O polêmico rebolado da Miley Cyrus virou joguinho

O “twerking”, rebolado sensual e descarado que deriva das danças jamaicanas originais das festas de Dancehall (que é tipo o funk carioca deles), virou uma febre nos EUA e gerou polêmica ao ser feito pela Miley Cyrus, que tenta desesperadamente parecer sexy e se livrar da imagem de “menininha Hannah Montana da Disney”. Começou com esse clipe dela:

Aí, como todo mundo já tá careca de saber, a Miley fez o twerking e muitas outras coisas bizarras em sua apresentação no último VMA, prêmio anual da MTV americana, e deu o que falar. Tanto que virou até um jogo!

Isso mesmo, você não leu errado. Uns malucos de Amsterdã inventaram um joguinho em que o objetivo é fazer a Miley Cyrus rebolar o máximo possível em frente ao cantor Robin Thicke. Quanto mais rebolado, mais a plateia pira e mais pontos você ganha. No final, o objetivo é chocar as celebridades da plateia (tem a família do Will Smith e até o presidente Barak Obama!).

miley twerk

“Miley Cyrus: The Game” está disponível em 38 países e já teve mais de 500 mil acessos! Pra jogar é só controlar o rebolado fazendo círculos com o mouse ou o touchpad. Clique aqui para abrir o jogo.

NTR Convida #39 Victor Meira (Bratislava e Godasadog)

Às sextas-feiras o NTR traz a seção “Convida”, onde músicos convidados ditam o som para você começar o final de semana na pegada!

victorO convidado de hoje é o músico Victor Meira, baixista e vocalista da banda Bratislava que também tem um projeto de música eletrônica chamado Godasadog (repare que o nome é um palíndromo. Achei genial!). Victor é soteropolitano e montou a Bratislava com seu irmão, Alexandre, que também canta e toca guitarra. A banda foi formada em São Paulo, cidade onde moram, no começo de 2010. A atual formação ainda conta com os paulistanos Edu Barreto (guitarra) e Lucas Felipe Franco (bateria).

Depois de lançar o EP “Longe do Sono”, o grupo gravou seu primeiro álbum, “Carne”. O disco saiu no ano passado e é surpreendente, unindo de forma muito rica diversos estilos musicais (forró, rock, baião, jazz, reggae…) a letras em português que parecem literatura e contam a história de um personagem sem nome e sua trajetória em um mundo que mistura fantasia e realidade. Eu adorei!

godasadog-2992Já o Godasadog é uma dupla, formada por Victor e Matschulat (produtor, compositor e engenheiro de som) em 2012, também em São Paulo. Eles tocam música eletrônica alternativa e acabaram de lançar seu primeiro disco, que se chama “Hoje”. Matschulat mora em Londres e, por isso, parte do álbum foi feita à distãncia. Ainda bem que existe internet, né? O disco contou com participações especiais dos músicos Matéria Prima (Zimun, Quinto-andar, Subsolo) e Bruno Kayapy (Macaco Bong) na faixa Centrifuga e do poeta mineiro Heyk Pimenta na faixa Agora – cuja letra é um poema de sua autoria. A dupla também tem um EP chamado “Casulo”.

Confira a seleção do Victor – playlist lá no topo do post.  o/

1) Silverchair – Tuna in the Brine
“Silverchair foi a minha primeira banda preferida. Aliás, foi com Silverchair que eu descobri o lance de ‘ter uma banda preferida’. Isso foi no fim da sexta série, quando eu morava em Curitiba, na época em que Anthem for the year 2000 tava rolando na MTV. Tuna in the Brine é um dos ápices musicais da banda, dentro do melhor álbum deles na minha opinião, o Diorama. Esse álbum é, de longe, o mais ambicioso deles, cheio de construções harmônicas lindas, passagens inusitadas e delicadas, mesmo com drive e peso. Ouço esse disco com certa frequência desde que ele foi lançado, em 2002; e ainda é um dos meus preferidos.”

2) Omar Rodríguez López – Mundo de Ciegos
“Comecei a mergulhar no The Mars Volta na faculdade, enfeitiçado pelas construções complexas, harmonias tortas e o paradoxo de fazerem som melancólico e enérgico ao mesmo tempo. Depois de zerar a discografia da banda no repeat, fui buscar mais e encontrei a fabulosa fábrica bizarra de música doida do Omar Rodríguez-López. Mundo de Ciegos é a segunda faixa do Xenophanes, um puta álbum dentro da discografia profusa dele. Acho legal o fato de que ele encara os lead vocals desse disco, assim como no Un Escorpión Perfumado e em poucos outros. Ele não é um puta vocalista, mas acho que acontece uma mágica quando o cara que compôs os sons vai e encara os vocais.”

3) Debout sur le Zinc – Je Cherche Encore
“Em 2008 eu conheci Paris e fiquei bem encantado com a cultura francesa. Comecei a estudar a língua e, naturalmente, comecei a pesquisar sons e bandas do país. O suprassumo dessa pesquisa foi o Debout sur le Zinc, um som que conquistou um lugarzinho permanente aqui no coeur. Ouvi tanto esse som que em 2010 eu fiz um desenho deles e enviei pro acordeonista da banda, que me respondeu, e pudemos formar um pequeno diálogo. Em 2011, influenciado por eles, comprei um clarinete e comecei a estudar o instrumento. Enfim, tenho um apreço e um carinho muito especial por essa banda, e curto sonhar com a possibilidade de, um dia, quem sabe, dividir palco com eles, Bratislava avec Debout sur le Zinc, hahaha, já pensou?”

4) Red Hot Chili Peppers – Venice Queen
“Se Silverchair é importante pra mim por ter sido a minha primeira banda preferida, o Red Hot Chili Peppers o é por ter sido a primeira banda da qual comprei um disco. Minha primeira aquisição musical, com o dinheirinho juntado da mesada, foi o Californication. Entretanto, a faixa que eu selecionei não é desse disco, e sim do By The Way, meu disco preferido deles. Venice Queen é uma faixa especial, grandiosa, cheia de vocais e backing vocals do Frusciante, que me agradam muito… Gosto muito dela. O RHCP é uma banda enorme pra mim, muito musical, pop, penetrante, divertida. É o som que eu ponho quando eu não sei que som pôr, quando quero relaxar. Funciona como um porto seguro, uma onda que sempre vai bem, que sempre me põe num mood legal.”

5) The Bad Plus – And Here We Test Our Powers of Observation
“Quem me apresentou o trio foi um amigo que morou comigo durante a faculdade, o Pedro. No início achei muito legal a coisa do trio de jazz que fazia versões de Nirvana, Pink Floyd e Sabbath, mas depois essas faixas viraram as que eu menos escutava. Peguei gosto pelo som autoral deles, e tenho em grande conta o disco Give. O trio é virtuoso e criativo, o som tem atitude, verve, tem pegada. No festival Jazz na Fábrica de 2011 vi o show deles no SESC Pompéia, foi um absurdo de bom! Do mesmo disco indico também a faixa Dirty Blonde, foda!”

 

Mais Victor Meira:

Bratislava-1892Bratislava

Bandcamp (dá pra baixar o EP “Longe do Sono” e o álbum “Carne” de graça! Aproveite!)
Site Oficial
Facebook
Youtube (eles têm vários clipes legais)

 

 

 

capa

 

Godasadog

Bandcamp (dá pra baixar o álbum “Hoje” e o
EP “Casulo” de graça também!)
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Youtube

 

Todos menos eu: a praga da Lorde

Sempre que vejo uma novidade “hypada” demais me bate uma preguiça tão grande que começo a evitar o artista. Foi isso que aconteceu com a Lorde. A cantora tem apenas 16 anos, é da Nova Zelândia e, há alguns meses, tem sido assunto de quase todos os blogs, programas de TV e rádio, revistas e sites especializados em música do mundo. Ela já tinha estourado na Austrália, nos EUA e na Europa quando começou a ser comentada por aqui. E eu li tanto sobre ela que me deu uma baita preguiça de ouvir sua música. Mas, depois de tanta insistência, acabei vendo o clipe de “Royals”, seu hit mundial; e ouvindo seu EP de estreia inteiro – The Love Club, lançado em março deste ano. Não achei nada de mais. Só que aí, como uma praga, a Lorde começou a me perseguir.

Como se não bastasse ler “Lorde” em todo site que costumo acessar e ser atacada por anúncios dela pipocando pela internet, tem uma menina na minha academia de Kung Fu que é igualzinha a ela, comecei a ver amigos compartilhando suas músicas nas redes sociais e peguei “Royals” tocando na rádio. O pior de tudo: foi na rádio de verdade, na FM local, nada moderninha, tipo uma Alpha ou Antena 1 careta que tava tocando dentro do salão quando fui à manicure (!!!). Choquei. E então resolvi dar mais uma chance pra menina.

Ouvi o EP de novo, vi mais alguns clipes, incluindo o assustador “Tennis Court”, mas o que mais me chamou a atenção foram os vídeos dela cantando ao vivo. Acabei ficando com “Royals” grudada na minha cabeça por dias a fio e agora até que acho legal. O mais bacana sobre a Lorde, que na verdade se chama Ella Yelich-O’Connor, é que, apesar de ser muito jovem, aparentemente não se deixou moldar tanto assim pela linha de produção da Indústria Musical, como muitas cantoras pop padronizadas estética, vocal e musicalmente.

Ela escreve suas próprias músicas, canta bem e com personalidade, tem um cabelão cacheado e volumoso, só usa preto e roupas esquisitas, tem cara de chapada nos vídeos ao vivo, que grava sem maquiagem, aparenta ser bem mais velha do que é, mantém a voz mais grave e um estilo de música que não soa nada adolescente. E olha que ela nasceu em 1996!

O primeiro disco da Lorde se chama “Pure Heroin” (interprete como quiser) e foi lançado há menos de um mês. Desde então, só se fala dela por aí, sua música toca no mundo inteiro, já tem um monte de gente fazendo covers dela (incluindo a Selena Gomez num show em Amsterdã  – alou, globalização!), ela conquistou o 1º lugar nas paradas dos Estados Unidos e de seu país natal, tornando-se a Neozelandesa mais jovem a ocupar o topo da lista Billboard, tomando o posto antes ocupado pela polêmica Miley Cirus. E o hit “Royals” virou tema de uma propaganda do Samsung Galaxy Note 3 com o Messi! Tá bom, né?

Mais Lorde:

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Novo layout do Não Toco Raul

Saudações, jovens meninas e meninos, faz um tempinho, né?

Para quem nunca esteve por aqui, acredito que este post não fará muito sentido, mas para os antigos frequentadores serve como novas boas-vindas ao Não Toco Raul 2.0.

Depois de exatos 1 ano, 7 meses e 3 dias de blogagem marota, fizemos a conta do que realmente importa, enxugamos tudo, jogamos fora alguns nomes e coisas em desuso, melhoramos a legibilidade e demos importância total ao conteúdo. Afinal, é por ele que você está aqui.

Os principais pontos do novo layout do NTR:

Sem “Leia mais”

Você não precisa clicar em nada para ler matérias curtas, ver um vídeo postado ou ouvir uma playlist que publicarmos.

Layout responsivo

Agora o NTR fica bonitão também quando acessado de smartphones e/ou tablets. Ninguém mais está excluído!

Conteúdo primeiro

Fontes maiores e mais legíveis, vídeos e imagens em tamanhos maiores e maior área destinada ao conteúdo.

Então, é isso, aproveite!

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Icona Pop | This Is…

Icona Pop | This is…

Record Company TEN e Big Beat Records / 24 de setembro de 2013 / Pop, Eletrônico

Icona Pop | This is...

Faixas:

1. I Love It (featuring Charli XCX)
2. All Night
3. We Got The World
4. Ready For The Weekend
5. Girlfriend
6. In The Stars
7. On A Roll
8. Hold On
9. Crime
10. Light Me Up
11. Then We Kiss

 

2,5/5

“A dupla sueca conseguiu honrar o conterrâneo grupo ABBA e levar a música de Estocolmo para as pistas de dança do mundo inteiro. As meninas estouraram com o hit ‘I Love It’ e, depois de um ano, finalmente fazem sua estreia global com o álbum ‘This is…’, embora na verdade este seja seu segundo disco – na Suécia, elas já tinham lançado um début homônimo em 2012. É música despretensiosa e divertida, pra ouvir enquanto se pratica exercícios, dançar em uma festa ou espantar o tédio no carro cantando com os amigos.”

É pra quem gosta de:

Katy Perry – Abba – Ellie Goulding

Tem que ouvir:

I Love It – In The Stars – On A Roll

Pode pular:

Ready For The Weekend – Just Another Night

O álbum será lançado oficialmente no dia 24 de setembro, mas já está disponível para audição na íntegra no portal Pitchfork, em parceria promocional com a dupla.

Cool covers: We Can’t Stop

Dando aquela passadinha pelo blog Petiscos, encontrei um cover que vale a pena dividir com vocês!

Scott-Bradlee-Postmodern-Jukebox-800x542Conhecidos por repaginar música pop em versões em jazz, ragtime, vintage e “old Hollywood”, a banda Scott Bradlee & Postmodern Jukebox, craques em covers bacanas, lapidou uma das músicas do momento da rebelde da vez, Miley Cyrus, We Can’t Stop. O resultado é uma música bem feita, com bom arranjo e voz, provando que nem sempre torcer o nariz para o artista é torcer também para a música. Daquelas que sua avó colocaria na jukebox e dançaria quando mocinha.

Vale super a pena conferir outras versões da banda aqui, como “Get Lucky” em estilo vintage irlandês! Já gostei de tudo.

NTR Convida #38 Luiz Felipe Santos (Sleeping Sapiens)

Às sextas-feiras o NTR traz a seção “Convida”, onde músicos convidados ditam o som para você começar o final de semana na pegada!

O convidado de hoje é um exemplo vivo do uso correto do adjetivo “eclético”: que gosta de vários tipos de música, por vezes bem diferentes entre si, mas que não engole qualquer coisa. Escuta de rap (como Terra Preta e Nas) a rock pesado (Helmet) e bandas “moderninhas hypes” (gosta muito do Phoenix). Por isso, eu estava curiosíssima para ver como ia ficar sua playlist. Com um repertório tão vasto e diversificado, é uma das pessoas que mais entende de música que eu já conheci. Sem contar sua barba ruiva, que faz dele um quase pirata. Ou seja: um cara legal!

Luiz é baterista, mas também toca violão, canta e compõe. Já teve umas trocentas bandas e hoje faz parte da dupla Sleeping Sapiens, ao lado do guitarrista Johann Vernizzi – que também toca no Veronica Kills e já participou do NTR Convida com um monte de “rocão”.

sleeping sapiensOs dois são amigos de infância e sempre fizeram música juntos. “O Sleeping Sapiens, na verdade, sempre existiu. Mas eu e o Johann nunca nos tocamos. Tivemos bandas juntos desde os 14 anos e sempre fizemos o que nos dava na telha. Em 90% das nossas bandas nós éramos os caras que faziam as composições e as melodias, sempre trocávamos informações sobre as bandas que faziam as nossas cabeças em determinado momento. Então, por isso tudo, eu diria que a gente sempre foi o Sleeping Sapiens. Mesmo antes de esse nosso projeto ter sido formado”, conta Luiz.

Depois de um tempo sem tocar, recebeu um inusitado convite de Johann: “Cara, vamos gravar um EP!” – “Topei na hora. O Johann já tinha boa parte das músicas prontas. Tanto é que, das cinco músicas próprias do nosso EP, apenas “Senseless” foi composta por mim. Daí em diante foi bastante fácil. Marcamos um ensaio numa quarta, passamos todas as músicas em umas duas horas, e no fim de semana seguinte, já gravamos o EP no Dinamite Studios. Passamos o instrumental num sábado e os vocais e outros detalhes no domingo. Rápido assim!”, diz ele.

O som do Sleeping Sapiens é um lo-fi muito sujo, cheio de reverb e fuzz e influenciado por Ty Segall, METZ, White Fence, Thee Oh Sees, The Mummies e The Psyched. Luiz toca bateria e faz backing vocal, enquanto Johann canta, grita e toca guitarra no EP de estreia do duo, que tem 6 faixas – sendo 5 autorais e um cover do clássico Suffragette City, de David Bowie. A arte do disquinho foi feita por Bruno Borges, o “Penabranca”, que já trabalhou com artistas como Brandon Boyd (do Incubus).

Segue a playlist:

1) Ty Segall – You’re the Doctor
“Esse guri é muito interessante. É uma das maiores influências no nosso EP. Ele está popularizando de novo o garage rock na gringa, faz um som direto e reto, mas, ainda assim, não tem medo de arriscar mudanças num disco pro outro.”

2) METZ – Get Off
“Quando fiz ‘Senseless’ estava ouvindo muito o som desses caras. Lançaram um disco pesadíssimo no ano passado. Batera muito marcada, riffs repetitivos, é muito bom.”

3) Sonic Youth – Mildred Pierce
“Não sei onde estava com a cabeça quando passei tanto tempo ignorando a obra desses caras.”

4) A Tribe Called Quest – Jazz (We’ve Got)
“Quem ouve o nosso EP nem deve imaginar, mas música negra é uma das minhas paixões. O The Low End Theory é meu disco de rap predileto de todos os tempos, junto do Illmatic do Nas.”

5) Jorge Ben – Charles Jr.
“É simplesmente o meu artista predileto entre todos. Faz parte da minha vida desde quando eu era pivete.”

 

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Dave Grohl: Talento ou Carisma?

Não houve ninguém no mundo do rock que tenha sido mais badalado nos últimos anos do que Dave Grohl. Com o Foo Fighters, Dave foi headliner de todos os festivais possíveis após o lançamento de Wasting Light (2011). Todo esse hype se extendeu e foi além dos palcos, com lançamentos de biografias, documentários e uma super exposição em toda mídia. Mas resolvemos cutucar esse vespeiro de caras, bocas, riffs e berros para fazer a seguinte pergunta: Dave Grohl, talento ou simplesmente carisma?

Para a discussão, contamos com a participação do ilustríssimo jornalista Bruno Guerra, que escreve o blog O musicólogo e fará o contraponto ao êne-tê–érrer Danilo Vital. Cada um ficou com a responsabilidade de defender o seu ponto de vista e ambos não tiveram contato com o texto do outro.

NTR Convida #37 Fernando e Bruno (Brazilian Nude Girls)

Toda sexta-feira (toda MESMO, dessa vez é sério) o NTR traz a seção “NTR Convida”, onde músicos convidados vão ditar o som para você começar o final de semana na pegada.

Se você buscar pelo nome da banda, o Sr. Google provavelmente vai te chamar de pervertido e para todo o sempre você estará fadado a ver propaganda de sexshop em todo site que entrar. Tudo bem, vou lhe poupar a fadiga e colocar lá embaixo os links da banda.

Quem escolheu os sons de hoje foram Fernando Timossi e Bruno Silva, vocal/guitarra e baixo na banda, respectivamente, e que, junto do baterista Razem Abraao, apresentam na Brazilian Nude Girls uma inegável pegada de Red Hot Chili Peppers, com um tanto de Incubus e um pouco da nossa boa e velha bossa nova (eu, pensando neste jogo de palavras). Conheci os caras pelo clipe de “Own Nature”, mas o trio surgiu por volta de 2011, em Los Angeles, e seu primeiro EP “Bossadelic Porn” pode ser baixado na faixa no site.

 

Vamos à playlist:

1) Pearl Jam – Do The Evolution
“Um video animal feito pelo McFarlane e a música é um tapa na cara do modo de vida do ser humano.”

2) The White Stripes – Seven Nation Army
“Mais uma razão para você perceber que é castrado e dá os seus melhores anos e energia para o seu patrão enriquecer e sorrir, pois tem um iPhone e porcelana Schimidt, no maior pão e circo. Mas os nervos dentro de você não mentem.”

3) Elis Regina & Tom Jobim – Águas de Março
“Continuando o tema “vou empalar o meu patrão, o papa e o presidente na segunda-feira”, só que de com classe.”

4) Stan Getz feat. João Gilberto – Desafinado
“Literalmente uma das melhores coisas que a música pode oferecer.”

5) Brazilian Nude Girls – Own Nature
“Caso você tenha achado o mundo muito fofo depois da última, aqui vai uma nossa mesmo, pra você não esquecer de matar seu patrão, o presidente e o papa na segunda-feira.”

 

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Mais BNG:

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