A voz do Led Zeppelin não decepciona

 

– Eu daria a minha casa pra ver o Led tocar junto de novo!
– Mesmo?
– Eu daria, meu! Depois eu veria o que eu fazia, mas pô eles são a melhor banda do mundo!

 
Eles continuariam por um bom tempo ali divagando sobre qual seria o melhor álbum do Led Zeppelin, enquanto o Espaço das Américas alcançava a sua lotação máxima. Por fim, decidiriam-se por Physical Graffiti sem sombra de dúvidas. Os dois contavam nos dedos quais eram as chances do cantor já sexagenário incluir canções de sua banda antiga no repertório. Reviam mentalmente os últimos setlists, faziam contas de probabilidade baseadas nas apresentação no Rio e tinham alguns nomes da ponta da língua como Friends, Going to California e um mashup incluindo Whole Lotta Love. Relembravam riffs e ignoravam o coitado do Jeneci, escalado não sei por que gênio da produção que teve a infeliz ideia de colocá-lo para abrir o show. O músico só foi ser amplamente aplaudido pelo público ao anunciar a sua última música.

Conforme os minutos iam passando e aproximava-se das 22h, a tensão pré show ia aumentando. A multidão cada vez mais querendo achar um lugar um pouquinho mais na “frente” do palco – “frente” porque por mais próximo da grade que conseguíssemos chegar ainda estaríamos atrás dela, da maldita pista vip: separando $fãs$ de fãs e destruindo um pouco a tal faceta democrática que a música proporcionaria.

O golden god foi pontual e logo subiu ao palco com sua nova banda: The Sensational Space Shifters. O repertório apresentava o novo trabalho de Robert Plant que transita entre o gênero folk e um som meio étnico, meio gypsy, que me lembrava um pouco a fase zen budista do George Harrison descobrindo a cítara. O legal é que deu pra entrar bem no clima desse som novo, sei lá se foi o beck do cara ao lado impregnando o ambiente, o calor insuportável daquela casa de shows ou o poder da música mesmo, só sei que o som penetra em você e parecia que quanto mais tempo passava mais a plateia entrava em harmonia com o ritmo. O Sr. Plant e sua voz, considerada uma das melhores da história do rock, não decepcionam. Fizeram um monte de marmanjo chorar ao nos presentear com oito canções do Led, cada uma com uma releitura diferente, uma roupagem mais próxima do novo estilo do cantor, mas mesmo assim belíssimas. Fechou o show com um bis matador: a emocionante Going to California e Rock’n’Roll, bem próxima de sua versão original e com os agudos característicos do cantor, que deixou todo mundo insano e trouxe abaixo o Espaço das Américas.

Apesar de ter parado de acompanhar a carreira solo de Plant, eu precisava ver e ouvir ao vivo a voz do Led Zeppelin, o cara que eu escutei repetidamente durante a adolescência e que me apresentou ao rock’n’roll. Lembro-me de ouvir um som diferente de tudo o que já tinha escutado antes vindo do quarto do meu primo. Aquele rock misturado com blues com agudos que imitavam uma guitarra chorar me chamaram a atenção, e aí já era. Eu precisava ver o Robert Plant cantar mais para ver o mito propriamente dito do que o cantor. Queria voltar um pouquinho na década de 70 pra ver se ouvindo a sua voz eu conseguiria minimizar um pouco a sensação de perda por ter nascido na época atrasada, era esse o sentimento presente ali. E posso dizer que a voz do Led não decepciona.

Setlist do Show em São Paulo (22/10/12):

 
“Tin Pan Alley”
“Another Tribe”
“Friends” (Led Zeppelin)
“Spoonful” (Howlin’ Wolf)
“Somebody Knocking”
“Black Dog” (Led Zeppelin)
“Song to the Siren” (Tim Buckley)
“Bron-Y-Aur Stomp” (Led Zeppelin)
“The Enchanter”
“Gallows Pole” (Led Zeppelin)
“Ramble On” (Led Zeppelin)
“Fixin’ to Die” (Bukka White)
“Whole Lotta Love” (Led Zeppelin)

Bis
“Going to California” (Led Zeppelin)
“Rock and Roll” (Led Zeppelin)

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Jeito Felindie: Tributo ao Raça Negra

 

Errou quem pensou que o vídeo acima seria a última grande coisa sobre o Raça Negra nos últimos tempos. Foi lançando na última sexta (12 de outubro) no site Fita Bruta o “Jeito Felindie (2012)”, disco Tributo ao Raça Negra. A homenagem tem como idealizador o jornalista Jorge Wagner, que convidou 12 bandas independentes para dar uma roupagem instagrâmica aos sucessos desse grupo pagode paulista.

Que fique claro que homenagem aqui, vem sem conotação irônica nenhuma: “não há um distanciamento irônico nesse projeto e não escolhemos regravar para salvar as canções, muito menos buscamos legitimar o som do Raça Negra. Consideramos as músicas boas, foram parte da nossa vida, da nossa infância. Assim, por que não fazer uma homenagem?”, diz Jorge em entrevista ao A Tribuna – ES.

O Raça Negra foi um dos grandes ícones da música brasileira nos anos 90. O grupo abriu portas para uma enxurrada de grupos de pagode que os sucederam  até os dias hoje. Não é a tôa, as 12 músicas escolhidas para serem regravadas são sucessos dos quase 30 anos de carreira do grupo que tocava boas canções românticas, sem exageros de “ôôÔ” ou “La-laiá”. Outro ponto marcante da banda eram os teclados utilizados em vez dos metais e por fim, o vocalista e principal compositor Luis Carlos. Sua língua presa virou um ponto forte, uma característica praticamente impossível de se “samplear”.

[pullquote_right]”Consideramos as músicas boas, foram parte da nossa vida, da nossa infância. Assim, por que não fazer uma homenagem?”[/pullquote_right]

Abaixo, vocês podem ouvir o disco na íntegra, que também está disponível para download aqui. Eu, que escutei Raça Negra minha infância inteira, gostei de todas as versões, mas destacaria sem pestanejar “Cheia de Manias”, interpretada por Vivian Benford,  “Te Quero Comigo”, da Minha Pequena Soundsystem e “Jeito Felino”, por Letuce.

Como o pessoal do Fita Bruta deixa sempre bem claro: não se trata de pagode, samba, rock ou indie.  Esses estilos que comumente são tratados como inconciliáveis e hierárquicos, são praticamente e apenas música pop.

 

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Top 7,5: Zombie Music

 
Hoje estreia a nova temporada de The Walking Dead, a terceira da série com um dos temas mais legais e mais em alta na cultura pop: Zumbis! Acha exagero? Pois saiba você, sabichão, que tem até filme de zumbi estrelado por Brad Pitt vindo por aí e, se isso não prova que zumbis sairam do underground (rá!), nada mais pode provar.
Enfim, felizão e empolgadão com o retorno da série, decidi fazer um Top 7,5 de músicas com esta temática tão cativante, afinal, quem não é apaixonado por estes adoráveis cadáveres comedores de cérebro? MAS, apesar da vontade, eu não tinha toda a habilidade e conhecimentos necessários, por isso, chamei um bom amigo que entende do assunto para contribuir. E a seguir, a lista que o glorioso Carlos Castilho preparou pro NTR.

7. The Lillingtons | Zombies

 

6. Misfits | Astro Zombies

 

5. Wednesday 13 | I Walked With A Zombie

 

4. Ozzy Osbourne | Zombie Stomp

 
Zombie Stomp by Ozzy Osbourne on Grooveshark

Certos vídeos do Ozzy são bloqueados no Brasil, devido a direitos autorais, incluindo Zombie Stomp =(

3. Misfits | Land of the Dead

 

2. Ramones | Pet Sematary

 

1. Rob Zombie | Living Dead Girl

 

Bônus. Saco Cheio | Zumbizeira

Não poderia faltar um clássico nacional na mistura. R.I.P., Mc Pelé.

 
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A maioridade de “Nevermind”

 
É muito irônico que um dos discos mais importantes da história se chame “Não Importa“. Pois hoje o álbum “Nevermind“, maior sucesso do Nirvana, completa 21 anos de lançamento. E chega à maioridade sendo considerado como um clássico absoluto, divisor de águas. O disco que levou a música alternativa e independente pra televisão. Que fez jovens roqueiros mulambentos, os esquisitões da escola, de repente se tornarem os mais descolados. Que fez camisa xadrez e jeans rasgado virarem moda. Que beleza, minha gente!

Chegar aos 21 anos significa que você pode beber legalmente em qualquer país do mundo, entrar em todos os cassinos e clubes noturnos que existem. Significa que você pode festejar bebendo seus bons drink nos EUA sem ninguém te encher o saco. Significa virar adulto de vez. E, para um disco, chegar aos 21 anos e ainda se manter atual, original, interessante e atraente para os jovens de duas gerações depois não é pouca coisa. Por isso é tão irônico que “o” Nevermind se chame justamente “nevermind”. Assim como é irônico que o maior sucesso de Kurt Cobain e cia. tenha significado ao mesmo tempo o auge e a decadência do Nirvana e de seu líder – e que os mais chatonildos de plantão reclamem pro resto da vida que a música alternativa jamais deveria ser apreciada pelas massas. Fato é que, depois daquele fatídico dia 24 de setembro de 1991, o Nirvana e o rock nunca mais seriam os mesmos (assim como as rádios, a moda, a juventude e a MTV).

Apesar de o som do Nirvana não ter rendido boas expectativas comerciais, “Nevermind” ganhou disco de diamante nos EUA, vendendo mais de 11 milhões e meio de cópias só em seu país de origem. No mundo todo, foram mais de 30 milhões. Aparece em um monte de listas dos melhores discos de todos os tempos, incluindo o ranking da revista Rolling Stone e o Rock’n’Roll Hall of Fame. A música mais famosa do Nirvana, “Smells Like Teen Spirit“, foi o primeiro single desse disco e estourou bonito no mundo todo, principalmente no começinho de 1992. O sucesso foi tanto que essa canção desbancou ninguém menos que Michael Jackson (que na época estava no auge) do primeiro lugar no ranking da Billboard.

[pullquote_right]Depois daquele fatídico dia 24 de setembro de 1991, o Nirvana e o rock nunca mais seriam os mesmos (assim como as rádios, a moda, a juventude e a MTV).[/pullquote_right]

Isso sim foi um tremendo tapa na cara da sociedade, já que nem a própria gravadora do Nirvana acreditava no potencial da coisa. A Geffen Records achava que, se tudo desse muito certo, o máximo que Nevermind ia conseguir vender seriam umas 250 mil cópias, assim como o sexto disco do Sonic Youth, “Goo”, que eles tinham lançado em 1990 (e que tem a pérola “Kool Thing”). Aliás, foi por causa da Kim Gordon, baixista, vocalista e musa do Sonic Youth, que o Nirvana assinou com essa gravadora. E o “Goo” foi o primeiro disco do Sonic Youth lançado por uma grande gravadora, depois de cinco álbuns mais independentes ou de pequenos selos.

“Nevermind” ainda tem muitos outros hits, como “Come As You Are”, que até o Caetano Veloso regravou, “Lithium” e “In Bloom” – sem contar as músicas que marcaram o rock e o estilo grunge como verdadeiros clássicos, do tipo que todo moleque espinhento de 14 anos aprende nas aulinhas de violão e guitarra até hoje: “Drain You”, “Territorial Pissings”, “Polly”…e já foi quase o disco inteiro! Olha só:

Contracapa do Nevermind e setlist do álbum. Além das 12 faixas listadas, algumas cópias ainda
contavam com a faixa escondida “Endless Nameless” no fim do disco

Essa pérola foi gravada em Los Angeles, no Sound City Studios; e produzida pelo mito Butch Vig, o cara que inventou a banda Garbage, da qual era baterista; além de ter muita culpa no cartório pela qualidade e sucesso do Nevermind, além de ter produzido outros discos excelentes de outras bandas muito boas, como Subways, Smashing Pumpkins, L7, Sonic Youth, Helmet, Green Day, Muse e Foo Fighters (ele que produziu o último disco deles, “Wasting Light”, que trouxe a banda de volta pro sucesso – e é a melhor coisa que a banda fez em anos).

Spencer com dez anos, recriando a capa pela primeira vez

Até a capa do Nevermind foi um sucesso e uma ironia. O bebê mergulhando na piscina atrás de um anzol com uma nota de um dólar como isca criticava a sociedade consumista que, logo depois, foi responsável pelo sucesso do Nirvana no mundo todo – e por ter deixado Kurt Cobain, Krist Novoselic e Dave Grohl milionários e famosos da noite pro dia. Na época, Dave Grohl ainda era novo na banda e só tinha 22 anos! Imagina o que foi para eles três virarem celebridades ricas em tão pouco tempo. O bebê da capa, aliás, é o Spencer Elden. Na época da capa, ele tinha 4 meses e sua família fez a foto de graça. Pelo menos, alguns anos depois, o próprio Kurt Cobain presenteou o garoto com um dos discos de platina conquistados pelo Nevermind. Hoje, o Spencer tem curiosamente 21 anos – assim como o disco – e deve se sentir um pouco constrangido por mais de 30 milhões de pessoas terem uma foto sua pelado e terem visto as suas “partes”. Em 2001 e em 2008 ele refez a pose da foto clássica da capa, mas usando um calção de banho.

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Batalha de shows: Maroon 5 vs. Dream Theater

Começando os trabalhos na seção “Batalha de Shows” (calma, ninguém vai brigar aqui) do NTR, dois tipos de música, aparelhagem, público e banda muito – mas muito – diferentes: Dream Theater e Maroon 5.

Ambas se apresentaram no último domingo, 26, em São Paulo, e é sobre estes shows que iremos falar, fazendo leves comparações sobre alguns fatores. Fique ligado, tá tudo ali embaixo.

Thiago Castanho, o capitão

 

Chorão estourou duas champagnes no palco, molhando parte do público do MixFest! no último sábado (21/07), no Anhembi, em São Paulo. O Charlie Brown Jr. foi a terceira banda a se apresentar no festival da rádio e canal de televisão e fez um show emocionado: apesar de não ser o primeiro na capital paulista desde a volta dos integrantes Champignon e Marcão, firmada no final de 2011, a reunião foi muito celebrada com discursos emocionados de quase todos os músicos. O guitarrista Thiago Castanho foi um dos mais exaltados.

“Se tem um cara que tem a cara dessa banda mesmo, que tem o Charlie Brown na veia, é esse cara”, disse Chorão, batendo no braço como quem indica “na veia” e arrancando aplausos do público. “Esse é o Thiago, o nosso capitão”, complementou. Mas quem é esse cara que impediu que o Charlie Brown Jr. se desfizesse no momento mais difícil da carreira de 20 anos da banda?

O capitão

Thiago Castanho nasceu em Santos em 8 de fevereiro de 1975 e começou a tocar com 13 anos, mesma época em que comprou seu primeiro vinil: Led Zeppelin IV (1971). Influenciado pela irmã, dona de um violão, e pelos sucessos “Black Dog”, “Rock ‘n Roll” e “Stairway to Heaven”, investiu no instrumento e desenvolveu grande habilidade. Entrou para o Charlie Brown em 1992, depois de abandonar a faculdade de administração com apenas um semestre completado.

Thiago Castanho é tão habilidoso quanto Marcão, com quem divide palco no Charlie Brown, mas seu estilo bem definido fez com que se destacasse com seus solos ágeis recheados por efeitos como wah-wah, chorus e delay – “Aquela Paz” (Transpiração Contínua Prolongada, 1998), “Zóio de Lula” e “Não deixe o mar te engolir” (Preço curto… prazo longo, 1999) são bons exemplos. Foi o primeiro a desintegrar a banda, ao sair em 2001 por “divergências musicais”. Participou dos três primeiros álbuns.

Se era outra identidade musical que Thiago buscava quando deixou o Charlie Brown, é bem possível que não tenha encontrado nos anos em que passou afastado da grande mídia. Montou o estúdio Digital Grooves, onde produziu uma demo para o Aliados 13 (hoje se apresenta apenas como Aliados). Passou a tocar com a banda, mas deixou o posto quando as coisas começavam a engrenar, em 2002, com direito a contrato com gravadora e a música “Sem sair do lugar” tocando na MTV.

Também tocou com a banda Power S.A. até que, em 2003, foi convidado por Rick Bonadio, produtor do Charlie Brown, a fazer parte do projeto que se tornaria o Acústico MTV Ira! (2004). Sem qualquer alarde, tocou na gravação completando a banda de apoio do grupo paulistano e com eles excursionou nos oito meses seguintes. Então, começou a manifestar a intenção de voltar ao Charlie Brown, chegando a fazer um show com a banda antes da traumática dissolução, com a saída de Chapignon, Marcão e Pelado. No palco do MixFest!, Chorão relembrou o período.

“No momento em que esses caras saíram e foram viver a vida deles, com todo direito, e eu estava totalmente confuso, pintou o Thiago na minha casa. Troquei ideia com ele e falei: “meu, vai ser muito difícil”. Ele falou: “velhão, vamo fazer na prática o que as nossas letras dizem na teoria.” E continuou: “se não fosse esse cara aqui, sinceramente, eu não estaria aqui hoje, nem Chapignon, nem Bruno nem Marcão, porque se esse cara não tivesse dado pra mim musicalidade, uma segurança a mais de que eu tinha alguém com DNA da banda mesmo (…), um cara que corria sangue do Charlie Brown na veia do cara, a gente não estaria aqui”.

Enquanto falava, Chorão batia no braço como quem diz “na veia”, emocionando Thiago. O vocalista ainda completou com a deixa: “é por isso que eu digo: existem pontes indestrutíveis”. E aí tocou a música de mesmo nome. A volta do guitarrista surpreendeu a todos e, com o álbum Imunidade Musical (2005), a dupla, auxiliada por André Ruas “Pinguim” na bateria e Heitor no baixo, conseguiu manter com êxito a relevância do Charlie Brown Jr.

Além de exímio guitarrista, Thiago Castanho também é artista plástico: segundo o site oficial do Charlie Brown Jr., já se dedicou à pintura e agora faz esculturas, além de ter criado a marca Urban Safari – a qual não há registros no mundo virtual, por sinal. Estreitou tanto os laços com Chorão a ponto de ajudá-lo a fazer um jantar para Grazi, a mulher do cantor (homenageada com a música “Proibida pra mim”, primeiro sucesso), episódio mostrado no programa Família MTV.

Desde que impediu o fim do Charlie Brown Jr., Thiago Castanho contribuiu em três álbuns de inéditas. Como anunciado no MixFest!, a banda agora prepara um novo registro, programado para servir como apoteose da formação quase que original – só Renato Pelado não voltou ao grupo, sendo Bruno Graveto o baterista atual. Durante o show em São Paulo e entre declarações de amor ao baixista Champignon e elogios a Marcão, Chorão falou com confiança sobre a nova fase e pediu: “uma salva de palmas pro salvador, capitão: Thiago Castanho”.

Confira o Show Completo:

Rahma Projekt

 
Design também é uma das paixões dos autores do NTR, tá aí a nossa seção Right Track que não nos deixa mentir. Quando se une qualquer tipo de arte visual com música, somos apresentados a projetos como os bem-humorados Logomúsica e Exaltumblr. E também aos minimalistas Music Philosophy e Rahma Projekt, do catarinense Rafael Hoffmann, que é o assunto de hoje.

Rafael Hoffmann, morador de Criciúma e torcedor do time que usa o nome da cidade, é designer há mais de 10 anos e professor de design há 5. No Rahma Projekt, Hoffmann diz que “cria simplesmente pelo prazer de criar, sem briefing e sem pressão e opinião de clientes”. A marca principal de seu trabalho é a simplicidade das composições: um trecho curto da música escolhida seguida de dois ou três ícones pra representá-la.

Entre as bandas que mais aparecem entre os mais de 100 posters, temos Coldplay, U2, Aerosmith e Red Hot Chili Peppers.

Não consegui escolher apenas um entre os do U2

Os posters do Rahma Projekt podem ser facilmente adquiridos pelo site Urban Arts. Também rolam outros produtos estampados por Hoffman no site Uzinga. Vale dar aquela conferida e seguir o Rahma Projekt para ver de perto cada peça nova.

 

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Top 7,5: Clipes de porrada

 
Enquanto você está aí esperando o Anderson Silva descer a porrada no Chael Sonnen no UFC 148, selecionamos alguns clipes onde a porrada come solta. Tem alguns com uma pegada mais leve/cômica e também os agressivos/desleais, todos são bastante  legais. Esqueça aquela parada de “Keep Calm and…” por hoje e grite bastante quando a luta começar.

 

7. Misery – Maroon 5

 

6. Zica, vai lá – Emicida


Clipe com participações de Neymar, Gabi Amarantos e Sandro Dias.
 

5. Trouble – Pink

 

4. Tighten up – The Black Keys

 

3. Warrior – Mark Foster, A-Trak, and Kimbra

 

2. Fluorescent Adolescent – Arctic Monkeys

 

1. Vem quente que eu estou fervendo – Sabonetes


Versão da banda curitibana do sucesso de Erasmo Carlos para o projeto mudarock.
 

1/2. Beat it – Michael Jackson

A quase-luta mais famosa do mundo da música. No fim as gangues só queriam dançar. ¯\_(ツ)_/¯

 
 
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Promoção Power Trio | Dia do Rock

 

Promoção Encerrada!

Confira abaixo o nome dos vencedores da Promoção:
Sorteio no Facebook: Camila Almeida – Clique aqui para ver o link do sorteio.
Sorteio no Twitter: Lucas (@capellao) – Clique aqui para ver o link do sorteio.

Obrigado a todos que participaram! Bem como a Chico Rei e o Marcel Ziul pela parceria! Podem esperar que muitas coisas virão daqui pra frente!

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Para comemorar o dia do rock, 13/07, o Power Trio Não Toco Raul, Chico Rei e Marcel Ziul vão fazer uma  Jam Session e sortear 2 super kits! Os sorteios ocorrerão em nossa Fanpage e em nosso Twitter. Acompanhe abaixo como você pode participar.

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1. Curta a página Não Toco Raul
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Prêmios:

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2. Twitte a mensagem ou RT:  http://kingo.to/18br – Quero ganhar o Kit Power Trio do @naotoconao e celebrar o #diadorock todos os dias!
3. Se seu perfil estiver bloqueado/privado, torne-o público, caso contrário sua participação não será validada
4. A participação só será válida caso esteja seguindo @naotoconao

Prêmios:

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Regulamento

1. Serão realizados 2 sorteios: 1 via Twitter (@naotoconao) e 1 via Facebook (facebook.com/naotocoraul). O vencedor de cada sorteio será presenteado com “1 Kit Power Trio”.
2. A promoção é válida até às 23h59, do dia 13/7/2012. Os sorteios serão realizados no dia 14/7/2012, através do aplicativo sorteie.me.
3. Os vencedores serão anunciados logo após o sorteio, na fanpage facebook.com/naotocoraul, no twitter @naotoconao e no blog naotocoraul.com.br.
4. O Não Toco Raul entrará em contato com os sorteados através das respectivas Redes Sociais.
5. O Não Toco Raul se dá o direito de refazer o sorteio, caso o vencedor não se manifeste até 20/7/2012.
6. O Não Toco Raul se dá o direito de refazer o sorteio, se por ventura uma mesma pessoa seja sorteada via Facebook e Twitter.

Premiação
1. Prêmio para o sorteio no Facebook: 1 camiseta Chico Rei (livre escolha) + um cd (lançamento) Marcel Ziul – In a minute + livro “Biografia Ilustrada – Led Zeppelin”.
2. Prêmio para o sorteio no Twitter: 1 camiseta Chico Rei (livre escolha) + um cd (lançamento) Marcel Ziul – In a minute + livro “Biografia Ilustrada – The Beatles”.
3. Os prêmios serão enviados para o endereço fornecido pelo sorteado em até 7 dias úteis  após a confirmação do próprio.
 
 
 

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Dançar só porque é legal

 
Este post não é nada muito sobre música, é sobre dança (mais ou menos, na verdade).
Mas, como esse blog não tem nada a ver com música mesmo, então tá beleza!

Alguém aqui deve se lembrar do Matt, o cara que fez uma dança besta em vários países do mundo com pessoas daqueles lugares e ficou famoso na internet. Pois então, esse cara postou um novo vídeo na semana passada, com uma produção mais bacana, danças novas e novos lugares no mundo. Veja aí embaixo:

O vídeo mais famoso, de 2008, já tem mais de 43 milhões de visualizações

Você pode dizer que “nossa, que porcaria de coisa mais inútil… e nada a ver isso aqui”.
Eu digo que acho muito válido esse tipo de post – e me emociono (sério!) -, quando vejo tanta gente que não se conhece, de tantos lugares e culturas diferentes, fazendo algo tão bobo e inofensivo, só porque é muito legal. Eu faria.

Esse tipo de manifestação, espontânea ou não, é mais comum em shows e festivais de música (por motivos ÓBVIOS), mas não tão comum como se espera. Há uma certa timidez da multidão, um receio do julgamento de desconhecidos, que faz com que você não aproveite a música, não se divirta completamente fluindo com a batida e saindo do chão quantas vezes por segundo forem possíveis. Isto acontece principalmente quando/onde você não está totalmente familiarizado com a banda, a música ou as pessoas.

Uma bela demonstração disso, eu presenciei no Lollapalooza 2012, em São Paulo, durante o show da Gogol Bordello – um dos melhores do segundo dia do festival. Eu nunca tinha ouvido falar da banda e, seguindo o conselho deste blog que vos fala, fui no escuro, sem escutar o som das bandas que não conhecia.
A Gogol Bordello é uma banda de “punk cigano” que tem o show ao vivo mais contagiante que eu já vi. Em todo lugar se via pessoas pulando desordenadamente, felizes, arriscando seus melhores passos de dança cigana, abraçando quaisquer amigos ou desconhecidos transeuntes que estivessem mais próximos.

Você não tem nenhum bom motivo para não pular/dançar/gingar/balançar quando dá vontade e quando o ambiente permite. E fuck it, isso é legal pra caralho!

Curiosidade: caso você venha a se perguntar, neste vídeo o próprio Matt explica como consegue que tantas pessoas dancem com ele.

 
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