LENNON or McCARTNEY: A Beatles Documentary
No decorrer de 10 anos, 550 artistas responderam a 1 pergunta: John Lennon ou Paul McCartney?
E você, quem escolhe?
No decorrer de 10 anos, 550 artistas responderam a 1 pergunta: John Lennon ou Paul McCartney?
E você, quem escolhe?
Os Racionais MC’s são considerados como o grupo mais importante de rap do Brasil. Em 2014, eles comemoram 25 anos de carreira e, em dezembro, lançam um disco novo, que será seu sexto álbum de estúdio – e o primeiro disco cheio de inéditas em 12 anos. Com tudo isso, não é de espantar o quanto a volta dos Racionais é ansiosamente aguardada pelos fãs.
Ontem, foi divulgado o primeiro single do disco novo, “Quanto Vale O Show”:
A nova música foi produzida pelo DJ Cia, do RZO, em parceria com o próprio Mano Brown, dos Racionais. O tema do clássico filme “Rocky Balboa” foi usado como sample em alguns trechos da canção, que traz Mano Brown rimando sobre sua adolescência na periferia de São Paulo nos anos 80.
O disco novo do Racionais foi mixado e masterizado no Quad Recording Studios, em Nova Iorque, onde também já gravaram artistas como Jay-Z, Lil Wayne, Coldplay, Whitney Houston, Busta Rhymes e Alicia Keys. O álbum ainda não tem nome divulgado, mas a expectativa é que esteja disponível a partir do dia 25 de novembro (semana que vem) com exclusividade na loja digital Google Play.
O show oficial de lançamento do novo disco está marcado para o dia 20 de dezembro no Espaço das Américas, em São Paulo. Dá pra comprar ingresso aqui.
Hoje é o Dia Mundial do Hip Hop. O movimento foi criado em Nova Iorque na década de 70 e agora completa 38 anos. E, no Brasil, ele nunca esteve tão bem.
Entendedores já sabem que a cultura Hip Hop é composta por quatro elementos: o grafite, o break (a dança dos B-boys), o DJ e o MC.
Mas, considerando o Hip Hop simplesmente como gênero musical, é indiscutível o seu crescimento no Brasil nos últimos anos. O estilo se popularizou ainda mais, transbordou as fronteiras da periferia de vez e, felizmente, levou acesso para muito mais gente a artistas tão bacanas que temos por aqui e que sempre mereceram mais valor – como o Criolo, que faz rap há mais de 20 anos e só foi estourar com seu segundo disco, o consagrado “Nó Na Orelha”, de 2011.
O grafite também estourou no mundo todo pra valer de uns dez anos para cá; e artistas brasileiros como Os Gêmeos agora são mega famosos internacionalmente…mas vamos focar na música.
Aposto que não foi coincidência o cantor e rapper Rael ter lançado justo hoje a parte 2 da música e homenagem “O Hip Hop É Foda”:
A música nova conta com a participação de Emicida, Marechal, KL Jay (do Racionais MCs) e Fernandinho Beat Box, além do B-boy Pelezinho e do grafiteiro Does. A canção foi inspirada em “A Bossa Nova É Foda”, do Caetano Velloso. Clique aqui para ver a parte 1, lançada em 2013, que também é muito boa.
Este ano, temos muitos lançamentos de álbuns inéditos de Hip Hop de qualidade no Brasil. O tradicional grupo RZO voltou e, nas últimas semanas, saiu disco novo do Projota, da Lurdez da Luz e do próprio Criolo. Em dezembro, sai disco novo do Racionais. Os shows, os clipes, a produção e os discos do gênero estão cada vez mais profissionais e hoje já não perdem em nada para os rappers gringos. É, o Hip Hop brasileiro também é foda.
O festival Primavera Sound será realizado em Barcelona na semana que vem; e conta com artistas brasileiros em sua programação – como os já super famosos Caetano Veloso e Rodrigo Amarante (Los Hermanos), além de quatro bandas que achamos bem mais interessantes de ver: Black Drawing Chalks e Boogarins de Goiânia, Móveis Coloniais de Acaju; de Brasília e Single Parents, de São Paulo.
O Primavera Sound é um dos maiores e melhores festivais do mundo, super reconhecido por público e crítica; e na edição de 2014 traz atrações como Arcade Fire, Queens of the Stone Age, Pixies, Nine Inch Nails e Kendrick Lamar. Para comemorar a participação no festival espanhol, que certamente será um dos shows mais importantes em suas carreiras, as bandas brasileiras organizaram shows em Brasília (hoje, na Arena Futebol Clube em frente à AABB) e em São Paulo – onde tocam amanhã, no Cine Joia. O mais bacana é que cada grupo tem um estilo diferente: o Black Drawing Chalks é rocão e stoner, o Boogarins lembra tropicália, jovem guarda e psicodelismo dos anos 60, o Móveis é uma mistureba de rock, soul, disco, MPB e ska bem dançante e animada; e o Single Parents é rock sujo bem anos 90, lo-fi e shoegaze. Resumindo: estaremos muito bem representados em Barcelona.
Worcaholics
A banda Single Parents é um baita exemplo de empreendedorismo: os caras são independentes, gravaram disco nos EUA, têm seu próprio selo (Balaclava Records) e acabaram de trazer para o Brasil o Mac DeMarco e o Sebadoh – com quem dividiram o palco, além de participarem do Primavera e fecharem outros shows na Espanha e em Portugal no que será sua primeira turnê europeia (tá, meu bem?!).
Falando em Sebadoh, eles participaram de uma coletânea de bandas brasileiras em tributo ao grupo americano, com uma versão para a canção “Skull”. Escute aqui: www.tributoh.com. Eles também acabaram de lançar uma música nova, a primeira dentro de seu próprio selo e com a nova formação da banda, que virou um quarteto com a chegada de Zeek Underwood (guitarra) e Martim Batista (baixo), além dos membros originais Fernando Dotta (guitarra e vocal) e Rafael Farah (bateria). A música inédita se chama “VHS” (ah, a paixão pelos anos 90, né) e é muito boa – presta atenção no solo de baixo (2min40seg)!
Vai, Brasil! #vaitercopa
Sim, caros leitores, é verdade! Foi lançado um álbum de inéditas da lenda Michael Jackson. O disco póstumo do saudoso rei do pop, que nos deixou há quase cinco anos, se chama “Xscape” e traz 9 canções novinhas em folha – além de faixas bônus na edição deluxe e um cover do clássico “Horse With No Name”, do America – que, na versão de Michael, se chama “Place With No Name”. Aliás, dá pra dar uma espiadinha no disco no site da gravadora Sony, com streaming de um pedacinho de cada música (clique aqui para ouvir!).
O disco foi produzido por gente de peso como Timbaland, Rodney Jerkins, Stargate e John McClain, além de L.A. Reid. E, entre as faixas inéditas do Rei do Pop, há uma música em parceria com Justin Timberlake, provavelmente o maior representante da influência de Michael na música atual. É a “Love Never Felt So Good”, que ganhou esse clipe bem bacana – uma linda homenagem a Michael:
Aqui em Londres, onde estou morando agora, o disco novo do Michael Jackson está recebendo toneladas de publicidade, com muitos cartazes espalhados pela cidade e em todas as linhas de metrô. Já dá para comprar o disco novo, Xscape, na Amazon e na iTunes Store. Acho que os Irmãos Jackson devem estar muito felizes 🙂
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Esse post possui uma versão em inglês / This article is also avaiable in english
O paulistano Johann Vernizzi, salvas as devidas proporções, é quase um Dave Grohl brasileiro. Além de trabalhar com publicidade e design em período integral em uma das maiores agências do Brasil, o cara ainda atua como ilustrador e tem duas bandas bastante produtivas: o trio Veronica Kills e a dupla Sleeping Sapiens. Johann é workaholic, quase hiperativo e envolvido em muitos projetos, assim como o líder dos Foo Fighters. E sim, sou suspeita pra falar porque ele é um dos meus melhores amigos. Mas essa produtividade musical vai muito além do meu possível puxa-saquismo e acho de verdade que merece a sua atenção.
Acontece que, quase ao mesmo tempo, o Sleeping Sapiens lançou um clipe novo; enquanto o Veronica Kills lançou um EP novo em parceria com a marca Converse e uma campanha de crowdfunding para a gravação de seu primeiro álbum completo – e seu lançamento em vinil. Tô falando que não é brincadeira, hahaha.
O vídeo do Sleeping Sapiens é legal porque é vintage. Os caras gravaram tudo EM FITA, com máscaras malucas, brincando num parquinho tipo playground de condomínio.
Johann Vernizzi, from São Paulo – Brazil, can be compared to Dave Grohl in is hyperactivity. Besides working as a full time designer for one of the main brazilian advertising agencies, he still works as an illustrator and has two great rock’n’roll bands: the trio Veronica Kills and the duo Sleeping Sapiens. Johann is a workaholic ans is always envolved em lots of different projects, such as the Foo Fighters leader. And yes, I’m biased because he is one of my best friends. But this high musical productivity goes far beyond my personal judgement and really deserves your attention.
The thing is, almost at the same time, Sleeping Sapiens has launched a new videoclip, while Veronica Kills has released a new EP in a partnership with Converse plus a crowdfunding campaign for the recording of their first full album – ans its release in vinyl. I’m telling you, it’s serious business.
The Sleeping Sapiens video is cool because its vintage. The guys have recorded it IN TAPE, wearing crazy masks and fooling around in a kids playground.
O EP novo do Veronica Kills se chama “Eu Caminho” e é legal porque, obviamente, é uma tiração de sarro com o disco mais hypado da dupla americana Black Keys, “El Camino”. Além disso, esse EP consolida a nova formação do Veronica Kills como um trio e foi gravado pelo projeto Rubber Tracks em parceria com a Converse (a marca que faz o clássico tênis All Star, moda entre os roqueiros desde os anos 70 e os Ramones).
O projeto, aliás, é uma chiqueza só: começou no Brooklin, em Nova Iorque, para incentivar a música independente; e agora chegou ao Brasil com a banda paulistana. As duas faixas do “Eu Caminho” foram gravadas no Family Mob Studios (que pertence a Jean Dolabella, ex-Sepultura) com o produtor Hector Castillo, que já trabalhou com artistas como David Bowie, Lou Reed e Bjork (tá, meu bem?!); e mixadas e masterizadas por Chuck Hipolitho no estúdio Costella. Dá pra ouvir as canções novas (“Song to Die” e “Feelin’ Alright”) no Bandcamp do Veronica Kills. E a capa, feita pelo próprio Johann, também ficou ótima (veja ao lado).
Agora, o Veronica Kills precisa da sua ajuda para poder lançar seu primeiro álbum cheio em vinil. Para explicar o que é o projeto, o que é crowdfunding e como todo mundo pode ajudar, a banda fez um vídeo bem divertido, com a volta da fatídica mãozinha do clipe “Lack of Soul”.
The new Veronica Kills’ EP is called “Eu Caminho” – in portuguese, “I walk”; in a clear reference and parody of the most hype album by american duo The Black Keys (“El Camino”). Besides that, this EP consolidates the bands’ new formation as a trio and was recorded by the project Rubber Tracks in partnership with Converse (the brand that makes the classic trainers All Star, in fashion among rockers since the 70s and the Ramones) .
The project is really great. It has started in Brooklyn, New York, to support independent music; and now it arrives in Brazil with the band from São Paulo. The two tracks from “Eu Caminho” were recorded in the Family Mob Studios (which belongs to Jean Dolabella, former member of the brazilian metal band Sepultura) with the producer Hector Castillo, who have worked with artists such as David Bowie, Lou Reed e Bjork (is that enough for you?); and mixed and mastered by Chuck Hipolitho, a legendary musician from brazilian underground rock scene who has also been a MTV presentor, in his Costella studios. You can hear the new tracks (“Song to Die” and “Feelin’ Alright”) on their Bandcamp website. The cover art were also made by Johann (see above).
Now, the band Veronica Kills needs your help so they can release their first full lenght album on vinyl. To explain how the project works, what is crowdfunding ans how to donate, the group has made a very funny and instructive video – starring the talking silly hand from their first video, “Lack of Soul”:
O álbum irá contar com 8 músicas inéditas da banda e será lançado em vinil de 12 polegadas de 140 g com capa colorida, em uma prensagem exclusiva para os apoiadores do projeto. Dependendo da quantia doada, os apoiadores também podem ganhar outras recompensas, como camisetas e adesivos. Clique aqui para acessar a página do projeto e ajudar! Tem recompensas legais a partir de apenas R$ 20,00.
Seguindo a tradição do “Faça Você Mesmo” e da hiper produtividade, o baterista da Veronica Kills, Giuliano Di Martino, assina o design das camisetas e adesivos do projeto. Queria saber o que esses caras comem no café da manhã. A campanha para ajudar a banda vai até o dia 17 de maio e ainda falta arrecadar boa parte da verba. Você já viu que os meninos fazem boa música, estão trabalhando duro e ralando de verdade. Então, que tal ajudá-los?
The album will have 8 new tracks and will be released in 12 inch 140 grams vinyl, with a high quality coloured cover, in an exclusive pressing for the pledgers. Depending on the amount donated, the pledgers can also win other nice rewards, like stickers and t-shirts. Click here to access the project webpage and help them! There are nice rewards from BRL 20 (less than 10 US dollars).
Following the “Do It Yourself tradition” and the hyperactivity, the bands’ drummer, Giuliano Di Martino, is responsible for the design of the project’s stickers and t-shirts. I wonder what do these guys eat for breakfast. The campaign to help the band goes up until May 17th and they’re unfortunately far from reaching their goal. You already know these boys make great music and that they’re working really hard. Now, what about helping them?
Today’s “NTR Invites” session has a special guest and a bilingual edition. Click here to read the portuguese version / clique aqui para ler a versão em português.
Robert Plant, Led Zeppelin’s vocalist, says he’s the king of feeling and tone. Don Airey, Deep Purple’s keyboardist, says he’s one of the big blues heroes. And Johnny Winter says he is someone who knows how to play real blues. Gwyn Ashton is a legend of blues rock and guitar playing. He has a solid career, has played all over the world and been praised by rock legends. Even though, his talent seemed to be out of the spotlight – he’s unfortunately not as famous as he deserves, at least among brazilians.
But, lucky us, that’s all about to change: Gwyn will be visiting Brazil with a special tour next may. The dates, cities and venues are yet to be defined, but Gwyn intends to visit as much places as possible, including more than 15 cities, smaller towns and the countryside – São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Florianópolis and Brusque, among other locations.
Gwyn was born in Australia and started playing guitar when he was only 12 years old. In the 60s, he formed his very first band – he was 16. He recorded two albuns and than moved to England with his group. He still lives in England and has been playing all over the world for the past 20 years, headlining festivals and playing with big artists like the british band Wishbone Ash – including a historical show at the Wembley Arena, for a 10 thousand people crowd.
He’s an authority in guitar playing and he has his own guitar model, made by the italian company LiutArt. He’s also sponsored by Fender, Dunlop Strings, Busker Guitars and lots of other companies. And we are pleased to have Gwyn as our special guest today, with a complete interview and 5 tunes he thinks you all should listen to. Check it out!
Playlist (press play on the video on the top of this post to listen all songs in sequence):
1) Ry Cooder – Boomer’s Story
“It’s from his first solo album. It’s a very funky, bluesy thing, great guitar, great song, lyrics and vocals. I love everything about it, it’s a very good feeling song. It makes me feel happy everytime I hear it.”
2) Little Feat – Rock’n’Roll Doctor
“He’s one of my favorite slide guitar players, I love him. They were a very unique band, and that song determines the band. It’s one of their best songs, I love hearing them.”
3) Rory Gallager – Mississipi Sheiks
“He was a big influence on my playing and that particular track was one of my favorite tracks. That was one of the first albums I listened from him. You can hear the Delta Missispi Blues infuence in this song, it was really filthy and bluesy. Ted McKenna played with me and he was the drummer in this album. And it is his favorite song from this album. I agree with him. He’s a a fantastic drummer.”
4) Les Paul – The World Is Waiting For The Sunrise
“It’s a fantastic track. He was a great inventor and he was an innovator. He has changed the course of pop music and guitar. The way the guitar was became different after he came along, and he invented tape delay and multi-track recording. There wouldn’t be Jimi Hendrix or Buddy Holly if it weren’t him.”
5) Minus Swing – Django Reinhardt
“I really like that gipsy jazz thing. I can’t play it, but I love to listen to it. He had an accident and his fingers were melted together. But he continued to play! It’s amazing.”
Interview:
1) There are some famous musicians quotations about you, like Robert Plant and Don Airey. What do you think about this?
It’s very nice. I met Robert Plant a few years ago, in a small gig, where his son saw me playing. The venue was really empty, I guess there were only Plant, his son and our drummer’s mom in the crowd. It was a very small pub in England, we were sort of rehearsing.
2) You have been in Brazil before. How was your first time here?
I played at the first Rio Blues Festival, with Alamo Real and Big Gilson, two local masters of blues. We went swimming at the beach. I love swimming! It was very nice.
3) Why did you move to the UK?
I played all over Australia for a long time, and it’s a big place. I recorded an album in 1993 and my manager said that we were selling more records in Europe than in our home country, so he recommended us – me and my band – to come over to Europe. Back than I was ready to change my life and I really like adventures, so I decided it was a big idea. I was 35 years old. Since than, I have been living in England. I live in the countryside, near Birmingham. London is too expansive. And I like where I live, south Birmingham, cause lots of good bands have originated here – such as Led Zeppelin and Black Sabbath.
4) You play since you were 12. What are your major influences?
My first guitar influences were Chuck Berry, Buddy Holly and George Harrison. I like music from 30s and 40s, the Delta Blues guys, like Robert Johnson, and the Chicago Blues, like Muddy Waters. I also like Lionel Hopkins, Mississipi hill country stuff. I love the Black Crowes and mainly 70s rock’n’roll. I don’t really get into the indie thing. Today I listen to pre-war things and also Jerry Write, Ben Harper and Tony Jo White.
5) You have already travelled the whole world playing. What were the best experiences playing abroad?
There are still lots of places I’d like to go play, like Japan and China. Wembley Arena was great, we played for 10 thousand people, so it was really cool. But that doesn’t matter so much. You can play to thousands of people in an arena, it’s still not going to make you have a great night. Sometimes playing at little venues and pubs makes you feel better than arenas and big crowds. It gets also a better guitar sound. Small rooms sound fantastic, it’s more intimate. Big gigs also comes with big pressures.
6) You have your own guitar model, right?
Yes! It’s an italian guitar from LiutArt. I have designed it. I have chosen the pickups configuration and the head from my favorite slide guitar. It’s a pretty cool slide guitar. There are certain things about a guitar that I like, the playability, the shape of the neck, so I have made a combination of my favorite guitars and I’m very happy with that.
7) You have recorded 6 records. Tell us more about them.
I have six albuns and an EP, and they’re available on iTunes and Amazon. I have recorded with some of my heroes, people I admire which are great musicians, and people that were on records I used to buy as a kid. I think each one of my albuns are special, I like to think my songwriting and playing developded in each album and I like to see this growing. I did the best that I could at the time. It’s not about flash guitar playing, it’s about songs. I like to think my last album, “Radiogram”, is the best performance I’ve done. I recorded that in my mobile studio and I was the engineer. Having your own studio helps you not worrying about time, deadlines etc. You can work just like you want to. Nowadays, anyone can make a record. New technologies allow us to do anything. I have recorded a song in the back of my van, once – and e-mailed it to my master engineer half hour later. Thecnology allow us to create without strings. But I’m also a very analog sort of guy. I like old fashioned records, tape recorders and that kind of stuff.
O convidado de hoje é o goiano Benke Ferraz, guitarrista da banda Boogarins (na foto, à esquerda). Benke formou a banda com Fernando (vocal e guitarra), seu amigo e músico parceiro desde os tempos do Ensino Médio.
Hoje, eles têm 20 e poucos anos e o Boogarins caiu nas graças da crítica no Brasil e nos EUA, já tem um disco lançado até em vinil por um selo americano (“As Plantas que Curam”, que pode ser comprado aqui e vale cada centavo) e se prepara para a sua primeira turnê internacional, de Goiás para o mundo, com datas confirmadas nos festivais South By Southwest – SXSW, no Texas; e Primavera Sound, em Barcelona, junto a artistas como Caetano Veloso, Queens of the Stone Age, Television e Pixies. Tá bom pra você?
Eles também lançaram um clipe muito lindo para uma das melhores canções do disco, na minha opinião: Lucifernandis:
Além de Benke e Fernando, o Boogarins hoje é um quarteto, formado por Hans (bateria) e Raphael (baixo). O Boogarins tem muitas referências. As maiores influências deles são a Tropicália (Mutantes é bastante evidente), rock sessentista e rock gaúcho. Mas também dá pra perceber semelhanças com Tame Impala, The Doors, Pink Floyd e Beatles, sem deixar de lado a originalidade da banda, que tem boas letras em português sobre viagens (nos dois sentidos da palavra), experimentações, jornada e crescimento pessoal e mudanças, com um tom psicodélico, vocais suaves e lindas melodias.
Descobri que, antes do Boogarins, o Benke e o Fernando tinham uma outra banda também muito boa, embora soe mais simples, com fortes referências de Jovem Guarda e rock de garagem ao estilo dos Sonics – eles realmente amam os anos 60. Era a banda Ultravespa, com letras de amor, romance e sexo e um rock mais acelerado e sujinho:
Confira as músicas que o Benke escolheu para o NTR! Para ouvir todas na sequência – com exceção da música 5, que não está disponível no Youtube, aperte o play no vídeo do topo do post:
1) Dumbo Gets Mad – Marmelade Kids
“Essa canção me ganha nas melodias de voz, que segue caminhos peculiares e ainda assim ‘confortantes’; e por como ela soa, em termos de gravação – especialmente as baterias. O fato do projeto ser baseado em torno de um casal deixa tudo mais bonito e romântico, né? Escutei muito ultimamente.”
2) Pinkshinyultrablast – Blaster
“Essa canção me desperta muitos sentimentos. Nostalgia é um deles, mas o principal com certeza é o de curiosidade. Essa banda (que acredito ser) russa não tem muito material disponível na internet. Há pouquíssima imprensa falando sobre eles e apenas um EP com 4 canções disponível. A voz feminina, tão delicada no meio das cascata de som, é apaixonante.”
3) The Strokes – Tap Out
“Pra falar a verdade, nem consegui chegar ao final desse disco, mas essa música de abertura do Comedown Machine é foda. Foda de um jeito que não consigo nem explicar porque gosto, já que eles usam um monte de referências ‘oitenteiras’ que não me agradam.”
4) Lô Borges – Como o Machado
“Acho que essa música retrata muito do que procuramos passar nas nossas letras, consciente e/ou inconscientemente. Emoção demais, parece que o Lô conversa com você nesse disco.”
5) Luziluzia – Monólogo do Velho Louco
“Essa canção está presente no primeiro EP do Luziluzia, registro no qual tive a oportunidade de participar, gravando parte das guitarras e produzindo uma das canções. Essa em específico foi gravada no meu quarto, como as que estão no primeiro disco do Boogarins. Desde então a escuto sempre em volume alto.
Mais Boogarins:
Os primeiros convidados de 2014 são os seis integrantes da banda paulistana Bubalina: Caio Nazaro (guitarra), Marcos de Luca (guitarra), Stefan Podgorski (baixo), Victor Panucci (bateria), André Lombardi (vocal) e Marina Zilbersztejn (teclado).
A banda foi formada em São Paulo em 2011 e já teve diversas formações desde então. No comecinho da carreira, organizaram um baile que se chamou “Festa da Goiaba”, onde fizeram um show que foi um sucesso. Dessa apresentação saiu o primeiro EP, gravado ao vivo, que se chama “De repente”. Depois, o grupo ainda lançou mais três disquinhos: “Bubalanço”, “Desde aquilo e a partir de então” e, em outubro de 2013, “Moças”, que ganhou um clipe muito divertido para a canção “Veja como passa”:
Todos os EPs do Bubalina podem ser baixados de graça no site oficial da banda e também ouvidos na íntegra no Soundcloud deles. Outro clipe bem bacana da banda é um vídeo em stop motion, da música ‘Casarão”, que conta a história de uma noitada na rua Augusta. Assista aqui.
Para o NTR, cada membro do grupo deu uma dica de música. Confira a lista deles (para ouvir, dê play no vídeo no topo do post).
UPDATE: O YouTube está com problemas na exibição das playlists. Se o player acima não estiver funcionando, ouça as músicas indicadas pelo Bubalina aqui.
1) The Guess Who – Undun (Caio)
“O Guess Who é uma daquelas bandas que sofreram com o problema de serem absurdamente famosos por uma música só (pelo menos na nossa geração); e por isso ficaram com aquele estigma de “grupo de um sucesso só”. Mas, com certeza, injustamente. Quando eu era menor e tava naquela transição entre Beatles, Pink Floyd e Led Zeppelin, conhecer o trabalho desses caras foi genial pra acabar com aqueles estereótipos que às vezes nós construímos de que ‘só Joãozinho ou Paulinho sabiam fazer música boa’. Por isso, foram com certeza uma grande fonte de inspiração e motivação para trabalhar em músicas próprias.”
2) Chico Buarque – Sinhá (Marcos)
“Não é à toa que Chico Buarque começou a turnê do disco em que esta música está presente – Chico, de 2011 – com a música ‘O Velho Francisco’. Trata-se de um disco onde ele reconhece e aceita sua velhice e nos brinda com uma ode à idade. ‘Sinhá’ encerra o disco, em uma parceira com João Bosco, com uma delicadeza ímpar, demonstrando que junto com a idade vem a experiência e a sabedoria. Mas, acima de tudo isso, temos aqui uma música para entrar para a história da música popular brasileira.”
3) Django Django – Hail Bop (Stefan)
“Resolvi escolher uma música de 2013 porque por muito tempo me vi buscando minhas influências nas raízes da música pop, ignorando quase tudo dos anos 80, 90 e 2000. Agora que voltei a acompanhar a produção atual, me empolguei muito com o trabalho do Django Django por apresentarem um som muito novo mas com uma estética oitentista pesada – pela qual eu tinha uma certa aversão – e misturarem com uns ritmos tribais loucos. E encontrar exemplos bons de algo que você acha que não poderia gostar é sempre uma experiência empolgante.”
4) Eric Dolphy – Hat and Beard (Victor)
“Escolhi ‘Hat and Beard’, música que abre o disco ‘Out To Lunch’, de Eric Dolphy por dois motivos principais:
1 – Free Jazz. Com ênfase no ‘Free’. É um tipo de música que me encanta, tanto pelo grau de abstração das composições, quanto pela fluência dos músicos no disco (com destaque pro vibrafone pressão tocado pelo Bobby Hutcherson).
2 – Posso fazer um monte de referências a artistas que eu admiro numa música só! Esse disco foi o primeiro e único disco que o Eric Dolphy (clarinete baixo) fez com a Blue Note. Depois disso ele fez uma turnê com o Charles Mingus e morreu. O baterista nesse álbum também merece ser citado: é ninguém mais, ninguém menos do que Tony Williams com seus 18 anos de idade (e arrebentando, diga-se de passagem). Pra fechar, a música em si é uma homenagem ao Thelonious Monk. Espero que gostem!”
5) Nino Ferrer – Moses (André)
“Ambiência, timbragem e simplicidade, quem aprendeu a fazer isso bem sabe mais da vida do que a gente. E o Nino Ferrer é um desses caras. Essa é a musica mais legal de um dos discos mais incríveis que eu já ouvi, recomendo que ele seja ouvido na íntegra, o ‘Le Sud’, de 1974. É um disco aula, vá passear com o Nino pelo sul!”
6) The Bad Plus – And Here We Test Our Powers Of Observation (Marina)
“The Bad Plus é um trio norte-americano relativamente recente, e eles têm um som bem diferente do que eu tinha ouvido até então. Tive a sorte de vê-los ao vivo em 2011 no SESC. Só com um baixo acústico, piano e bateria, o que eles fazem é de cair o queixo. Os três têm uma sincronia impressionante no improviso,se encontram nuns tempos quebrados que só eles conseguem contar. Aliás, o álbum todo, ‘Give’, vale a pena!”
Mais Bubalina:
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Ayrllys Allan é fã do Criolo e mora no bairro do Grajaú, na zona sul de São Paulo, assim como o rapper. Ele fez um clipe pra música Grajauex com desenhos totalmente animados em Power Point! Sim, no PPT! Menos de três meses depois de ter sido publicado no Youtube, o clipe finalmente chegou até Criolo, que o divulgou em suas redes sociais hoje e adorou. A gente aqui do NTR também achou muito bacana! Assiste aí:
Ayrllys Allan contou que o trabalho exigiu meses de dedicação e que ele teve vontade de fazer o clipe desde que ouviu a música pela primeira vez. E valeu a pena. Com tanto talento, o fã finalmente teve o reconhecimento que merece e recebeu elogios diretamente do Criolo.
Quem aí também se anima a fazer uns vídeos para as suas músicas preferidas?