Hoje, dia 25/6/12, faz exatos 3 anos da morte de Michael Jackson.
Ídolo incontestável de mais de uma geração, o Rei do Pop teve
inúmeras versões de todos os seus sucessos tocados por famosos e
anônimos. A lista abaixo, como manda o nosso “Top 7,5”, traz as
7 melhores versões, covers, interpretações (chame do que quiser)
e mais um bônus. Se você conhece outra versão muito boa, deixe
nos comentários, nos envie um tweet ou uma mensagem em nossa fanpage.
7. You rock my world – JB Craipeau
6. The way you make me feel – Bruno Mars
5. Smooth Criminal – 2Cellos
Essa versão foi gravada especialmente para a série Glee.
4. I want you back – KT Tunstall
3. Bad (Fat) – Weird Al Yankovic
Yankovic é famoso por fazer paródias de vários artistas, “Fat” é um dos seus sucessos.
2. Billie Jean – Jazz All Stars
Marcus Miller, Bluey Maunick, Billy Cobham, Enrico Rava e Stefano Bollani. Só gente ruim.
1. Remember the time – Duwende’s
Peço para que entrem no canal desse grupo. Parece que gostam pouco de Michael Jackson.
1/2. Thriller – Golimar
Golimar é genial e a Índia vai dominar o mundo da cultura pop. Em breve.
Entre uma Love Me Two Times e uma Layla em que canta na banda de rock e blues Mr. Brown, o ilustrador e diretor de arte Gu Sobral fez uma bela coleção de retratos que ele chamou de “fofinhos do rock”.
No dia 27 de maio de 2012, às 20 horas e 30 minutos, estreou na RedeTV a versão brasileira de um dos mais famosos e antigos programas estadunidenses, o Saturday Night Live. Tá, todo mundo já sabe que é “saturday” mas passa de “sunday” e que não é assim tão “live“, mas nada disso importa.
O que realmente importa para mim são os quadros musicais do programa. O SNL norte-americano é famoso tanto por apresentações fenomenais – vide o episódio final desta última temporada, que contou com nada menos que Mick Jagger + Foo Fighters – como também por aparições extremamente escrotas, como esta da Ashlee Simpson, onde ela perde a entrada na dublagem, vergonhoso.
Mas o que esperar do SNL tupiniquim?
O programa parece ter tido algumas dificuldades para arrumar seu primeiro quadro musical, e foi com a Marina Lima que conseguiram resolveram começar. Foi uma apresentação que, depois de pensar um pouco no assunto, classifiquei como “estranha”. Na verdade, eu não realmente entendi o que aconteceu ali.
O som da banda convidada estava com “padrão RedeTV” de qualidade, assim como também o restante do programa, com um eco bizarro no microfone e instrumentos mal equalizados. Bem, confere aí embaixo:
Quem acompanha do SNL, sabe que o programa parece exercer uma força misteriosa sobre alguns convidados, fazendo com que se apresentem com uma fúria que não é comum em qualquer programa/show. Separei algumas das apresentações mais memoráveis (gosto pessoal) do programa e agora é só torcer para que aconteça o mesmo por aqui.
Faith No More, Epic
Quero ver a garota o vocalista do Restart doidão assim no programa, to torcendo pra chamarem eles.
AC/DC, Stiff Upper Lip
The Rock, apresentando o melhor do rock! haha…
The White Stripes, Dead Leaves And The Dirty Ground / We’re Going To Be Friends
FODA!!!Nada pra falar de Jack White.
Jason Mraz, I’m Yours
Música mais tocada em luaus e churrascos no Brasil na temporada 2009-2010.
Joe Cocker, You Are So Beautiful
Cara, isso é muito lindo. E não, Joe Cocker não é mais um mendigo feio e sujo.
Radiohead, Lotus Flower / Staircase
Idem ao comentário sobre o Jack White ali em cima.
Nirvana, Territorial Pissing
Derrota: quase consegui todos os vídeos que eu queria no Vimeo. Quebra tudo, Dave!
Agora nos resta a esperança de que, com a chegada da marca SNL ao Brasil, os artistas internacionais que visitam o país tenham oportunidade de se apresentarem onde não seja preciso fazer playback, dançar com ex-BBBs nem cortar pedaços da música para não estourar o tempo dos programas.
Não me lembro ao certo como aconteceu, mas foi lá entre 2004 e 2005 que “Take Me Out” tocou na rádio e o Franz Ferdinand invadiu a minha playlist. Foi por isso que neste domingo o 16º Cultura Inglesa Festival me fez acordar cedo e rumar o parque da Independência para ouvir os sussurros e o sotaque mais charmoso da Escócia. Cedo porque, como divulgado no site do festival, a lotação máxima do parque seria de 20 mil pessoas, e eu não queria correr o risco de ficar de fora.
Pega essa vibe de festival no parque da Independência
E foi um domingo agradabilíssimo, maior clima de festival, o parque é lindo, as pessoas estavam felizes estendendo suas cangas no gramado e deitando no verde com a Banda Uó fazendo versões duvidosas de Smiths, Garotas Suecas voltando às origens e mandando Stones, e as internacionais We Have Band e The Horrors de fundo. O paque da Independência tinha tudo para virar um Hyde Park, o maior e mais popular parque de Londres, palco de shows ao ar livre durante o verão europeu.
A Cultura Inglesa conseguiu fazer um festival organizado, gratuito, sem atrasos e melhor que muitos Lollapaloozas em que você paga 200 reais para assistir a filas. Apesar de proibida a entrada com bebidas alcoólicas, os vendedores ambulantes deram um “jeitinho” de burlar a regra e matar a sede do pessoal judiado pelo sol forte e sendento por Heineken vendida a 5 reais – preço justíssmo, contando que no Lolla o chopp era 8 mangos, e a dificuldade em encontrar as latinhas preciosas, já que comprar breja tinha atingido um status parecido com o de procurar dorgas.
Muvuca da galera desesperada atrás de breja
E os escoceses subiram ao palco às 18h45 para nos brindar com músicas novas de seu próximo trabalho e hits de seus três álbuns: “Do You Want To“, “Walk Away“, “The Dark of the Matinee”, “Take Me Out“, “Ulysses” e “Michael” empolgaram as cerca de 18 mil pessoas que compareceram ao parque. Infelizmente muita gente não conseguiu entrar no parque e houve até tumulto com a polícia. Mas quem assistiu ao show com certeza pode apreciar uma apresentação de ótima qualidade, com uma banda empolgante, que transparecia estar feliz por estar no palco e que em sua última canção deixou claro a que veio a São Paulo: we’re gonna burn this city, burn this city!
O termo “Alltype” – comum na publicidade – define anúncios e peças que não possuem outros elementos visuais senão o texto. Pela definição parece simples, mas traduzir com sucesso uma ideia, sem utilizar fotos e ilustrações em um pequeno espaço, exige muita habilidade.
Quando essa ideia sai do papel e vai para o vídeo, as possibilidades se multiplicam, se tornando uma ferramenta muito útil para artistas, principalmente quando a edição do clipe oficial atrasa. Mais conhecida como Kinetic Typography (experimente uma busca no Youtube), vídeos que utilizam essa técnica sempre ganham milhares de visualizações, seja ou não um vídeo oficial. Vamos então aos melhores:
7. Happy Pills – Norah Jones
Álbum: Little Broken Hearts (2012)
6. Tightrope – Janelle Monae
Álbum: The ArchAndroid (2010)
5. Mad World – Gary Jules
Álbum: Donnie Darko Soundtrack (2001)
Versão do clássico do Tears for fears, gravada para a trilha do filme Donnie Darko.
4. Let The Drummer Kick – Citizen Cope
Álbum: Citizen Cope (2002)
Trilha do filme Coach Carter (Treinando para vida), com Samuel L. Jackson.
3. Ya no sé qué hacer conmigo – El cuarteto de nos
Álbum: Raro (2006)
Uruguaios também sabem fazer pop rock.
2. Fuck you – Cee lo Green
Álbum: The Lady Killer (2010)
Essa versão foi lançada oficialmente por Cee-lo dias antes do clipe oficial, que também é muito bom.
1. Online songs – Blink 182
Álbum: Take Off Your Pants and Jacket bucks (2001)
Falar o quê desse vídeo? Dá vontade de lotar o mp3 com todos os discos do Blink.
1/2. Samuel L. Jackson – Pulp Fiction
Além de videoclipes, é muito fácil achar cenas de grandes filmes nesse estilo. A mais famosa é a cena de Samuel L. Jackson em Pulp Fiction.
No Google, a busca “Ator e Cantor” traz como primeiro link o site de Serjão Loroza. É ex-vocalista do Monobloco e hoje tem banda própria, mas você deve se lembrar dele em alguma novela ou minissérie da Rede Globo. Boa praça, carismático e talentoso, ele é o ícone a representar esta seção, onde vamos apresentar alguns atores, atrizes e celebs que também são músicos.
Desculpem a expressão ingrata ali em cima, mas não consegui pensar em outro título que juntasse de modo sucinto as duas ocupações da moçoila de quem vou falar hoje: Karen Elson.
Modelo de grande sucesso e queridinha dos estilistas das marcas mais famosas do planeta, Karen também tornou-se uma estrela reconhecida no cenário musical. Ex-esposa de Jack White, do The White Stripes, Karen tomou gosto pela música e aventurou-se sem prever muita coisa. E deu certo.
Em 2010, Karen lançou seu primeiro álbum, “The Ghost Who Walks”, que foi bem recebido pela crítica especializada. Com um estilo folk e meio celta, Karen passeia entre as músicas com uma pegada que lembra um pouco a também ruiva (e também inglesa) Florence Welch, da banda Florence + the Machine, com um som meio indie.
Prendada, Karen não ficou presa ao rótulo de modelete e botou a mão na massa. Além de cantar, também compôs algumas das canções, como a faixa-título do disco. A produção ficou a cargo de Jack White (até então seu marido), que tem influência notada na melodia de “The Truth Is in the Dirt”.
Focada na carreira musical, Karen parece estar no caminho certo. Elogiada pelo combo talento + estilo + beleza, tem tudo para continuar angariando fãs e boas críticas. A inglesa, que já participou da The Citizens Band, fez dueto com Cat Power em 2006, na versão inglesa da música “Je t’aime mois non plus” em homenagem ao francês Serge Gainsbourg.
Começar a carreira com o pé direito calçando Louboutin foi tarefa fácil para Karen. Vamos ver se ela consegue se equilibrar no alto de seus sapatos de grife, mantendo e carão e a voz que a destacou.
Maaas, caso não dê certo, Karen não se abalará. Pelo seu histórico, ela poderá dar uma festa, assim como a que ela e Jack patrocinaram para comemorar o divórcio (modernos, né?).
A seguir está o comunicado oficial publicado no site dos Beastie Boys sobre a morte de Adam Yauch na última sexta-feira, dia 4. Não vi sentido em tentar escrever algo sobre o MCA, pois nada ficaria à altura.
No Google, a busca “Ator e Cantor” traz como primeiro link o site de Serjão Loroza. É ex-vocalista do Monobloco e hoje tem banda própria, mas você deve se lembrar dele em alguma novela ou minissérie da Rede Globo. Boa praça, carismático e talentoso, ele é o ícone a representar esta seção, onde vamos apresentar alguns atores, atrizes e celebs que também são músicos.
Além de mancar, ficar em eterno estado de mau humor e descobrir milagrosamente cura para todas as doenças (não Lupus), o ator inglês Hugh Laurie, vulgo Dr. House, também é músico dos bons.
A música está bastante presente no seriado. Lá, nosso valente protagonista também é um amante da música e em diversos episódios aparece junto ao piano ou com uma de suas guitarras destrinchando belas canções, geralmente Blues.
Laurie teve aulas de piano aos 6 anos de idade e toca guitarra, bateria, gaita e saxofone. Foi capa da revista Guitar Aficionado, faz parte como vocalista e tecladista na banda de caridade formada por atores norte-americanos Band from TV e em 2011 colocou na praça o álbum em que reproduz clássicos do Blues “Let Them Talk”.
O CD tem 15 músicas e mais 3 em uma edição especial e é definido pelo músico com uma celebração ao Blues de Nova Orleans.
Veja um teaser com partes da gravação do álbum e depoimento do próprio Laurie, explicando seu amor pelo Blues e como foi que o CD “aconteceu”.
A saga de “Puteiro em João Pessoa”, o sufoco de “Eu Quero Ver o Oco”, a sujeira de “Andar na Pedra” e os arrotos de “Só no Forevis” – junto com a poesia de “Mulher de Fases” – arrebataram a geração roqueira dos anos 90, uma molecada que se inspirava pela atitude dos caras que cantavam rápido em português, falando besteira, usando dread lock e assumindo o lado louco.
Toda banda muda, no entanto – essa é uma verdade necessária para a evolução dos músicos. Então, é de se pensar: não seria legal ver Rodolfo Abrantes voltar ao Raimundos, mesmo que sem saga, sufoco, sujeira e arrotos – quem sabe pelo menos poesia – de antes? Vamos lá, já se passaram onze anos desde que ele deixou o grupo, em 2001. Será que vale?
1. Reconciliação
Faz parte da fé cristã perdoar e ser perdoado, e eu duvido que seja diferente na Bola de Neve Church, Igreja protestante neopentecostal à qual Rodolfo Abrantes é ligado. Não há dúvida de que existe mágoa entre ele e os atuais integrantes do Raimundos, apesar de terem postado foto juntos recentemente, em encontro em um aeroporto. Está na hora de exercitar um dos maiores dons que Deus deu ao homem: perdoar. Não acham? Grandes amigos desde sempre, Rodolfo, Canisso, Fred e Digão merecem um final feliz.
2. Repertório
A temática de loucura, das drogas, da porra-louquice e da sexualização que ajudou o Raimundos poderia servir de empecilho para a volta do convertido Rodolfo Abrantes. Mas a banda tem muitas músicas que vão além da putaria e da sacanagem. Com a volta do vocalista, o grupo poderia enveredar pela temática social e política. “Baile Funky”, “Deixa eu Falar” e até “Reggae do Manêro” são canções assim. E, pô, falar palavrão não é pecado.
3. Fãs
Eles continuam malucos, seja no festival SWU ou nas festas universitárias da USP. E aposto que seguem carinhosos, à espera dessa reconciliação e do retorno daquela banda que marcou a adolescência. Quando o Raimundos surgiu, no início da década de 1990, não havia banda de rock no Brasil com tamanha identidade – misturando baião e rock, com letras gritadas à velocidade da luz e riffs poderosos. Ah, como os fãs sentem saudades dessa banda…
4. Lema e História
Está na música “Marujo”, gravada no primeiro álbum, Raimundos (1994) , uma frase que tem sido usada como lema da banda por fãs e até pelos músicos: “é por isso que o Raimundos nunca vai se acabar”. Digão continua exaltando essa espécie de promessa como vocalista, mas não vejo motivo para Rodolfo Abrantes não se lembrar do verso também. Essa frase honra a história da banda. Seria legal Rodolfo fazer isso também.
5. Mercado
Não tenho dúvida de que haveria muito interesse na volta de Rodolfo ao Raimundos – interesse de mercado, mais especificamente, ainda que isso esteja muito aquém do que qualquer membro ou ex-membro da banda já tenha comentado. Com certeza, eles ganhariam muito dinheiro. Mas há também o fator do desafio – refazer uma das maiores bandas da história do rock brasileiro – e da relevância disso para a carreira de cada um. Vale a pena ou não vale?
Mas…
Rodolfo morreu
“O Rodolfo do Raimundos morreu”, disse Abrantes, em declaração à revista Rolling Stone em outubro de 2011. A entrevista também tem frases como “não voltaria por valor algum” e “parecia que eu era aquilo (“Rodolfo do Raimundos”). Só que eu não era aquilo. Tinha me tornado aquilo”. Oras, então a questão está resolvida. Não volte Rodolfo, ou quem quer que seja agora.
Salve pessoal! Ontem o NTR completou seu 1º mês na labuta. Foram 24 posts onde buscamos apresentar um pouco do que pretendemos postar pela frente. Não esqueçam também de dar uma passada na nossa Fanpage, Twitter e sempre dar um play na nossa playlist aqui, na barra lateral >>
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