não é um puta vocalista, mas acho que acontece uma mágica quando o cara que compôs os sons vai e encara os vocais.”

3) Debout sur le Zinc – Je Cherche Encore
“Em 2008 eu conheci Paris e fiquei bem encantado com a cultura francesa. Comecei a estudar a língua e, naturalmente, comecei a pesquisar sons e bandas do país. O suprassumo dessa pesquisa foi o Debout sur le Zinc, um som que conquistou um lugarzinho permanente aqui no coeur. Ouvi tanto esse som que em 2010 eu fiz um desenho deles e enviei pro acordeonista da banda, que me respondeu, e pudemos formar um pequeno diálogo. Em 2011, influenciado por eles, comprei um clarinete e comecei a estudar o instrumento. Enfim, tenho um apreço e um carinho muito especial por essa banda, e curto sonhar com a possibilidade de, um dia, quem sabe, dividir palco com eles, Bratislava avec Debout sur le Zinc, hahaha, já pensou?”

4) Red Hot Chili Peppers – Venice Queen
“Se Silverchair é importante pra mim por ter sido a minha primeira banda preferida, o Red Hot Chili Peppers o é por ter sido a primeira banda da qual comprei um disco. Minha primeira aquisição musical, com o dinheirinho juntado da mesada, foi o Californication. Entretanto, a faixa que eu selecionei não é desse disco, e sim do By The Way, meu disco preferido deles. Venice Queen é uma faixa especial, grandiosa, cheia de vocais e backing vocals do Frusciante, que me agradam muito… Gosto muito dela. O RHCP é uma banda enorme pra mim, muito musical, pop, penetrante, divertida. É o som que eu ponho quando eu não sei que som pôr, quando quero relaxar. Funciona como um porto seguro, uma onda que sempre vai bem, que sempre me põe num mood legal.”

5) The Bad Plus – And Here We Test Our Powers of Observation
“Quem me apresentou o trio foi um amigo que morou comigo durante a faculdade, o Pedro. No início achei muito legal a coisa do trio de jazz que fazia versões de Nirvana, Pink Floyd e Sabbath, mas depois essas faixas viraram as que eu menos escutava. Peguei gosto pelo som autoral deles, e tenho em grande conta o disco Give. O trio é virtuoso e criativo, o som tem atitude, verve, tem pegada. No festival Jazz na Fábrica de 2011 vi o show deles no SESC Pompéia, foi um absurdo de bom! Do mesmo disco indico também a faixa Dirty Blonde, foda!”

 

Mais Victor Meira:

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Bandcamp (dá pra baixar o EP “Longe do Sono” e o álbum “Carne” de graça! Aproveite!)
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Godasadog

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EP “Casulo” de graça também!)
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NTR Convida #38 Luiz Felipe Santos (Sleeping Sapiens)

Às sextas-feiras o NTR traz a seção “Convida”, onde músicos convidados ditam o som para você começar o final de semana na pegada!

O convidado de hoje é um exemplo vivo do uso correto do adjetivo “eclético”: que gosta de vários tipos de música, por vezes bem diferentes entre si, mas que não engole qualquer coisa. Escuta de rap (como Terra Preta e Nas) a rock pesado (Helmet) e bandas “moderninhas hypes” (gosta muito do Phoenix). Por isso, eu estava curiosíssima para ver como ia ficar sua playlist. Com um repertório tão vasto e diversificado, é uma das pessoas que mais entende de música que eu já conheci. Sem contar sua barba ruiva, que faz dele um quase pirata. Ou seja: um cara legal!

Luiz é baterista, mas também toca violão, canta e compõe. Já teve umas trocentas bandas e hoje faz parte da dupla Sleeping Sapiens, ao lado do guitarrista Johann Vernizzi – que também toca no Veronica Kills e já participou do NTR Convida com um monte de “rocão”.

sleeping sapiensOs dois são amigos de infância e sempre fizeram música juntos. “O Sleeping Sapiens, na verdade, sempre existiu. Mas eu e o Johann nunca nos tocamos. Tivemos bandas juntos desde os 14 anos e sempre fizemos o que nos dava na telha. Em 90% das nossas bandas nós éramos os caras que faziam as composições e as melodias, sempre trocávamos informações sobre as bandas que faziam as nossas cabeças em determinado momento. Então, por isso tudo, eu diria que a gente sempre foi o Sleeping Sapiens. Mesmo antes de esse nosso projeto ter sido formado”, conta Luiz.

Depois de um tempo sem tocar, recebeu um inusitado convite de Johann: “Cara, vamos gravar um EP!” – “Topei na hora. O Johann já tinha boa parte das músicas prontas. Tanto é que, das cinco músicas próprias do nosso EP, apenas “Senseless” foi composta por mim. Daí em diante foi bastante fácil. Marcamos um ensaio numa quarta, passamos todas as músicas em umas duas horas, e no fim de semana seguinte, já gravamos o EP no Dinamite Studios. Passamos o instrumental num sábado e os vocais e outros detalhes no domingo. Rápido assim!”, diz ele.

O som do Sleeping Sapiens é um lo-fi muito sujo, cheio de reverb e fuzz e influenciado por Ty Segall, METZ, White Fence, Thee Oh Sees, The Mummies e The Psyched. Luiz toca bateria e faz backing vocal, enquanto Johann canta, grita e toca guitarra no EP de estreia do duo, que tem 6 faixas – sendo 5 autorais e um cover do clássico Suffragette City, de David Bowie. A arte do disquinho foi feita por Bruno Borges, o “Penabranca”, que já trabalhou com artistas como Brandon Boyd (do Incubus).

Segue a playlist:

1) Ty Segall – You’re the Doctor
“Esse guri é muito interessante. É uma das maiores influências no nosso EP. Ele está popularizando de novo o garage rock na gringa, faz um som direto e reto, mas, ainda assim, não tem medo de arriscar mudanças num disco pro outro.”

2) METZ – Get Off
“Quando fiz ‘Senseless’ estava ouvindo muito o som desses caras. Lançaram um disco pesadíssimo no ano passado. Batera muito marcada, riffs repetitivos, é muito bom.”

3) Sonic Youth – Mildred Pierce
“Não sei onde estava com a cabeça quando passei tanto tempo ignorando a obra desses caras.”

4) A Tribe Called Quest – Jazz (We’ve Got)
“Quem ouve o nosso EP nem deve imaginar, mas música negra é uma das minhas paixões. O The Low End Theory é meu disco de rap predileto de todos os tempos, junto do Illmatic do Nas.”

5) Jorge Ben – Charles Jr.
“É simplesmente o meu artista predileto entre todos. Faz parte da minha vida desde quando eu era pivete.”

 

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NTR Convida #37 Fernando e Bruno (Brazilian Nude Girls)

Toda sexta-feira (toda MESMO, dessa vez é sério) o NTR traz a seção “NTR Convida”, onde músicos convidados vão ditar o som para você começar o final de semana na pegada.

Se você buscar pelo nome da banda, o Sr. Google provavelmente vai te chamar de pervertido e para todo o sempre você estará fadado a ver propaganda de sexshop em todo site que entrar. Tudo bem, vou lhe poupar a fadiga e colocar lá embaixo os links da banda.

Quem escolheu os sons de hoje foram Fernando Timossi e Bruno Silva, vocal/guitarra e baixo na banda, respectivamente, e que, junto do baterista Razem Abraao, apresentam na Brazilian Nude Girls uma inegável pegada de Red Hot Chili Peppers, com um tanto de Incubus e um pouco da nossa boa e velha bossa nova (eu, pensando neste jogo de palavras). Conheci os caras pelo clipe de “Own Nature”, mas o trio surgiu por volta de 2011, em Los Angeles, e seu primeiro EP “Bossadelic Porn” pode ser baixado na faixa no site.

 

Vamos à playlist:

1) Pearl Jam – Do The Evolution
“Um video animal feito pelo McFarlane e a música é um tapa na cara do modo de vida do ser humano.”

2) The White Stripes – Seven Nation Army
“Mais uma razão para você perceber que é castrado e dá os seus melhores anos e energia para o seu patrão enriquecer e sorrir, pois tem um iPhone e porcelana Schimidt, no maior pão e circo. Mas os nervos dentro de você não mentem.”

3) Elis Regina & Tom Jobim – Águas de Março
“Continuando o tema “vou empalar o meu patrão, o papa e o presidente na segunda-feira”, só que de com classe.”

4) Stan Getz feat. João Gilberto – Desafinado
“Literalmente uma das melhores coisas que a música pode oferecer.”

5) Brazilian Nude Girls – Own Nature
“Caso você tenha achado o mundo muito fofo depois da última, aqui vai uma nossa mesmo, pra você não esquecer de matar seu patrão, o presidente e o papa na segunda-feira.”

 

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NTR Convida #36 Liege Milk (Medialunas, Hangovers etc.)

Toda sexta-feira (toda MESMO, dessa vez é sério) o NTR traz a seção “NTR Convida”, onde músicos convidados vão ditar o som para você começar o final de semana na pegada.

 

A convidada dessa semana é praticamente a mulher maravilha da música independente brasileira. Ou uma das personagens de X-man. Porque o tanto de coisa que ela faz vai te deixar cansado só de ler. Tão hiperativa e workaholic como Dave Grohl e Josh Homme, Liege Milk toca mais de um instrumento e integra mais de uma banda, além de realizar trabalhos voluntários voltados à música, ter um emprego ligado às artes visuais e gostar de cozinhar. Acho que ela não dorme muito.

Loomer
A catarinense passou a maior parte da vida morando no Rio Grande do Sul e, de lá, saiu tocando pelo Brasil com as bandas Loomer, Hangovers e Medialunas. Cada uma com um estilo diferente, mas coerentes entre si. A Loomer é total anos 90, shoegaze e grunge, aliando momentos mais agressivos com a distorção no talo a melodias mais doces e vocais casados. My Bloody valentine é uma das referências mais marcantes. Liege tocava baixo e cantava no grupo até maio deste ano.

“Terminei de gravar meus baixos e vocais no disco que está para sair – e que está muito bonito. A Loomer é uma baita banda. Eu sou fã. Os guris são músicos incríveis. Mas é aquela coisa…banda é que nem casamento; e casamento cê sabe bem como é: tem que ter muita paciência, tolerância, respeito, carinho, dedicação, amor. Amor de verdade. Eu já não estava mais tendo tanta dedicação, tanto carinho…acho que esse disco, bem como um filho, pra mim, é o fruto do amor que dediquei à banda nestes 5 anos. Penso que agora a banda merece alguém que possa se dedicar muito mais do que eu e renovar as energias, dando AQUELE GÁS que a banda merece, que eu já não sou mais capaz de dar”, explica ela.

Hangovers

Mas Liege continua a tocar no Hangovers desde a sua formação, em 2009. Até este ano o grupo era um power trio do capeta com bateria, duas guitarras e nenhum baixo, tocando apenas canções instrumentais pesadíssimas, com muitas  referências do grunge, mas também com muito mais peso e sujeira – e influências de Helmet, Sepultura e outras bandas mais pauleira. É propositalmente tosco, estupidamente alto e agressivo. E genial. Um de seus EPs se chama “Academia Brasileira de Tretas” e o trio batizou seu som de “grunge universitário”. Andrio Maquenzi, que era vocalista do Superguidis, entrou para a Hangovers em 2013, transformando a banda em um quarteto com três caras na guitarra (sim!) e a Liege descendo a mão na bateria para conseguir equilibrar essa barulheira toda. Eles estão gravando um novo EP, o terceiro do grupo, que terá quatro músicas, deve ser lançado ainda este ano e, prometem, soará “mais pesado que o céu” – em uma clara referência a Kurt Cobain. “Deixamos de ser um power trio, nos formamos na Academia de Tretas e deixamos de ser grunges universitários. Creio que estamos entrando pra turma dos veteranos… doutorados em tretas. Daqui pra frente é só passar o conhecimento adiante”, brinca Liege.


Medialunas

Ela e Andrio, aliás, são namorados, moram juntos e vivem praticamente como se fossem casados. Eles também começaram a compor e a tocar juntos e criaram o duo Medialunas – minha banda preferida da Liege. Os dois cantam, ela toca bateria e Andrio toca guitarra. E, por mais piegas que soe, preciso escrever isso aqui: a música deles é simplesmente apaixonante. Talvez porque tenha nascido justamente do amor dos dois, que são um dos casais mais bacanas e talentosos que já conheci. O som é mais “limpo” do que o das outras bandas de Liege, com vocais harmônicos e algumas melodias mais tranquilas, mas sem deixar de lado a guitarra distorcida e a bateria marcada – e às vezes até os miados da gata Yoshimi, um dos bichinhos de estimação do casal. Depois de irem soltando músicas na internet que geraram muita repercussão, os dois lançaram um álbum cheio (e com uma capa linda sensacional, toda desenhada à mão) chamado “Intropologia” no ano passado. “Estamos em processo de composição do novo disco, com cerca de 5 músicas novas, que não estão no Intropologia. E seguimos viajando por aí, com tour programada para Rio de Janeiro e Nordeste ainda este ano. Mas sem pressa. Fazendo as coisas à medida em que podemos…sem atropelos”, diz ela.


Meninas na Batera

Além das bandas, Liege ainda faz trabalho voluntário ensinando bateria para meninas de 6 a 17 anos no Rio Grande do Sul. É o projeto “Meninas na Batera”.

“Tenho me dedicado muito ao meu trabalho artístico (desde 2008 me dedico quase exclusivamente à música e senti falta do mundo em que vivia antes: o das artes visuais) e ao projeto Meninas na Batera, que escrevi logo após minha experiência no fantástico Girls Rock Camp Brasil e tenho desenvolvido desde março deste ano aqui no RS, para a minha comunidade”, explica Liege, que foi uma das instrutoras de bateria da primeira edição brasileira do Girls Rock Camp, realizada em janeiro em Sorocaba (SP).

Além de uma oficina de musicalização, o projeto é uma iniciativa sócio-cultural que não exige prática ou conhecimento prévio das meninas, além de fortalecer. sua a auto-estima e empoderamento através da música, nesta fase de formação de caráter e auto-conhecimento, visando a formação de cidadãs mais conscientes, auto confiantes e sem medo de se expressar de forma alguma.

Quando convidei a Liege para participar do NTR Convida, ela disse que fazer listas não era nada fácil. Mas acabou escolhendo canções que marcaram sua adolescência e a influenciaram. “Nessa fase atual da vida ando ouvindo essas músicas de novo, de novo e de novo, como se ainda tivesse 18 anos”.


A playlist:

1) Mayonaise – Smashing Pumpkins
“É a All You Need Is Love dos anos 90. Nunca tive uma fase beatlemaníaca. Mas sou pumpkinmaníaca até hoje.”

2) Going Inside – John Frusciante
“É a melhor trilha pra gente se encontrar com a gente mesmo, limpar o brejinho interior e analisar com o coração o que realmente é um problema externo e o que é problema nosso, que, por muitas vezes, a gente acaba projetando nos outros. Olhar pra dentro é fundamental. A paz mora aqui dentro, cê só tem que organizar tudo bonitinho nas gavetinhas dentro de você.”

3) Silver Rocket – Sonic Youth
“Porque um pouquinho de caos e ‘despirocamento’ são necessários pra gente agir, reagir, se sentir vivo.”

4) Heart of Gold – Neil Young
“O véio sabe das coisas. E dispensa comentários.”

5) Right Through You – Alanis Morisette
“Para muitas meninas da minha idade e convivência próxima, a Alanis foi a primeira Riot Grrrl com quem se teve contato. Não sei se pela nossa faixa etária (27 anos), mas You Oughta Know foi a primeira bomba que escutei completamente carregada de raiva e, ao mesmo tempo, de uma sensibilidade única e transparente. Um bagulho duro e translúcido, que nem um diamante. Right Through You é a minha preferida do Jagged Little Pill – meu diamante, pequeno remedinho amargo que curou muitas e muitas dores de cotovelo, confusões mentais e existenciais na minha adolescência. Alanis pra mim foi um portal: depois tomei conhecimento e adoração à Kathleen Hanna, Kim Deal, Kim Gordon e tantas outras musas!”


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NTR Convida #35 Vitor Tritto (Fat Divers)

Toda sexta-feira (toda MESMO, dessa vez é sério) o NTR traz a seção “NTR Convida”, onde músicos convidados vão ditar o som para você começar o final de semana na pegada.

 

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O convidado da semana é Vitor Tritto, vocalista da banda paulista Fat Divers. A autodefinição que o quarteto apresenta aos fãs é extremamente fiel ao tipo de som: Fast & Dirty Boozer’s Rock n’ Roll.

Além de Vitor, que também toca guitarra, a banda é formada por Pedro Canário (guitarra), Rafael Machtura (baixo) e André Sender (bateria). Os quatro cursaram jornalismo, o que torna impossível não ligar o nome da banda (Mergulhadores Gordos, em inglês) ao conceito francês Faits Divers – em uma definição simplista até demais, quando fatos inexplicáveis ou grotescos são noticiados; um exemplo seria “homem morde cachorro”, quando o comum seria o cachorro morder o homem.

O conceito não faz jus ao som do Fat Divers, músicas e letras sem frescuras e fórmula. O primeiro álbum, “Fat Sounds vol. I”, foi lançado em maio de 2013, produzido por Bernardo Pacheco e gravado de forma não-tradicional – as músicas são tocadas ao vivo, em vez de serem registradas instrumento por instrumento, faixa por faixa. Assim, mostra bem como a banda se comporta ao vivo. São dez músicas – 28 minutos de sujeira, peso e velocidade -, com letras sobre bebidas, drogas e a merda do cotidiano.

Vitor Tritto é o principal letrista, e as inspirações estão listadas em sua playlist. Nos shows, é comum fazerem covers de Motörhead, por exemplo.


As músicas escolhidas pela Vitor estão no player acima. É só clicar para ouvir todas na sequência.

A playlist:

1) ACDC – It’s a long way to the top 
“Pega o carro, vai para a estrada e põe isso pra tocar. É por isso.”

2) Motörhead – Killed by Death
“Me recuso a defender porquê Motörhead é foda.”

3) Fat Divers – Down the Road
“Essa foi a primeira música que eu escrevi. São dois minutos de orgulho idiota.”

4) Lynyrd Skynyrd- Tuesday’s Gone
“Cara, é uma baita viadagem falar isso mas lembro de voltar pro interior ouvindo essa música por horas. Skynyrd sempre vai lembrar a roça.”

5) Nashville Pussy – Lazy White Boy
“Essa é a melhor banda de rock da última década. Não tem nada que esses filhosdaputa façam que não fique pesado, rápido e engraçado. Taí uma música sobre como é bom ficar em casa bêbado e doidão pra provar.”

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NTR Convida #34 Rita Oliva (Cabana Café e Champu)

Toda sexta-feira (toda MESMO, dessa vez é sério) o NTR traz a seção “NTR Convida”, onde músicos convidados vão ditar o som para você começar o final de semana na pegada.

 

1002285_564116783651507_1590869459_nA convidada desta semana é Rita Oliva, dona de olhos verdes matadores que faz parte das bandas Cabana Café e Champu.

O primeiro grupo é um quinteto de São Paulo formado por ela e mais quatro rapazes (Gustavo Athayde, Mário Gascó, Taian Cavalca e Zelino Lanfranchi). Eles acabaram de lançar seu primeiro álbum, “Panari”, que foi produzido por Guilherme Ribeiro e pode ser ouvido na íntegra no novo (e bonitão) site da banda. O disco saiu pelo selo Balaclava Records, que pertence a integrantes da banda amiga Single Parents; e já tem seu primeiro single e videoclipe, uma bela produção em slowmotion para a canção “Vermelha Anã”:

O Cabana Café também fez um making off registrando as gravações do disco, que foram feitas ao vivo no Na Cena Studio, na zona sul de São Paulo, em 2012. Veja aqui.

Curiosamente, é com o baterista do Single Parents, Rafael Farah, que Rita forma sua segunda banda, a Champu – contando ainda com o músico e produtor Roger Paul Mason, de Nova Iorque; e mais alguns membros dos grupos Shed e A Caçamba De Dona Madalena. O nome da banda foi escolhido por Roger porque a palavra tem o mesmo significado e a mesma pronúncia em inglês e português.

Por enquanto, Rita segue na estrada. Está em turnê com o Cabana café pelo Brasil – eles começaram os shows no Sul e agora tocam no interior de São Paulo (este sábado, 13/07, em Gonçalves; e no dia 17 de agosto em São José dos Campos). E a viagem nçao acaba tão cedo: no fim de setembro, a moça embarca para os EUA, onde fará uma turnê com o Champu.


As músicas escolhidas pela Rita estão no player acima. É só clicar para ouvir todas na sequência.

A playlist:

1) Secos e Molhados – Primavera nos Dentes
“Sou fissurada nessa música. O instrumental cria o clima, a letra chega curta e super intensa. Me arrepia todas as vezes que eu ouço.”

2) Societés – Tão
“Clima bom, vocal gostoso. A banda é independente, de São Paulo; e está com um disco novo pra ser lançado, onde tive o prazer de gravar alguns vocais.”

3) Serge Gainsbourg – Cargo Culte
“Faz parte de um disco conceitual e fala do fim trágico da história de amor do Gainsbourg com uma lolita. Quando eu ouvi essa música pela primeira vez eu fiquei enfeitiçada. Alem da ser sexy, a guitarra tem pegada roqueira e um coro completamente épico. O tema da música e o contexto em que ela está inserida deixam tudo mais intenso.”

4) Joni Mitchell – The Dry Cleaner From Des Moines
“Sou fã absoluta do trabalho dela e amo o baixo grooveado do Jaco Pastorius nessa música.”

5) The Whitest Boy Alive – Gravity
“Adoro as melodias do vocal e os espaços do instrumental. É música pra ouvir correndo, no carro viajando, pra dançar. Acho que serve pra quase tudo (risos).”

Cabana Café - Panari
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NTR Convida #33 André Ache (Fire Department Club)

Toda sexta-feira (toda MESMO, dessa vez é sério) o NTR traz a seção “NTR Convida”, onde músicos convidados vão ditar o som para você começar o final de semana na pegada.

 

O convidado de hoje é André Ache, vocalista e baixista da banda gaúcha Fire Department Club. A banda foi formada em 2009 e seu som trás elementos disco, dance e indie rock com composições em inglês. O single Merry-Go-Round, recentemente lançado, mostra o grande potencial e a cara da banda: arranjos com riffs e levada marcantes, além ótimas melodias para bater o pezinho no chão na dancefloor.

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O primeiro trabalho da banda foi o EP “Colourise”, que culminou em uma parceria com o produtor Luc Silveira e a Soma Records. Merry-Go-Round será distribuído pela britânica Ditto Music, o que vai espalhar a música do FDC em 130 países, através de lojas virtuais como iTunes, Spotify, Amazon, Deezer e eMusic.

Junto com André Ache, no baixo e vocais, a banda conta com Gabriel Gottardo, na guitarra/synth, Meinel Waldow, também na guitarra, e Gui Schwertner, na bateria. As referências do Fire Department Club estão aí e todo mundo já pode sacar: The Strokes, Incubus, Two Door Cinema Club e Foals. Mas André foi muito além disso na playlist que mandou aqui pro NTR.

As músicas escolhidas pelo André estão no player acima. É só clicar para ouvir todas na sequência.

A playlist:

1) The Stills – Lola Stars and Stripes
“Foram esses canadenses que despertaram um outro lado musical meu, quando tinha uns 15 anos. Me apaixonei pelo primeiro disco, que abriu minha mente pra mais um monte de bandas ‘indie’ da época: Metric, Phantom Planet,The Thrills e We Are Scientists, por exemplo.”

2) Raconteurs – Many Shades Of Black
Jack White = Gênio. “Jack White + Brendan Benson? Meu deus! E nessa faixa é o Benson liderando, pena que perdi o show dele em São Paulo esse ano.”

 3) Paul McCartney – Another Day
“Minha época favorita do Sir.”

4) Kaki King – Pull Me Out Alive
“Essa mulher é talento puro, suas canções me levam pra outro planeta. E ainda por cima esse clipe é demais.”

5) Miike Snow – Black & Blue
O Miike Snow é uma banda que mistura com magnitude os elementos de música eletrônica com uma pegada de rock clássico. É uma baita influência pro Fire Dept. Club.

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NTR Convida #32 Edição Especial Enamorados: Chuck e Gaía

Toda sexta-feira (toda MESMO, dessa vez é sério) o NTR traz a seção “NTR Convida”, onde músicos convidados vão ditar o som para você começar o final de semana na pegada.

Resolvemos estender as comemorações do Dia dos Namorados e te presentear com uma edição super romântica, caliente e ~sensual~ do NTR Convida com um Especial Enamorados. Para montar essa playlist, chamamos um dos casais mais legais (e que mais entende de música), Gaía Passarelli e Chuck Hipolitho. Eles toparam compartilhar com a gente canções especiais que marcaram seu relacionamento.

Gaía é jornalista, apresentadora da MTV e uma das fundadoras do site de música alternativa rraul, criado em 1997. Chuck também é apresentador da MTV, além de tocar guitarra e cantar na banda Vespas Mandarinas e ter sido guitarrista dos Forgotten Boys. Os dois se conheceram na emissora enquanto gravavam os primeiros pilotos dos programas Goo e Big Audio e estão juntos desde então.

Como já dá pra perceber, a música ocupa um espaço fundamental na vida deles. E essa dedicação total à música, que poderia ser frustrante em alguns relacionamentos, se mostra como combustível para os dois. Aliás, a preocupação inicial do casal na hora de juntar as escovas de dente e ir morar juntos foi arrumar a coleção de discos e instalar o sistema de som na casa nova. A própria Gaía disse, em entrevista para a Revista TPM: “Tanto amor acrescenta algo irritante nessa fixação musical, sim. E é quando ele se apropria dos meus gostos e fica ‘dono’ de uma banda ou artista que mostrei primeiro”.

Chuck e Gaía dividem hoje a mesma casa, uma coleção de camisetas de bandas e nossa playlist especial para o NTR Convida #32:


A playlist da Gaía:

1) The Black Keys – The Only One
“Todo casal tem que ter uma balada pra chamar de sua, acho; e essa música lembra um momento especial que a gente passou junto.”

2) The Nerves – Hanging on the Telephone
“Logo quando a gente se conheceu o Chuck gravou um CD cheio de músicas que ele gosta. Eu só conhecia essa música com o Blondie. Lembra ele desde então.”

3) Lykke Li – I Follow Rivers
“A gente ouviu muito essa música quando começou a namorar, tocava no Big Audio, programa que o Chuck fazia na MTV na época.”

4) Solange – Losing You
“É uma canção sobre break-up mas também é a música que a gente mais pirou ano passado. Um dos gostos em comum que a gente tem.”

5) Edward Sharpe & The Magnetic Zeros – Up From Below
“‘Cause I already suffered and I want you to know that I’m riding on hell’s hot flames, coming up from below.'”

A playlist do Chuck:

1) Fleetwood Mac – Go Your Own Way
“‘Descobri o Fleetwood Mac junto e por causa da Gaía, ouvimos o Rumours muito, tipo, MUITO.”

2) R.E.M – Bittersweet Me
“Nada em especial com a música, mas a minha favorita de um dos discos que mais gostamos em comum.”

3) David Bowie – Modern Love
“Acho que é minha favorita do Bowie, descobri isso por causa da Gaía.”

4) Luiz Melodia – Pérola Negra
“Gaía apareceu com esse LP aqui em casa, ela adora.”

5) The Replacements – Bastards Of Young
“Não faço a mínima ideia da razão, mas estava numa mixtape dessas que a Gaía faz para escutar no carro. Eu estava ouvindo sem querer e tinha a música… pirei porque já conhecia, e me surpreendeu. Estou passando por uma fase Replacements por causa de um disco que ela acabou de me trazer de presente dos EUA.”

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