Cool Covers: Playground Love

Sabe aquele som que você pode ouvir em loop eternamente que nem vai ligar? Aquele que você coloca pra escutar no talo até os ruídos penetrarem seus ouvidos, se empregnarem nas suas veias e você sentir seus pés se deslocarem do chão? Então, esse som pra mim é a música Playground Love, do Air.

A canção foi feita especialmente para a trilha sonora do filme As Virgens Suicidas, de Sofia Coppola, em 2000. O duo francês, além de compor a trilha sonora do primeiro filme de Coppola, também colaborou com outras produções da diretora, como “Encontros e Desencontros” e “Maria Antonieta”.

Eu gosto tanto desse som, que quando vi que o Phoenix fez um cover do Air, em 2006, eu não botei muita fé… mas não é que, sem os sintetizadores, e numa pegada mais acústica e orgânica, a gravação ficou boa pra caralho?

Bônus

Super recomendo o filme “As Virgens Suicidas”, além do som do Air, o enredo da história acompanha a delicadeza de sua trilha sonora tornando o filme muito bonito. Confere o trailler aqui:

 

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Right Track #4 The Killers vs. Coração Valente

Nesta seção vamos disponibilizar wallpapers bacanudos de clássicos do cinema revisitados por clássicos da música. Sempre uma bela sacada (ou não). Veja o que preparamos, baixe, use e, se tiver uma bela ideia, não deixe de enviar nos comentários!

 

Nesta edição: All These Things That I’ve Done, The Killers

(e o meu filme preferido de todos os tempos)

Loroza Records | Karen Elson, moda de viola

No Google, a busca “Ator e Cantor” traz como primeiro link o site de Serjão Loroza. É ex-vocalista do Monobloco e hoje tem banda própria, mas você deve se lembrar dele em alguma novela ou minissérie da Rede Globo. Boa praça, carismático e talentoso, ele é o ícone a representar esta seção, onde vamos apresentar alguns atores, atrizes e celebs que também são músicos.

Desculpem a expressão ingrata ali em cima, mas não consegui pensar em outro título que juntasse de modo sucinto as duas ocupações da moçoila de quem vou falar hoje: Karen Elson.

Modelo de grande sucesso e queridinha dos estilistas das marcas mais famosas do planeta, Karen também tornou-se uma estrela reconhecida no cenário musical. Ex-esposa de Jack White, do The White Stripes, Karen tomou gosto pela música e aventurou-se sem prever muita coisa. E deu certo.

Em 2010, Karen lançou seu primeiro álbum, “The Ghost Who Walks”, que foi bem recebido pela crítica especializada. Com um estilo folk e meio celta, Karen passeia entre as músicas com uma pegada que lembra um pouco a também ruiva (e também inglesa) Florence Welch, da banda Florence + the Machine, com um som meio indie.

 

Prendada, Karen não ficou presa ao rótulo de modelete e botou a mão na massa. Além de cantar, também compôs algumas das canções, como a faixa-título do disco. A produção ficou a cargo de Jack White (até então seu marido), que tem influência notada na melodia de “The Truth Is in the Dirt”.

Focada na carreira musical, Karen parece estar no caminho certo. Elogiada pelo combo talento + estilo + beleza, tem tudo para continuar angariando fãs e boas críticas. A inglesa, que já participou da The Citizens Band, fez dueto com Cat Power em 2006, na versão inglesa da música  “Je t’aime mois non plus” em homenagem ao francês Serge Gainsbourg.

Começar a carreira com o pé direito calçando Louboutin foi tarefa fácil para Karen. Vamos ver se ela consegue se equilibrar no alto de seus sapatos de grife, mantendo e carão e a voz que a destacou.

Maaas, caso não dê certo, Karen não se abalará. Pelo seu histórico, ela poderá dar uma festa, assim como a que ela e Jack patrocinaram para comemorar o divórcio (modernos, né?).

 

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AC/DC quatro por quatro

Há muito a dizer sobre a voz aguda e marcante de Brian Johnson, mais ainda sobre a personalidade com que toca guitarra Angus Young. Pode ser que haja algo a comentar sobre o peso coadjuvante de Malcolm Young fazendo base ao lado do baixista Cliff Williams. Sobre o baterista Phil Rudd, uma definição é a mais repetida e, provavelmente, mais certeira: “he doesn’t overplay“.

Direto e reto, Phil Rudd nunca se excede quando está tocando bateria. Não faz grandes viradas, não usa grandes recursos e são muito raros os solos que faz. O baterista do AC/DC é quem define a fórmula musical da banda: marcação de tempo quaternária – bumbo-chimbal-caixa-chimbal e, de vez em quando, um ataque nos pratos. Clique abaixo para entender como a magia acontece.

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É muito, muito difícil ser tão direto e tão bom quanto Phil Rudd – passar compassos e compassos sem fazer uma virada, segurando a marcação para o resto da banda sem variar nem um pouco o ritmo. Outros falharam nesse quesito: em 1983, em meio a abuso de álcool e drogas, Rudd brigou com Malcolm e foi demitido da banda. Dois bateristas passaram sem  pelo AC/DC sem agradar da mesma forma.

O primeiro deles foi Simon Wright, que saiu em 1988 para tocar com Dio, outro Deus do rock. Chris Slade entrou em seu lugar e ficou até 1994, quando Angus e Malcolm se aproximaram de Rudd e o convidaram para voltar à banda. A justificativa foi de que o antigo baterista daria um som mais adequado ao grupo. Não precisa dizer mais nada, né?

Phil Rudd também é conhecido pelo jeitão caricato, seco e longe dos holofotes. Brian Johnson o descreve como um cara de poucas palavras, mas extremamente divertido, e conta uma história que diz que, em certa turnê, ele andava tocando com um pedaço de papel à frente da bateria, como uma partitura. Quando foi ver o que era, Johson encontrou um grande par de peitos, “o maior par de tetas que você já viu”. “Inspiração”, se limitou a dizer Rudd.

Manter uma linha de bateria não é exclusividade do AC/DC, embora chame a atenção o fato de todas as músicas possuírem a mesma levada quatro por quatro. O trunfo da banda é a variedade de riffs e melodias – e uma ou outra quebrada, é verdade, como no refrão do “Black in Black”, maior sucesso. Está aí a fórmula musical. Quero ver quem consegue copiar com qualidade. Difícil, né?

James Hetfield: o melhor guitarrista base do mundo

 

A alcunha de “melhor guitarrista base do mundo” pode não parecer grande coisa, quase como um prêmio de consolação: “a banda tem seus destaques, mas na base você é o melhor”. Ninguém que tenha feito base gravou para o álbum Guitar Heroes, foi aclamado por algum riff ou aplaudido de pé após uma canção. Vejo em James Hetfield, do Metallica, a relevância máxima dessa função.

Fiquei pensando um tempão em como definir James Hetfield como guitarrista, mas acontece que a missão é difícil demais. Seu talento com a guitarra é como algo oculto: sua potente voz, os solos com wahwah de Kirk Hammet, as caretas e a pegada de Lars Ulrich na bateria e até os trejeitos de Robert Trujillo se sobressaem mais. Mas sustentando tudo isso há James e sua guitarra.

É impressionante o talento que o vocalista do Metallica tem na mão direita: com palhetas perfeitas, varia as levadas abafadas para dar peso e ritmo às músicas, sem se desfazer de nenhum riff. Onde muitos guitarristas fariam a palheta alternada, ele bate apenas de cima para baixo – haja tendão para aguentar a sequência.

That was just your life
Thar was just your life

Temos tudo isso no último álbum, Death Magnetic (2011): está na cavalgada do riff principal de “That Was Just Your Life”, no cromatismo da levada de “All Nightmare Long” e nos trecho que circunda o solo de Kirk Hammet em “My Apocalypse”. Há muito para ver também nos álbuns antigos: no clássico “Black Album”, intitulado Metallica  (1991), ele desce o braço em “Holier than Thou” e só palheta para baixo em “Thought the Never”.

Podemos também citar a fortíssima “Master of Puppets”, do álbum homônimo de 1986, ou então em “Creeping Death”, do anterior Ride the Lightning (1984). James Hetfield tem uma pegada intensa, algo que transmite o peso de seu braço direito à música. E como é difícil fazer isso. Mais difícil ainda é tocar desse jeito e cantar, algo que ele faz com excelência.

Há quem não goste do timbre do vocalista do Metallica – principalmente os seus famosos “yeahs” -, mas não há como negar que é muito, muito complicado cantar e tocar riffs um tanto quanto elaborados. Tente cantar, por exemplo, “One”: o dedilhado vai se decompondo em séries de peças que se misturam com a guitarra de Kirk, e até aí James não perde a afinação.


shhYEAHeaah!

Mais do que isso, James Hetfield mixa à técnica conhecimento técnico, a ponto de desenvolver uma linha de captadores que lhe agradasse. A peça foi criada em parceria com a EMG, e o guitarrista testou 30 modelos diferentes até encontrar aquele que se encaixava melhor ao seu gosto. É com eles que toca em sua Explorer, guitarra que virou quase que uma marca, assim como a Les Paul para Slash.

James Hetfield não é perfeito e jamais vai ter o destaque ou a relevância de nomes como Van Halen,  Jimmy Page ou Keith Richards. Mas é de se admirar o capricho e a forma como leva a “cozinha” do Metallica há mais de 20 anos, tocando ao lado de Lars Ulrich e dos baixistas Cliff Burton, Jason Newsted e Robert Trujillo.

Alive, a origem

A música “Alive” do Pearl Jam, a mais tocada por bandas cover do hemisfério sul e também a primeira escrita pela banda, é na verdade uma história real… ou quase. Eddie Vedder canta a história de um garoto que se depara com duas duras verdades e descobre através da mãe que: 1 – quem ele pensava ser seu pai, na verdade era seu padrasto, e 2 – seu verdadeiro pai havia morrido há pouco tempo. O adolescente tem então que lidar com a mentira que lhe foi contada pela mãe por toda a vida e toma como uma maldição o fato de ainda estar vivo.

O refrão que os fãs do Pearl Jam no mundo inteiro entoam com êxtase e euforia – Ohhh I… I’m still Alive! – é na verdade um grito de desespero para o garoto. O garoto é Eddie Vedder.

Veja e ouça a história que ele chama de “a maldição”, contada com emoção pelo próprio no vídeo abaixo:

No filme/documentário Pearl Jam Twenty (PJ20) – obrigatório pra qualquer fã -, Vedder diz que seu verdadeiro pai era um homem quem ele acreditava ser um amigo da família.

Em uma entrevista da banda para a Rolling Stone em 2006, Eddie conta que a música faz parte de uma trilogia sobre este garoto – só é verdade sobre o padrasto e a morte do pai, ok? – que, depois de uma perturbada e incestuosa relação com a mãe, cresce para se tornar um serial killer em Once e por final, acaba no corredor da morte em Footsteps. This is serious shit, man!

Já fizemos referência à música Alive em um Right Track.

Girls para amolecer corações indie-endurecidos

 
Eu não tenho muito mais saco para procurar sons novos como tinha lá pelos meados dos anos 2000. Naquela época som “novo” era tipo Art Brut, Franz Ferdinand, Yeah Yeah Yeahs, The Killers, Interpol, The Fratellis, Arctic Monkeys, The Vines, The Hives… enfim, uma porrada de coisa nova e legal pra mim. A música “nova” de agora confesso que tenho preguiça, preconceito mesmo, de escutar. Ouvir nomes de bandas como Vampire Weekend, Two Door Cinema Club, MGMT, Foster the People, Friendly Fires… me cansa a beleza, parece tudo tão previsível, processado e sem nenhuma novidade. Exatamente por esse sentimento temporário – eu espero – de “o sonho acabou” é que fico entusiasmada quando escuto (e gosto) de algo novo.

Capa de “Father, Son, Holy Ghost”

E esse sentimento veio com o segundo, e não tão novo assim, álbum do Girls: “Father, Son, Holy Ghost”, lançado em setembro do ano passado. Apesar do nome feminino, a dupla californiana é formada por dois caras: Chris Owens e Chet “JR” White. O som tem um ar de rock velho dos anos 60, com solos viajantes e guitarras às vezes de surf music que dão um toque de psicodelismo. Além do quê de soul music, com direito a vários corais de igreja no meio do som, uma influência meio gospel. Melodias gostosas, mas melancólicas, um pop instável, meio triste. As referências do duo vão de Chet Baker a Jeff Buckley. As canções do segundo álbum têm alguns momentos animados e despretensiosos como a faixa que abre o disco, “Honey Bunny”, mas são majoritariamente mais pesadas, guitarras que choram, tristes e intensas como as belíssimas “Vomit” e “My ma”, que você pode ouvir abaixo

My ma – Father, Son, Holy GhostMy ma

O responsável pelas letras pop-tristes do Girls é o vocalista Chris Owens. Sua vivência com certeza teve influência em sua poesia: filho de hippies, cresceu dentro de um fechado grupo cristão, o Children of God, que prega a salvação através de um rompimento com o “mundo externo”. Aos 16 anos o cantor resolveu fugir e foi morar em diversos países, onde ganhava trocados cantando, encontrando seu escape na música. Owens tem vários conflitos com sua mãe, já que ela deixou seu irmão morrer de pneumonia por ter se recusado a medicá-lo com remédios convencionais, além de ter se prostituído na presença do filho. Os versos de “Myma”: “Estou tão perdido e estou aqui na escuridão, e eu quero ver a luz do seu amor, estou procurando o sentido da vida” são um recado claro à sua mãe.

Um dos meus vídeos favoritos do Girls é eles tocando “Love Like A River” para o programa “For No One”. E eles tocam realmente pra ninguém, num estúdio vazio (mesmo), sem ninguém assistindo. A música é linda, o cenário é perfeito. Com um som que dá até arrepio não é nem preciso de plateia pra preencher o palco.

E aqui rola uma versão-homenagem de “I will always love you”, gravada logo após o falecimento da diva Whitney Houston. Não parece que o som saiu direto do “Father, Son, Holy Ghost”?

 
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Playlist: a influência de James Brown



 Essa playlist vai homenagear o “Godfather of Soul”, que hoje, dia 03/05 completaria 79 anos. James Brown faz parte de um seleto grupo de artistas que geraram imensa influência sobre todos os outros estilos. Aqui, selecionamos 10 músicas de diferentes artistas que ouviram, cantaram e dançaram muito I feel good, Sex machine e Super Bad.

 

Azwethinkweiz –  Incubus

01 – Azwethinkweiz – Incubus

 

Where Do We Go From Here – Jamiroquai


02 – Where Do We Go From Here – Jamiroquai

 

S.O.S – Funk como le gusta


03 – S.O.S – Funk como le gusta

 

Fallin’ – Alicia Keys

Um sample de It’s A Man’s Man’s Man’s World, Fallin’ foi o primeiro sucesso de Alicia Keys.

I miss you – Rolling Stone


05 – I miss you – Rolling Stone

 

Maria fumaça – Black Rio


06 – Maria – Black Rio

 

Tightrope (feat. Big Boi) – Janelle Monáe

If You Have To Ask – Red Hot Chili Peppers


08 – If You Have To Ask – Red Hot Chili Peppers

 

O Caminho Do Bem – Tim Maia

O Caminho Do Bem – Tim Maia

 

Blame it on the boogie – Jackson Five

Presença de palco e playback junto com os típicos croma key e efeitos de dar dor de cabeça dos anos 80.

 

Por fim, algumas lições de dança e todas as músicas para ouvir em sequência.

NTR Playlist #03 – Influenciados por James Brown by Naotocoraul on Mixcloud

 

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Todos Menos Eu: Mayer Hawthorne

Em “Todos menos eu eu” vamos falar daquele artista/banda que é hype e está em todos os blogs, na programação da MTV, Multishow e na Rolling Stone. Vamos fazer o trabalho sujo para você não ficar sem assunto com seus amigos hipsters.

 
“Bem, a noite chegou ao fim. Eu me diverti também, mas, isso não precisa terminar aqui. Eu sei que a gente acabou de se conhecer, que não conhecemos um ao outro muito bem ainda. Mas eu não consigo evitar a sensação de que existe algo especial entre nós. Eu realmente quero te conhecer melhor”.

O trecho inicial da música “Get to know you”, a primeira faixa do álbum How Do You Do (2011), mostra toda a lábia aplicada por Mayer Hawthorne em suas letras, que segundo ele mesmo, tem muita inspiração de um dos mestres da Arte do Gratino: Barry White.

Mayer Hawthorne é um dos novos ícone do soul – ou new soul, se preferir – que nos últimos anos teve suas atenções voltadas para Amy Winehouse. Ele faz parte  do time composto por Janele Monáe, Joss Stone, Duffy,  Aloe Blacc e John Legend and The Roots.

Andrew Cohen (esse é o seu verdadeiro nome), tem um pai que é um grande baixista e uma mãe que canta e toca piano. Aos 6 anos, ele já estava aprendendo a tocar esses instrumentos e durante o colegial tocou em várias bandas. Mais tarde, ele passou a investir no hip-hop, atuando como como produtor dos coletivos  Now On e Athletic Mic League, usando o nome de DJ Haircut.

Entre a gravação de um beat e outro, ele adotou o nome de Mayer Hawthorne afim de batizar seus experimentos caseiros onde tocava todos os instrumentos e fazia as gravações de forma totalmente analógica. Pouco tempo depois, seu EP com apenas 2 músicas já estava sendo deixado de lado em razão da gravação do seu primeiro disco.

Seu disco de estreia, Strange Arrangement (2009), conta com 14 faixas na qual relembra os clássicos da Motown, com letras e arranjos retrô somados a uma pegada contemporânea vinda de sua origem no hip-hop. Os destaques desse disco ficam para as ótimas  “Maybe so, maybe no” (faixa 4), “Your Easy Lovin’ Ain’t Pleasin’ Nothin” (faixa 5),” I Wish It Would Rain” (faixa 6) e “Just ain’t gonna work out” (faixa 3), que teve uma versão em LP em formato de coração, que gerou uma boa repercussão na época.
 
 

Em How Do You do (2011), além do convite já feito no início desse post, em “Get To Know You” (faixa 1), os destaques ficam para a festeira “Long Time” (faixa 2), “Can’t Stop” (faixa 3), que conta com a participação de Snoop Dogg, que canta de verdade (!),  e para o single “The Walk” (faixa 5), que que rendeu 2 clipes: uma versão “Sr. e Sr.a Smith” e uma versão com os Rizzle Kicks.

Um outro destaque do nerd-retrô-soulman-skatevibration-eu-vim-de-santos é a qualidade dos videoclipes. Sempre bem produzidos, eles costumam fugir do tradicional “banda tocando em algum lugar inóspito”. Mesmo quando ele se rende ao clichê, acaba fazendo com maestria.


Skatistas, Djs, Rappers e Hipsters, várias tribos de Mayer Hawthorne

 


“Your Easy Lovin’ Ain’t Pleasin’ Nothin”, filmado em plano sequência

Ao vivo, Hawthorne se mostra bem mais confiante em relação a sua voz hoje do que no início da carreira, onde recebeu críticas em função do seu pouco alcance. Em recente entrevista ao site Dcist , ele diz que chegou a aprender muito com Bruno Mars, com quem chegou fazer uma turnê inteira. Essa confiança já foi mostrada no Brasil em 2011 no Summer Soul Festival e também em fevereiro desse ano, no Rio de Janeiro e São Paulo. Sempre com sua banda impecável, nos instrumentos, vocais e vestimentas.

Hawthorne posta sempre em sua Fanpage uma foto de cada show. Sorte de quem fica na frente!

Mayer Hawthorne vem ganhando destaque a cada dia. Não é difícil encontrar uma matéria que crava “Esse é o artista que ocupará o lugar deixado por Amy Winehouse”, isso não vale só para ele, mas para todos os nomes do new soul. Por enquanto, ele passa longe disso, não pela sua qualidade, mas pelo seu bom-mocismo e discrição fora dos palcos, característica essa que muitas vezes é o ponto de ligação entre “Esse é o cara” e “Esse é só mais um cara”. Que continue bonzinho e prefira continuar levando seu Iphone ao palco do que uma garrafa de Whisky.

 

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