Uma preciosidade chegou às lojas no meio do mês passado, o disco English Rain (2013), da inglesa de 20 anos Gabrielle Aplin. Ouvi falar dos covers que ela já fazia na internet (tem até um de Teenage Dream ao piano, meus caros!) e li uma crítica super bacana do The Telegraph sobre a cantora e resolvi conferir o trabalho dela. Sorte minha.
Gabrielle tem uma voz singela, bem gostosa de escutar mesmo, doce, sabe? Ao ouvir “English Rain”, às vezes soava como Taylor Swift e, em pontos mais agudos e fortes, Florence Welch. Foi bem positiva minha impressão no geral, fora a voz que já caiu no meu gosto, os arranjos têm pianos constantes e um violão caprichado.
Antes do lançamento de seu primeiro CD, a mocinha já tinha atingido mais de 30 milhões de visualizações no Youtube com suas gravações caseiras, até ser garimpada pela gravadora Parlophone. O sucesso também começou a bater na porta de Gabrielle depois de ser escolhida para gravar o hit da banda antiguinha Frankie goes to Hollywood, “The power of love”, para um comercial de natal (com bonecos de neve fofinhos, por sinal) da rede John Lewis. “Outro dia fui reconhecida no Mc Donald´s”, comenta Gabrielle, que já começa a se acostumar com a fama.
Dentre as músicas que valem o play, “Panic cord”, além de “Home” (com vídeo quentinho, lançado agora em junho) e “Please don´t say you love me”. Se quiser um pouquinho de agito (um pouco só, não se empolgue!), ouça Human e Keep on walking.
Se você gostou, pode acompanhar algumas coisinhas dela aqui, ó:
Continuando o papo iniciado no NTR Convida #31, Wilson Sideral falou um pouco sobre o novo disco. Confesso que, como fã, fiquei ainda mais na expectativa de seu lançamento após a conversa. Sideral sempre teve o feeling para balancear seus discos com hits românticos e pops sem esquecer do lado mais funk e mais rock, dançante e suingado.
Os últimos projetos já mostravam uma evolução nas composições e na variação das fórmulas, tanto de gravação quanto na distribuição e venda. Seu último trabalho, o Projeto #SINGLES, foi uma edição limitada lançada exclusivamente em pendrive. Com 5 músicas inéditas e mais um kit, com os respectivos videoclipes, bastidores das gravações, letras, cifras e fotos. Confira “Quase Um”, que foi o carro-chefe do projeto e, logo após, a entrevista.
NTR – Bem Sideral, “Foi preciso você”, esse é o primeiro single do seu novo álbum, certo? Sideral – Isso, o disco tem 15 faixas, e uma coisa bem legal sobre ele é que ele vai contar com 15 clipes, onde vou explorar várias técnicas de gravação, vai ficar muito bacana, vários amigos, cada um produzindo, dirigindo um dos clipes, tem muita gente boa nesse projeto.
NTR – Sobre o “Canções de Computador”, você já tem uma data de lançamento? Sideral – Ainda não, a ideia inicial era lançar de forma independente, porém surgiu uma oportunidade e estamos negociando a distribuição. Ainda não posso dar muitos detalhes sobre.
NTR – Esse novo disco vai ter uma pegada mais Rock, ou algo mais dançante. E quanto as baladas? Sideral – O disco vai ter um pouco de tudo. Pra mim, o Groove e o Rock sempre andam juntos. E vão ter sim algumas baladas. Não tem jeito rapaz, sempre quando você vai ver depois quais as mais pedidas, as mais tocadas e baixadas, são sempre as baladas, aconteceu assim com “Fugindo de mim” e “Maria”, bons exemplos disso.
NTR – Algo novo para o disco? Conta com participações? Sideral – Nesse disco tem 2 pontos diferentes pra mim. Primeiro, é o “ousar mais”. Fiz como ainda não havia feito. Várias experimentações e faixas “malucas”. Segundo, a utilização de metais. Já havia utilizado metais na banda em outras oportunidades, mas agora eles estarão presentes em 6 faixas. Todas com arranjos maravilhosos dos maestros Otávio de Morais e Ed Costa. O disco também vai contar com participações do Rap n’ Hood, num rap/ska, do Max de Castro e do Galdino, que também é violinista do Teatro Mágico.
NTR – Bem, vamos aguardar o disco ansiosamente, eu principalmente, pelo uso dos metais. Muito Obrigado pelo tempo e atenção e boa sorte para o seu Galo Mineiro! Sideral – (Risos), valeu! Agora todo o Brasil tem que estar junto com o Galo. O time está jogando muito, se não for campeão esse ano, não sei não! Um abraço forte para você e para a equipe do Não Toco Raul. Muita paz e muita música!
Sejamos francos: há quanto tempo você não conversa com alguém por telefone? Não vale uma ligação curtinha, só um verdadeiro papo. Aquela coisa de passar meia hora fofocando com um(a) amiga(a) – porque, sim, eu tenho muito mais amigos homens e eles são igualmente fofoqueiros – e depois tomar um susto quando chega a conta. E há quanto tempo você não fala com alguém pelo telefone fixo, hein?! Ligação de trabalho não vale!
Em uma era em que o mundo tem quase mais aparelhos de celular do que pessoas, nos tempos de wi-fi, smartphones e Whatsapp da vida, todos conversam por texto. Podemos passar muito tempo sem ouvir de fato a voz dos nossos amigos e familiares – apesar da existência do Skype, que é praticamente o desenho “Os Jetsons” virando realidade. E o mais impressionante é que isso facilitou e muito as paqueras, já que a timidez é bem mais branda quando não se precisa ouvir, falar e gaguejar – basta mandar um torpedo ou uma mensagem no Facebook.
Agora pensa bem: devia ser muito mais difícil no tempo em que as únicas mensagens de texto disponíveis eram cartas, telegramas e bilhetinhos; no tempo em que só existia telefone fixo e orelhão de ficha. Imagina: para paquerar aquela gatinha, você precisava ligar NA CASA DELA. E correr o risco de ser atendido pelo pai, ainda por cima! Quando você conhecia alguém interessante, tinha que trocar telefone e ficar esperando aquela ligação que parecia demorar uma eternidade. Nem dava pra stalkear, minha gente!
Então vamos dar valor aos músicos que escreveram sobre as agruras do telefone fixo com uma playlist temática. E, acredite se quiser, caro(a) leitor(a), essa lista NÃO terá os clichês “Call Me Maybe” nem “Telephone” – da Lady Gaga.
1. Blondie: Call Me
“Call me on the line, call me, call me, any, anytime. Call me, my love…you can call me any day or night. Call me!”
Que Call Me Maybe, o quê? Essa canção aqui põe a Carly Rae Jepsen no chinelo. É praticamente o melô do desespero, ou o jingle do “dia seguinte”. Grande sucesso da banda e nem precisa falar muita coisa, né…a referência é muito óbvia: PELAMORDEDEUS, me liga! A loirinha Debbie Harry canta “Call Me!” TRINTA E DUAS vezes na canção, que tem apenas 3 minutos e 8 segundos: média de um “me liga” a cada 10 segundos. São 30 “Call Me” em inglês e mais 2 em francês, olha que chique – “Appelle moi, mon cherrie”.
2. Os Paralamas Do Sucesso: Me Liga
“Eu sei, jogos de amor são pra se jogar. Ah, por favor, não vem me explicar o que eu já sei, e o que eu não sei. O nosso jogo não tem regras nem juiz. Você não sabe quantos planos eu já fiz. Tudo que eu tinha pra perder eu já perdi. O seu exército invadindo o meu país… se você lembrar, se quiser jogar, me liga, me liga.”
Sim, é o mesmo título da canção do Blondie, só que em português. E sim, Herbert Vianna pede “me liga” várias vezes durante a música. Mas ele não está tão desesperado assim; e manda a garota parar de fazer joguinhos e só ir falar com ele quando quiser conversar que nem gente. A balada foi tema para muitos adolescentes sofredores nos anos 80, hino de quem brigava com o(a) namorado(a) ou tinha uma paixão enrolada, não correspondida, cheia de joguinhos. Ponto extra para a guitarra, uma das mais bonitas da música brasileira.
3. Jorge Ben Jor: O Telefone (Tocou Novamente)
“O telefone tocou novamente. Fui atender e não era o meu amor… será que ela ainda está muito zangada comigo? Que pena.”
Um clássico da música brasileira! O instrumental é um samba bonito cheio de balanço que até parece alegre, mas a letra é muito triste. O homem apaixonado espera que sua amada telefone, mas fica frustrado toda vez que atende e vê que não era ela.
4. Cake: Never There
“On the phone, long, long, distance. Always through such strong resistance and, first you say you’re too busy. I wonder if you even miss me.”
Um grande hit internacional e mais uma canção de dor de cotovelo… o pobre caminhoneiro corre atrás e a menina só esnoba. O clipe já começa com momentos telefônicos de tensão, várias referências a telefones e, toda vez que o cara liga, a mulher não atende.
5. Rolling Stones: Miss You
“I’ve been holding out so long, I’ve been sleeping all alone. Lord, I miss you! I’ve been hanging on the phone, I’ve been sleeping all alone, I want to kiss you.”
Quem diria que Mick Jagger, a maior piriguete da história da música, passaria horas sofrendo ao lado do telefone esperando aquela ligação especial…pois ele teve até que apelar para os amigos e sair com umas gatinhas porto-riquenhas para recobrar o ânimo e esquecer da saudade. Êta, telefone bandido!
6. The Donnas: You Don’t Wanna Call Me No More
“You don’t wanna call me no more. You don’t wanna call me your girl. So I guess I’ll just stare at the wall, cause I know that you’ll never call. You don’t wanna take me anywhere. I’ll pretend everything’s all right, even though you won’t call me tonight.”
Amor sofrido e adolescente. Nos primórdios da banda, fim dos anos 90, quando as Donnas ainda faziam um som mais tosco à la Ramones, veio essa canção de desabafo. A mocinha gosta do cara, eles saíam, tudo legal, mas aí ele some. Dá bolo nela e não telefona mais. E ela fica triste, é claro, mas é durona e forte e acaba fazendo pouco caso do mané, pique “azar o seu”; e superando – como acontece em TODAS as canções dessa banda. Eu amo o fato de que, para elas, a mocinha nunca é frágil, nunca fica em casa chorando e nunca se rebaixa por um cara.
7. Blondie: Hanging On The Telephone
“I’m in the phone booth, it’s the one across the hall. If you don’t answer, I’ll just ring it off the wall. I know he’s there, but I just had to call. Don’t leave me hanging on the telephone. It’s good to hear your voice, you know it’s been so long. If I don’t get your calls then everything goes wrong. I had to interrupt and stop this conversation, your voice across the line gives me a strange sensation. Oh, hang up and run to me!”
Sim, eu sei que essa banda já apareceu aqui na lista, mas o que posso fazer se eles falam muito de telefones e se todas as músicas são boas? Particularmente, eu acho essa aqui melhor do que o hit “Call Me”. E, enquanto na primeira canção a Debbie Harry tava gamadona e implorava pro cara ligar pra ela, nessa é ela quem liga e fica pê da vida porque o moço não a atende e a deixa “pendurada no telefone”. Afinal, todo(a) namorado(a) fica bravo(a) quando o outro não atende – e já sai pensando besteira, cego de ciúmes. Quando é a mãe que liga e a gente não atende, então, é ainda pior! Ela não só fica possessa, como também começa a achar que a gente morreu ou que está acontecendo alguma tragédia.
Bônus 7,5. Sandy & Júnior: Baby Liga Pra Mim
“Não vou aguentar, será que vai me ligar? Melhor esperar no chão! Melhor não demorar, não, não vá me fazer chorar (eles são todos iguais). Dançou pertinho de mim e não parou de me beijar. Pediu meu telefone, será que vai me ligar? Mas eu sei que ele não é assim. Ficou o tempo todo perto de mim. Mil carinhos e beijinhos, não sei porque não liga pra mim! Eu já cansei de esperar! Baby, liga pra mim!”
Uma verdadeira pérola. É a versão brasileira de “Call Me”. A Sandy desesperadíssima aguarda ansiosamente a ligação do fatídico “dia seguinte”. Conheceu um cara na balada, pegou, deu seu telefone e inocentemente acreditou que ia dar em alguma coisa (o pior é que o coro canta, ao fundo, “fácil demaaaais!”… HAHAHAHA). E vocês pensando que ela era boazinha e santinha e que só despirocou na fase loira devassa e sexo anal, hein?
O ápice da canção, entretanto, não é a Sandy esperando o cara ligar nem a grande atuação dos dois e a piadinha do homem que fica ligando procurando uma Claudia. O melhor de tudo, meus amigos, é que no fim tem um RAP DO JÚNIOR. Sim, acreditem! De sertanejo a pop e hip hop, é a dupla mais eclética do Brasil! Aguenta o clipe até o fim pra ver as rimas e a pose do mano Juninho, das quebrada de Campinas, que é uma belezura.
Semana triste para os fãs dos Doors que perderam o tecladista mais legal do rock’n’roll. Pois é, Ray Manzarek se juntou a Jim Morrison pra tocar Light My Fire em territórios celestiais ou não e faleceu no dia 20 de maio, aos 74 anos, devido a um câncer no ducto biliar. Fica, então, aquela imagem de Ray em transe debruçado sobre as teclas, uma figura carismática, sensata, o contraponto ao desequilíbrio de Morrison, mas nem por isso menos entregue à música.
A sensibilidade de Ray foi essencial para os Doors que, aliás, só foi fundado devido a um encontro casual do tecladista e do vocalista em Venice Beach, quando Jim se ajoelhou na areia para recitar Moonlight Drive, Na hora, Ray pensou: “Caralho, nós temos que montar uma banda!”. É sobre ele o nosso Top 7,5:
A música acima, instrumentalmente, simboliza muito do estilo de Peu Sousa, guitarrista encontrado morto na manhã desta segunda-feira em seu apartamento em Salvador. “Vício”, da banda Nove Mil Anjos, tem levada extremamente melódica, com acordes misturados a frases curtas, diretas. O timbre tem um pequeno drive, provavelmente causado por um amplificador valvulado ou simulador. Lembra John Frusciante. É uma das provas do talento que lamentavelmente se foi em um suicídio praticamente confirmado pela Polícia.
Peu de Sousa nasceu em 22 de julho de 1977, em Salvador. Aos dois anos, foi adotado por Luiz Galvão, membro dos Novos Baianos. Não se sabe o tipo de influência que isso causou em sua formação. A adoção aconteceu na época do fim da banda, após o lançamento do álbum “Farol da Barra” (1978). O auge veio antes, com clássicos como “Acabou Chorare” (1972). Peu, portanto, não viveu a época do “Sítio do Vovô”, do pseudo-anarquismo em plena ditadura militar.
O guitarrista só iria tocar com seu padrasto depois dos 20 anos, já músico formado, acompanhado-o na turnê “Galvão com a Palavra” para dividir palco com nomes como Luiz Melodia, Morais Moreira e Jorge Mautner, entre outros. Antes, fez parte da banda de Carlinhos Brown, mas também trabalhou com Marisa Monte, Caetano Veloso, Arnaldo Antunes, Ivete Sangalo, entre outros. Apesar do ecletismo, bem ao estilo Novos Baianos, Peu sempre foi roqueiro.
Sua primeira banda de grande relevância foi a Dois Sapos e Meio, que sem presença na mídia movimentava a cena roqueira baiana. Em 2002, ele gravaria seu maior sucesso com a cantora Pitty. “Admirável Chip Novo” (lançado em 2003) estourou com hits como “Equalize”, que instrumentalmente tem assinatura do guitarrista: construções em cima de acordes, riffs valvulados e peso no refrão. Foram seis singles lançados, com outras duas músicas fazendo parte de trilhas sonoras de novelas.
Na grande imprensa, Peu foi identificado como “ex-guitarrista da Pitty” na maioria das manchetes sobre sua morte. Sem dúvida esse foi seu trabalho mais relevante; e foi por isso que, quando deixou a banda, em 2005, a notícia foi recebida com tamanha surpresa. De repente, Pitty perdeu um guitarrista de fortíssima presença de palco. Ela chegou a postar comunicado na internet esclarecendo: “divergências de opinião com relação a caminhos, atitudes e projetos” causaram a mudança. “Ninguém saiu na mão, ninguém brigou, ninguém expulsou ninguém”.
Eu diria que sua principal manifestação artística veio com o Nove Mil Anjos, banda formada com o baixista Champignon (ex-Charlie Brown), o baterista Junior Lima (irmão da Sandy) e o vocalista Pericles Carpigiani. Juntos, lançaram apenas um álbum, “9MA” (2008). Nele, Peu demonstra toda sua criatividade, em linhas e levadas extremamente originais, sempre com inúmeros efeitos no som, principalmente de modulação.
Por que não estourou? Difícil dizer. O single “Chuva agora” não empolgou e os vocais de Peri foram muito contestados – e com razão.
É por isso que Peu de Sousa é o “Peu da Pitty”. Parecia que estava em um caminho promissor, sempre esperando para estourar. Foi elogiado por muita gente importante da indústria musical. De acordo com Luiz Galvão, foi um dos artistas da nova geração que transportou consigo algum legado da rica história dos Novos Baianos. Tinha talento e contatos para ir muito além. Só não teve tempo.
Para completar 20 anos (isso, vinte!) de carreira, os meninos, não mais tão meninos, da banda Backstreet Boys reuniram-se para gravar um CD inédito comemorativo!
De novidade nessa história toda, só que Kevin voltou! Da última vez que a banda ensaiou seu retorno, ele recusou o convite. As músicas estão com os elementos que a gente já conhece, aquela batidinha, letra catchy e aquelas brechas sonoras para as coreografias.
É Rouge voltando, BSB… Quem será o próximo a ressurgir das cinzas pop?
*Lembrando que tem os ex-cabeludinhos irmãos, Hanson, em julho no Brasil!
O Ano 2 do Não Toco Raul começa com uma seleção marota de posts que você não pode deixar passar. Eles estão aqui por vários motivos. Não são necessariamente os mais acessados, comentados, adorados ou odiados, mas com certeza estão entre os que mais gostamos. Vamos aos posts:
Maldita indústria cultural: Glee
Glee é, em tradução livre e minha, um grupo que canta tudo junto, um clube de coral. O seriado começou em setembro de 2009, criado por Ryan Murphy e, logo na primeira semana, conquistou os primeiros lugares… ›› Ler o post completo
Açaí, Djavan
Djavan falou sobre isso em uma edição do programa Som do Vinil, do Canal Brasil, depois de ser provocado sobre o assunto por Charles Gavin. O baterista dos Titãs elogia o swingue de Djavan e diz que isso permite… ›› Ler o post completo
Esse é o país que vai sediar a Copa – Pt.1
Bem, amigos, como já é sabido, o Brasil é o próximo país a sediar os maiores eventos esportivos do planeta: a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Além das centenas de profissionais que atuam dentro e fora dos campos… ›› Ler o post completo
Playlist: dia dos namorados
Não há nada melhor em um sextime do que um bom som para acompanhar (e esquentar) o momento. Aproveitando essa vibe romântica do dia dos namorados, o NTR escolheu a dedo uma playlist… ›› Ler o post completo
11 razões do por quê o QOTSA é a banda mais foda do mundo
Som pesado, guitarras distorcidas, jam sessions no deserto e clima de chapação definem de cara o Queens of the Stone Age. A banda, formada em Palm Desert (Califórnia) em 1997, ajudou a popularizar o stoner rock… ›› Ler o post completo
A maioridade de Nevermind
É muito irônico que um dos discos mais importantes da história se chame “Não Importa“. Pois hoje o álbum “Nevermind“, maior sucesso do Nirvana, completa 21 anos de lançamento. E chega à maioridade… ›› Ler o post completo
Right Track #6 – Foo Fighters vs. Drive
Apesar de Drive já ter uma trilha sonora digna, contando com sons bem “retrôs” que se encaixam com o visual do filme, Everlong cai como uma luva na história do motorista sem nome… ›› Ler o post completo
James Hetfield: o melhor guitarrista base do mundo
A alcunha de “melhor guitarrista base do mundo” pode não parecer grande coisa, quase como um prêmio de consolação: “a banda tem seus destaques, mas na base você é o melhor”. Ninguém que tenha… ›› Ler o post completo
O fenômeno da Exaltarepetição
Desde a primeira música do primeiro CD até a última gravada em um DVD em São Paulo, 25 anos depois, o Exaltasamba fez uso de uma fórmula musical específica: terminar as canções da mesma forma… ›› Ler o post completo
NTR Convida #14 – Supla
O Supla ainda é um cara analógico. Pelo menos foi essa a impressão que ele deixou quando, às 5h da tarde de uma sexta-feira, preferiu me ligar a responder um simples e-mail…. ›› Ler o post completo
12 de março é um dia muito especial, caro leitor: há exatamente um ano entrou no ar o Não Toco Raul, com tudo sobre música – só que ao contrário. Foram 365 dias de muito empenho para abordar um pouco de tudo, mas sem qualquer compromisso de falar sobre nada. Deu pra entender? Aos poucos, vamos compreendendo também, aprendendo a levar para a frente um site que pretende ser interessante e de qualidade. A você, caro leitor, o nosso muito obrigado por contribuir com esse processo. Crescemos muito nesse último ano. Deus salve o Não Toco Raul!
Foram 145 postagens nesse período. Falamos sobre a origem das músicas, explicamos algumas fórmulas musicais, fizemos análises e relatamos shows. Mostramos o que músicos de bandas de todo o Brasil – e até do exterior – costumam ouvir com o NTR Convida; e unimos musicalidade e cinema no Loroza Records e Right Tracks. Fizemos listas temáticas e apresentamos alguns Cool Covers, seção onde está a origem verdadeira do Não Toco Raul. Esse era o nome de um Tumblr, ideia que evoluiu até o lançamento do site, em 12 de março de 2012.
Não há explicação para este nome, caro leitor, ele apenas apareceu em uma lista feita durante o brainstorm – e nós gostamos. Achamos engraçado, claro, mas de certa forma denota personalidade, como a banda que diz “foda-se” para quem exige: “toca Raul!”. Deste jeito mesmo, conseguimos mais de 115 mil visualizações, feitas por quase 30 mil pessoas, a grande maioria do Brasil, mas com acessos vindos dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Espanha, Portugal e países africanos de língua portuguesa como Angola.
“O mundo dá voltas”, já diria Fernando Stéfano Badauí, vocalista do CPM 22 – e com quem o Não Toco Raul partilha aniversário (Parabéns, Badauí!); e aos poucos vamos nos encaixando nessa, encontrando nosso espaço. Se não ficarmos tão loucos quanto Pete Doherty, frontman do Babyshambles e do Libertines, outro que nasceu em 12 de março (Cheers, mate!), talvez a gente consiga melhorar nesse próximo ano. Que tenhamos a determinação de Steve Harris, o único membro original a permanecer no Iron Maiden em quase 40 anos de carreira e que, é claro, faz aniversário hoje (devil horns!).
Curiosamente, nenhum dos nossos Rauls preferidos (Seixas, Castro, Gazola, Gil, Julia…) tem o 12 de março como data especial. Mas neste dia histórias grandiosas tiveram início, podem ter certeza. É o nascimento, por exemplo, de Sir Thomas Arne, em 1710. Compositor inglês, trabalhou à frente da orquestra do Teatro Real Drury Lane de 1734 a 1750. Por isso, é constantemente apontado como autor do hino nacional “God Save The Queen” (ou King, a depender da situação) – oficialmente, autoria e composição são “desconhecidas”.
Em 2013, nós merecemos uma homenagem como esta: God save Não Toco Raul!
João Gordo é o vocalista do Ratos de Porão, banda “desde 1981 traindo o pseudo-movimento de alguns idiotas”, como ela mesma se define. Por quase 20 anos, Gordo viveu o auge de porra-louquice na trinca sexo-drogas-rock ‘n roll, exageros que lhe renderam, em 2000, um derrame pleural e 22 dias internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). João Gordo teve momentos tensos. Alguns deles são dignos de notas. O Não Toco Raul lista abaixo.
Os abusos de João Gordo – e dos membros e ex-membros do Ratos de Porão, no geral – são parte importante da história da banda, com diferentes consequências. Por isso, ao contrário de outros artistas, eles na maioria das vezes não escondem o que ocorreu. Boa parte está no documentário Guidable – A verdadeira história do Ratos de Porão, de Fernando Rick e Marcelo Appezato, lançado em 2010. Gordo aparece em filmagens caseiras fumando maconha e na presença de quilos – literalmente – de cocaína.
Apesar de toda a loucura, Gordo aparenta conservar uma memória incrível, relembrando datas e episódios engraçados não necessariamente relacionados a atos ilícitos com grande precisão. Como banda de grande reputação no cenário underground brasileiro, carreira sólida na Europa e totalmente fora do mainstream, o Ratos de Porão tem muita história para contar. João Gordo, o mais desregrado e intenso, ainda mais.
Produção de Crack
Rock, drogas e sexo. Nessa ordem, primeiro porque, nas palavras de João Gordo, “o movimento punk me entortou a vida de um jeito…”. Foi gravando o primeiro álbum do Ratos de Porão, Crucificados pelo Sistema (1984), que ele cheirou cocaína pela primeira vez, e a partir daí a loucura só aumentou. O sexo quase não aparece na biografia da banda.
Maconha, extasy, cocaína, heroína, speedy, LSD, Gordo experimentou de tudo, até crack. Em 1990, durante uma turnê europeia, aprendeu com uma amiga italiana a fazer a pedra. De volta ao Brasil, a banda entrou em hiato porque Boka, que havia acabado de substituir o ex-baterista Spaghetti, machucou o pé andando de skate. Antes do crack se popularizar no País, os membros do Ratos de Porão já tinham o know-how da produção: faziam a pedra e fumavam. O período viciou alguns membros da banda e causou a expulsão do baixista Jabá. TENSO!
Caganeira
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João Gordo já cagou na calça durante um show. Sem grandes especificações, contou o feito no Twitter e quase se comparou a GG Allin. Este sim era um fenômeno dos momentos de tensão. Tocou em mais de uma dezena de bandas e tem significativo trabalho solo, principalmente no punk rock, mas ficou conhecido por não ter limites em suas atitudes altamente impressionáveis. Já fez coisas como se cortar com cacos de vidro, inserir o microfone no ânus, defecar no palco, passar os excrementos no rosto e atirá-los na plateia, entre outras coisas. Imbatível.
João Gordo tem mais de uma história com caganeira. Certa vez durante as gravações da programação de verão da MTV sentiu uma forte dor de barriga na praia. Correu para um banheiro público, mas notou que a porta não tinha tranca. Mais do que isso: o espaço era grande demais para sentar no vaso e segurar a porta fechada. Para não ser pego de calças arriadas, preferiu segurar a porta e cagar no chão. Gordo se limpou com as mãos e saiu correndo para se lavar no mar. Antes, ainda teve que desviar de Falcão, o “Rei do Brega”. A história foi contada em um dos especiais de bastidores da própria MTV. TENSO!!
No especial “Contos do Rock” do canal Multishow, Gordo conta a história de uma forma que leva a crer que é o responsável pelo show do Nirvana no Hollywood Rock de 1993 ter sido um dos piores da banda. Ele manifestou essa opinião mais de uma vez antes. Para os céticos: as versões de Gordo em diferentes entrevistas não contrasta, e há testemunhas que comprovam toda a história nos mais diversos documentários e reportagens feitos sobre o Nirvana na última década.
Há ainda outras histórias que não estão descritas no vídeo acima. Depois do show, por exemplo, Gordo entrou no carro com Kurt, Courtney Love, Flea (baixista do Red Hot Chilli Peppers) e outros e os levou à Der Temple, balada na Rua Augusta. No caminho, Courtney Love pediu para parar o carro para ver um dos travestis da região. Maravilhada, deu 300 dólares ao transexual. João Gordo foi para a balada com um dos mais auto-destrutivos rockstars do século. TENSO!!!
Fome e frio na Europa
O Ratos de Porão tem carreira sólida na Europa, chegando ao ponto de gravar versões de alguns álbuns em inglês. Em uma das turnês internacionais, tiveram uma ideia descrita ironicamente como “brilhante”: viajar de trem. As viagens eram sempre com orçamento reduzido, e a estadia passava por squats – prédios e galpões ocupados por movimentos políticos/sociais. Em um deles, na Itália, Gordo chegou a ser expulso do quarto porque roncava alto demais. Foi viajando de trem que ele passou frio e fome.
Em uma viagem da Itália para a Holanda, onde fariam um show, a banda foi parada na França. O país fazia parte do itinerário do trem, mas os brasileiros não tinham visto para passar por território francês. Foram obrigados a descer e, enquanto tentavam explicar a situação, o trem simplesmente foi embora. Para a sorte deles, uma amiga que estava na viagem e tinha passaporte italiano cuidou de todas as malas e instrumentos. A salvação veio com o baixista Jabá, que tinha dinheiro guardado. Compraram as passagens e com o resto comeram pão. Sem bagagem, pegaram mais 18 horas de viagem até Amsterdã. TENSO!!!
Derrame Pleural
“Em 2000 eu estava doidão”, conta Gordo no documentário “Guidable”. O vocalista usava heroína, fumava quase três maços de cigarro por dia, passou um mês “cagando sangue”, sofria com uma apinéia e, para completar, estava com uma costela quebrada. O osso furou uma membrana que envolve o pulmão chamada pleura enquanto João Gordo estava na van da banda, saindo da MTV para ir para casa. Seu pulmão se encheu de sangue e água, e ele precisou ser internado às pressas. Chegou à UTI com 210 kg e saiu, 25 dias depois, com cerca de 180 kg.
Esse não seria o último episódio em que Gordo colocaria sua vida em risco. Mesmo recuperado, voltou a fumar e a usar drogas. Em dezembro do mesmo ano, por exemplo, voltou à UTI com overdose de speedyball, uma mistura de cocaína e heroína. Gordo usa esses episódios como extremos do estilo de vida que já não leva mais. Fez cirurgia de redução de estômago e parou de comer carne. Agora define cigarro como “pirulito de câncer”. O relatório médico da primeira internação aparece no final da música “Obesidade Mórbida Constitucional“, do álbum Guerra Civil Canibal (2000). O primeiro verso dela é: “Atentado contra a vida/Suicídio, punição”. TENSO!!!!!
Dois mil e treze está no comecinho e acabamos de passar o carnaval, o Réveillon do calendário “Jeitinho Brasileiro”, mas já temos grandes promessas de álbuns novos e shows sensacionais por aqui neste ano. Mesmo assim, não podemos deixar de celebrar e relembrar as realizações do ano passado antes de fazermos nossas apostas para 2013.
Não sabemos vocês, mas nós, do Não Toco Raul, gostamos de lembrar das boas descobertas sonoras de anos que passam, as bandas que conhecemos do zero ou conhecemos melhor. Com 6 pessoas no plantel fixo do blog, passamos este começo de ano contabilizando e escolhemos, cada um, as duas bandas ou artistas preferidos de 2012 para montar uma calendário do que você deve(ria) ter ouvido no ano que passou.
Servirá também como uma boa base para começar o ano trocando os sons do iPod. Afinal, já está na hora de tirar o Coldplay e a Katy Perry daí, não? Vamos à lista:
Rival Sons por: Tadeu
Foi com este vídeo que conheci a banda e foi a banda que mais me “explodiu a cabeça” no ano passado. Há anos eu não ficava empolgado com uma banda assim de primeira, a última vez foi quando ouvi Highway To Heaven pela primeira vez e fui tirar a intro no violão. Se eu nunca enjoo, meus vizinhos com certeza não aguentam mais ouvir (ou não!).
The Avett Brothers por: Tadeu
“É como se jovens Beatles, nascidos na Carolina do Norte, formassem uma banda de Folk Rock inspirados pela genialidade de Bob Dylan e com a energia dos Ramones”. Esta foi a descrição que usei em meu mini-review do cd The Carpenter, não sei se preciso dizer mais. Vontade de comprar um banjo pra enfeitar a casa.
Eliza Dolittle por: Eder
Voz suave. Todos se lembram de Lily Allen na primeira vez que escutam. Sua banda se apresenta sempre com instrumentos acústicos e uma estética – o famoso moderninho/retrô – bem definida. A britânica gosta de fazer vários covers, o que é ótimo para nós!
The Black Keys por: Eder
A história do Black Keys é realmente muito curiosa: uma banda que sempre teve ótimos discos mas que só estourou para o grande público após 10 anos e 7 álbuns. Eles não parecem ligar muito para isso e ainda se consideram “indie”. Tanto faz, contanto que suas guitarras continuem soando como guitarras.
Alabama Shakes por: Bárbara
A primeira vez que eu vi os Alabama Shakes foi no finzinho de 2011. Um amigo postou um vídeo toscão deles no Facebook. Era uma coisa muito caseira, sem produção nenhuma, os caras tocando em um estúdio simples. A banda era desconhecida, uns zé-ninguéns caipiras do sul dos EUA. Mas aquilo me chamou muito a atenção. Porque era uma jovem mulher tocando uma guitarra SG vinho igualzinha a do Angus Young, do AC/DC. Porque ela não estava dentro de nenhum padrão estético e/ou musical das cantoras atuais. E porque, MEU DEUS, como ela cantava bem.
Em 2012, a banda cresceu e apareceu. Tocou em todos os grandes festivais, foi capa de todas as revistas de música do mundo, lançou um CD. Chegaram aonde mereciam, com tanto potencial e talento. E agora a musa do blues e do rock, Brittany Howard, assume seu posto de direito e, para nossa alegria, poderá ser vista e ouvida no Brasil em março, como um dos destaques do Lollapalooza.
Cícero por: Bárbara
Lá pro meio de 2012, li e ouvi centenas de vezes pessoas falando sobre o carioca Cícero antes de escutá-lo propriamente. Demorei um tempão para me interessar, para querer saber, afinal, como era a música desse cara, o “hype da nova MPB”. Acho que, de tanto ver esses rótulos chatos e pretensiosos sobre ele, acabei criando um certo preconceito (ou só preguiça, mesmo). Mas, meses depois, quando finalmente ouvi de cabo a rabo seu álbum de estreia – Canções de Apartamento – , me apaixonei. Perdidamente! É um dos discos mais bonitos e tocantes que conheço. Letras incríveis, autenticidade, melodias lindas, música de arrepiar.
Keane por: Aline
Eu era uma pessoa que conhecia “Keane” por conta do refrão (é, nem a música inteira eu sabia) de Somewhere Only We Know e vivia bem com isso, até que um dia fui a um show deles. Foi aí que me rendi, afinal, ninguém melhor do que o próprio Tom Chaplin para me apresentar a banda e me fazer refletir coisas do tipo “viu só quanto tempo você perdeu sem ouvir o nosso som decentemente?”. Eu, que geralmente tenho um gosto cor de rosa para música, virei fã de verdade da banda.
Desde o show, em agosto, eles vêm sendo minha companhia quando dirijo sozinha cantando bem alto “You Are Young”, “Silenced By The Night” (no vídeo) e “Everybody’s Changing”, minhas favoritas. Ah, e hoje eu sei cantar “Somewhere Only We Know”, inteirinha.
Elenco de "O Despertar da Primavera" por: Aline
Naturalmente absorvo muito mais rápido as novidades do cinema e do teatro e foi pensando em não deixar de lado minha paixão número #1 das artes, o teatro, nem a estrela do nosso blog, a música, que escolhi o musical “O Despertar da Primavera”. Foi a melhor peça, de longe, que já vi. O melhor musical também. Além de uma produção impecável e um elenco que eu adoro e sou groupie no teatro, os temas são persistentes em nossa sociedade de hoje, mesmo escrita em uma Alemanha restritiva em 1891: aborto, estupro, suicídio, homossexualismo, primeira vez, preconceito.
Sem agudos e coreografias à la Noviça Rebelde, o musical, que vi em 2009, vive no meu coração. Ouvi a peça em MP3 várias vezes em 2012 e um dos meus números favoritos é esse. Uma pena não estar mais em cartaz no Brasil – quando der, dou um pulinho na Broadway para rever! 😉
Marilyn Manson por: Laís
Marilyn Manson é um artista que dispensa apresentações. É também uma das figuras da música mais cercada de mitos (como aqueles que dizem que ele tirou uma das costela para melhor se satisfazer, ou que era ele o Paul da série Anos Incríveis). Apesar de sempre lembrar dele como aquele cara meio andrógeno que fez um cover legal de Sweet Dreams, foi só esse ano que resolvi ouvir um pouco mais do som do rasgador de Bíblias. E posso dizer que viciei (meu last.fm me condena). O Mr. Manson consegue fazer sons com um clima muito legal e característico: consegue combinar uma atmosfera dark, sombria, agressiva e sexy (sim, eu acho sons como esse aí ou o cover de Tainted Love super sexies!).
Imenda May por: Laís
Um vício chamado Imelda May. Essa foi a minha melhor descoberta de 2012: uma pin-up atrevida com pegada rockabilly, perfume vintage e voz rasgada acompanhada de um baixo acústico animal. Uma das minhas músicas favoritas dela é Psycho <3 Me apaixonei pela bela voz, afinadinha, com um quezinho rouco gritado da diva Karen O, e pelo baixo acústico sempre presente que dá um toque todo rockabilly pro som dela. A cantora irlandesa já tem 3 discos de estúdio, sendo o seu último Mayhem, de 2010, cuja canção homônima tem um solo de guitarra fantástico.
Jay Vaquer por: Danilo
Em 2012, especificamente, Jay Vaquer não mostrou ao mundo nada de novo em seu trabalho, mas posso considerar uma das grandes descobertas que fiz. Umbigobunker, álbum de 2011, é um excelente registro do poprock classudo que tem feito desde 2000.
Walk off the Earth por: Danilo
Muita gente ouve música exclusivamente pela internet hoje em dia, boa parte via YouTube. Entre as ofertas mais divertidas, interessantes e bem feitas está o Walk off the Earth. Com loopings e muita criatividade, fizeram covers incríveis. As músicas próprias também são bem legais, na verdade.
O resto é com vocês, minha gente. O Google ta aí pra isso! Feliz 2013.