Cool Covers: A Gente Nós

Talvez programas como Ídolos e The Voice tenham criado em todo nós a sensação de que há um padrão pra música cover de qualidade, de que bons intérpretes têm potência vocal e esbanjam técnicas de vibratto, sustain, etc. Boa parte das estrelas do Youtube – artistas com milhões de assinantes em seus canais – segue essa fórmula. O A Gente Nós, dupla formada em Blumenau, foge um pouco desse estilo. São versões simples, diretas, honestas e interessantes.

Tay Galega canta – altos dreads e um baita carisma – e Marlon Heimann toca, além de ajudar nos vocais. Os vídeos são muito bonitos também, bem ao estilo dos covers: bem acabados e sem frescura. Tay tem um “canal solo” no Youtube, com vídeos mais… for fun, mais do it yourself.

A Gente Nós toca de tudo, de Lenine a Chimaroots a Charlie Brown e Daft Punk. Também tem algumas músicas próprias. O quê exatamente são eles? Sei lá, estamos todos começando a descobrir. Na quinta-feira eles se apresentam ao vivo no Estúdio Showlivre. Enquanto isso, dá pra ir curtindo alguns cool covers.

Cool Covers: We Can’t Stop

Palmas para o Bastille, banda inglesa que, em apresentação à BBC Radio, conseguiu transformar a música We Can’t Stop, da Miley Cirus, em um legítimo MINDFUCK.

Por partes, o Não Toco Raul explica:

1) We Can’t Stop é o primeiro single do álbum Bangerz (2013). Fez grande sucesso e chegou ao 2˚ lugar das paradas americanas. A música defende o estilo porra-louca da cantora, que chocou o mundo ao ligar o foda-se em suas atitudes e canções – principalmente porque ela era, antes, a queridinha da América, estrela da Disney e ídolo adolescente.
2) A versão do Bastille é cheia de referências, e todas elas fazem sentido. Eles não dão ponto sem nó. A primeira, bem explícita, é a introdução com o riff the Lose Yourself, do rapper Eminem. Lose Yourself pode ser traduzido como “entregue-se” ou “perca a si mesmo”. Interessante…

3) O Bastille usa a introdução de I Just Can’t Wait To Be King (em português, O Que Eu Quero Mais É Ser Rei) no trecho entre o final do refrão e os versos restantes. A música é trilha do filme Rei Leão – da Disney, assim como Miley no começo da carreira – e mostra a pretensão descabida e a ousadia juvenil de Simba. Hmmm…

4) Na segunda estrofe, o Bastille substitui a palavra GOD (Deus) por DAD (Pai) no verso “only God can judge us” (apenas Deus pode nos julgar). Essa foi uma sacada cruel e perspicaz…

5) Depois do segundo refrão, o Bastille inclui um trecho de Achy Breaky Heart, grande sucesso de Billy Ray Cyrus, o pai de Miley. A música, de autoria de Don Von Tress, virou sucesso mundial em 1992. A banda inglesa, no entanto, muda a letra original. Em vez de “Don’t tell my heart, my achy breaky heart“, canta “Don’t break his heart, his achy breaky heart” (“não parta o coração dele, seu dolorido e quebradiço coração”). Quase não dá para conter a ironia. Sabe-se que Miley e seu pai, grande ícone da música country, tiveram desentendimentos por conta da forma como a cantora leva sua carreira – ou seja, ele não gosta dessa porra-louquice toda. Billy chegou a contracenar com Miley em Hannah Montana, programa da Disney que fez dela um ícone infantil.

6) Pra fechar com chave de ouro, o Bastille muda o sujeito do último refrão, do pronome we (nós) para she (ela). Fica assim: “but she can’t stop and she won’t stop” (“mas ela consegue parar e ela não vai parar”). Aparentemente, Miley está incontrolável…

Está aí uma bela versão: tem mashup com três outras músicas, e a banda alterou o formato e o sentido. MINDBLOWING.

Achou mais alguma referência? Avise a gente nos comentários!

Teria a Katy Perry plagiado o É o Tchan?!

A gente adora a Katy Perry aqui no NTR. Vocês, caros leitores, certamente já repararam que falamos muito dela. Depois de ler a resenha do novo disco da moça, “Prism”, fui ouvir o álbum, vi seus últimos clipes e me deparei com uma dúvida cruel: será que o vídeo oficial do hit “Roar” tem alguma coisa a ver com o…É o Tchan?! Porque, veja bem, o clipe da Katy Perry é muito parecido com o “É o Tchan na Selva”.

Compare você mesmo:

E_O_Tchan-Na_Selva-Frontal

E olha que o clipe do Tchan saiu no longínquo ano de 1999!!!

Sério, até a roupa das Sheilas é igualzinha a da Katy! Êta, pioneirismo brasileiro!

E pra quem acha que o É o Tchan é pouca porcaria, saibam que só o álbum “É o Tchan na Selva” vendeu mais de 750 mil cópias e foi disco de platina; e que o grupo tocou no super tradicional Festival de Jazz de Montreux, na Suíça (onde também já se apresentaram artistas como Jimi Hendrix, Marvin Gaye e Ella Fitzgerald). Tá, meu bem?!

UPDATE:

Não foi só a gente que achou estranho o clipe da Katy ter TANTAS coincidências com o do Tchan. Já fizeram até um mash-up sensacional com as duas músicas e os dois vídeos. Genial, olha só:

Cool Covers: Blurred Lines

Peitos e bundas fazem parte do nosso cotidiano tão massivamente quanto trânsito em São Paulo, academias no Rio de Janeiro ou o mangue em Recife que acabam sendo banalizados. Eles passam, são empurrados e esfregados na nossa cara, mas a gente nem dá bola mais porque é uma coisa tão costumeira que nem nos chama mais a atenção.

Isso acaba tirando o nosso sendo crítico e, às vezes, não conseguimos enxergar logo de cara como uma imagem/vídeo pode ser ultrajante e sexista. Quando isso acontece, um exercício simples para “ligar” a nossa capacidade de julgamento é inverter os gêneros. Ao fazer essa troca de papéis das representações de gênero o homem assume a posição feminina tradicional e vice-versa.

Muitas vezes, é preciso fazer esse exercício mental (no caso, de imaginar homens com ~roupas provocantes~ e fazendo cara de desejo) pra se dar conta do absurdo a que somos expostos e pra ver como o que era pra ser sensual sem ser vulgar, na verdade, é ridículo e patético.

Uma música que se encaixa muito bem nesse contexto é o hit “Blurred Lines” de Robin Thicke. Quando você escuta o som pela primeira vez é muito fácil se viciar na batida pop chiclete com direito a um “hey hey hey” que você fica cantando o dia inteiro. Mas basta prestar atenção no videoclipe e na letra para constatar como a ela é perversa com a mulher, pois a retrata como sendo altamente sexual e submissa e o homem como dominante e agressivo. A música chegou até a ser banida por estudantes de Edimburgo por considerá-la um incentiva ao estupro por conter versos como: “I’ll give you something big enough to tear your ass in two”.

Para esse Cool Covers escolhi uma versão que faz justamente essa troca de papéis que citei anteriormente: o grupo Mod Carousel parodia a canção de Robin Thicke promovendo a inversão de gêneros. O resultado é incrível porque a gente está tão calejado de ver peitinhos por aí que um a mais ou um a menos não faz diferença, mas quando é um homem que se coloca nessa posição, aí a gente se dá conta de como a mulher é objetificada e do quão ridícula, absurda e misógina é essa situação.

Cool covers: “Meu nome é EMINEM! 56!”

Ah, a internet… sempre nos surpreendendo, não é mesmo? Eis que nós do NTR ficamos chocados com um mash-up de discurso + beat de rap famoso e simplesmente precisávamos dividir essa pérola com vocês. É um cover acidental. Sem querer querendo. Do Eminem com… o Enéas!

Imagina isso! “Meu nome é EMINEM, 56”! Hahahahahahha!

Os caras misturaram um discurso político e agressivo que o saudoso Enéas fez em inglês com a base musical do hit “Lose Yourself”, lançado pelo Eminem em 2002 – e que é trilha sonora do filme “8 mile”, estrelado pelo próprio rapper.

Gostaram?

Cool covers: We Can’t Stop

Dando aquela passadinha pelo blog Petiscos, encontrei um cover que vale a pena dividir com vocês!

Scott-Bradlee-Postmodern-Jukebox-800x542Conhecidos por repaginar música pop em versões em jazz, ragtime, vintage e “old Hollywood”, a banda Scott Bradlee & Postmodern Jukebox, craques em covers bacanas, lapidou uma das músicas do momento da rebelde da vez, Miley Cyrus, We Can’t Stop. O resultado é uma música bem feita, com bom arranjo e voz, provando que nem sempre torcer o nariz para o artista é torcer também para a música. Daquelas que sua avó colocaria na jukebox e dançaria quando mocinha.

Vale super a pena conferir outras versões da banda aqui, como “Get Lucky” em estilo vintage irlandês! Já gostei de tudo.

Cool Covers: Kátia Pereira, a gatinha carioca

Imagine se a Katy Perry tivesse nascido no Brasil. Ela ia se chamar Kátia Pereira. E se fosse do Rio de Janeiro moraria na Barra da Tijuca, viajaria para o exterior nas férias e seria a musa de Maximiliano Lewis, o Max, menino de 12 anos que ficou famoso e até apareceu no Fantástico depois de gravar covers de sucessos da cantora americana.

Agora Max é o novo Menino do Rio (também apontado como o novo Nissim Ourfali) e Katy Perry é a nova garota de Ipanema – ops, quer dizer, da Barra. O primeiro hit de Max foi “Carioca Girls”, uma paródia de “California Girls”. Aceita:

 “Eu já fui pra Londres. Eu te falo,
rapaz, são brancas demais!”

“Eu já fui pra Disney. Mas praia
não tem, são gordinhas também.”

 

f1ba7557c5e6439e95131a16227063cd (1)Com um sotaque puxadíssimo, Max exalta a beleza das garotas e da natureza cariocas, da praia, do sol, do biquíni – e mostra a superioridade das tchutchucas do Leblon e da Barra da Tijuca frente às londrinas e frequentadoras da Disneylândia. Tudo isso usando como pano de fundo paisagens luxuosas do Rio, uma generosa franja à la Justin Bieber (as mina da 5ª série piram) e roupas de marca. Sensacional!

O vídeo foi publicado em junho. Na entrevista para o Fantástico, o menino contou que o cover era originalmente um projeto para a escola, cuja tarefa consistia em criar versões de músicas, inventando as letras. A ideia de expor o resultado no Youtube teria sido incentivada pelo pai, Quentin (cara, de onde vêm os nomes dessa família? Eles são gringos?!).

Mas o melhor de tudo é que agora Max tem um novo hit, cover de Hot’n’Cold:

O cover de “Hot and Cold” é puxado no auto tune e tem Max de topete em um vídeo mais produzido, com uma modelo contratada (que o pessoal comentarista do Youtube insiste em dizer que é a irmã do cara quebrando um galho).

O menino continua cantando em paisagens bonitas do Rio, mas também passeia com a namoradinha (que parece ser pelo menos uns 5 anos mais velha do que ele) e até aparece no carro com a mãe dirigindo e a menina  no banco de trás.

Dessa vez, ao invés de falar da beleza da garota, o pobre Max canta sobre as dores de um pé na bunda. Mas aprende a lição: “Eu mergulhei lá no mar sem chorar. E eu vi lá no céu que o amor é cruel”.

Nasce uma “web celebridade”. Só não ganha do Lídio Mateus. Ainda.

Cool Covers: PYT (Pretty Young Thing)

A primeira coisa a se dizer sobre esse cover de Michael Jackson é que, surpreendentemente, ele não foi feito muitas vezes. Quer dizer, é claro que foi, mas poucas pessoas tiveram sucesso em criar algo minimamente original para essa canção. O que se tem internet afora são versões de fórmulas batidas como a capella (alguém fazendo todos os instrumentos com a voz sem convencer de que não usou o auto-tune), bandas de um homem só (mais uma vez com recursos como stopmotion) ou o velho sistema banda cover, com uma cópia quase fiel da canção. Tori Kelly conseguiu fazer algo interessante.

PYT (Pretty Young Thing) foi o penúltimo single de Thriller (1982). Mesmo assim, foi a sexta música do álbum a atingir o Top 10 da Billboard nos Estados Unidos, um alto indicativo de sucesso nos anos 80. Há uma polêmica que indica que Michael Jackson nunca tocou-a ao vivo. PYT foi uma música feita por Michael em parceria com o tecladista Greg Phillinganes e que não passou pelo crivo de Quincy Jones, mas o produtor gostou do nome e, em parceria com James Ingram, escreveu uma nova versão. Talvez por isso seja colocada no lado menos genial de Thriller. Mas é uma baita música.

Uma das razões do sucesso de Tori Kelly é essa: ela ousou, fez algo que não seria necessariamente esperado. Americana de 20 anos, Tori é uma cantora que aos 11 venceu um programa de talentos infantis chamado America’s Most Talented Kids e aos 12 assinou contrato com a Geffen, mas não lançou uma só música. Aos 17, concorreu à 9ª temporada do American Idol, mas foi eliminada antes das fases finais, realizadas em Hollywood. Ela nunca desistiu. Atualmente, é uma das muitas celebridades do Youtube, fazendo covers e lançando singles esporádicos. Seu canal tem mais de 500 mil inscritos. O vídeo do cover de PYT soma 2,8 milhões de visualizações.

O fato de o cover de PYT ser interessante tem a ver com a forma como ela toca: com acordes com cordas soltas, usando toda a extensão do braço do violão de modo que, quando a melodia sobe, as notas também são mais agudas. O ritmo é ligeiramente mais lento, mas é swingado. Obviamente, Tori é uma excelente cantora. E nós do NTR, caro leitor, gostamos de música bem feita ao vivo. Por isso, fica também uma versão no palco, na qual ela tem ajuda para cantar os “nananas” do pós-refrão. Na gravação original, os backing vocals são feitos pelas irmãs de Michael, Janet e Latoya Jackson. Como Tori faz tudo na raça, não conta com esse recurso.

Cool Covers: Especial Marilyn Manson

Uma coisa que eu mais gosto do som do Marilyn Manson é como ele consegue criar uma atmosfera própria, um clima sombrio, dark e – por que não? – sexy típico dele e o qual você  reconhece já de cara. Ele sabe de seu poder e, por isso mesmo, a sua lista de covers é longa: o cantor já regravou cerca de 40 canções, entre versões acústica, ao vivo e estúdio, de artistas como David Bowie, Prince, Ramones… Ele inclusive conseguiu fazer versões tornarem-se mais famosas que as composições originais. Selecionei as versões mais legais que ele já fez pra vocês curtirem também:

6. You’re So Vain

A identidade do cara vaidoso-egocêntrico que aborreceu Carly Simon e até ganhou a canção/crítica You’re So Vain, de 1972, ainda permanece um mistério. Mas mesmo assim Marilyn Manson achou legal e decidiu chamar Johnny Depp pra assumir a guitarra e regravar a música para o seu disco Born Villain, de 2012.

5. I Put A Spell On You

A canção foi escrita em 1956 pelo músico Jay Hawkins, mas só foi alcançar sucesso na voz da diva Nina Simone em 1965. A música foi regravada por MM em 1995 para o álbum Smells Like Children.

4. Five To One

Five to one é uma canção dos Doors do álbum Waiting for the sun, de 1968. A música foi regravada por MM para o álbum Disposable Teens, de 2000. O cantor chegou inclusive a interpreta-la junto com o integrante oficial do Doors, Ray Manzarek, no Sunset Strip Music Festival de 2012.

3. Personal Jesus

A canção da banda Depeche Mode é o primeiro single do álbum Violator, de 1989, e alcançou o 23º lugar das paradas britânicas. De acordo com o autor da letra, Martin Core, a música foi inspirada no livro Elvis and Me, de Priscilla Presley, e é sobre ser um “Jesus” para alguém, ser alguém que dá esperanças e se preocupa com você. Segundo Core, era sobre como Elvis se mostrava como homem e mentor para Priscilla, um Deus, como frequentemente acontece nos relacionamentos, e como isso não é uma visão muito equilibrada de alguém. A versão cover feita por MM foi gravada especialmente para promover o álbum Lest We Forget: The Best Of, a sua primeira coletânea, em 2004.

2. Sweet Dreams (are made of this)

Sweet Dreams (Are Made of This) é uma música do grupo britânico Eurythmics, lançada como single em 1982. A música foi interpretada por Marilyn Manson em 1995, no álbum Smells Like Children. O álbum foi produzido por Trent Reznor e Marilyn Manson e representa uma era cheia de drogas, abusos, turnês e experimentações sonoras para a banda. Esse cover foi o primeiro hit da banda e os colocou nas paradas de sucesso.

1. Tainted Love

Nesse cover, MM mostra como é capaz de desconstruir uma música pop levinha e consegue deixá-la com uma carga bem mais pesada e sensual. Tainted Love é uma canção composta por Ed Cobb que foi originalmente gravada por Gloria Jones, em 1965, mas só alcançou fama mundial depois de ser registrada pelo Soft Cell em 1981, atingindo o número um no UK Singles Chart. Foi lançada por Marilyn Manson como um single da trilha sonora do filme Not Another Teen Movie, em 2001. Mais tarde, foi incluída como faixa bônus do álbum seguinte da banda, The Golden Age of Grotesque.

Cool covers: Sara Bareilles

 
Sara Bareilles é uma cantora americana cuja história e carreira tem alguns pontos muito interessantes. Tem 33 anos e é natural de uma cidade chamada Eureka (!), no condado de Humboldt, na Califórnia, local conhecido por ser a meca da maconha (!!) no estado mais liberal dos Estados Unidos. Ela tem ascendência portuguesa, alemã, italiana e francesa (fala italiano fluentemente, inclusive) (!!!). Seu pai é corretor de seguros e a mãe trabalha em uma funerária – e isso, por si só, não é uma coincidência formidável (!!!!)?

Sara cantou em corais religiosos e depois se firmou como artista de bares, e essa é, provavelmente, a razão pela qual goste e não se importe em fazer tantos cool covers. Como toca piano e ukelele, na maioria deles transforma totalmente as músicas, usando muito bem suas características vocais. Esse post é dedicado às versões que fez, mas vale a pena conferir sua carreira solo de quatro álbuns, incluindo o primeiro e mais interessante, Carefull Confessions (2004), de onde saiu seu maior sucesso: “Love Song“. A música “Gravity” também é muito conhecida.

É uma boa compositora – não posso deixar de citar mais uma música, “Bottled it up -“, tanto quanto é intérprete. Foi citada pelo canal especializado VH1 como a 80ª na lista de maiores mulheres da história da música, e isso não é pouco. Além disso tudo, Sara é uma das envolvidas do assustador Indiana State Fair stage collapse: havia acabado de se apresentar no festival quando uma ventania derrubou o enorme palco sobre o público, matando sete pessoas e ferindo 84. De qualquer maneira, está cada vez mais popular no mundo inteiro. Isso sem deixar de tocar alguns Cool Covers.

“Fuck You” (Cee Lo Green)

“Yellow” (Coldplay)

“Single Ladies” (Beyoncé)

“Take On Me” (A-HA)

“Nice Dream” (Radiohead)

“Little Lion Man” (Mumford and Sons)

“I Still Haven’t Found What I’m Looking For” (U2)

 
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